No passado surgiram falsos profetas no meio do povo,
como também surgirão entre vocês falsos
mestres.
Estes introduzirão secretamente heresias
destruidoras,
chegando a negar o Soberano que os
resgatou,
trazendo sobre si mesmos repentina
destruição.
(II Pedro 2:1)
O chamado “meio evangélico” tem sido palco de
verdadeiros escândalos causados por elementos que nele se infiltram para
tirarem proveito. E assim, verdadeiros e falsos são colocados em um só pacote.
Para os que confessam uma fé verdadeira tais fatos não os surpreendem, pois a
Palavra de Deus, que para os tais tem sua eficácia, colocou sinais de alerta em
suas páginas. São os lobos vestidos de ovelhas, ensino dado pelo Senhor Jesus e
tão atual para os nossos dias.
Quando o estrago é produzido longe de nossos olhos
é uma coisa, mas quando chega bem perto somos fartamente questionados: “fulano
era de tal igreja”. E a colocação fica como uma exclamação.
Em todos os segmentos religiosos têm e sempre terá
os verdadeiros e os falsos. Nos tempos dos apóstolos eles se infiltravam
sorrateiramente, conquistavam a confiança dos demais, e logo davam o bote quais
serpentes venenosas. Então, passados quase 21 séculos, a prática persiste e não
é nenhuma novidade.
Ainda há os que exploram a boa fé com demonstrações
de certa piedade, usam frases de efeitos, jargões usados nos meios evangélicos,
e chegam a confundir os verdadeiramente piedosos. E muitos que não professam a
mesma religiosidade ficam encantados e depositam neles total confiança, e não
tarda, são pegos de surpresa.
O coração ocupado por Jesus é cenário de vidas
corretas, que se exteriorizam de formas convincentes. Esforçam-se por produzir
frutos saborosos a todos os paladares, palavras ponderadas, gestos cautelosos,
pensamentos puros, fazendo total diferença, custe o que custar, e isto
independe de qualquer bandeira religiosa.
Quando Jesus se torna o verdadeiro pastor da
ovelha, esta lhe obedece, ouve sua voz e o permite que Jesus caminhe à sua
frente. O passo da ovelha deve ser sempre menor do que o passo do Pastor, e
quando o cansaço chegar Jesus prontamente a coloca sobre seus ombros.
Por mais que se esforce, o falso jamais será
ovelha, pois esta não surge de um passe de mágica, e sim de uma vida depositada
aos pés de Cristo, fruto de um verdadeiro arrependimento, bem distante dos
arraiais da religião. É obra da graça de Cristo.
Nosso dever é interceder em favor deles, suplicar
ao Todo Poderoso que lhes abram os olhos para que vejam o caminho da cruz,
entrem por ele, se convertam e voltem a andar com honestidade diante de Deus e
dos homens.
E para os que nos confrontam, mostremos o nosso
viver, e deixemos que descubram as diferenças entre o falso e o verdadeiro,
entre a imitação barata e a imitação de Cristo.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
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