“Quando
Simão Pedro viu isso,
prostrou-se
aos pés de Jesus e disse:
“Afasta-te
de mim, Senhor,
porque
sou um homem pecador”
(Lucas
5: 4-11)
Quem não se sente maravilhado ao ler o relato
desta pesca bastante conhecida por aqueles que amam a palavra de Deus, a Bíblia
Sagrada? Por certo você é uma delas. E assim, com a ajuda de nosso Deus desejo
extrair algumas verdades que foram úteis para mim, e vou repassá-las para todos,
a fim de que sejam abençoados como eu.
Em todos os pormenores deste milagre vemos a
grandeza de Jesus, que sem quaisquer conhecimentos humanos sobre pescaria, conhecia
as águas profundadas do mar, pois foi ele quem as criou.
Neste dia Jesus chegou bem cedo e começou a
pregar usando o barco de Simão de onde passou a ministrar a multidão. Ao
terminar, pediu-lhe que lançasse sua rede em águas profundas. E sua resposta
foi: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada”.
Quanta frustração e cansaço há na sua voz. Uma
noite infrutífera, pois sem a presença de Jesus, no mar bravio, com suas ondas
agitadas, impossível qualquer sucesso.
Em seguida, entretanto, emendou sua resposta: “Mas
porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”. Que palavras
repletas de sabedoria, pois sabia quem era Jesus. Era seu Deus, aquele que
tinha as palavras de vida eterna, pois em outra ocasião respondeu a Jesus: “Senhor,
para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que
és o Santo de Deus”. João 6:68,69).
Quantas vezes em nossas tentativas frustradas
deixamos de crer nas palavras de Jesus. “Remamos” uma noite inteira na
escuridão da nossa alma e só pescamos dor e tristezas. Precisamos agir como
Pedro: “vou lançar as redes”. Não expôs seus conhecimentos de pescaria, o que
provavelmente fazia desde seus primeiros dias. E o sucesso foi surpreendente.
Quantos hoje estão expondo seus conhecimentos,
sua religiosidade e suas táticas, para saírem
de crises, mas nada conseguem. Deixam de crer naquilo que Jesus conhece profundamente:
o coração do homem, de onde procedem todos os males.
Por fim, a perplexidade. “Pois ele (Pedro) e
seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito, como também
Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão”.
Então, que tal ficarmos também perplexos com
os resultados do socorro de Jesus, e obedecer as suas instruções que só
produzem fartura e bênçãos?
Que tal agora lançarmo-nos aos seus pés e
reconhecer que somos pecadores?
Só
assim, teremos uma pescaria abençoada.
“Sobre tua palavra lançarei as redes”
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
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