“Quem nos separará do amor de Cristo?”
(Rom.8:33-39)
Estamos
vivendo uma época onde as acusações nos órgãos governamentais se multiplicam a
cada dia. Pessoas são detidas e seus atos são devidamente examinados. Um grande
constrangimento se acerca delas, que muitas cobrem seus rostos para não serem
reconhecidas. Muitos se sentem envergonhados das autoridades humanas, do
público, mas não têm vergonha perante Deus.
Quando
medito neste texto penso em outro tipo de acusação, no plano espiritual. Deus
vai julgar todos os que vivem no pecado, conforme o apóstolo Pedro escreve em
sua carta para a comunidade cristã naqueles dias: “No passado vocês já gastaram
tempo suficiente fazendo o que agrada aos pagãos. Naquele tempo vocês viviam em
libertinagem na sensualidade, nas bebedeiras, orgias e farras, e na idolatria
repugnante. Eles acham estranho que vocês não se lancem com eles na mesma
torrente de imoralidade, e por isso os insultam. Contudo, eles terão que
prestar contas àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos” (I
Pedro 4:3-5)
Mas há um grupo abençoado que não se enquadra
nesta terrível descrição, pois já procuraram a presença de Deus, confessaram os
seus pecados, reconheceram que a morte de Cristo os apagou para sempre, mudaram
de vida, e não estão sujeitos ao julgamento divino. E o apóstolo Paulo nos
conforta com sua exposição magnifica em sua carta aos crentes de Roma: “Quem
fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”.
(Rom.8:33). Que desafio maravilhoso para o inimigo dos salvos! “Quem os
condenará”? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à
direita de Deus e também intercede por nós. E o apóstolo conclui com palavras
de ânimo: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. Nenhuma das dificuldades expostas
é capaz de nos soltar das mãos de Cristo que nos seguram: “Será tribulação, ou angústia,
ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada”? E ele conclui: “Pois
estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente
nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer
outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em
Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rom.8:33-39)
Por
último, não pesa mais sobre os salvos qualquer condenação, pois na cruz Cristo
saldou a nossa dívida, pois Ele levou nossos pecados sobre si. E sua vitória garante
a nossa vitória: “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio
daquele que nos amou”.
Então,
corra com urgência e se lance aos pés de
Cristo, pois só assim desaparece o temor de qualquer condenação. E uma vez
amado por Cristo, para sempre amado. Quem poderá nos separar desse amor? Ninguém.
Que assim
seja.
Orlando
Arraz Maz©
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