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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

FICA, SENHOR, COMIGO.



“Fica conosco, pois é tarde, e o dia já está chegando ao fim!”
Então, Ele entrou para ficar com eles. (Lucas 24:29) 

Fica, Senhor, comigo. A noite se aproxima, já é tarde.
A escuridão é densa, não há estrelas no firmamento.
Tudo é sombrio à minha volta.

Fica, Senhor, comigo. Toma lugar à mesa e reparte o pão.
Abençoe a minha casa e faça parte dela.
Sua presença ilumina a mais medonha escuridão,
Pois és a própria luz que tudo e todos resplandece.

Fica, Senhor, comigo. A estrada é pedregosa,
É abrigo de bandidos que espreitam no caminho.
Tenho medo, Senhor.

 Fica, Senhor, comigo. Prossiga tua fala mansa, mas cheia de poder,
Que mantiveste ao longo da jornada,
E só assim, Senhor,  encontro a calma e a paz tão desejadas.

Fica, Senhor, comigo. Lá fora a noite é fria.
O vento grita bem alto, assusta, e eu perco toda paz.

Fica, Senhor, comigo.

Por certo, ao raiar de um novo dia,
O sol terá um brilho redobrado,
E a vida fluirá mais bela e radiante.


Fica, Senhor, comigo.

OAM

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

ISMÁLIA COM CRISTO




04/02/1952 - 30/01/2018


Então ouvi uma voz do céu, que dizia: 
Escreve: Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. 
Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os acompanham”. (Apoc.14:13)

Este blog deseja homenagear com todo o carinho,

Ismália, que foi casada com meu irmão José, caçula dos cinco irmãos, já com Cristo desde 24 de outubro de 1991. Neste último trinta de janeiro nos deixou, para desfrutar do descanso que Cristo lhe conquistou na cruz do calvário.

Deixou o filho Estêvão, casado com Angélica, e os netos Victoria e José; Marília, casada com Anderson e o neto Gustavo, e a caminho a bisneta Lorena.

Na vida cristã desceu às águas do batismo em 28 de janeiro de 1979, confessando a Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor, até sua partida. Sempre animada, deu tudo de si para seus filhos e netos, e aos amigos nunca negou seus favores.

Ismália deixa uma lacuna no meio cristão e familiar, sem dúvida difícil de ser preenchida, mas deixa, ao mesmo tempo, um exemplo de guerreira destemida, e mãe devotada. Quando nestes dias há carência de pessoas com tais nobrezas,
quando famílias estão se esfacelando, o alento nos vem olhando para vidas como de Ismália.

Resta-nos agradecer a Deus pela sua vida, embora relativamente curta, mas com raízes profundas e fortes. Que seus filhos, herança do Senhor, e que foi admiravelmente administrada por ela, colham e valorizem seus frutos, desejando que seus descendentes os saboreiem com alegria.

E como nos escreveu o apóstolo do amor, “Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor”.


A Deus toda a honra e glória pela vida de Ismália.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

NAS ASAS DE DEUS

  

Como a águia que desperta sua ninhada paira sobre seus filhotes,
e em seguida estende as asas para apanhá-los,
carregando-os sobre elas, o Eterno sozinho o levou;
nenhuma divindade estrangeira o ajudou!” (Deut. 29:11,12)

Muitos rejeitam a leitura do Velho Testamento, e apresentam uma série de argumentos, dentre os quais que Deus é vingativo, que pune as pessoas sem piedade, e se alongam em uma infinidade de lamentáveis razões. Pelo contrário, Deus é bondoso e compassivo com as pessoas, e sua graça se estende por toda a Bíblia, e consequentemente inicia pelo Velho Testamento.

Os versículos que norteiam esta meditação nos dão uma agradável ideia da maneira carinhosa de como Deus tratava o povo de Israel. Na libertação do jugo egípcio, ele se apresenta ao povo como águia – o pássaro gigantesco – que cuida de sua ninhada. Deus os carregou sobre suas asas, livrando-os dos perigos existentes pelos caminhos ardentes e pedregosos do deserto. 

Mais tarde, Moisés em seu último canto, como se despedindo do povo de Israel, realça novamente a bondade e o amor de Deus, e usa a figura da águia. O povo foi encontrado à mercê de animais bravios, sofrendo as agruras de um deserto, quando foi protegido por Deus. Como a águia, despertou o povo com as forças exauridas, estendeu suas asas gigantescas, e os carregou amorosamente.

