Este é um milagre extraordinário. Todos os milagres são extraordinários, mas os realizados por Jesus têm algo para nos ensinar e são revestidos de extrema beleza e simpatia.
Sempre notamos em seus milagres sua compaixão: quer pela dor causada pela enfermidade, quer pela aflição dos familiares, notadamente dos pais, quer pela tristeza dos amigos incapacitados. Ele via o sofrimento de todos e se condoía profundamente.
Neste milagre ele viu uma multidão faminta. Em pleno deserto, ao findar do dia, quase noite, talvez sob o vento forte, sem as mínimas condições para comprarem algo para comer. João em seu Evangelho nos diz que Jesus disse a Filipe: “Onde compraremos pão para esse povo comer?”. Certamente Ele conhecia todos os detalhes para o suprimento da multidão, pois assim nos revela a conclusão do versículo: “Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer” (João 6:5,6).
Como é bom crer num Salvador que conhece nossas necessidades, nossas aflições e temores. Sabe perfeitamente que muitas vezes palmilhamos pelo deserto, batidos por ventos fortes das nossas culpas, sofrendo e lamentando, famintos por sua Palavra que pode mudar nossos rumos.
Filipe logo se dispôs a fazer cálculos: “Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço!” Os demais sugeriram que fossem aos campos e povoados vizinhos comprar algo para comer e ainda disseram: “Devemos gastar tanto dinheiro em pão e dar-lhes de comer?”
Não podemos criticar esse comportamento dos discípulos, pois no fundo somos todos iguais. Mas Jesus é diferente. Ele vê necessidades e necessitados, e tem todo o poder para as soluções.
Ele veio para saciar os famintos. Assim lemos nos Salmos: “Abençoarei abundantemente o seu mantimento; fartarei de pão os seus necessitados” (132: 15), ou no sermão da montanha: “Bem aventurados vós os que agora tendes fome, porque sereis fartos”(Lucas 6:21).
Nesta altura, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra. “Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?” Raciocínio e não fé.
Sempre me perguntei: “Como André descobriu esse rapaz?” E eu mesmo respondo pensando naquele dia que ele correu em busca de seu irmão para contar que achara o Messias. Vejo em André uma pessoa falante, comunicativa, expansiva. Sem dúvida ele já teria conversado com o rapaz,e falado de seu Amado Mestre, e nessa conversa tomou conhecimento de sua escassa provisão.
Nada sabemos do menino: sua idade, seu nome, sua família, seus recursos, embora os pães que levava eram de cevada, alimento dos pobres. Se nada disso sabemos, uma coisa é certa: com alegria entregou sua provisão barata para que nas mãos de Jesus fosse enriquecida.
E foi o que aconteceu naquele findar de dia. Jesus acomodou o povo em grupos de cinquenta, deu graças pelos pães e pelos peixinhos, mandou os discípulos distribuírem e todos se fartaram.
A Bíblia omite o nome do menino, assim como de muitos outros que serviram a Jesus. Assim quis o seu Autor, o Espírito Santo, e nada há de errado nessa omissão, pois nosso Deus é inerrante.
Seu nome está omitido, mas sua ação está registrada e milhões e milhões já a leram e foram beneficiados por ela através dos anos, e outros tantos ainda a lerão.
Vivemos tempos onde as ações de muitos são registradas, beneméritos por toda a parte com ostentação de seus nomes em lugares de destaques, arrancando o aplauso das multidões.
O rapaz dos pães e peixinhos, um benemérito autêntico, anônimo, abriu mão de sua frugal provisão que serviu para alimentar a multidão, deixando-nos lições preciosas e profundas:
Deu do que mais precisava;
Não ficou com uma pequena parte para si;
Não pensou que ofertando voltaria para casa com fome;
E entregou tudo nas mãos de André que os repassou a Jesus.
Quantas vezes nos assustamos com o amanhã, duvidamos do poder de Jesus, queremos fazer “reservas” de ideologias, de crenças, de pensamentos positivos, e não abrimos mão daquilo que Jesus nos pede.
O rapaz sem nome ganhou muito mais do que deu. Talvez tenha saboreado mais pãezinhos e peixinhos, e estes tinham o sabor do poder de Jesus.
Que tal imitarmos esse rapaz sem nome, entregar tudo a Jesus, para que ele multiplique bênçãos sem medida.
Hoje Ele quer corações, vidas, ações, gestos, compromissos, e ainda nos fala: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos”. (Provérbios 23:26)
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
MEDITAÇÕES NO LIVRO DE RUTE
LONGE DE BELÉM (2)
Rute 1:1 a 5
Assinala o Livro de Rute em sua introdução, um fato bem triste: mudança de cidade, fome e finalmente, mortes. Elimeleque, com sua mulher e seus dois filhos, resolve mudar de Belém para Moabe, a fim de fugir da fome e da miséria. Assim, empreendem uma longa viagem, deixando para trás a pequena Belém, seu povo, seus costumes, e o pior, um lugar onde Deus era cultuado como único e verdadeiro.
Esta família trocou Belém por Moabe, a terra do Senhor por uma terra pagã e inimiga; trocou a cidade de Davi e mais tarde do Senhor Jesus, pela terra de Balaque, o adivinho. Quantos contrastes. Sem dúvida, uma decisão irrefletida, dos que não querem ver tais diferenças e seguem seu próprio caminho. Tal foi a decisão de Elimeleque com tristes consequências para toda sua família.
Quantas vezes decisões desse caráter trazem prejuízos, sem conta entre os filhos de Deus, muitos dos quais tomam decisões apressadas sem permitir que Deus se revele favorável ou não. Mudam da cidade onde residem, do emprego, de atividade, e partem para um novo negocio. Um caminho desconhecido à espera de que o Senhor os abençoe. E quando vêm as decepções, culpam tudo e todos, menos a si próprios.
O texto à nossa frente revela as lições de uma decisão contrária à vontade do Senhor. Querendo Elimeleque escapar da fome, encontrou a morte, destino igual o de seus filhos. Ao invés de fartura e sucesso em Moabe, encontraram a dor e a tristeza. Os filhos, talvez jovens ainda, amaram prontamente os costumes de Moabe. E o pai sem a força necessária para instruí-los nos caminhos do Deus de Israel. E quando adultos, casaram-se com mulheres moabitas, resultando um jugo desigual.
