“Nas tuas mãos entrego o meu espírito;
tu me remiste Senhor, Deus da
verdade;
nas tuas mãos estão os meus
dias...;
bendito seja o Senhor, que
engrandeceu
a sua misericórdia para comigo,
numa cidade sitiada” (Salmo 31:
5, 15 e 21)
Alegro-me em pensar que este salmo seria um dos prediletos do Senhor Jesus, talvez aprendido em sua juventude e que seria bem citado em muitas de suas orações.
Como seria
bom se todos nós decorássemos textos das Escrituras, a fim de nos alimentarmos
e consolar aqueles com os quais nos relacionamos.
Este salmo é
da autoria do rei Davi e retrata momentos de aflição em suas fugas do rei Saul.
E tanto Davi como o Senhor Jesus confiavam neste Deus maravilhoso, não só em
tempos de crises, mas em todas as circunstâncias.
Jesus
lembrou-se desse salmo na cruz, nos momentos de extrema dor e agonia: “nas tuas
mãos entrego o meu espírito”, ou seja, as mãos do Pai que o trouxeram a este
mundo na “plenitude dos tempos” cujos dias nelas estavam bem seguros. E após as
trevas da cruz, o caminho para a sepultura, e o túmulo bem fechado qual “cidade
sitiada”, foi invadido pelo poder do Pai no terceiro dia, removendo com sua mão
a pedra gigantesca.
E nós, será que
depositamos plena confiança em Deus ao passarmos por tempos de aflição? Ou será
que muitas vezes nos encontramos em situações como dentro de cidades sitiadas,
sem saída?
Que as
palavras confortantes deste salmo nos animem em tempos sombrios, sem
perspectivas de luz, e abram os nossos olhos para vermos que nossos dias,
horas, minutos e segundos estão nas mãos daquele que nos remiu. Não há cidade
sitiada que resista ao poder do Amado Salvador.
Davi
alcançou muitas vitórias diante das situações mais adversas, mas nada
comparadas à vitória conquistada por Jesus na cruz, a qual nos torna com ele mais
que vencedores (Rom.8:37).
Os meus dias
estão nas suas mãos. E os seus?
Que assim
seja
Orlando
Arraz Maz©
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