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domingo, 13 de junho de 2021

A NOITE QUE VIROU DIA E O DIA QUE VIROU NOITE

 

“...De repente. um anjo do Senhor apareceu-lhes
 e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles,
e ficaram aterrorizados” (Lucas 2:9-11).

 

Há duas verdades que muitos se esquecem e outros tantos nem meditam nelas: a noite que ficou iluminada e o dia que ficou na escuridão. Dois acontecimentos narrados na Bíblia e que levam à nossa meditação com toda a reverência.

Era madrugada quando Jesus nasceu. Os pastores no campo cuidavam de suas ovelhas, e de repente “um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles, e ficaram aterrorizados” (Lucas 2:9-11). Sem dúvida o clarão que surgiu no céu foi o reflexo da glória do Senhor, algo jamais visto por olhos humanos. A noite escura se foi e os pastores em seguida foram visitados por uma grande multidão do exército celestial, que em meio a vasta iluminação louvavam a Deus, dizendo: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. (Lucas 2:13,14).

A noite escura que habita no coração do homem traz tristeza, dor e morte, mas Jesus veio ao mundo para dissipar tamanhas trevas. Ele é a luz do mundo, e a mensagem que deixou para nós nas suas santas palavras, é: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. (João 8:12)

Aquela noite memorável e abençoada, com seu clarão nos fala da grandiosidade de Jesus, que veio trazer a paz tão desejada para todos: “Paz na terra, boa vontade para com os homens “. A paz anunciada pelo anjo não é a paz entre os povos nas guerras entre si, mas, sim, a paz que ele concede pela obra na cruz do calvário, reconciliando o homem com Deus, nas palavras do apóstolo Paulo: “E que, havendo por ele feto a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus”. (Colos. 1:20).

Mas há outra verdade que também toca nossos corações. Na sua morte, pendurado sobre a cruz, em plena luz do dia as trevas cobriram os céus. Do meio-dia às três da tarde, uma escuridão total. O evangelista Lucas assim descreve: “E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até a hora nona. Escurecendo-se o sol, rasgou-se ao meio o véu do templo” (Lucas 23:44,45). Que contraste mais assombroso entre seu nascimento e sua morte. Não havia anjos cantando, não havia um céu iluminado, mas o total abandono do Pai escondendo seu rosto ao amado Filho. E na cruz, seu grito ecoa por todo o universo: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas das palavras do meu bramido, e não me auxilias? (Salmos 22:1)

Vale a pena meditar nestes dois acontecimentos, pois trouxeram incontáveis bênçãos ao coração do homem: Jesus nasceu, o céu ficou iluminado, e Ele trouxe salvação nas palavras do profeta Malaquias: “Mas para vós, que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, e salvação trará debaixo das suas asas, e saireis, e crescereis como os bezerros do cevadouro” (Mal. 4:2);  ao morrer, sob a negridão dos céus pagou as nossas transgressões sem  nunca ter pecado, e derramou sua luz no nosso coração quando caminhávamos para a morte.

Que Salvador maravilhoso! Sofreu a pena do nosso pecado, e nos salvou de modo assombroso. Crendo nele e o confessando como Senhor e Salvador, o veremos na glória onde se encontra exaltado à direita do Pai. enchendo o céu de luz.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

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