Sim, Deus no Velho Testamento revela sua graça e vale a pena descobri-la em cada página. Quando chegamos ao Novo Testamento encontramos a graça personificada em Jesus Cristo, e o apóstolo João assim escreve: “E da sua plenitude todos nós temos recebido, graça sobre graça. Porquanto, a Lei foi dada por intermédio de Moisés; mas a graça e a verdade vieram através de Jesus Cristo”.(Ev. João 1:16,17). E o evangelista Lucas escreve: E Jesus se desenvolvia em sabedoria, estatura e graça na presença de Deus e de todas as pessoas”.(Ev.Lucas 2:52) 

A graça de Deus nos alcançou nas profundezas de nosso pecado, estávamos nas mãos de satanás sendo por ele atacados, “mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),  e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus”(Efes. 2:5,6)   

Com toda urgência devemos reavaliar nossa leitura da Bíblia como um todo, e descobrir nela o Deus de toda a graça, que na bendita pessoa de seu Filho deu sua vida por nós na cruz, e como a águia que protege seus filhotes, nos cobre com seu sangue, e nos purifica de todos  os nossos pecados.

Que tal  confiarmos nele de todo o coração, e repousar debaixo de suas asas?.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A CASA DA MOEDA DE DEUS






“... Nós realmente não sabemos quem colocou nosso dinheiro nas sacas de trigo!”  
Contudo, o servo administrador simplesmente lhes assegurou: “Ficai em paz, e não tenhais medo!
Foi o vosso Deus e o Deus de vosso pai quem vos colocou um tesouro nas sacas de cereal,
pois recebi em minhas mãos toda a prata que pagastes”. (Gên.43:22,23)

Há várias histórias comoventes registradas na Bíblia, que por certo nos levam às lágrimas. Esta é uma delas que tão profundamente fala aos corações. José do Egito, como é conhecido, revela um jovem compromissado com Deus, que marcou seu caminho, e que o levou a ser uma bênção para sua família e para a nação do Egito.

Em cada passo vemos o poder de Deus agindo. No começo, em meio a tanto sofrimento, parece que Deus se esqueceu do jovem, que o abandonou no cárcere vítima de calúnia, amargando uma longa prisão. Entretanto, Deus vai iluminando sua vida, como os primeiros raios de sol numa manhã fria, e que logo aquece tudo e todos.

Entre as múltiplas manifestações divinas, há uma que muitas vezes nos escapam. Quando seus irmãos voltavam para sua terra, ao abrirem os sacos de cereais, se depararam com o valor pago por eles. Era exatamente o mesmo valor restituído sem que soubessem. Ao voltarem com Benjamin, além do dinheiro necessário para a nova aquisição de cereais, levaram o dinheiro encontrado para ser devolvido. E temerosos, contaram ao administrador de José, mas este apresenta a seguinte informação: “Ficai em paz, e não tenhais medo! Foi o vosso Deus e o Deus de vosso pai quem vos colocou um tesouro nas sacas de cereal, pois recebi em minhas mãos toda a prata que pagastes”. Notaram que milagre esplêndido? O valor do cereal foi recebido pelo administrador, que afirmou ser Deus quem colocou o dinheiro em cada saco – um tesouro -. Deus sempre está nos surpreendendo com seus milagres.

Noutra ocasião, milhares de anos após, novamente Deus abriu sua “Casa da Moeda”, e mandou que Pedro apanhasse um peixe e tirasse de sua boca uma moeda para pagar o tributo do templo: Mas, para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-lho por mim e por ti.”(Mat.17:27). Outro milagre maravilhoso – a certeza de encontrar o peixe com um moeda dentro de sua boca -!

A história de José do Egito, nos aponta cores fortes para o Senhor Jesus, e nos deve levar a entender todos os seus detalhes, pois assim como José, Jesus foi maltratado, odiado, rejeitado, mas depois foi exaltado e recebido na glória. Ele quer que façamos a melhor descoberta, encontrando dentro do nosso coração um tesouro precioso, que é a sua Palavra, que nos garante vida eterna.

