No meio de tanta correria, afogado em compromissos,
planejando minhas contas, preocupado com a saúde, com os filhos e tantas coisas
mais, não quero perder Jesus de vista.
Mergulhado na dor, na tristeza, nas perdas materiais, nas
catástrofes, nas marés altas e nos fortes vendavais, não quero perder Jesus de
vista.
Quero, sim, viver a cada dia como Eliseu, o profeta, junto
ao seu mestre Elias, que ao encontrá-lo lançou lhe sua capa
como um sinal para segui-lo.
Sem pestanejar, correu ao encontro de seus pais para
beijá-los. Depois, matou os bois, fez uma grande fogueira com a madeira do
arado, e promoveu um grande churrasco para seus amigos.
E partiu para seguir a Elias.
A todo custo desejava receber parte dobrada do seu espírito.
E para conseguir grandiosa aspiração, lhe propôs Elias que ele deveria estar
junto de si quando o Espírito do Senhor o arrebatasse.
E não o largou nem sequer um segundo. De Gilgal seguiram
para Betel, daí para a velha Jericó e depois para as margens do Jordão. Onde o profeta pisava, os pés de Eliseu
pisavam atrás.
E nunca mais o perdeu de vista.
No Jordão viu o grande milagre : um caminho aberto. E por lá passaram sem molhar os pés, e logo depois
presenciou o seu arrebatamento aos céus.
Eu também não quero perder Jesus de vista.
Quero ocupar meu
dia a dia em segui-lo com amor, quero pisar onde pisariam seus santos pés.
Quero ser levado com Ele, assim que descer dos céus.
Não, não quero perder Jesus de vista.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
Leituras bíblicas:
I Reis 19: 19-21; II Reis 2: 1 a 11
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