Quais as lições que o texto nos fornece, sobretudo quando temos uma família para cuidar? Ou quando nos decidimos em mudanças apressadas ? Ou quando partimos para o desconhecido sem a direção do Senhor, envolvendo nossos entes queridos ?
A vontade de Deus deve ser consultada antes de qualquer mudança e dele receber plena aprovação. Seria conveniente formularmos as seguintes perguntas antes de tomarmos quaisquer iniciativas: "Estou seguro de que esta é a vontade do Senhor ?". "Para onde vou com minha família há discípulos do Senhor Jesus, onde posso me alegrar com eles?". "Continuarei naquela cidade servindo ao Senhor?", honrando o seu Nome ?" ,"Estarei com minha mulher e filhos e com eles vigiando em oração ?". "Deixarei uma lacuna na igreja onde congrego, acarretando algum prejuízo ?". "Esse prejuízo espiritual não me fará sofrer ?". E tantas outras perguntas poderiam ser formuladas antes de qualquer mudança com influência direta na vida espiritual.
Quantas vezes ouvimos queixas de irmãos queridos no tocante à sua família, ora porque não são convertidos os seus filhos, ora porque não andam nos caminhos do Senhor. Talvez tenham se esquecido que um dia partiram para outra “terra" (negócios, ambições, dinheiro, fama ) e o fruto que colheram foi amargoso e trágico. Ganharam bens terrenos, mas perderam o mais precioso e rico bem - a família.
Praza o Senhor guardar-nos de decisões apressadas, e que busquemos sempre o sinal verde de sua vontade. Que haja em cada um de nós sabedoria em nossas escolhas, resultando em bênçãos maravilhosas. Caso contrario, estaremos longe de “Belém”, a terra do pão, e entristecidos em “Moabe”.
Orlando Arraz Maz
LONGE DE BELÉM (2)
Rute 1:1 a 5
Assinala o Livro de Rute em sua introdução, um fato bem triste: mudança de cidade, fome e finalmente, mortes. Elimeleque, com sua mulher e seus dois filhos, resolve mudar de Belém para Moabe, a fim de fugir da fome e da miséria. Assim, empreendem uma longa viagem, deixando para trás a pequena Belém, seu povo, seus costumes, e o pior, um lugar onde Deus era cultuado como único e verdadeiro.
Esta família trocou Belém por Moabe, a terra do Senhor por uma terra pagã e inimiga; trocou a cidade de Davi e mais tarde do Senhor Jesus, pela terra de Balaque, o adivinho. Quantos contrastes. Sem dúvida, uma decisão irrefletida, dos que não querem ver tais diferenças e seguem seu próprio caminho. Tal foi a decisão de Elimeleque com tristes consequências para toda sua família.
Quantas vezes decisões desse caráter trazem prejuízos, sem conta entre os filhos de Deus, muitos dos quais tomam decisões apressadas sem permitir que Deus se revele favorável ou não. Mudam da cidade onde residem, do emprego, de atividade, e partem para um novo negocio. Um caminho desconhecido à espera de que o Senhor os abençoe. E quando vêm as decepções, culpam tudo e todos, menos a si próprios.
O texto à nossa frente revela as lições de uma decisão contrária à vontade do Senhor. Querendo Elimeleque escapar da fome, encontrou a morte, destino igual o de seus filhos. Ao invés de fartura e sucesso em Moabe, encontraram a dor e a tristeza. Os filhos, talvez jovens ainda, amaram prontamente os costumes de Moabe. E o pai sem a força necessária para instruí-los nos caminhos do Deus de Israel. E quando adultos, casaram-se com mulheres moabitas, resultando um jugo desigual.
Quais as lições que o texto nos fornece, sobretudo quando temos uma família para cuidar? Ou quando nos decidimos em mudanças apressadas ? Ou quando partimos para o desconhecido sem a direção do Senhor, envolvendo nossos entes queridos ?
A vontade de Deus deve ser consultada antes de qualquer mudança e dele receber plena aprovação. Seria conveniente formularmos as seguintes perguntas antes de tomarmos quaisquer iniciativas: "Estou seguro de que esta é a vontade do Senhor ?". "Para onde vou com minha família há discípulos do Senhor Jesus, onde posso me alegrar com eles?". "Continuarei naquela cidade servindo ao Senhor?", honrando o seu Nome ?" ,"Estarei com minha mulher e filhos e com eles vigiando em oração ?". "Deixarei uma lacuna na igreja onde congrego, acarretando algum prejuízo ?". "Esse prejuízo espiritual não me fará sofrer ?". E tantas outras perguntas poderiam ser formuladas antes de qualquer mudança com influência direta na vida espiritual.
Quantas vezes ouvimos queixas de irmãos queridos no tocante à sua família, ora porque não são convertidos os seus filhos, ora porque não andam nos caminhos do Senhor. Talvez tenham se esquecido que um dia partiram para outra “terra" (negócios, ambições, dinheiro, fama ) e o fruto que colheram foi amargoso e trágico. Ganharam bens terrenos, mas perderam o mais precioso e rico bem - a família.
Praza o Senhor guardar-nos de decisões apressadas, e que busquemos sempre o sinal verde de sua vontade. Que haja em cada um de nós sabedoria em nossas escolhas, resultando em bênçãos maravilhosas. Caso contrario, estaremos longe de “Belém”, a terra do pão, e entristecidos em “Moabe”.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
ANO NOVO SEM SOBRESSALTOS
"Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu a conheces inteiramente, Senhor.
Tu me cercas por trás e pela frente, e pões a tua mão sobre mim.
Tal conhecimento é maravilhoso demais e está além do meu alcance; é tão elevado que não o posso atingir"
Salmos 139: 4 a 6 -NVI
2012 ainda é uma criança. Está em seus primeiros dias. Muitas novidades virão, quer sejam elas boas ou más Precisamos estar bem preparados para recebê-las, e nossa serenidade deve repousar na confiança que temos em Deus.
O salmo em apreço vem em nosso socorro preparando-nos para tais eventualidades.