Que o milagre da salvação surpreenda a todos, e que jamais seja despercebido, mas   abraçado e recebido com a maior alegria.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©












sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

JESUS, O AMIGO INSEPARÁVEL

  



Este é um Salmo encantador. Os dez primeiros versículos apresentam um poema de louvor e de ações de graças pela fidelidade do Senhor que ouve o clamor dos aflitos. “Clamou este aflito e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações” (v.6). O restante do salmo nos transmite uma lição de sabedoria, ensinando-nos que quem deseja ser feliz deve temer ao Senhor.

É Davi o seu autor. Nada sabemos sobre sua idade ao escrevê-lo, mas sabemos de sua triste recordação do acontecimento relatado no livro de  primeira  Samuel 21:10 a 22:11, quando perseguido pelo rei Saul foi buscar ajuda de Abimeleque, o sacerdote,  e refúgio na casa do Senhor, onde  encontrou  libertação de todos os seus temores.

Quantas vezes as circunstâncias nos cercam e nos afligem, levando-nos à atitudes covardes e vergonhosas.

E Davi tem uma fórmula ideal para mim e para você: Buscar ao Senhor.

Lamentavelmente o Senhor é sempre o último que procuramos. Armamos nossos planos, elaboramos nossos cálculos, colocamos nossa vontade à frente... e levamos tudo pronto numa bandeja ao Senhor. Davi aprendeu que o Senhor deve ser consultado e informado  com antecedência.

Outra experiência que Davi compartilha é o fato de ser acolhido pelo Senhor: “Ele me acolheu”. Nos apresenta a figura é de uma mãe carinhosa que acolhe o filho nos braços e ouve seus problemas. É nos braços do Senhor que ele quer nos ensinar.

Por fim, declara: “Livrou-me de todos os meus temores”.  Como consequência, houve uma libertação emocional.

Quantas decepções e lágrimas poderiam ser poupadas e quantos amigos deixariam de sofrer as nossas dores!

 Temos algum plano em mente? Uma aflição nos perturba? Uma amizade desfeita? Uma dor física? Busquemos ao Senhor como Davi. Ele sempre está presente querendo manifestar-se a todos nós. “Perto está o Senhor dos que tem o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (v.18).

Muitas vezes as nuvens escuras encobrem o sol no firmamento, mas lá está ele sempre presente, mesmo na forte tempestade.

O Senhor quer nos acolher como fez com Davi, para depois ouvir de seus lábios:
“Provai e vede que o Senhor é bom”.


 Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SUAS PROMESSAS ESTÃO SENDO CUMPRIDAS? OU NÃO?










 “Quando iam pelo caminho, disse-lhe um homem: 
Seguir-te-ei para onde quer que fores’.(Lucas 9: 57)






O novo ano ainda repercute dentro de nós. Lembramos dos cumprimentos dos amigos e familiares, do almoço farto, das conversas desperdiçadas, e também dos presentes ganhos no Natal. São agradáveis tais recordações.

E das promessas feitas na passagem do ano?  Elas estão sendo cumpridas ou já foram esquecidas? Promessas de mudanças de atitudes na família, reconciliação acompanhada de perdão, refazer a amizade perdida, esclarecer algum mal entendido, enfim, tanta coisa prometida. Sem dúvida, se foram cumpridas o novo ano se descortina na maior felicidade.

Mas há ainda promessas no campo religioso. Iniciar o novo ano lendo regularmente a Bíblia, assistir aos cultos da igreja, amar com mais intensidade seus irmãos na fé e estreitar os laços fraternos, enfim, ser mais cuidadoso nos assuntos espirituais. E essas promessas, estão sendo observadas?

No texto que se destaca nesta meditação há uma promessa que chama nossa atenção. Por sinal muito semelhante às que muitos fazem em nossos dias.  Um homem ficou maravilhado com o ensino de Cristo e de seus milagres relatados neste capítulo do evangelista Lucas. A multiplicação dos pães e peixes, a bendita confissão do apóstolo Pedro, depois da transfiguração de Jesus, a cura do jovem lunático, em seguida o exemplo de humildade abençoando uma criança, e por fim o amor pelo povo samaritano. Todas essas manifestações impactaram aquele homem, e no calor do seu coração, disse a Jesus: “Seguir-te-ei para onde quer que fores”. E Jesus percebendo que não passava de mera emoção, respondeu-lhe: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Nada sabemos sobre a atitude deste homem depois de ouvir Jesus. Seu entusiasmo estava longe de ser uma conversão genuína, pois seguir a Jesus é decisão da alma que não mede as circunstâncias.

