“Disse comigo mesmo:
guardarei os meus
caminhos para não
pecar com a língua;
porei mordaça à minha boca,
enquanto estiver na minha
presença o ímpio” (Salmo 39:1).
Fico estarrecido em programas de rádio ou de televisão, ouvindo palavras inconvenientes e desrespeitosas. Nas filas de bancos, de ônibus, nos mercados, não há constrangimento por parte de muitas pessoas em usar palavras chulas, na presença de idosos ou de crianças.
Infelizmente os
tempos mudaram. Os meios de comunicação, aliados aos entendidos em psicologia e
outras ciências, ensinam que tudo é permitido.
Em meio a
tudo isto, descortina-se um panorama sombrio que se instala na vida do cristão
verdadeiro, que convive com pessoas que adotam este péssimo comportamento.
Quer seja no trabalho, na escola, no dia a dia, nos defrontamos com atitudes e palavras que não correspondem com o linguajar de um filho de Deus. O que fazer, então?
Quer seja no trabalho, na escola, no dia a dia, nos defrontamos com atitudes e palavras que não correspondem com o linguajar de um filho de Deus. O que fazer, então?
A palavra de
Deus tem a solução para este problema, assim como para todos os demais.
No texto em
questão a preocupação de Davi era não pecar com a língua. Embora não sofresse
as influências dos meios de comunicação como em nossos dias, sofria as
influências de pessoas inimigas de Deus. Tanto Saul como seus assessores não
mediam esforços para afastá-lo da direção de Deus e levá-lo a pecar.
Hoje eu e
você estamos rodeados de fortes tentações e muitos tentam nos arrastar para um
circulo de pessoas que não temem ao Senhor, ora com piadas irreverentes,
palavras blasfemas, gestos e olhares maliciosos. As pressões são inúmeras e,
portanto, devemos buscar socorro nas orientações divinas.
Fazer o que
Davi sempre fazia é a melhor solução: colocar mordaça na boca. A mordaça é bem
conhecida dos cavalos, pois incomoda o movimento da boca e permite que siga
o caminho desejado pelo seu dono.
Só assim
alcançaremos vitória em nosso comportamento, dando um testemunho nobre de nossa
fé na presença de estranhos. Assim nos ensina o apóstolo Paulo em sua carta: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a
necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem” (Efésios
4:29)
Que este seja
o meu comportamento e que não me canse de repetir para mim mesmo: ”guardarei os
meus caminhos para não pecar com a língua”.
Lembremo-nos
do ensino de Tiago sobre o uso da língua e alcançaremos o favor da parte do
Senhor. “Se
alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã”. (Tiago
1:26)
Que possamos
cantar e exercitar sempre: “A língua me soltou a fim de o bendizer, e com
prazer lhe chamo sempre meu Senhor” (HC 308).
Que a mordaça
nunca seja esquecida nem tampouco desprezada.
Que assim
seja.
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