Não faz muito, ouvi a invocação de uma bênção datada do século V, e que gostaria de deixar aqui transcrita para todos os nossos queridos leitores:
Que o Senhor esteja à tua frente para te mostrar o caminho certo;
Que o Senhor esteja ao teu lado para te abraçar e te proteger;
Que o Senhor esteja atrás de ti para impedir que homens maus e perversos te armem ciladas;
Que o Senhor esteja dentro de ti para te consolar quando estiveres triste;
Que o Senhor esteja acima de ti para te abençoar;
Que assim te abençoe, que assim te proteja o Deus Pai,
O Deus Filho e o Deus Espírito Santo que te envia ao mundo para viveres uma nova vida e fazer a diferença até Jesus Cristo voltar.
Orlando Arraz Maz
Orlando Arraz Maz
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
MEDITAÇÕES NO LIVRO DE RUTE
INTRODUÇÃO (I)
Com esta publicação daremos início a uma série de estudos extraídos do Livro de Rute.Os leitores deste blog podem emitir suas opiniões, que por certo serão benvindas.
Pensamos publicar tais estudos todas as quartas-feiras.
Há apenas dois livros com nome de mulher na Bíblia - Rute e Ester. Em Rute conhecemos a estrangeira que se casou com um judeu e em Ester a judia que se casou com um estrangeiro.
O livro de Rute vem logo após o livro dos Juízes, onde, a partir do Cap. 17 até o fim,passamos a conhecer um clima bastante conturbado : rebelião e idolatria (17,18), imoralidade (19), guerra civil (20 e 21), terminando com uma nota bem triste:" ...porem cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos..."
Assim, quando tudo parecia estar perdido,um verdadeiro caos, Deus entra em cena e nos apre¬senta um quadro maravilhoso, desenrolado na vi¬da de Rute e de sua sogra Noemi, com vistas a abençoar, salvar e dar um descanso merecido.
O Livro de Rute tem o seu inicio relatando várias mortes - uma cena de tristeza -, mas o seu fim é repleto de alegria - um casamento e em seguida um nascimento '. Não mais a morte,mas a vida, não mais a tristeza, mas a alegria. Poderíamos fazer uma comparação com o livro de Gênesis - inicia com morte, tristeza e expulsão, quando em Apocalipse um ambiente feliz, de ale¬gria, com o homem restaurado novamente e gozando as delícias da Arvore da Vida.
O Livro de Rute é uma verdadeira jóia literária. Certa vez, por volta do século XVIII, um famoso escritor por nome de Dr. Samuel Johnson, numa reunião com outros escritores famosos, leu o Livro de Rute. Ao findar a leitura foi aplaudido, supondo seus amigos que se tratava de um escrito de sua autoria. Mas qual não foi a surpresa daqueles homens, ao descobrirem que se tratava de um livro da Bíblia - o livro que eles
tanto desprezavam.
A autoria do livro ê desconhecida. Ha muitos que admitem ser o profeta Samuel seu escritor, entretanto, nenhuma base existe para tal afirmação. Contente-mo-nos com o rico e precioso conteúdo do livro de Rute.
Seu propósito é traçar uma linha genealógica entre Davi e o Senhor Jesus Cristo. Portanto, nas veias de Jesus corria o sangue de Rute. Também descobrimos um tipo do Senhor Jesus em Boaz, o remidor, e em Rute a figura dos gentios alcançados por maravilhosa graça. Rute faz-nos lembrar de que também éramos estrangeiros e fomos recebidos na Igreja pela graça do Senhor Jesus, éramos pobres, viemos de longe e pelo Seu sangue chega¬mos perto e fomos enriquecidos !
O tema central do livro ê o descanso através da remissão e união. Rute não encontrou descanso em Moabe, sobretudo quando de sua viuvez. Encon¬trou-o mais tarde em Belém - terra do pão - quando foi remida por Boaz e unida a ele.
Como salvos, gozamos descanso em Cristo, pois por Ele fomos alcançados. Não importa quem somos, de onde viemos, o que fazíamos, nem raça, cultuara, riqueza, ou pátria. Assim como foi com Rute; "Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Vós, que em ou¬tro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia".(1Pedro 2-9,10)
Longe de Cristo nosso descanso é impossível. Somente aconchegados nele e cobertos por Ele, encontramos descanso seguro e verdadeiro.
Por último, apresentamos uma divisão que poderá nos ajudar no estudo deste precioso livro: 1)O descanso deixado (1: 1 a 5); 2) O descanso desejado (1: 6 a 22); 3) O descanso procurado (2 e 3); 4) O descanso alcançado (4).
Orlando Arraz Maz
INTRODUÇÃO (I)
Com esta publicação daremos início a uma série de estudos extraídos do Livro de Rute.Os leitores deste blog podem emitir suas opiniões, que por certo serão benvindas.
Pensamos publicar tais estudos todas as quartas-feiras.
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Há apenas dois livros com nome de mulher na Bíblia - Rute e Ester. Em Rute conhecemos a estrangeira que se casou com um judeu e em Ester a judia que se casou com um estrangeiro.
O livro de Rute vem logo após o livro dos Juízes, onde, a partir do Cap. 17 até o fim,passamos a conhecer um clima bastante conturbado : rebelião e idolatria (17,18), imoralidade (19), guerra civil (20 e 21), terminando com uma nota bem triste:" ...porem cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos..."
Assim, quando tudo parecia estar perdido,um verdadeiro caos, Deus entra em cena e nos apre¬senta um quadro maravilhoso, desenrolado na vi¬da de Rute e de sua sogra Noemi, com vistas a abençoar, salvar e dar um descanso merecido.
O Livro de Rute tem o seu inicio relatando várias mortes - uma cena de tristeza -, mas o seu fim é repleto de alegria - um casamento e em seguida um nascimento '. Não mais a morte,mas a vida, não mais a tristeza, mas a alegria. Poderíamos fazer uma comparação com o livro de Gênesis - inicia com morte, tristeza e expulsão, quando em Apocalipse um ambiente feliz, de ale¬gria, com o homem restaurado novamente e gozando as delícias da Arvore da Vida.
O Livro de Rute é uma verdadeira jóia literária. Certa vez, por volta do século XVIII, um famoso escritor por nome de Dr. Samuel Johnson, numa reunião com outros escritores famosos, leu o Livro de Rute. Ao findar a leitura foi aplaudido, supondo seus amigos que se tratava de um escrito de sua autoria. Mas qual não foi a surpresa daqueles homens, ao descobrirem que se tratava de um livro da Bíblia - o livro que eles
tanto desprezavam.