Talvez suas promessas tenham sido feitas no calor das emoções, daí a razão de não serem cumpridas. Entretanto, ainda há tempo para correr após elas.

Já as promessas de caráter espirituais devem ser levadas a sério, mesmo. Devem partir do fundo do coração, proveniente de uma convicção extraída da Palavra de Deus. Não devem ser feitas movidas pela emoção, pois estas são como águas agitadas que depois voltam à normalidade. Renove suas promessas ainda hoje, e peça ao Senhor Jesus que te ajude a cumpri-las, pois, sem dúvida,  seu desejo é andar pelos seus caminhos e fazer a sua vontade.

Só assim este ano será excepcional para você, concedendo-lhe uma nova experiência da graça de Deus sobre sua vida. Não desanime, pois se nossas promessas são fracas e falhas, as de Jesus são incomparavelmente fiéis e verdadeiras. Jesus cumpre o que nos promete. Esta certeza nos dá o apóstolo Paulo: “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, todas têm em Cristo o “sim”. Por isso, por intermédio dele, o “Amém” é proclamado por nós para a glória de Deus. (II Cor.1:21)

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 30 de dezembro de 2017

METAS PARA O ANO NOVO

  



Diz o SENHOR: Instruir-te-ei e te guiarei no caminho
a seguir; os meus olhos estarão sobre ti para aconselhar-te.(Salmo 32:8)

Que mensagem mais confortante para nossas vidas, saber que temos um Deus interessado em nos instruir e guiar pelo caminho a seguir. De fato precisamos mais do que nunca, pois o novo ano que se aproxima está totalmente vedado aos nossos olhos. Nada melhor confiar naquele que tudo sabe e conhece.

Quantas vezes queremos seguir de acordo com nossos pensamentos, fazer do nosso jeito, ouvir a nossa própria voz, e nos damos muito mal. Talvez tenha sido esta experiência nos dias que ficaram para trás deste ano, e que nos tenham trazido muitas decepções e lágrimas.

Então, que tal, estabelecermos uma divisa para este novo ano – “ouvir os conselhos de Deus” – pois somente assim seremos libertos de enganos e decepções. Devemos, a cada dia, declarar-lhe nossa obediência e dizer: “estou pronto para ouvir e obedecer-te”. Assim fazia o rei Davi: “Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe o meu coração para temer o teu nome” (Salmo 86:11).

Deus nos guia com seus olhos. Não um olhar de reprovação, de temor, mas de cuidados. Leva-nos a pensar em nossa infância quando dependíamos do olhar de nossos pais. Eles estavam sempre por perto, e nada os distraia nem lhes tirava a atenção. Nossas vidas tão frágeis dependiam da direção dos seus olhos.

Que este novo ano não nos esqueçamos destes cuidados de Deus, pois somente assim pouparemos lágrimas e derrotas ao longo do caminho. Não confiemos em nossas forças e sabedoria, pois perante Deus ainda somos crianças frágeis.

Assim será possível um Ano Novo Feliz.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sábado, 23 de dezembro de 2017

NATAL - COMEMORAÇÃO DO NASCIMENTO DE JESUS

 

NATAL – COMEMORAÇÃO DO NASCIENTO DE JESUS
UM NOME INIGUALÁVEL

“O seu nome permanecerá eternamente;
o seu nome se irá propagando de pais a filhos,
enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele;
todas as nações lhe chamarão bem-aventurado”.  (Salmo 72:17) 
 
              O nosso nome serve para nos identificar. Ao nascermos somos identificados no Posto de Saúde. E durante a nossa vida vamos colecionando identificações: Cédula de Identidade, Cadastro de Pessoa Física, Título de Eleitor, Certificado de Alistamento Militar e tantos outros. E tais documentos nos acompanham até à morte.

               Muitas vezes o nome causa orgulho ao seu possuidor, com algumas exceções. Há os que o honram levando uma vida digna e honesta, enquanto há os que o maculam, com ações reprováveis pela sociedade. Outra característica é a pequena lembrança de nomes de pessoas que se notabilizaram por seus feitos, que logo é apagada da memória por muitos.

