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quarta-feira, 11 de maio de 2011

CANTINHO DA BIOGRAFIA

   



 Dominic Lipsi (Sr. Domingos)


10/09/1916 - 22/09/2002


Um obreiro notável


O autor deste Blog, ainda jovem, teve o privilégio de conhecê-lo e desfrutar de momentos preciosos em sua companhia. Momentos inesquecíveis e abençoados.


Nascimento:

Nascido em Philadelfia, Estados Unidos, um de seis filhos, de pais italianos. Seu pai, mesmo batizado católico romano, tornou-se um ateu. Sua mãe, católica romana, mais por medo do que convicção, desejou batizar todos os seus filhos como católicos.

Com a idade de 10 anos, Dominic deixou a igreja católica, e se declarou um ateu, como seu pai. Durante sua adolescência blasfemava e ofendia todos os seus companheiros quando tentavam convencê-lo da existência de um Deus.


Sua conversão:


Após envolver-se com o submundo por algum tempo, com 19 anos de idade o Espírito de Deus começou a trabalhar no seu coração.

Nascido com um defeito cardíaco na aorta, dos 20 aos 22 anos, ficou entre a vida e a morte. Durante este tempo procurou ardentemente a verdade sobre a vida pós morte. Dúvidas como: “Existe um Deus?” “Temos uma alma?” “Existe inferno e céu?”


Sua conversão a Deus finalmente aconteceu em um acampamento em Georgetown,Delawere, EU, em uma sexta-feira de abril de 1937, após ler dois folhetos que uma professora, Sra. Taylor havia colocado no bolso de seu casaco. Leu e releu os folhetos inúmeras vezes.


Seu preparo:


Após seis meses de sua conversão a Cristo, foi para uma Escola Bíblica na cidade de Canden, New Jersey. Sua sede pela Palavra de Deus era insaciável. Ao terminar o curso um ardente desejo começou a brotar em seu coração, para servir ao Senhor no Brasil.


Casamento e partida para o Brasil:


      
  Em 1947, quatro anos após seu casamento com a Sra.Margery Riecke Lipsi, com seus dois filhos Louise e David começaram uma nova vida no Brasil.


De São Paulo para Sousas - Campinas:


Após oito meses na cidade de São Paulo, a família mudou-se para Sousas, uma pequena cidade no interior de São Paulo, onde começou um trabalho pioneiro de evangelização.


O nascimento de uma igreja:


Como resultado dessa missão pioneira, a primeira igreja evangélica foi fundada nessa Cidade em 1948.

Hoje, ainda, permanece uma comunidade numerosa de fiéis que se reúnem em seu templo moderno à Rua Riachuelo, no centro de Sousas.


O nascimento do Acampamento Bíblico Betel:


Mais tarde adquiriu uma área próxima ao bairro Belmonte, onde construiu o Acampamento Bíblico Betel, onde muitos jovens, crianças e adultos encontraram paz, amizade e salvação em Cristo.


Sua influência na obra missionária:


Paralelo à esses esforços missionários, Sr. Domingos era também um pai espiritual de muitos filhos, devido ao seu dom nato de evangelista pessoal.


Sua vida foi uma vida de inspiração para muitas pessoas, bem como para outros obreiros e missionários, deixando um exemplo de fidelidade, consagração de vida e “garra”.


Na região de Campinas, ele com sua família cooperaram com a fundação e progresso de outras igrejas locais.


Centenas de pessoas foram influenciadas pelo seu testemunho, suas palavras, seu exemplo de vida , coragem e fidelidade ao Senhor Jesus.

Sua vida foi caracterizada pelas palavras do apóstolo Paulo que servem de inspiração para todos nós: “Pois não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder para a salvação de todo aquele que crê – primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).


Outro aspecto interessante de sua vida foi a memorização da Palavra de Deus e o amor pelas Sagradas Escrituras.

Este amado irmão deixou a esposa D. Margery e os filhos:

Louise, David, Jonathan, Timoty (já com o Senhor) e Jeanne.



Que a vida deste notável servo do Senhor Jesus Cristo inspire a todos, para que vivam como ele, que amou até o fim seu Salvador bendito.