A autoria do livro ê desconhecida. Ha muitos que admitem ser o profeta Samuel seu escritor, entretanto, nenhuma base existe para tal afirmação. Contente-mo-nos com o rico e precioso conteúdo do livro de Rute.
Seu propósito é traçar uma linha genealógica entre Davi e o Senhor Jesus Cristo. Portanto, nas veias de Jesus corria o sangue de Rute. Também descobrimos um tipo do Senhor Jesus em Boaz, o remidor, e em Rute a figura dos gentios alcançados por maravilhosa graça. Rute faz-nos lembrar de que também éramos estrangeiros e fomos recebidos na Igreja pela graça do Senhor Jesus, éramos pobres, viemos de longe e pelo Seu sangue chega¬mos perto e fomos enriquecidos !
O tema central do livro ê o descanso através da remissão e união. Rute não encontrou descanso em Moabe, sobretudo quando de sua viuvez. Encon¬trou-o mais tarde em Belém - terra do pão - quando foi remida por Boaz e unida a ele.
Como salvos, gozamos descanso em Cristo, pois por Ele fomos alcançados. Não importa quem somos, de onde viemos, o que fazíamos, nem raça, cultuara, riqueza, ou pátria. Assim como foi com Rute; "Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Vós, que em ou¬tro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia".(1Pedro 2-9,10)
Longe de Cristo nosso descanso é impossível. Somente aconchegados nele e cobertos por Ele, encontramos descanso seguro e verdadeiro.
Por último, apresentamos uma divisão que poderá nos ajudar no estudo deste precioso livro: 1)O descanso deixado (1: 1 a 5); 2) O descanso desejado (1: 6 a 22); 3) O descanso procurado (2 e 3); 4) O descanso alcançado (4).
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
A MENTIRA NA INTERNET
A mentira não é coisa nova. Ela foi usada por Satanás em seus argumentos contrários às ordens de Deus aos nossos antigos pais, bem nos primeiros dias da humanidade.
Por tal razão tornou-se o pai da mentira nas palavras do Senhor Jesus:
“... Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8 : 44)
A partir daí a mentira se expandiu, tomou diversas formas, entrou na vida das pessoas, passou a fazer parte do seu dia a dia, entrou no lar, na escola, na igreja, na família, como um rio caudaloso com inúmeros afluentes.
E o ser humano criou uma classificação para a mentira: mentira social, infantil, inocente, boba, ingênua e daí uma lista infindável dos seus tipos diversos.
E ainda há os que são viciados em mentiras. Um vício pior que o álcool, fumo e outras drogas, pois estes atacam o corpo, quando a mentira ataca, deforma e contamina o caráter.
A mentira se espalhou como um rastilho de pólvora e vem causando estragos por toda a parte. As redes sociais são um testemunho eloquente, onde crianças alteram suas idades para sua admissão nelas, com a aprovação dos pais; os adultos alteram informações como escolaridade, estado civil, e tantas outras. E daí abre-se um leque para outras inúmeras mentiras.
Assim escreveu Rui Barbosa em 1919:
“Mentira de tudo, em tudo e por tudo; Mentira na terra, no ar, no céu.
Mentira nos protestos. Mentira nas promessas. Mentira nos progressos.
Mentira nos projetos. Mentira nas reformas.
Mentira nas convicções. Mentira nas soluções.
Mentira nos homens, nos atos e nas coisas.
Mentira no rosto, na voz, na postura, no gesto, na palavra, na escrita.
Mentira nos partidos, nas coligações e nos blocos. (…) Mentira nas instituições, mentira nas eleições.
Mentira nas apurações. Mentira nas mensagens. Mentira nos relatórios.
Mentira nos inquéritos. Mentira nos concursos.
Mentira nas embaixadas. Mentira nas candidaturas.
Mentira nas garantias.
Mentira nas responsabilidades. Mentira nos desmentidos.
A mentira geral. O monopólio da mentira.”
A conivência dos pais é algo triste e lamentável, pois hes tira a força para uma correção efetiva em outras mentiras. A criança poderá mentir desbragadamente, e ao ser arguida por seus pais, lançar-lhes em rosto sua aprovação em mentir sua idade nas redes sociais.
Certa vez li um relato vivido por um pastor evangélico que mentiu na presença dos seus filhos, ao ser procurado por um vizinho que alegava ser seu o cachorro em seu poder. Este, para alegrar seus filhos, insistiu que o cão sempre fora seu, apesar das evidências de ser mentira. E este pastor conclui: “por ter mentido na presença de meus filhos, ganhei um cachorro e perdi meus filhos para Cristo”.
A mentira já destruiu um casal no jardim do Éden, e jamais deixou de exercer sua pérfida influência através dos anos.
Não permita que ela entre dentro de seu lar e estrague por completo o caráter de seus filhos. Basta o estrago que ela vem produzindo em nossa sociedade.
Deus abomina a mentira, e na Cidade Celestial onde ele receberá seus filhos, os que praticam a mentira serão barrados:
"Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.(Apocalipse 22 : 15)
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
sábado, 31 de dezembro de 2011
ESPERANÇA QUE NÃO FALHA
Aos bons amigos que caminharam comigo durante o ano neste blog, meus sinceros agradecimentos.
Que Deus ilumine o caminho de todos fazendo despontar aquele que é a Luz da Vida, o Senhor Jesus,
E que cada manhã traga esperanças que nunca falhem, à luz da esperança do autor deste belo Salmo:
LEVANTAREI os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma.
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
(Salmo 121)
Orlando Arraz Maz
Que Deus ilumine o caminho de todos fazendo despontar aquele que é a Luz da Vida, o Senhor Jesus,
E que cada manhã traga esperanças que nunca falhem, à luz da esperança do autor deste belo Salmo:
LEVANTAREI os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
O SENHOR te guardará de todo o mal; guardará a tua alma.
O SENHOR guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.
(Salmo 121)
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Ano velho - desejos que se foram
Os anos velhos me trazem saudades de
caminhar descalço pelas ruas após a chuva,
e mergulhar o pé nas poças de água,
De subir nas mangueiras e chupar mangas até sujar a boca,
De correr atrás das pipas e dos balões,
E de se esconder atrás de um muro qualquer e assustar outros meninos...
Correr atrás do caminhão do circo,
E fazer amizade com o palhaço de cara pintada,
E não ter pressa para nada.
E quando chegar a hora de ir para a escola, fingir uma forte dor de cabeça.
