Ao reconhecer a voz de Pedro, tomada de
alegria,
ela correu de volta, sem abrir a porta, e exclamou:
"Pedro está à
porta! "
Eles, porém
lhe disseram: "Você está fora de si! "
Insistindo ela em afirmar que
era Pedro, disseram-lhe:
"Deve ser o anjo dele".
Mas Pedro
continuou batendo e,
quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos.
Atos 12:14-16
O livro dos Atos dos Apóstolos é surpreendente em suas
informações sobre a igreja dos primeiros dias. É impossível lê-lo sem nos
emocionar, vendo o fervor crescente no coração de cada novo convertido e os
milagres atestando o poder do evangelho.
A meditação de hoje nos leva aos fatos relatados no capítulo
doze que culminaram com a prisão do apóstolo Pedro, determinada por Herodes
Agripa, o que causou grande preocupação aos irmãos da igreja recém nascida.
Enquanto Pedro era preso e algemado entre dois soldados, um
de cada lado, e revezados de seis em seis horas, a igreja orava em seu favor em
casa de uma irmã chamada Maria, conhecida como mãe de João Marcos. A prisão,
como diríamos hoje, era de segurança máxima, impossível qualquer fuga. Mas,
como para Deus não há impossíveis, um anjo foi enviado para libertar o seu
servo. Deus atendeu as orações. Pedro é liberto, e ao ser tocado pelo anjo,
pensou tratar-se de uma visão, mas caminhando pelas portas da prisão e estas
sendo abertas, seguiu o anjo até certo lugar, quando constatou que era real. E
do lugar que o anjo o deixou, seguiu para a casa de Maria.
A oração é arma poderosa, e não há recurso mais eficaz do que
ela, mas há necessidade de que depositemos nossa fé e aguardemos a resposta do
Senhor. Na casa de Maria enquanto oravam pela libertação de Pedro, Deus
respondeu imediatamente e eles não acreditaram, pois Pedro ao bater no portão,
a empregada por nome Rode foi abri-lo, mas qual não foi seu susto quando
reconheceu a voz de Pedro, o que lhe causou grande alegria, deixando de abrir o
portão. Quando as pessoas presentes na reunião souberam por ela que se tratava
de Pedro, disseram que só podia estar louca, mas dada a insistência da jovem afirmaram
que era o seu anjo, e não Pedro, e por fim foram constatar abrindo a porta.
Deus lhes atendeu e eles foram pegos de surpresa, e duvidaram
de que Pedro estava à porta querendo entrar.
Devemos aprender a
lição dada pela jovem, pois esta reconheceu ser a voz de Pedro e se alegrou sobremaneira.
Em nenhum momento duvidou ser ele, pois estava certa de que Deus o libertara da
prisão.
Quando Deus atende nossas orações, ele tem prazer em nos
avisar batendo na porta de nosso coração.
Que tal corrermos para abri-la,
reconhecer a sua voz e nos alegrar em receber sua resposta.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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