Que possamos seguir seu exemplo de vida e amor pela Palavra de Deus.

 
Orlando Arraz Maz
 
 
Há uma exposição detalhada do seu trabalho missionário, escrita por ele à época dos seus 22 anos no Brasil em 1969. Pode ser obtida mediante solicitação neste blog, ou pelo
e-mail:arrazmaz@uol.com.br 






























































































 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 






































































domingo, 8 de maio de 2011

PENSAMENTOS PARA UM VIVER FELIZ: MULHER VIRTUOSA

PENSAMENTOS PARA UM VIVER FELIZ: MULHER VIRTUOSA: "Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessita..."

MULHER VIRTUOSA




Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.

O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.

Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.

Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.

Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.

Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.

Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.

Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.

Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.

Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.

Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.

Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.

Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.

Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra.

Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.

A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.

Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.

Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.

Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.

Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!

Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.

Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.



Muito se tem escrito ao longo dos anos sobre mães.
Verdadeiras jóias têm produzido escritores, poetas, filósofos, cada um descrevendo o caráter da mãe.

Dentre eles, lembro-me agora de Gonçalves Dias exaltando a mãe na distante terra do exílio:

“Da pátria formosa distante e saudoso, chorando e gemendo meus cantos de dor, eu guardo no peito a imagem querida, do mais verdadeiro, do mais santo amor: minha mãe”.

Entretanto, a maior de todas as homenagens escritas a uma mãe se encontra no Livro de Provérbios. Entre todas, nenhuma delas sobrepuja a descrita no Livro de Deus.

Provavelmente trata-se da mãe de um príncipe, que deseja uma conduta exemplar ao filho na direção de seu governo. Deve ser um homem sensível à justiça e atento às classes menos favorecidas. São conselhos sábios de uma mãe cujo caráter é enobrecido e exaltado pelo sábio Salomão.

A mulher virtuosa que existiu nos tempos que se foram, tem surgido aqui e acolá, e é conhecida de todos nós.

Ela tem a mesma história, as mesmas lutas, a mesma disposição e o mesmo caráter. Luta pela família, é a primeira que levanta e a última que se deita; sofre por si e pelos filhos. E nas derrotas não se dá por vencida.

Essa mulher virtuosa é a mãe por excelência. Não aquelas que jogam seus filhos nos lagos e nas caçambas, mas que os acolhem mesmo em face da miséria e da pobreza.

Quero homenagear a mulher virtuosa não somente no mês de maio de cada ano, mas em cada dia de 24 horas durante o ano.

“Mulher virtuosa, quem a achará?” Por certo, eu já a achei. É a minha mulher e mãe virtuosa de meus filhos. E o seu valor tem excedido ao valor dos rubis.

Leitura no livro de Provérbios cap. 31

Orlando Arraz Maz












sexta-feira, 6 de maio de 2011

QUANDO O CÉU PARECE SOMBRIO




“Não temerá maus rumores; o seu coração está firme,confiando no Senhor” (Salmo 112:7)


Como as notícias ruins mexem conosco.Elas servem para nos tirar a calma e a tranquilidade.

Creio que nos tempos bíblicos ocorria o mesmo, como podemos aprender da vida do rei Davi.

Desde os primeiros anos, ainda jovem, as notícias sobre a opressão dos filisteus, o gigante Golias, tiravam a paz de muitos corações. E por certo, o lar de Jessé recebia tais influências negativas.

Anos mais tarde, rei em Israel, as apreensões ainda pairavam sobre sua vida. Lembram-se do incidente de Absalão, quando as notícias chegavam em plena velocidade, informando suas aspirações ao reino?

Mas Davi sabia trabalhar nesta área, e em cada situação saia vencedor. Deus era o seu segredo.

Neste salmo  temos a chave para afugentar as notícias ruins. E quantas rondam muitas pessoas ao longo de um dia.

Na família, o fantasma do desemprego, das doenças, das tragédias, das desavenças entre casais e filhos.

Na sociedade, a insatisfação com os governantes, com o custo de vida, com a máquina administrativa.

 

Na igreja, a preocupação quanto ao controle dos cultos evangélicos, proibições, restrições.

E todas essas notícias e muitas outras, visam a mexer com nossa cabeça e tirar a paz que tanto precisamos.

