“E
se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a
minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e
perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (II Cron.7:14)
Uma agitação política afeta nosso País motivando passeatas, discursos inflamados, violências dos dois lados manifestantes, palavras de ordem contra ou a favor do Governo, opiniões nas redes sociais, e assim, um clima de pânico se instala em todos os lugares.
Tais
recursos são utilizados pela grande maioria do povo, que entende serem os
cabíveis para a solução de problemas, e desejoso por um final feliz, lança mão
destes meios.
A mesma
atitude é defendida e exercida por cristãos conhecedores da Palavra de Deus,
que se envolvem com suas opiniões, e compartilham textos onde existem palavras
ofensivas, expressões chulas, e palavrões explícitos. Com isto, admitem que sejam
esses os caminhos indicativos de Deus para solucionar problemas e assuntos
políticos.
Os métodos
de Deus são totalmente diferentes, e seu povo, – a igreja hodierna – deve
observá-los, e só assim encontrará pleno sucesso.
A
“militância” do povo de Deus, os verdadeiros cristãos, tem caminhos próprios
estabelecidos por Deus. Ao observarmos os povos bíblicos, que muitas vezes
oprimiam Israel, e mais tarde o cristianismo, encontramos ensinamentos para os
entregarmos aos cuidados de Deus através da oração. Não vemos atitudes de
beligerâncias, revoltas maciças ou represálias, mas, sim, intercessão:
“Exorto, pois, antes
de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por
todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que
tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto
é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador”(I Tim.2:1-3) Não se exclui com
tal procedimento a opinião dos cristãos, suas ponderações, apreensões ou
preocupações, ou mesmo sua apatia diante de um quadro que possa causar a
instabilidade e a segurança do País.
Como cristãos, deveríamos voltar
nossos olhos para as sábias palavras do texto que encabeça esta meditação:
“E se o meu povo, que se chama pelo
meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus
maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei
a sua terra.”(II Crôn.7:14)
Aqui estão os “requisitos de Deus para
abençoar uma nação, seja na terra de Salomão, seja na de Esdras, seja na nossa.
Quem crê deve abandonar seus pecados, deixar a vida centrada no eu e se
entregar à palavra e à vontade de Deus. Só então, e não antes, o céu enviará
reavivamento”.(J.Barton Payne).
Precisamos com urgência levantar a
bandeira da oração e abandonar aquelas que são partidárias, e suplicar em favor
dos nossos dirigentes, com humilhação e jejum a fim de que eles sejam
corrigidos por Deus.
“Como corrente de
águas é o coração do rei na mão do Senhor; ele o inclina para onde
quer”.(Prov.21:1)
Assim foram ensinados os cristãos nos
tempos de Paulo e de Pedro, sob um regime sanguinário, ou no tempo da carta aos
Hebreus, quando muitos tiveram seus bens espoliados: “mas também com gozo
aceitastes a espoliação dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão
melhor e permanente”.(Heb.10:34).
Portanto, ao invés de sairmos para as
ruas, praças ou avenidas, que nos juntemos com os demais cristãos, e levantemos
um clamor a Deus e Ele fará a sua parte.
Clamemos pela Pátria, sem esquecermos
aquela outra que nos pertence graças à obra da cruz.
“Mas a nossa pátria
está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que
transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme ao corpo da sua
glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas
(Fil.3:20,21)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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