A boa samaritana do século xxi
Há poucos dias tomei conhecimento desta história 100% verdadeira: meu sogro, com mais de 80 anos caminhava por uma rua, quando parou um carro e a motorista perguntou-lhe: “para onde o senhor vai?”, ao que ele respondeu: “vou tomar um ônibus e vou ao posto de saúde para o tratamento dos meus dentes”. Em seguida, disse: “sobe que vou levá-lo ”. Ao chegar ao posto de saúde dirigiu-se a uma das atendentes : “este senhor está precisando ser atendido com urgência”. Depois, colocou dinheiro em seu bolso, e disse: “é para pagar o táxi que vai levá-lo de volta” e deixou instruções para a atendente chamar um táxi, dando-lhe o número de telefone do ponto. Assim que terminou o atendimento, chegou o táxi que o levou para casa. E ele contou o ocorrido para o motorista, e em seguida perguntou-lhe: “o senhor conhece esta moça?” E o taxista disse que sim e que ela era gerente de um Banco. Quando foi pagar a corrida, tirou o dinheiro do bolso e viu que eram duas notas de R$50,00. Pagou e ainda ficou com troco.
Lembrei da parábola do bom samaritano contada por Jesus, e descobri que 21 séculos depois podia encontrar uma “boa samaritana”.
Um fato como este ocorrido num mundo cheio de ganância e violência como o nosso, me deixa sensibilizado. Raro encontrar alguém com tais sentimentos, fazendo o bem sem qualquer barganha, permanecendo no anonimato.
A atitude desta mulher me leva a refletir na atenção que presto ao meu próximo, retira a tampa do meu coração, e me faz olhar lá para dentro onde nada vejo, senão somente meu egoísmo.
Jesus nos deixou exemplo em como amar o próximo, se tornando no verdadeiro bom samaritano, socorrendo o ser humano ferido em seu pecado, dando a sua vida na cruz e garantindo que voltaria para buscar todo o que nele crer.
Resta-me, finalmente, orar ao Pai, confessar minha negligência em amar o meu próximo, e pedir que aumente o meu amor daqui para frente.
Que assim seja
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