Em face destas circunstâncias, que tal nos apegarmos à Palavra de Deus?

“Não temerá maus rumores; o seu coração está firme confiando no Senhor”.

O diabo aprecia os maus rumores, pois sabe que os mesmos visam desestabilizar a harmonia tão desejada na nação, na família, na sociedade e na igreja.

Que tal exercitarmos o que Deus nos aconselha através deste salmo?

Urge confiar em Deus como nossos filhos confiam em nós. Basta um beijo da mãe ao colocá-lo na cama com as palavrinhas mágicas: “Mamãe ama você e tudo dará certo. Boa noite”. E logo  estará sob o sono mais profundo.

Deus quer fazer exatamente o mesmo comigo e com você.Basta confiarmos nele de todo o coração.E quando os maus rumores chegarem, Ele nos dará um beijo carinhoso, nos envolverá em seus braços e teremos um sono tranquilo.


De meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz
























sábado, 30 de abril de 2011

UM ABRAÇO GOSTOSO

“Tu me cercas por trás e por diante, e sobre mim pões a mão"
(Salmo 139:5)

Há culturas que desconhecem um abraço apertado. Basta um simples aperto de mão, com certa distância, e pronto.

O brasileiro é diferente, pois gosta de abraçar e ser abraçado. Claro que há os que exageram, e ainda os que se mostram arredios a um abraço. Há algum tempo um comercial de televisão retratava bem o valor de um abraço.

O abraço demonstra o grau de afeição vindo daqueles que nos cercam.

Quando o Senhor Jesus ressuscitou, as mulheres abraçaram seus pés e o adoraram. Que cena emocionante foi aquela. Ainda as marcas estavam nos pés de Jesus, e mesmo assim, elas os abraçaram e beijaram.

O abraço é portador das mais variadas emoções. Quando recebido por ocasião de luto, ele é confortador. Chorar nos braços do amigo e ouvir suas palavras de consolo é qual bálsamo que cura feridas.

E o abraço da vitória? Aquele que é ganho como fruto de um esforço, de uma luta, é deveras gratificante.

Ao receber o abraço da mãe o filho sente-se envolvido, agasalhado, protegido, e seguro, longe de qualquer perigo.

E Deus, na pessoa de seu Amado Filho, também deseja nos abraçar, pois nosso Salvador, como Deus-Homem, sente emoções. E o abraço é o resultado de emoções.

Entretanto, tudo depende de cada um de nós. Se nos mostramos arredios, temerosos, Ele não forçará o seu abraço. Precisamos permitir que Ele nos abrace lançando-nos sobre os seus braços.

Esta foi a experiência do Salmista. Deus, o seu Deus estava tão próximo, cercando o seu caminho, que suas mãos estavam sobre ele. Eram mãos espalmadas, fortes, grandes, abençoadas.

Hoje podemos pensar em termos figurativos no abraço do Pai, quando Nele buscamos refúgio e salvação e encontramos o perdão dos nossos pecados.

Entretanto, naquele dia, com corpos transformados, nos alegraremos como as mulheres na manhã da ressurreição, abraçando e beijando os pés do Salvador amado.

Que sejamos receptivos ao abraço de nossos amigos, mas que em momento algum nos descuidemos do abraço de Jesus, que nos enche de amor, que nos cerca de todos os lados e põe as suas mãos sobre a nossa vida.

Que assim seja.

De Meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A CAÇAMBA DE LIXO





A notícia da mulher que jogou sua filha na caçamba de lixo envolvida em um saco plástico é assunto corrente nestes dias. A imprensa falada ou escrita, no circulo entre familiares, conhecidos, no trabalho, é o que mais se comenta.

De fato é algo terrível que causa tamanha consternação em todos.

Como pode uma pessoa chegar a tal nível de maldade, sobretudo alguém que acabou de dar a luz a própria filha. Chamar de mãe ou algo semelhante a uma pessoa assim, causa repugnação.

Muitos animais que têm suas crias procuram protegê-las, e são raros os que as matam. Sem dúvida agem por instinto, pois são desprovidos de sentimentos.

A mulher que assim agiu pode ser comparada à animais sem qualquer instinto, sem quaisquer sentimentos nobres.

