“Não os deixarei
órfãos: voltarei para vocês.
Dentro de pouco tempo o
mundo já não me verá mais;
vocês, porém, me verão.
Porque eu vivo, vocês também
viverão”. (João 14:18,19)
A orfandade de um pai ou de uma mãe é bastante triste, pois
os laços afetivos são totalmente cortados, e quase sempre a estrutura familiar
se desmorona. Quantas vezes deparamos situações extremamente tristes, com
notícias de pais que morreram deixando filhos ainda pequenos.
O texto de nossa meditação nos dá um panorama maravilhoso de
Jesus, preparando seus discípulos para a separação. Jesus sabia perfeitamente
que sentiriam sua falta, pois não mais teriam aquela companhia de todos os
dias, ora no monte em oração com Ele, no barco atravessando aquelas águas,
enfrentando a fúria da tempestade, no deserto alimentando a multidão, e tantas
outras experiências inesquecíveis.
Então, Jesus transmite sua mensagem de despedida: “Não os deixarei órfãos; voltarei
para vocês”. Começou apaziguando seus
corações, dizendo-lhes que na casa de seu Pai havia muitos aposentos, e que
quando lá chegasse, prepararia um lugar para cada um deles. Agora os anima com
esta promessa radiante. “Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês”. Havia uma esperança
consoladora, que Ele voltaria para eles.
Nas separações
causadoras de orfandade não há a mesma esperança, pois ninguém voltará para
fazer companhia aos órfãos. Impossível. O ser humano, conforme determinação de
Deus, morre uma única vez e depois disso enfrenta o juízo ( Hebreus 9:27) . Mas
Jesus bem poderia fazer tal promessa, pois Ele é o autor da vida, o Deus de
carne e osso.
Sua promessa foi
cumprida no dia de Pentecostes, quando Ele voltou na pessoa do Espírito Santo, que
uma vez acolhido em seus corações, lá ficou e ficará para sempre. Um dia
voltará literalmente aos seus discípulos, e a todos quantos creram nele como
Salvador, para leva-los à morada celestial.
Entretanto, Jesus deixa
bem claro que o mundo (os que não creem nele) não mais o verá, mas seus
discípulos, sim, pois ele vive (fato de sua ressurreição para nunca mais
morrer), e nesta certeza seus discípulos viveriam também.
Como alegra os corações
de seus verdadeiros filhos, seus discípulos, ainda nos dias de hoje. Além de
desfrutarmos sua presença na pessoa do Espírito Santo, um dia o veremos face a
face na eternidade. Não somos órfãos, sem direção, desolados, mas confiantes,
pois nosso Redentor vive e nós viveremos, também, com Ele por toda a
eternidade.
Então, você tem esta
gloriosa esperança? Creia nele e o receba como seu Senhor e Salvador, pois
assim sua presença em seu coração, na pessoa do Espírito Santo, dará outro
sentido à sua vida.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz©
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