“E acontecia que quando Moisés levantava a mão,
prevalecia Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.
As mãos de Moisés, porém, ficaram cansadas;
por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, e ele sentou-se
nela;
Arão e Hur sustentavam lhe as
mãos, um de um lado e o outro do outro;
assim ficaram as suas mãos firmes até o pôr do sol”. (Êxodo 17:11,12)
Quando leio este texto meu coração aponta para Cristo, e mostra sua superioridade em relação a Moises e a todos as demais pessoas que já passaram por este mundo e que ainda passarão.
Moisés, nesta batalha histórica dos israelitas em pleno deserto, contra
as forças do exército de Amalaque, busca o socorro de Deus levando consigo a
vara de Deus, usada nos tempos de Faraó. Quando Moisés levantava a mão em sinal
de intercessão e dependência de Deus, os israelitas prevaleciam; quando
abaixava a mão, o exército dos
amalequitas prevalecia. O cansaço era o responsável pela queda de suas mãos,
razão para Arão e Hur as sustentarem sobre uma pedra.
Amaleque nas Escrituras é um símbolo da carne, da natureza maligna que
reside no coração do homem, e que guerreia a todo instante tentando derrotá-lo.
Quer vencer custe o que custar.
Entretanto, o Senhor Jesus Cristo lá do alto céu, tem suas mãos
estendidas para guardar aqueles que nele confiam, e elas jamais se cansam. Elas
são fortes porque foram transpassadas pelos pregos da cruz e feridas para nos
salvar.
Quantos estão sucumbindo pelas forças do mal nestes dias tão
tumultuados, arrastados pelos vícios, desesperados e tristes, e se esquecem de
que há um que nunca se cansa:
“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos
confins da terra, não se cansa nem se fatiga?
E inescrutável o seu entendimento”. (Isaias 40:28).
Quando os homens depositarem suas vidas nas mãos incansáveis de Cristo,
confiarem nele plenamente e o confessarem como Senhor e Salvador, elas estarão
sempre estendidas para fortalecer e nos dar vitória:
“Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos
amou”. (Romanos 8:37)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
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