“Vejam como um grande bosque
A língua é
descrita na carta de Tiago como um órgão pequeno que está oculto na boca, com capacidade para
fazer coisas boas e más. E esta é uma verdade incontestável, assim como toda a
revelação de Deus. Em suas instruções, Tiago usa quatro figuras de linguagem: freio,
leme, fogo, fera selvagem. Destas, o fogo é bem conhecido de todos pelos
estragos e destruição que causa. E Tiago afirma: “Vejam como um grande bosque é
incendiado por uma simples fagulha”
Lamentavelmente a língua tem produzido mais
estragos do que benefícios entre as pessoas. Ela é causadora de calúnias,
maledicências, fofocas, e atinge pessoas que são impedidas de se defenderem,
uma vez que no momento estão ausentes.
No livro de Provérbios há muitas lições sobre o
uso da língua, e em todas Deus manifesta sua reprovação. Vejamos:
“Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele
detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
coração que traça planos perversos, pés que se
apressam para fazer o mal, a
testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre
irmãos. (Provérbios 6:16-19).
Por sua vez o
apóstolo Paulo dá instruções a Timoteo em sua primeira carta, referindo-se às mulheres
idosas, o que não exclui todas as mulheres e homens: “Além disso, aprendem a ficar ociosas, andando de casa em
casa; e não se tornam apenas ociosas, mas também fofoqueiras e indiscretas,
falando coisas que não devem. (1 Timóteo 5:13 )
Diante de tantas instruções, melhor seria usarmos nossa
língua para falar coisas agradáveis e verdadeiras, e fugirmos da tentação em
proferir um julgamento antecipado sobre a vida das pessoas.
O sábio Salomão ao
escrever seus provérbios, ensina: “Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento”.
(Provérbios 21:23).
Uma pequena palavra censurando alguém pode transformar-se numa fagulha, e
incendiar uma boa reputação.
Que o Senhor
nos ajude a controlar nossa língua.
Que assim seja
Orlando Arraz
Maz©
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