Tratou a criança como objeto descartável, e com total indiferença atirou-a na caçamba e seguiu seu caminho como se nada anormal tivesse acontecido.

Ao pensar neste acontecimento, veio-me à lembrança um fato registrado nas Sagradas Escrituras. Durante o reinado do rei Davi, seu povo passava por uma difícil provação, assolado pela fome durante três anos. Davi consultou ao Senhor e descobriu que a solução estava em procurar os gibeonitas:

“Disse, pois, Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E que satisfação vos darei, para que abençoeis a herança do SENHOR?”. E a resposta veio prontamente: "E disseram ao rei: O homem que nos destruiu, e intentou contra nós de modo que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo algum de Israel, de seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao SENHOR em Gibeá de Saul, o eleito do SENHOR. E disse o rei: Eu os darei."

Assim, os descendentes do rei Saul foram prometidos aos gibeonitas:

“Mas tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha da Aiá, que tinha tido de Saul, a Armoni e a Mefibosete; como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita”.

"E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o SENHOR; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas."

Que cena mais chocante. Sete homens enforcados. Sete vidas colhidas na flor dos anos. Entretanto, havia uma verdadeira mãe que talvez tenha feito o impossível para que seus filhos não fossem enforcados. Uma vez mortos, o que fez?

"Então Rispa, filha de Aiá, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha, desde o princípio da sega até que a água do céu caiu sobre eles; e não deixou as aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite."

De acordo com o relato bíblico, esta mulher vigiou noite e dia os corpos de seus filhos, para que os abutres e os animais do campo não se aproximassem deles. Sua vigília se estendeu desde o princípio da ceifa até Deus enviar chuva, e desse modo acabar com a fome que levou à morte de seus filhos.

E como resultado dessa vigília, o rei Davi providenciou um sepultamento decente para os sete corpos.

Que mulher valiosa. Demonstrou imenso amor pelos filhos mortos, que nem o sol escaldante do dia, nem a friagem da noite foram capazes de demovê-la.

Mas há outro exemplo maior de amor. Deus na sua infinita bondade deu a sua vida na cruz em lugar do pecador. Poupou a vida daqueles que crêem nessa morte, e morreu a morte numa cruz.

Se a mulher de Praia Grande conhecesse o amor de Rispa, e se o amor de Deus tivesse impactado seu coração, por certo não teria jogado a pequena Vitória na caçamba do lixo.

Quando o amor de Deus é derramado em nosso coração, ele atinge o coração dos outros. Assim, nos tornamos vasos perfumados e abençoados.

Queira Deus que assim seja.

Leitura bíblica: 2º Livro de Samuel cap. 21.

Orlando Arraz Maz




http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1490552-7823-BEBE+RESGATADO+DE+CACAMBA+DE+LIXO+PASSA+BEM,00.html

domingo, 24 de abril de 2011

MEDITAÇÕES PARA UM VIVER FELIZ: PÁSCOA - JESUS É VENCEDORA MORTE DA MORTE PELA MO...

MEDITAÇÕES PARA UM VIVER FELIZ: PÁSCOA - JESUS É VENCEDOR
A MORTE DA MORTE PELA MO...
: "PÁSCOA - JESUS É VENCEDOR A MORTE DA MORTE PELA MORTE DE JESUS Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, le..."
PÁSCOA - JESUS É VENCEDOR
A MORTE DA MORTE PELA MORTE DE JESUS




Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes.
Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.
(Evangelho de Lucas 24:1a 6)

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A manhã da ressurreição foi um dia inesquecível para Maria Madalena e os demais discípulos.

A tragédia da sexta-feira resultou na vitória do domingo.

A cruz vazia toda manchada de sangue, a multidão descendo as encostas do monte, os céus ainda mergulhado nas trevas, e poucas pessoas ao redor do corpo desfigurado. O autor da vida estava morto. As mãos que tantos milagres operaram  estavam inertes, perfuradas. Os olhos que podiam enxergar os segredos dos corações estavam fechados, as pálpebras inchadas. Um quadro funesto e desolador.



