Mas todos à uma começaram a escusar-se.
Disse-lhe o
primeiro: Comprei um campo, e preciso ir vê-lo;
rogo-te que me
dês por escusado.
Outro disse:
Comprei cinco juntas de bois,
e vou
experimentá-los; rogo-te que me dês por escusado.
Ainda outro
disse: Casei-me, e portanto não posso ir.(Lucas 14:18-20)
Muitas vezes enfrentamos
situações que exigem nossa decisão – um firme e decisivo sim, ou não. E assim devemos
arcar com suas consequências. Nesta semana o cenário político de nosso País
passou por tal experiência, exigindo dos nossos representantes seu “sim” ou “não”.
Da mesma forma, em
nosso dia-a-dia, inúmeras vezes nossas decisões devem ser tomadas, quer nas
pequenas ou grandes tarefas. Desde ir a um determinado lugar, comprar alguma
coisa, comer algum alimento, enfim, decisões cruciais.
Em todas as situações, podemos acertar
ou errar, tirar lições e aprender delas, pois se aplicam a esta vida
circunscrita a alguns anos. Como escreveu Moisés: “A duração da nossa vida é de
setenta anos; e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, a medida
deles é canseira e enfado; pois passa rapidamente, e nós voamos” (Salmo 90:10).
Assim, como há decisões passageiras, há as eternas, que definem nossa
existência após a morte. E destas devemos nos preocupar e focar nossos
pensamentos.
No texto desta meditação Jesus nos
apresenta três vidas, três decisões, três respostas, que merecem nossa
consideração.
O primeiro comprou uma fazenda e
precisava ir vê-la. “Comprei um campo, e preciso ir vê-lo; rogo-te que me dês
por escusado”. Trocou um banquete onde tudo foi preparado com cuidado, uma mesa
farta que nada lhe custou. Sua resposta, embora educada, foi um decisivo “não”.
Perdeu, portanto, uma excelente
oportunidade, um raro banquete.
O segundo homem ia
experimentar dez bois que já tinha comprado. Certamente ele não os teria
comprado sem antes saber o seu valor, e, portanto, não havia urgência para
testá-los, pois já eram seus. Foi um negócio grande, e deve ter ocupado tanto a
sua mente que a “ceia” se tornou sem importância para ele. Esta atitude estava
por trás de todas as desculpas, que na realidade eram recusas absolutas. (Com.
Ritchie).
O terceiro homem
casou-se e, portanto, não poderia comparecer. Uma desculpa sem qualquer base
sólida, pois poderia levar sua mulher. Da mesma forma como os demais, perdeu um
grande banquete.
Esta parábola de Jesus
é um lindo quadro da salvação apresentada por Deus. Ele preparou tudo para esta
grande festa, pois enviou seu único filho, nascido de uma virgem, para ser o
Salvador dos homens, dando sua vida na cruz do calvário. A provisão desta
salvação é deveras abundante, e sua oferta é totalmente gratuita. Apenas devemos aceitar o seu convite e
desfrutar de tantas iguarias.
Portanto, nossa decisão é fundamental, e nossa
aceitação deverá ser “sim” , e assim será definida nossa eternidade.
Que tal avaliarmos
nossas respostas? Não apenas as que se limitam a esta vida, negócios, política,
assuntos triviais, mas respostas às necessidades de nossa alma, aquelas que
apontam para a pessoa de Jesus, como escolhê-lo como Salvador, Amigo fiel e
Redentor.
“Ainda há lugar”, foi
a mensagem dos servos ao sair pelas ruas e bairros da cidade.
Meu “sim” como resposta
a Cristo neste dia define minha vida na eternidade, e minha participação na
festa é garantida pela Sua obra na cruz.
“Sim” ou “Não” – Que seja
um forte e decisivo “Sim”.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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