Saudades de ficar em casa na janela do quarto vendo a chuva cair,
Fazer cabana no mato pulando o muro de casa,
E só voltar pelos gritos da mãe chamando.
Juntar um monte de madeira velha e fazer um automóvel,
com banco, freio e acelerador,
E fazer de conta que está em alta velocidade.
E quando cansar, partir para o carrinho de rolimãs, descer pela rua sem calçamento, aos solavancos, e só parar firmando o pé no chão.
E no sábado, após a pelada,com bola de pano de meia velha e furada,
Voltar para casa e tomar banho de chuveiro de balde com furinhos, levantado por uma corda,
Lambuzar o cabelo de brilhantina, sentar no muro de casa esperando a menina de vestido azul.
Mas os anos que passaram velozes,
Trouxeram cabelos brancos e escassos,
As ruas foram asfaltadas,
Os pés de mangas sumiram,
Os muros deram lugar aos altos edifícios,
E os palhaços todos morreram.
As cabanas construídas de matos e galhos perderam seus espaços,
E o chuveiro improvisado perdeu a graça.
A brilhantina ficou de lado,pois os cabelos se foram,
E a menina de vestido azul desapareceu.
Que o ano novo segure no colo a criança que existe em cada um,
E que a cada novo dia essa criança ressuscite
Mais verdadeira, mais honesta, mais alegre,
Sem se importar com os cabelos brancos.
Feliz ano novo
Orlando Arraz Maz
caminhar descalço pelas ruas após a chuva,
e mergulhar o pé nas poças de água,
De subir nas mangueiras e chupar mangas até sujar a boca,
De correr atrás das pipas e dos balões,
E de se esconder atrás de um muro qualquer e assustar outros meninos...
Correr atrás do caminhão do circo,
E fazer amizade com o palhaço de cara pintada,
E não ter pressa para nada.
E quando chegar a hora de ir para a escola, fingir uma forte dor de cabeça.
Saudades de ficar em casa na janela do quarto vendo a chuva cair,
Fazer cabana no mato pulando o muro de casa,
E só voltar pelos gritos da mãe chamando.
Juntar um monte de madeira velha e fazer um automóvel,
com banco, freio e acelerador,
E fazer de conta que está em alta velocidade.
E quando cansar, partir para o carrinho de rolimãs, descer pela rua sem calçamento, aos solavancos, e só parar firmando o pé no chão.
E no sábado, após a pelada,com bola de pano de meia velha e furada,
Voltar para casa e tomar banho de chuveiro de balde com furinhos, levantado por uma corda,
Lambuzar o cabelo de brilhantina, sentar no muro de casa esperando a menina de vestido azul.
Mas os anos que passaram velozes,
Trouxeram cabelos brancos e escassos,
As ruas foram asfaltadas,
Os pés de mangas sumiram,
Os muros deram lugar aos altos edifícios,
E os palhaços todos morreram.
As cabanas construídas de matos e galhos perderam seus espaços,
E o chuveiro improvisado perdeu a graça.
A brilhantina ficou de lado,pois os cabelos se foram,
E a menina de vestido azul desapareceu.
Que o ano novo segure no colo a criança que existe em cada um,
E que a cada novo dia essa criança ressuscite
Mais verdadeira, mais honesta, mais alegre,
Sem se importar com os cabelos brancos.
Feliz ano novo
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Natal – Tempo de Reflexão
O Natal assinala um período totalmente diferente na vida das pessoas. Há uma mudança acentuada no comportamento delas, que se preocupam em trocar presentes, comparecer às festas, abraçar os amigos, fazer surpresa para os filhos vestindo a roupa do Papai Noel, e tantas outras conotações com a festa magna da cristandade.
Creio que usando o bom senso, não há nada de errado neste comportamento.
Mas o Natal deveria ser um tempo de reflexão, com vistas ao retorno da família em volta da mesa conversando e trocando experiências, o que há muito se perdeu em nossa cultura.
Durante o ano quase findo, o pai foi um visitante noturno; a mãe, ocupada com seu serviço muitas vezes distante de casa, e os filhos num corre – corre indo e vindo dos estudos. E nas pouquíssimas horas de folga, o televisor tomando conta da sala.
Que tal darmos uma oportunidade de diálogo como presente à família e férias para o televisor?
Vamos transformar este Natal em um tempo de reflexão, avaliar como gastamos as horas do ano que quase está findando, tirar lições expressivas a fim de que elas venham a mudar nosso comportamento.
O diálogo na família tornou-se peça de museu, tão raro, tão escasso. Quando existem, são monossilábicos. Ou é o pai dirigindo-se ao filho e este respondendo sucintamente, ou a esposa conversando com seu marido. Mas o televisor na sala toma conta do ambiente e cada detalhe tem seu rico comentário.
Este comportamento tem um reflexo direto na vida da juventude. Muitos não sabem conduzir um assunto, discutir um tema, analisar um livro, e quando conversam entre si, há um palavreado sofrível que só eles entendem. Sem dúvida há exceções honrosas entre jovens que manejam bem a língua, com idéias lúcidas e raciocínios sadios. Sobre estes, entretanto, a família exerce grande influência.
Está distante o tempo em que o chefe da família, após o jantar, reunia os filhos, abria a Palavra de Deus, lia e comentava um texto, estimulando idéias e pensamentos. Aos poucos insuflava a Palavra abençoada nos corações dos filhos, preparando-os para as atividades do dia seguinte. Há relatos de pessoas que muitos anos depois, adultos com suas famílias constituídas, que se lembravam daqueles tempos e das bênçãos que alcançaram.
Hoje, os meios de comunicações, o esforço para conquistar um lugar melhor na sociedade, a busca de recursos para suprir as necessidades da família, retiraram a hora da comunhão e da reflexão ao lado do fogão. Lamentavelmente não se usam mais as mesas para o jantar, mas o prato em uma mão, o talher na outra, e os olhos fixos no televisor. A família dispersou-se pelos cantos da casa, cada filho em seu quarto. O mesmo ritual se repete a cada dia e assim passam-se os meses, os anos, a família envelhece e os valores espirituais não mais existem.
Que este Natal seja um tempo de reflexão, a fim de avaliarmos as oportunidades perdidas, os diálogos interrompidos e a oração feita na base do sufoco. Deus não pode se agradar da família que assim procede. Ele deseja que suas leis estejam nos corações como nos tempos antigos. “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por frontais entre os teus olhos; e as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Deut.6:6 - 9).