Ao ler o texto do profeta Isaias: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”, a impressão que tenho é que o profeta parecia estar presente na cena da crucificação, ao lado do corpo desfigurado sussurrando tais palavras.



E neste cenário de dor, chegou Nicodemos com aproximadamente 34 quilos de uma mistura de mirra e aloés. Ao lado já se encontra José de Arimatéia com o mandado de Pilatos, concedendo-lhe autorização para sepultar o corpo de seu amado Mestre e Senhor em sua sepultura nova. E este séquito, calado e triste, seguiu para a tumba que ficava num jardim. E em meio à relva baixa e flores perfumadas, o corpo desfigurado desceu à sepultura.



É bem provável que seus amigos não conciliaram o sono naquela noite. Milhares de pensamentos povoavam suas mentes com cenas de todos os passos de Jesus no curso do seu ministério: milagres, sermões, jantares, o povo ao redor, e assim, chegou o domingo. E Maria Madalena com outras mulheres chegaram bem cedo ao sepulcro. Chegaram com os corações tristes e voltaram com a mensagem vibrante da ressurreição:”Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou”.



Esta mensagem ecoa através dos séculos e a cada dia inunda os corações dos que nela crêem. É a mensagem da esperança. De uma manhã de sol radiante. De um Cristo que está vivo e que voltou aos céus. De um Cristo que conforta, abençoa,perdoa o pecador e salva.



Comemoremos a páscoa trazendo no coração e adorando um Cristo vivo, e nos alegrando com a mensagem dos anjos: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou”

Orlando Arraz Maz




quinta-feira, 21 de abril de 2011


A CRUZ VAZIA


A CRUZ VAZIA  


Ao cair da tarde a cruz ficou vazia!
O bendito corpo de Jesus ao solo,
Perto, quem sabe,chorando está Maria,
E José, um seguidor fiel sem dolo.


O abandono do Pai, e o sofrer, então
De uma vez se foram. A obra efetuada,
Tão completa, perfeita, única expiação
Pelo Cordeiro de Deus foi consumada.


A cruz, bendita cruz, está vazia,
E o corpo segue pra tumba de José,
Um misto de saudade e agonia
Invade o peito dos amigos sem fé


Logo mais virá a noite escura e fria,
Qual manto que desce no jardim da dor,
Cenário deslumbrante para outro dia
Um domingo de sol cheio de esplendor.


E então a dor dará lugar ao riso,
O desespero à esperança radiante,
Ao triste coração o paraíso,
E ao perdido uma vida triunfante.


E toda essa graça ao coração cativo,
Virá qual bênção em jorros de alegria,
Crendo somente num Cristo redivivo
Que deixou pra sempre uma tumba vazia.


Aleluia, Cristo ressuscitou.

Orlando Arraz Maz
























































terça-feira, 19 de abril de 2011

QUERO AMAR-TE




Apresento-lhes este hino tão pouco conhecido e cantado no meio evangélico. Atentem para a preciosidade da letra que nos dá a certeza de sua inspiração divina.

Que a mensagem deste hino fale ao coração de todos, especialmente nesta semana onde se recorda a morte do Senhor Jesus Cristo.

Pensemos no seu amor extremo morrendo naquela cruz, não como um ato de heroísmo, mas de amor para com todos os perdidos.

Que o nosso amor ao Senhor Jesus cresça a cada dia.

“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (Ev. de João 15:13)

 
QUERO AMAR-TE


Quero amar-te, pois tu pedes meu amor, ó Salvador,
Tu que deste a tua vida por amor de mim, Senhor.
Redimido a ti pertenço: alma, corpo, todo o ser,
Teu na vida, teu na morte, quero só por ti viver.

Sem o brilho do teu rosto, que tristeza, que aflição,
Enfraquece a energia, esmorece o coração.
Mas teu santo rosto vendo, quão feliz, Senhor, eu sou,
Tua doce voz ouvindo, satisfeito e alegre vou.

Quero amar-te, pois amando, teus preceitos cumprirei,
Na vereda da justiça pressuroso correrei,
Tal amor é corajoso, nada sabe de temor,
Nunca fala em sacrifícios quem trabalha com amor.

