E assim direi à
minha alma:
tens grande
quantidade de bens,
depositados para muitos anos;
agora tranquiliza-te,
come, bebe e diverte-te!
(Lucas 12:19)
E interessante notar a
divulgação que se faz nos meios de comunicações, quando morre um artista
bastante conhecido, notadamente no campo musical. Falam da sua capacidade
extraordinária, de seu talento, e da sua dedicação até o fim dos seus dias.
Viveu exclusivamente para aquilo que tanto desejava.
Penso na parábola
contada por Jesus, do homem cuja fazenda produziu em abundância, e precisou
construir celeiros maiores. Depois, falou à sua alma: “Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, come, bebe, regala-te”. (Lucas 12:19).
Dentre tantos artistas há os que foram
construindo "celeiros" cada vez maiores, e contentes com sua
produção, que também falaram à sua alma e se esqueceram de falar com Deus.
Aplaudidos pelos homens e reprovados por Deus.
O fazendeiro da
história contada por Jesus teve seus projetos frustrados, e nem sequer
conseguiu construir o último deles.
Falou à sua alma
pensando ser seu dono, e não teve a resposta que esperava. Seus projetos foram
maiores que sua vida.
Quando as aspirações não seguem na direção do céu
revestem-se de uma capa bastante frágil e inconsistente, onde Deus não pode ser
divisado.
Quem parte desta vida com
os celeiros cheios de Deus, receberá dele os seus aplausos. Nas palavras do
salmista, “O Senhor se agrada
dos que o temem, daqueles que depositam sua esperança em seu amor leal e perene”.
(Salmo 147:11)
Entretanto, as glorias
e as honrarias dadas neste mundo, onde os celeiros se abarrotam se desfazem e
viram fumaça. E Jesus conclui sua história afirmando as palavras de Deus:
‘Tolo! Esta mesma noite arrebatarei a tua
alma. E todos os bens que tens entesourado para quem ficarão?’
Os celeiros cheios que
satisfazem a Deus consistem em uma vida cujo prazer é obediência e temor à sua
Palavra, o que é repudiado e desprezado por muitos.
Que nossas vidas
produzam frutos que glorifiquem a Deus, e que
sejam depositados em quantidades inumeráveis de celeiros nos céus.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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