              Olhando para este salmo do rei Davi descobrimos que há um nome que nunca se apaga da memória e que muitos o guardam no coração. Não se trata de Salomão, seu filho, mas daquele que um dia viria nascer, cujo nome fora profetizado pelo profeta Isaias: “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaias 9:6).  Sim, o nome de Jesus é incomparável, pois somente ele poderia declarar: “Eis aqui quem é maior que Salomão” (Mateus 12:42).

           Durante    alguns anos o nome de Salomão ficou em evidência entre os judeus, como lembrança de feitos históricos, e hoje poucos o conhecem.

              Mas o nome de Jesus é conhecido nos lugares mais distantes do planeta, pelos sábios e nobres, pelos simples, pelas crianças, pelos índios na mais densa floresta. E todos que conhecem e amam esse nome são fartamente abençoados. Quem diria, hoje, que alcançou a maior benção através da vida de Salomão? Sem dúvida, ninguém. Mas no nome de Jesus há uma multidão que não se pode contar.

                  O natal é a comemoração do nascimento de Jesus – um nome dado por Deus  pelo anjo que anunciou seu nascimento à virgem Maria: “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”  Um nome exaltado por Deus, nas palavras do apóstolo Paulo: “Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2:9-11).
                

                  Portanto, alegra-nos o coração saber que o nome de Jesus “permanecerá eternamente e que será irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; e todas as nações lhe chamarão bem-aventurado”.  (Salmo 72:17)

                   Que tal comemorar este Natal na certeza de que Jesus dá paz ao coração, cura para feridas e salvação para a alma? E que seus efeitos benéficos permanecerão enquanto durar o sol. Só assim teremos um abençoado Natal.
                
         Que assim seja
                                                                                                                                                                            Orlando Arraz Maz
©
                                                                                     

sábado, 16 de dezembro de 2017

DOR



Quando era pequeno brincava de "esconde-esconde", e encolhido com a cabeça entre os joelhos, ficava atrás da porta. As outras crianças custavam a me achar. Era bem divertido, e quando me descobriam era uma verdadeira festa.

Os anos chegaram e ainda brinco de "esconde-esconde". Quero ficar atrás da porta, mas não consigo dobrar meus joelhos nem colocar minha cabeça entre as pernas. Os joelhos não dobram, a rigidez do ombro é uma dificuldade, e ainda, o espaço entre eu e a porta é pequeno.

Não é mais uma brincadeira de criança, alegre, prazerosa, feliz. Ela se chama dor. Hoje quero me esconder, mas não posso. Se tentar, ela me encontra sem demora num piscar de olhos.

A dor é bem ingrata e muitas vezes ganha a "brincadeira", ora me assusta e derruba, ora abate e me deixa triste, sem forças e prostrado. Quero vê-la bem distante, mas ela sempre quer ficar por perto. Não me larga. É uma brincalhona de verdade.

Creio que o rei Davi também conviveu com a dor. Há muitos salmos onde deixa clara tal circunstância, e em especial no salmo 41: 3 "O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença tu lhe afofas a cama".

Por mais macio que sejam o travesseiro e o colchão, (plumas, palhas, penas), quando estou com dor se tornam materiais pesados como pedras ou chumbos. E Davi nos conta o seu segredo. Deus tem os seus recursos para transformar em maciez leitos de pedras e de chumbos, e com seu amor afofar a nossa cama. Sua presença é consoladora e animadora mesmo em meio à dor.

Quantos se desesperam diante da dor, descreem da misericórdia de Deus, e o insultam com palavras insolentes, muitas vezes eliminando a própria vida. A fé em Deus nessa hora é a melhor saída e deve sobrepujar a dor, pois o poder das suas mãos se faz presente como uma rica promessa, sempre afofando o nosso leito.

Já sei como espantar a minha dor. Quem vai brincar com ela sou eu, e escondido no "segredo de Deus", duvido que ela me encontre para desanimar-me.

Que assim seja.


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A BÍBLIA – O LIVRO DE DEUS



Uma iluminação tem sua utilidade sempre à noite, embora muitos lugares usem-na durante o dia. Mas é na escuridão que a luz se propaga, e quanto mais escuro o lugar, mais predomina a iluminação.

Nos mares os grandes faróis orientam as embarcações, mostrando-lhes rotas seguras sem os perigos de acidentes.