Quero amar-te, mas quão fraco meu amor por ti, Senhor.
Teu amor é todo puro, todo ardente e vencedor.
Desse amor se possuído, dominado mesmo for,
Te amarei, sim, como devo, sempre a ti meu Salvador.

Estribilho

Quero amar-te sempre, ó meu Salvador,
Satisfeito nunca estou , senão com teu amor.

Hinos e Cânticos nº 362

Letra de Henry Maxwell Wright (l849-1931)
Música de Herbert H.Booth (1862-1926)







segunda-feira, 18 de abril de 2011

ATÉ QUE PONTO VOCÊ CONFIA?





“De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando”. (Salmo 5:3)

A melhor hora para entrarmos na presença do Senhor é pela manhã, quando nossa casa está silenciosa, as crianças estão dormindo, os vizinhos também dormem, a rua está deserta, sem carros com seus alto-falantes possantes ou as motos barulhentas, e ainda, quando os amigos raramente telefonam. Esse é o momento ideal.

O salmista, sem dúvida, desfrutava um ambiente calmo e tranquilo. E confiante, entrava na presença do Senhor Deus.

Nessa atmosfera chegamos até aos céus e os céus entram em nosso lar. Falamos com Deus, Ele nos ouve e nos conforta.

O salmista tinha esta certeza. Depois da oração ele afirma: “e fico esperando”.

Muitas vezes esperamos uma visita, mas o telefone toca e do outro lado ouvimos: “hoje não dá para ir...” E ficamos decepcionados.

O salmista sabia que podia esperar, pois Deus jamais o decepcionaria.

A resposta está demorando? A enfermidade ainda é a mesma? O emprego não chegou? E tantos outros desejos que temos apresentado ao Senhor?

“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará” . Salmo 37:5

O nosso Deus nunca cancela sua visita, não atrasa e nem adianta. Ele é fiel e pontual.

Que tal apresentarmos nossa oração e esperarmos pela resposta confiadamente?

Orlando Arraz Maz

De Meditações nos Salmos



sexta-feira, 15 de abril de 2011

 Georg  Samuel Orr








Nascido em Dublin - capital da Irlanda do Sul aos 27 de dezembro de 1918 e falecido na cidade de Craigavon em 18 de maio de 2006. Sepultado no Cemitério de Ballynahonemore, Armagh, Irlanda do Norte.


Filho de Samuel Georg  Orr e Lilly Orr.

Foi criado num lar cristão, pois seus pais eram crentes no Senhor Jesus Cristo.

Converteu-se no dia 23 de abril de 1936, e desde jovem esteve envolvido na pregação do evangelho nos arredores da cidade de Dublin. 

Foi despertado para a  obra no ano de 1941.

Casou-se no dia 4 de Abril de 1944 com Martha Orr (Kingston), e dessa união nasceram os filhos: Stanley, Alan, Kenneth, Eric, Hilda, Edna e Leslie


A CAMINHO DO BRASIL:

Partiu da Irlanda no dia 18/10/1947 chegando no porto de Santos no dia 5/11/1947

CIDADES ONDE ESTABELECEU SEU MINISTÉRIO:

Iniciando em Dublin, Sto André, Niteroi, Souzas, Curitiba, Peixoto (barragem de usina elétrica), Vila Luzita – Sto André, Joinville, Maringá, Japurá, Quatro Barras – Curitiba, Markethill – Irlanda do Norte.

 CONTRIBUIÇÃO NA OBRA DO SENHOR:

Durante a maior parte dos seus anos no Brasil, morou em São Paulo e Paraná, mas em muitas ocasiões viajou para outras partes do Norte, nas cidades ribeirinhas do Rio Amazonas,  Sul, no Rio Grande do Sul, para falar aos perdidos do amor do  Senhor Jesus Cristo e  edificar  o povo de Deus.

ESTE TEM SIDO SEU TESTEMUNHO:

“Deus tem sido bom, Ele nos abençoou com sete  filhos e nos acompanhou a cada passo do caminho. O que nós temos feito por Ele não precisamos falar, pois  tudo tem sido anotado por Aquele que pode avaliar o que foi de ouro, prata, madeira ou palha".