Há muito assunto para ser falado na família. Nos tempos bíblicos era demonstrada a fidelidade de Deus no meio de Israel e sua libertação da opressão do Egito. Os pais transformavam este assunto nos diálogos mais vibrantes.
Hoje podemos falar da fidelidade de Deus, do amor de Jesus Cristo, sua obra poderosa na cruz, a transformação do pecador em nova criatura. Há muito assunto para falarmos após o jantar, com a família reunida. Podemos orar pelos temores e necessidades de nossos filhos, leva-los à presença de Deus, enfim, criar um ambiente espiritual no seio de nossa família.
Que tal começarmos neste Natal? Falarmos aos nossos filhos o que muitos já se esqueceram, que Deus Homem veio habitar entre nós, armar a sua tenda por um pequeno período, morrer na cruz justificando o ser humano e ressuscitar demonstrando o poder de Deus. Mostrar aos nossos filhos, com palavras sábias, que o nosso Salvador é muito mais que o presépio montado nas lojas e em muitas casas – é Jesus Cristo que ama, salva e abençoa.
Este pode ser o início de um diálogo que deve se prolongar todos os dias do ano que está por vir. Outros virão com temas atuais, como uma matéria na escola não entendida, ou um artigo para ser interpretado, um livro para ser analisado, uma decepção com algum colega de escola, enfim, cabe a nós, pais e mães, criarmos um ambiente saudável em nosso lar
Mas para tudo isso o televisor deve ser assistido com sabedoria , sem roubar a comunhão da família, criando hábitos, gestos e palavras que deturpem o caráter de nossos filhos.
Que haja um empenho maior no diálogo sadio entre nossa família, e que pais e mães sejam pastores nas mãos de Deus, a fim de levar seus filhos à um conhecimento real de Jesus Cristo, o Salvador dos homens. Por certo,um dia lembrarão desse tempo e das influências que receberam na sua juventude.
Que este Natal seja um tempo abençoado e de sincera reflexão.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
CASAS PRIVILEGIADAS
Encontramos no Novo Testamento o relato de pessoas que colocaram à disposição suas casas, para receberem os servos de Deus. Sem dúvida, tanto os hóspedes como os hospedeiros foram ricamente abençoados.
Gostaria de meditar em várias casas.
A casa de Jesus:
Em João 1:39 a 42 lemos: “Ele (Jesus) lhes disse: Vinde e vede.Foram, e viram onde morava e ficaram com Ele aquele dia: e era já quase a hora décima. Era André, irmão de Simão Pedro, um dos que ouviram aquilo de João e o haviam seguido”.
Embora o nome de João não apareça, há fortes indícios de que era ele, juntamente com André, os privilegiados em conhecer a casa de Jesus. “E ficaram com Ele aquele dia; e era já quase a hora décima”.Provavelmente às dez horas da manhã.
Que ocasião maravilhosa. Naquele lar humilde morava o Salvador dos homens, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O que conversaram não sabemos, mas uma coisa é certa: as Escrituras foram lidas e aqueles corações foram ensinados pelo Senhor Jesus. Este primeiro contato na casa de Jesus marca a entrada de Pedro no cenário bíblico, pois André,seu irmão foi à sua procura.
E esta visita serviu para prepará-los como discípulos e depois como apóstolos, com forte influência pelo resto de suas vidas.
A casa de Maria, mãe de João Marcos:
A segunda casa encontramos em Atos 12:12: “E, considerando ele (Pedro) nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”.
É bem provável que a igreja em Jerusalém teve o seu início nesta casa. A Bíblia nada nos informa sobre Maria, mas podemos depreender que se tratava de uma mulher notável. Abria as portas de sua casa, sem discriminação, e recebia escravos ou livres, judeus ou gentios, que agora eram seus irmãos em Cristo.
Sem dúvida este lar exerceu influência em muitas vidas. João Marcos, seu filho, por certo guardava boas lembranças dos irmãos acolhidos em casa de sua mãe, como Pedro, Tiago, João, e apesar de sua biografia, mais tarde foi uma bênção no ministério do Apóstolo Paulo.
A casa de Simão, o curtidor:
Em Atos 9:43 lemos o seguinte: “E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão, curtidor”. E mais adiante : “Este (Pedro)está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar.Ele te dirá o que deves fazer” (10:6).
Pedro está em plena atividade. Resolve visitar os “santos” que habitavam em Lida. Uma vez na cidade, Enéas, paralítico, é curado. E como resultado deste milagre, muitos creram no Senhor Jesus. Neste mesmo lugar morava uma jovem por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual, após uma enfermidade, veio a falecer. E Pedro, que estava em Jope, cidade próxima à Lida, uma vez chamado à casa de Dorcas, para lá se dirigiu, onde a ressuscitou. E este milagre foi notório a toda a cidade de Jope, onde muitos creram no Senhor.
Pedro estava hospedado em casa de Simão, curtidor. Foi nesta casa que teve uma visão da parte do Senhor, onde viu num grande lençol atado pelas quatro pontas, animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu, mandando que ele os matasse e em seguida os comesse(Atos 10:12/14).
Esta experiência ocorreu numa casa à beira mar de propriedade de Simão, curtidor. Nada sabemos deste homem, mas é bem fácil descobrir que se tratava de um servo de Deus, cujo lar estava aberto para os seus irmãos em Cristo. Um lar repleto de amor, uma mesa farta para os hóspedes, como lemos em Atos 10:10, onde lhe preparavam uma refeição.
Que lar abençoado, hospedando um dos pioneiros pregadores no início da igreja.
A casa de Lídia:
Finalmente, temos a casa de Lídia. Uma nova convertida nas terras européias. Após ser batizada, ela e sua casa,convidou os pregadores Paulo e Silas, a fim de que se dirigissem para sua casa (Atos 16:15). Foi a primeira família cristã na Europa a exercitar a hospitalidade.
E través dos anos quantos lares foram hospedeiros dos servos do Senhor!Quantas bênçãos foram alcançadas neste precioso ministério.
A minha casa:
Lembro-me de minha casa onde muitos crentes foram hospedados e outros que ali paravam para uma refeição, a fim de continuarem sua viagem. Homens de Deus que nosso lar teve a honra de acolhê-los.
