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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

CRUZ EM LUGAR DE ESPADA

  
            "Eis que agora o ser humano tornou-se como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não devemos permitir que ele também estenda  a sua mão e tome do fruto da árvore da vida e comendo-o possa viver para sempre." 

Por isso o SENHOR expulsou o ser humano do jardim do Éden e fez que ele lavrasse a terra da qual havia sido formado.  (Gên. 3:22,23) 



Há um pensamento extraído deste versículo de que a espada colocada por Deus no jardim foi um ato de vingança,em razão do crédito dado por Adão e Eva à voz da serpente. Entretanto,chega às raias do absurdo, pois Deus é amor. 


Por que, então, querubins e uma espada como barreiras impeditivas ao jardim?

Por certo tudo foi um ato de graça, uma forma majestosa e reveladora do amor de Deus.
 .
Pensem comigo: caso tivessem acesso à árvore da vida, teriam uma vida "eterna", e não uma vida limitada de 70, 80, ou quando muito a 100 anos, em casos excepcionais. A vida seria tão enfadonha, sem a fartura do jardim, permeada de sofrimento, um prato cheio para Satanás, vendo uma multidão sem fim, a passos largos para o inferno.

A partir da colocação da espada, a promessa de Deus no jardim começaria a adquirir seus contornos. E o caminho que foi fechado como impedimento à uma vida eterna de dor, foi aberto para uma vida eterna de paz e de delícias.

A semente da mulher, o Senhor Jesus Cristo, veio para abrir um novo e vivo caminho que nos garante uma vida eterna.

“Eu sou o caminho”, palavras de Jesus. “Eu posso dar uma vida eterna bem diferente àquela fora do jardim, pois sou a verdade e  a vida. E o mesmo Pai que agiu com a espada, agora recebe com alegria os que desejam uma vida eterna nos céus” .

Jesus Cristo, mediador de uma nova aliança, nos abriu o caminho pelo seu corpo rasgado na cruz:

"Sendo assim, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos mediante o sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que Ele nos descortinou por intermédio do véu, isto é, do seu próprio corpo" (Hebreus 10:19,20).

Ao morrer na cruz, literalmente o véu do templo foi rasgado, como um recado dado por Deus de que o caminho estava franqueado a todo o pecador.

Bendita aquela espada, pois ela me aponta para a cruz de Cristo, e revela o grande amor de Deus, franqueando minha entrada à sua presença para viver um vida eterna longe da presença do pecado.

Na porta que dá acesso à entrada para os céus, existe apenas uma cruz vazia por onde eu preciso passar, crendo  na maior redenção que ali foi efetuada.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz
                

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