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sexta-feira, 29 de março de 2019

CASA DO PAI : PORTAS ABERTAS


  
                                                                     



Levantou-se, pois, e foi para seu pai.
Estando ele ainda longe, seu pai o viu,
encheu-se de compaixão e,
correndo, lançou-se lhe
ao pescoço e o beijou.(Lucas 15:20)


Uma das mais lindas e emocionantes parábolas contadas por Jesus, sem dúvida é a do filho pródigo.  Nela encontramos todos os elementos de um amor extraordinário de um pai por seu filho rebelde e perdulário, que pediu sua herança antecipadamente. Mesmo com o coração dilacerado, abriu mão de sua riqueza, e contemplou sua saída do lar.

Nada sabemos do tempo que passou longe de casa, mas a fortuna acabou, passou a viver uma vida até então desconhecida, e mergulhou fundo na miséria. O melhor que poderia fazer era voltar para o aconchego do lar e atirar-se aos braços do pai. Foi o que fez.

Diz nosso texto: “Levantou-se”. Estava prostrado. E começou a caminhar. Foi para seu pai. “Estando ele ainda longe, seu pai o viu”. Não foi ele  mas o pai que o viu. Reconheceu-o mesmo em trajes imundos, encheu-se de compaixão, e correndo lançou-se lhe ao pescoço e o beijou.

Nesta parábola, em letras gigantescas, encontramos o amor de Deus em busca daquele que se perdeu. Deus, na pessoa de seu filho, ainda corre em busca dos perdidos que se distanciaram da casa paterna. Quer dar o beijo de perdão naqueles que resolvem dar o primeiro passo em sua direção, dispostos a pedir o seu perdão.

Longe do lar o filho só encontrou desilusão, dor, angustia, e assim se dá com aqueles que estão longe de Deus seguindo seus próprios caminhos. Mais do que nunca precisam tomar a mesma atitude do filho pródigo, e reconhecer que na casa do Pai há fartura e tesouros inesgotáveis.  Jesus nos dá plena garantia que todos serão bem recebidos pelo Pai: “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”. (Ev. de João 6:37)

Que o amor do Pai fale e impacte o coração dos que já voltaram, e os que ainda estão distantes do lar que voltem para o calor de seus braços e a bênção do seu perdão.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

  

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