LEMBRANÇAS:

O autor deste blog guarda  boas lembranças do Sr. Georg, pois quando ainda bem jovem,  participou da equipe de ajudantes na construção da Casa de Oração em Vila Lusita - Santo André.

SAÚDE:

Nos anos anteriores a 2006, com muitos problemas de saúde, somados à idade já avançada, e ainda pelos cuidados com sua esposa D. Marta, não pode retornar ao Brasil, terra muito amada por ele.

Entretanto, através de cartas, telefonemas, e-mails, mantinha um bom contato com seus irmãos brasileiros, orando por eles e pelos muitos trabalhos que fundou.

Quando falava de seu trabalho na obra, assim se expressava:

Como é pequeno o que nós fazemos por Ele, quando consideramos o que Ele tem feito por nós!”

Que as vidas de Sr. Georg Orr e de D. Marta  sejam recipientes de bênçãos e inspiração para todos, podendo ser imitados  por todos os que amam o Senhor Jesus Cristo.


Cantinho da Biografia

Orlando Arraz Maz

sábado, 9 de abril de 2011

VALE A PENA ESPERAR COM PACIÊNCIA E




















O relato da cura da mulher com hemorragia e a ressurreição da filha de Jairo é apresentado pelos três evangelistas, Mateus, Marcos e Lucas, e todos colocam os dois milagres em uma narrativa só. São dois milagres surpreendentes.

A mulher buscou a cura para si; Jairo para sua filha. A mulher, que no passado era provida de recursos, tornou-se pobre gastando suas posses com   médicos; Jairo, homem de recursos, respeitável e chefe da Sinagoga; a mulher procurou a Jesus de forma secreta; Jairo veio de forma pública, à vista de todos; a mulher tentou furtar a bênção de sua cura e Jairo pediu explicitamente a cura de sua filha.

Sob formas diferentes ambos tiveram seus pedidos atendidos, e saíram portadores das mais ricas bênçãos do Senhor Jesus. A mulher, tocando a orla do manto de Jesus, e Jairo confiando no poder das suas mãos.

Entretanto, uma das grandes lições contidas nestes milagres, é a espera angustiante da parte de Jairo. Ele chegou primeiro onde estava o Senhor Jesus e apresentou seu pedido: “Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga, foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: – A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva!”

Um pedido que qualquer pai faria com lágrimas, em pleno desespero. Não sabemos se assim se deu com Jairo, mas, pela narrativa dos evangelistas, sabemos que ele “se jogou aos pés de Jesus pedindo com muita insistência.”

Jesus, então, atendeu seu pedido e começou a caminhar em direção da casa de Jairo, mas essa trajetória foi interrompida pelo toque da mulher com hemorragia em suas vestes. E Jesus pergunta: “Quem tocou nas minhas vestes?”.

E Jairo passa a ouvir todo esse diálogo. Ele estava com pressa, e cada minuto “perdido”, a vida de sua filhinha corria risco. O caso era urgente. A mulher chegou na hora errada. Não sei se ele pensou assim, mas eu teria pensado.

Foi uma longa espera, mesmo que tenha levado cinco minutos. Para Jairo foi uma eternidade, ele tinha pressa.

A espera de Jairo redundou em fortalecimento de sua fé, pois viu mais um milagre de Jesus. A mulher enferma teve sua cura instantânea, seu mal foi extirpado, sua saúde restabelecida e a paz ofertada por Cristo criou raízes em seu coração. E Jairo contemplou todo o poder transformador de Cristo.

Sem dúvida a caminhada até sua casa com a presença de Jesus ao seu lado, foi a mais gratificante de sua vida. Estava certo de que as mãos poderosas de Jesus trariam de volta a vida de sua filha.

Quantas vezes a nossa pressa é prejudicial à nossa fé. Em meio às circunstâncias da vida queremos soluções urgentes, respostas imediatas de nossas orações, a cura de nossas enfermidades num passe de mágica.

Jesus deseja nos mostrar seu poder apresentando-nos lições, ensinando-nos a paciência, levando-nos a “crer somente”.

Esperemos com paciência como nos ensina o salmista e o Senhor Jesus Cristo será fiel em nos atender.

“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. (Salmo 40:1)

A Jesus Cristo toda a glória.

Orlando Arraz Maz