Entretanto, a meditação deste versículo nos apresenta outra utilidade da luz, uma lâmpada para iluminar o caminho. A “noite escura” da maldade do coração do ser humano e do pecado, nos distancia de Deus e dificulta nossos passos para agradá-lo.

A lâmpada que o salmista se refere é a palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. No próximo domingo, dia 10 de dezembro, é comemorado o seu dia, pois ela tem sido o verdadeiro farol que ilumina os passos dos homens, apontando-lhes para o Senhor Jesus, que transforma os corações.

Napoleão Bonaparte, o imperador francês, assim falou sobre ela: “A Bíblia não é um simples livro, senão uma Criatura Vivente, dotada de uma força que vence aos que se lhe opõem”.

Segundo dados do “Guiness Book” a Bíblia já foi traduzida para 349 idiomas e é o livro mais vendido do mundo. Os números absolutos, porém, são incertos, mas há estimativas de que mais de cinco bilhões de cópias foram distribuídas desde o século XIX.

Embora a Bíblia seja o livro mais vendido do mundo, é pouco lida, pois ainda há muitas pessoas que a ostentam em suas bibliotecas, ou em um móvel de sua sala, tão somente aberta em um salmo de sua predileção para trazer sorte, ou bons fluidos para o dia.

Quando a Bíblia for lida com o coração sedento de Cristo, ele será achado por todos, e fará morada permanente nos corações endurecidos. O apóstolo Paulo conhecia perfeitamente o valor da Palavra de Deus, e deixou claras instruções ao seu filho na fé, Timoteo:

Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra”.

Que os dias tão escuros em que vivemos, onde  muitos são arrastados para os caminhos de destruição e morte, sejam iluminados com a luz da  Bíblia, e tenham perfeita orientação, deixando que sua luz penetre seus corações e mude suas vidas.

 “Andas tu na escuridão sem nada ver? Abre o coração e deixa Cristo entrar, sua luz em ti raiar. Deixa a luz do céu entrar; deixa o sol em ti raiar. Abre bem a porta do teu coração: Deixa agora Cristo entrar” (HC 699)

Jesus é o centro das Escrituras, e como ele é a luz do mundo, creia de coração em sua Palavra , e só assim a Bíblia será “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©


quinta-feira, 30 de novembro de 2017

ALGEMAS QUEBRADAS








“Venha perante a tua face o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço preserva aqueles que estão sentenciados à morte”. (Salmo 79:11)

Ao ler este versículo me vem à mente o período triste da escravidão, fartamente relatado em nossa história, e bem realçado por Castro Alves em sua obra “O Navio Negreiro”.

Asafe, o escritor deste Salmo, também apresenta a situação trágica dos cativos. O  inimigo invadiu Israel, tomou posse da capital, corrompeu o templo sagrado, e reduziu a cidade em ruínas. Os que sobreviveram ao massacre se tornaram escravos e foram levados como cativos para outras terras. Daí o clamor do povo: “Venha perante a tua face o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço preserva aqueles que estão sentenciados à morte”.  

Clamar por socorro a Deus é a melhor e única solução. Foi exatamente o que fez o povo  de Israel outrora escravo no Egito. “Sob o açoite dos feitores de Faraó, também clamaram e Deus os atendeu: ”Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo... por isso desci a fim de livrá-los” (Êxodo 3:,8-9)

Entretanto, há uma escravidão que supera todas as demais, e que foi apontada por Jesus ao combater os fariseus: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado."  (João 8 : 34)

O pecado tem sido o algoz do ser humano, que o leva a  um viver fadado ao sofrimento e  à separação eterna  de Deus. Rouba-lhe a paz, tira-lhe o sono, e estabelece um clima de terror. O pecado esfria o amor e separa famílias. O pecado é uma fonte contínua de lágrimas a jorrar.

Jesus veio ao mundo, nasceu de uma virgem, e como Deus-Homem  levou sobre si as nossas transgressões, e como nosso substituto morreu em uma cruz.

Diante do quadro tenebroso do pecado, mais uma vez Jesus vem nos ensinar: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

Há uma poesia adaptada por José Ilídio Freire, em forma de canto que diz: “Os meus grilhões Jesus quebrou com sua poderosa mão; por seu poder me libertou, não vivo mais na escravidão” (HC 596). Na cruz Jesus Cristo com sua morte vicária, proclamou a libertação dos escravos,  e trouxe a paz ao coração do homem.

