“E vi os
mortos, grandes e pequenos, em pé diante
do trono; e
abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro,
que é o da
vida; e os mortos foram julgados
pelas coisas
que estavam escritas nos livros,
segundo as suas
obras”. (Apoc. 20: 12)
Nunca se falou tanto nestes dias em
“apreensão de documentos”. Policiais com mandados judiciais em suas mãos vão às
residências, e lá procuram por computadores, onde por certo acharão indícios de
crimes cometidos. As pessoas suspeitas jamais
imaginaram que seriam descobertas; outras ocultam nomes e os substituem por
apelidos para despistarem as autoridades; ainda outras não admitem a hipótese
de serem descobertas. Uma coisa é certa: a intranquilidade tira-lhes o sono e a
paz.
Olhando para as Sagradas Escrituras
encontramos os “arquivos de Deus” – os livros citados pelo apóstolo João - em
seu Apocalipse. Entre os livros há o “Livro da Vida” onde apenas nomes são registrados; e outros
livros onde os “atos” são registrados, sujeitos
à condenação da parte de Deus,.
Entretanto, a mão de Deus apaga os atos
sujos e vergonhosos daqueles que se arrependem, e creem na morte sacrificial de
Cristo na cruz do calvário. Seus nomes são
transferidos para o Livro da Vida: “Sou eu, eu mesmo, aquele que apaga suas transgressões, por
amor de mim, e que não se lembra mais de seus pecados”.(Isaías 43:25). Tais
pessoas se alegram por este fato deslumbrante.
Nos demais livros que serão abertos
naquele dia, estão registrados pecados cometidos que não foram deixados e nem confessados a
Cristo. Tais registros são infalíveis ao contrário dos arquivos humanos. Mas
destes ninguém tem medo e não perde o sono, o que é deveras triste.
As buscas das autoridades podem ser adiadas
ou até canceladas, mas as de Deus são certas, e destas todos podem gozar
tranquilidade, desde que busquem o perdão de Deus para apagar seus atos
pecaminosos.
Os atos ilícitos dos homens encontrados
nos arquivos são passíveis de condenação, pagam multas, cumprem penas e voltam
para suas casas. E por toda vida carregam peso em suas consciências, e são
sempre hostilizados nas ruas.
Entretanto, quando é Deus quem apaga nossas
transgressões dos seus “arquivos”, nada disso ocorre. Saímos aliviados de sua presença,
com um coração puro e com um espírito renovado, tal qual o rei Davi após
confessar o seu pecado (Salmos 51).
Hoje é tempo de suplicar o perdão de
Deus, para que o nosso pecado seja apagado dos livros, e seja registrado nosso
nome no Livro da Vida. E assim, naquele dia não temeremos a abertura dos
livros, e enquanto aqui vivermos, dormiremos um sono tranquilo e sem medo. “Bem-aventurado aquele cuja
transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto”. (Salmos 32:1)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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