Lembro-me
dos tempos em que este dia se transformava numa festa, almoço especial, todos
os filhos reunidos, e ela sendo alvo de toda atenção. Muitas mães já se foram, mas
sua vida ainda é lembrada com carinho.
Por certo, assim
será este domingo, quando os filhos estarão reunidos comemorando com alegria a
dádiva de Deus às suas vidas. Será um momento para ser fotografado não apenas
nos celulares, ou postado nas redes sociais, mas gravado no coração sem riscos
de vírus ou de perda total. Deverá ser um dia permeado de gratidão a Deus por
sua vida e pelos anos que tem batalhado em prol dos filhos. Hoje é dia de
súplicas pela continuidade de sua existência.
Lamentavelmente em
muitos lares este dia não é festejado, pois muitos filhos se tornaram inimigos
de suas mães, com mágoas que se avolumaram, e daí surgiu um abismo
intransponível coberto de sombras. Que ainda haja tempo para que as feridas
sejam curadas, que a reconciliação se estabeleça, pois a vida é passageira como
a neblina, conforme escreve Tiago: “Vocês nem sabem o que lhes acontecerá
amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de
tempo e depois se dissipa”. (Tiago 4:14).
Que
este domingo tenha um significado marcante na vida de muitos filhos, trazendo
de volta a paz perdida e uma nova alegria.
O amor à nossa mãe
está inserido no mandamento de Deus: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de
que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá”. (Êxodo 20:12).
Jesus repetiu esse mandamento várias vezes ao ensinar seus discípulos, e o
apóstolo Paulo o citou em suas cartas.
Só
assim, tendo nossa mãe e netos ao redor da mesa, e nossa esposa como mãe, este
dia será um verdadeiro Dia das Mães e plenamente abençoado.
Como será, então,
seu “Dia das Mães”?
O meu será muito
feliz, abraçando a mãe dos meus filhos e netos, ao redor de nossa mesa.
Orlando Arraz Maz
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