“Amados,
amemo-nos uns aos outros, porque o amor é de Deus; e todo o que ama é nascido
de Deus e conhece a Deus”. (I João 4:7)
O apóstolo João conhece
profundamente tais palavras, por isso escreve aos seus “filhinhos” com
bastante convicção.
Durante o ministério do Senhor
Jesus aprendeu a exercitar o amor em sua vida, pois de “filho do trovão” passou
a ser “filho do coração”. Dos discípulos foi o único que sentiu o pulsar do
coração do Mestre, ao reclinar-se sobre seu peito nas horas que antecederam sua
morte. (João 13:23): “Ora, achava-se
reclinado sobre o peito de Jesus
um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava”.
O apóstolo provou deste
amor, pois bebeu de sua fonte e jamais se fartou dela. Viu na morte de Jesus,
seu amigo verdadeiro, a expressão maior do amor de Deus. E quando escreve suas
cartas é bem conhecido de seus leitores, não precisando identificar-se. Suas
palavras carinhosas expressam facilmente seu amor e seu cuidado pelos “filhinhos”.
Até o fim de seus dias viveu
amando seus irmãos, assim como foi amado por seu Mestre, e praticou aquilo que
sempre ensinou. O apóstolo sabe que o amor procede de Deus, que Deus é amor, e
que todo o que ama conhece a Deus.
Vivemos tempos difíceis, onde a
tendência de isolarmo-nos é bem frequente, e onde os nossos interesses maiores
são dirigidos a nossa família. Muitas vezes encontramos nossos irmãos em Cristo
uma vez por semana, e mal trocamos palavras. Pouco sabemos de suas aflições e temores, e como consequência deixamos de expressar nosso amor.
É tempo de agirmos como brasas
vivas que mostram suas chamas, por estarem colocadas bem juntas; separadas se
apagam e esfriam rapidamente. A igreja dos primeiros dias refletia o amor de
Cristo, pois seus membros estavam unidos: “Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum”. (Atos 2:44)
Que o amor de Cristo que tanto nos amou, possa
incendiar o nosso coração, impactar aqueles que não conhecem a Jesus como
Salvador, e aquecer o coração de nossos irmãos.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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