E quantos lares através dos anos tem servido e lavado os “pés dos santos”, ...se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos (I Tim.5:10).
Que o Senhor faça crescer em nós a hospitalidade, pois como lemos na carta aos Hebreus, alguns sem o saberem, hospedaram anjos. (Hebreus 13:2).
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
Gostaria de meditar em várias casas.
A casa de Jesus:
Em João 1:39 a 42 lemos: “Ele (Jesus) lhes disse: Vinde e vede.Foram, e viram onde morava e ficaram com Ele aquele dia: e era já quase a hora décima. Era André, irmão de Simão Pedro, um dos que ouviram aquilo de João e o haviam seguido”.
Embora o nome de João não apareça, há fortes indícios de que era ele, juntamente com André, os privilegiados em conhecer a casa de Jesus. “E ficaram com Ele aquele dia; e era já quase a hora décima”.Provavelmente às dez horas da manhã.
Que ocasião maravilhosa. Naquele lar humilde morava o Salvador dos homens, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O que conversaram não sabemos, mas uma coisa é certa: as Escrituras foram lidas e aqueles corações foram ensinados pelo Senhor Jesus. Este primeiro contato na casa de Jesus marca a entrada de Pedro no cenário bíblico, pois André,seu irmão foi à sua procura.
E esta visita serviu para prepará-los como discípulos e depois como apóstolos, com forte influência pelo resto de suas vidas.
A casa de Maria, mãe de João Marcos:
A segunda casa encontramos em Atos 12:12: “E, considerando ele (Pedro) nisso, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”.
É bem provável que a igreja em Jerusalém teve o seu início nesta casa. A Bíblia nada nos informa sobre Maria, mas podemos depreender que se tratava de uma mulher notável. Abria as portas de sua casa, sem discriminação, e recebia escravos ou livres, judeus ou gentios, que agora eram seus irmãos em Cristo.
Sem dúvida este lar exerceu influência em muitas vidas. João Marcos, seu filho, por certo guardava boas lembranças dos irmãos acolhidos em casa de sua mãe, como Pedro, Tiago, João, e apesar de sua biografia, mais tarde foi uma bênção no ministério do Apóstolo Paulo.
A casa de Simão, o curtidor:
Em Atos 9:43 lemos o seguinte: “E ficou muitos dias em Jope, com um certo Simão, curtidor”. E mais adiante : “Este (Pedro)está com um certo Simão, curtidor, que tem a sua casa junto do mar.Ele te dirá o que deves fazer” (10:6).
Pedro está em plena atividade. Resolve visitar os “santos” que habitavam em Lida. Uma vez na cidade, Enéas, paralítico, é curado. E como resultado deste milagre, muitos creram no Senhor Jesus. Neste mesmo lugar morava uma jovem por nome Tabita, que traduzido quer dizer Dorcas, a qual, após uma enfermidade, veio a falecer. E Pedro, que estava em Jope, cidade próxima à Lida, uma vez chamado à casa de Dorcas, para lá se dirigiu, onde a ressuscitou. E este milagre foi notório a toda a cidade de Jope, onde muitos creram no Senhor.
Pedro estava hospedado em casa de Simão, curtidor. Foi nesta casa que teve uma visão da parte do Senhor, onde viu num grande lençol atado pelas quatro pontas, animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu, mandando que ele os matasse e em seguida os comesse(Atos 10:12/14).
Esta experiência ocorreu numa casa à beira mar de propriedade de Simão, curtidor. Nada sabemos deste homem, mas é bem fácil descobrir que se tratava de um servo de Deus, cujo lar estava aberto para os seus irmãos em Cristo. Um lar repleto de amor, uma mesa farta para os hóspedes, como lemos em Atos 10:10, onde lhe preparavam uma refeição.
Que lar abençoado, hospedando um dos pioneiros pregadores no início da igreja.
A casa de Lídia:
Finalmente, temos a casa de Lídia. Uma nova convertida nas terras européias. Após ser batizada, ela e sua casa,convidou os pregadores Paulo e Silas, a fim de que se dirigissem para sua casa (Atos 16:15). Foi a primeira família cristã na Europa a exercitar a hospitalidade.
E través dos anos quantos lares foram hospedeiros dos servos do Senhor!Quantas bênçãos foram alcançadas neste precioso ministério.
A minha casa:
Lembro-me de minha casa onde muitos crentes foram hospedados e outros que ali paravam para uma refeição, a fim de continuarem sua viagem. Homens de Deus que nosso lar teve a honra de acolhê-los.
E quantos lares através dos anos tem servido e lavado os “pés dos santos”, ...se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos (I Tim.5:10).
Que o Senhor faça crescer em nós a hospitalidade, pois como lemos na carta aos Hebreus, alguns sem o saberem, hospedaram anjos. (Hebreus 13:2).
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
BODAS DE DIAMANTE - UM CASAMENTO ABENÇOADO
13 DE DEZEMBRO DE 1951 - 13 DE DEZEMBRO DE 2011
Tenho imensa alegria em publicar neste blog a história do casal de missionários Sr. James e D.Jenny Crawford, nesta data em que completam 60 anos de um casamento feliz e abençoado.
O povo cristão brasileiro deve muito a este nobre casal, que devem ser imitados como verdadeiros servos do Senhor Jesus Cristo.
Sr. Jaime e D. Jenny:
Os caminhos de Deus, como são maravilhosos.São traçados por Ele, e não admitem falhas. São perfeitos.
Há sessenta anos ele abriu uma estrada, mas não tirou dela curvas longas, subidas ou descidas.E vocês começaram a viagem, sem paradas, muitas vezes sem descanso, mas Sua presença nunca se afastou de vocês.
As curvas, quando apareciam, eram suaves, as subidas e descidas eram amenizadas, pois Sua presença era constante.
Hoje, ao olharem essa estrada, vocês percebem que ela ficou repletas de pisadas, algumas de filhos e de netos, outras de filhos gerados por um ministério abençoado e de vidas transformadas.
O Deus que vocês abraçaram um dia é o mesmo Deus que trabalhou as vestes dos israelitas:
"E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé". Deuteronômio 29:5
E é o mesmo Deus que segura vossa mão por essa estrada ao longo dos anos, e será a mesma mão que vos acolherá no Grande Dia.
