“Depois dele, Eleazar, filho do aoíta Dodô. Ele
era um dos três principais
guerreiros e esteve com Davi
quando os filisteus se
reuniram em Pas-Damim para a batalha.
Os israelitas recuaram, mas ele manteve a
sua posição e feriu
Já imaginaram uma cena assim? Um homem em plena guerra, de
tanto manusear a espada, sua mão fica dormente e grudada nela. Este era um fiel
guerreiro do rei Davi, que antes de sua morte, faz uma menção honrosa a este soldado.
A espada nas Sagradas Escrituras representa a Palavra de Deus.
Vejam as palavras de Paulo escritas aos cristãos de Éfeso: “Usem o capacete da salvação e
a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. (Efésios 6:17).
Assim como o soldado de Davi, literalmente, fazia uso tão
eficiente de sua espada, e os cristãos dos primeiros tempos da igreja
precisavam usar a Palavra de Deus (escrituras do Velho Testamento), e
pouquíssimas porções do Novo Testamento, mais do que nunca eu e você precisamos
manuseá-la, pois a temos de forma completa em nossas mãos.
O soldado do rei teve sua mão dormente, tal a força com
que segurava a espada. Não podia cair de
sua mão, pois corria o risco de ser ferido ou morrer na batalha.
Tal empenho não se vê em nossos dias de cristãos ávidos por
sua leitura, e menos ainda em estudá-la, sequiosos como os antigos bereanos em
conferir as palavras dos apóstolos. O que se depara em nosso cenário religioso
é um batalhão de soldados preguiçosos, que empunham suas “armas” que para nada
servem, e que por falta de uma leitura atenta são levados ao erro, adotando
crendices como lenços “ungidos”, copos com água “abençoada”, orações de sete
dias, práticas inexistentes nas Sagradas Escrituras. Outros são arrastados por
doutrinas que negam a divindade de Cristo, e que vivem sem paz com medo de
perder a salvação. Caso conferissem tais ensinos errôneos à luz da Palavra de
Deus, por certo estariam seguros e firmes no Senhor Jesus.
Nosso cristianismo precisa com urgência apegar-se à Palavra
de Deus, amá-la e praticá-la de todo
coração, sem se importar que suas mãos se tornem dormentes por segurá-la com
todas as forças.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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