Quando o ser humano compreender e depositar sua fé na obra redentora de Jesus, crer que Ele padeceu na cruz por seus pecados, ganha total   libertação que é concedida por Ele.


Você, ainda, carrega algemas nas mãos e grilhões nos pés? Busque em Jesus a Verdade, e Ele te libertará. Só assim você poderá cantar: “Os meus grilhões Jesus quebrou, não vivo mais na escravidão”.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 18 de novembro de 2017

OS QUE FICARAM SEM NOME


 “Enviou, pois, dois dos seus discípulos, e disse-lhes:
Ide à cidade, e vos sairá ao encontro um homem levando um cântaro de água;
seguí-o; e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa:
O Mestre manda perguntar:
Onde está o meu aposento em que hei de
comer a páscoa com os meus discípulos?” (Marcos 14:13,14)


Há muitos relatos registrados na Bíblia de pessoas que conviveram com Jesus, cujos nomes desconhecemos.

Seus feitos foram notados por Jesus, mas seus nomes não nos foram revelados.
Entre vários registros, lembro-me do menino com seus cinco pães de cevada, e seus dois peixinhos. Com eles Jesus alimentou cerca de cinco mil; e a oferta da viúva pobre, a mulher pecadora que ungiu os pés de Jesus, todos sem seus nomes registrados, mas que se tornaram célebres em todo o mundo e em todas as épocas.

Quero destacar, dentre os que ficaram sem o nome registrado, o homem que cedeu sua casa para ser usada por Jesus por ocasião da ceia da pascoa.

Nada sabemos sobre ele. Pedro e João ficaram responsáveis de preparar a páscoa, e foram buscar de Jesus as instruções necessárias.

Eles encontrariam um homem levando em seus ombros um cântaro com água, serviço que normalmente era feito por mulheres. Assim, seria mais fácil identificá-lo na cidade de Jerusalém. Eles deveriam segui-lo até à casa para onde ia, e lá chegando, perguntariam: “onde está o salão de hóspedes para o Mestre comer a Páscoa com seus discípulos”?

Este homem não se importou em ser seguido pelos discípulos, o que me faz pensar na obra realizada pelo Espírito Santo que nos leva até à casa do Pai.

Lá chegando, os discípulos pediram o salão de hóspedes, um aposento pequeno para ser usado por visitantes inesperados. Mas o homem mostrou-lhes uma ampla sala no andar superior, mobiliada e pronta.  Ofereceu o melhor.

Quando o Espírito Santo nos leva à Casa do Pai, recebemos mais do que esperávamos: além de uma salvação gloriosa, o perdão de nossos pecados, a presença real de Jesus em nossas vidas, a vida eterna e promessas incontáveis e preciosas.

Que possamos apreciar em nossas vidas a lição deste homem cujo nome desconhecemos, em meio a uma sociedade onde os nomes com seus grandes feitos têm seus destaques, seus aplausos e suas glórias.

Tais pessoas ficaram eternizadas nas páginas da Bíblia como aquelas que serviram a Jesus simplesmente por amá-lo.

Que esta seja a qualidade do meu amor para com Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

AS FORNALHAS DE DEUS

Quantas vezes nossas aflições são como que verdadeiras fornalhas. Há fornalhas da dor causadas pela doença, pela separação, pela desilusão, pelo medo, e tantas outra que são aquecidas não sete vezes, mas muitas vezes sete.

O problema é que nossa fé no socorro de Deus é deveras pequena, que no meio do fogo nos impede de ver um Homem vestido de branco. Na sala da cirurgia ele se mistura com os médicos e circula com tamanha desenvoltura. E em outros compartimentos da nossa vida Ele está sempre circulando. 

Ele está presente para impedir que as chamas permaneçam distantes e não nos atinjam. Ele quer nos livrar das chamas das angústias, dos temores, da sensação de abandono. Por isso o Homem de branco, o médico dos médicos, está presente.

Que neste dia Deus abra nossos olhos para que o vejamos. Muitas vezes Ele não vai nos retirar da fornalha, mas vai se acampar bem pertinho, tão pertinho que podemos escutar bater seu coração de amor, e ouvir sua voz nos falando: “No mundo (de fornalhas) tereis aflições. (Labaredas bem altas), mas eu venci o mundo”. “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou”.

Que assim seja.


Orlando Arraz Maz