Parabéns amados irmãos. Vocês falam ao nosso coração
Para entendermos melhor a nossa história, abrangeremos 3 séculos – do século 19 ao século 21.
No fim do século 19 – na Escócia, os pais dos nossos protagonistas nasceram.
O nosso casal nasceu no século 20, mas foram criados à moda do século 19 e agora estão celebrando suas bodas de diamante no século 21.
Em 27 de outubro de 1924, nasceu em Glendaruel, na Escócia, um menino que recebeu o nome de James e que não poderia levar nenhum apelido. Não poderia ser chamado de Jim ou Jimmy, ou qualquer outro apelido, teria de ser James, conforme a lei de uma de suas tias, que vale até o dia de hoje. Mesmo na Escócia hoje em dia, os que tentam chamá-lo de Jim, querendo mostrar mais intimidade, mostram que não são da família, pois sabem que ele sempre foi e será James ou Uncle James, e após vir ao Brasil foi nomeado como Sr. Jaime, e ainda assim mantém a regra da tia.
Sr. Jaime era o caçula, tendo 2 irmãs e 1 irmão mais velhos. D. Mary, a mais velha, nasceu em 28 de abril de 1906 e casou-se com Sr. Craig. Vieram ao Brasil para celebrar suas bodas de ouro em 1982. D. Leila, a segunda filha, nasceu em 23 de dezembro de 1909, e quando moça quis fazer enfermagem e parece que fez com que seus pais mudassem para Glasgow para que estudasse, casou-se com Sr. Guilherme Maxwell e montaram casa na Escócia e vieram para o Brasil em 1938; Sr. Ewing, seu irmão, nasceu em 1918 casou-se com D. Jean.
D. Jenny, nasceu em 29 de maio de 1927, em Newton Mearns. Ela tem um irmão bem mais novo, Sr Alastair, que nasceu em 16 de julho de 1936. Ele e sua esposa D. Esther vieram ao Brasil pela primeira vez para celebrar suas bodas de prata em 1984, e gostaram tanto que voltaram em 1989, quando D. Esther passou mal. Voltaram ainda em 1990 e depois em 1994, não voltando mais devido à saúde de D. Esther.
Sr. Jaime e D. Jenny foram criados em Newton Mearns, frequentando a mesma escola e também a mesma Casa de Oração, onde foram batizados, recebidos em comunhão, casados e de lá foram recomendados à obra missionária aqui no Brasil.
Eles não eram diferentes dos outros. Sr. Jaime gostava de brincar na escola, como subir no pau de sebo, tentando ver quem seria o vencedor. Também gostava de correr, jogar futebol e queria ser jogador profissional, mas o pai dele não permitiu, pois estaria jogando tanto que perderia as reuniões nos fins de semana.
Começaram a namorar, e após a 2ª guerra foram a uma reunião missionária, mas o local estava superlotado, e assim foram para outro local onde havia outro pregador, Sr. Naismith, que era missionário na Índia cuja mensagem os desafiou a servirem o Senhor em tempo integral.
D. Jenny trabalhava em uma empresa como secretária e pediu as contas para fazer enfermagem para se preparar melhor para vir ao Brasil. Por isso que o Sr. Jaime não se preocupa tanto com a correspondência, pois casou-se com uma verdadeira secretária e que ainda não aposentou.
Casaram em 13 de dezembro de 1951, após completar o curso de enfermagem. Como já vinham ao Brasil, não fizeram um casamento caro, cortaram ao máximo as despesas, pensando que o que gastariam em um casamento por um dia poderia ser melhor empregado no Brasil. D. Jenny até abriu mão de se vestir com vestido de noiva pensando em vocês, queridos brasileiros.
Em 4 de abril de 1952 deixaram sua terra natal, seus pais Robert e Agnes Crawford, Dugald e Margaret Allan; seus irmãos Mary, Ewing e Alastair, pois D. Leila já estava no Brasil, e vieram rumo a uma terra estranha. Partiram de Glasgow de trem, indo a Londres e depois até Southampton, onde pegaram um navio, chegando a Santos em 22 de abril de 1952.
Em Santos foram recepcionados pelos Sr. Guilherme, Sr. George Orr e Sr. Harry Ruston, que os ajudaram a retirar sua bagagem na alfândega.
Chegaram a Uberaba, e olha que gracinha, pois quem os esperava, além de Ana e Janeta que já conheciam, também encontraram pela primeira vez com Leilinha...
Ao chegar a Uberaba, começaram as aulas de português com Sr. Guilherme.
Em janeiro de 1953 mudaram-se para São Joaquim da Barra, pois havia algumas senhoras que estavam tentando se infiltrar no meio do povo de Deus, e acharam melhor Sr. Jaime e D. Jenny mudarem-se para cá.
Os filhos dos missionários nasciam nas mãos das parteiras missionárias. Às vezes era mais fácil a parteira estar presente, outras vezes era mais fácil a gestante ir até a parteira.
Assim, em 1953, voltaram a Uberaba e lá nascia o primogênito, paparicado pelas primas por ser um menino, festejado até na Escócia, pois era o primeiro neto menino de ambos os lados. Do lado paterno não era o primeiro neto, pois já tinham 3 netas brasileiras.
O tempo passa, já no seu primeiro aniversário.
Em 12 de fevereiro de 1956, já a parteira vem a São Joaquim e nasce Allan, um menino forte e branquinho.
O casal morou em várias casas alugadas, compraram um terreno e tinham planos de construir depois de voltarem da Escócia, mas não era para ser assim. O dono pediu um aumento de 50% no aluguel, Sr. Jaime achou demais, foi para casa, desanimado, fez cálculos e uma proposta. Dê-me um prazo de 3 meses com o aluguel como está e desocupou a casa, e o dono concordou, e com isso construiu a casa na Rua Acre 694.
Em 14 de dezembro de 1957, agora a gestante vai a Uberaba, pois no dia 13 era a formatura de Janeta Maxwell, e logo após a formatura, a Margaret nasceu.
Em 1958 voltaram à Escócia. Nesse período houve algumas mudanças. Sr. Jaime não mais encontrou seu pai, pois falecera em 1956, e também D. Jenny conseguiu assistir ao casamento de seu melhor irmão, o único.
Em 1960 D. Christina McSorley veio ao Brasil, pois ouvira um relatório de D. Jenny dizendo que havia necessidade de parteiras e enfermeiras aqui no Brasil e veio para trabalhar como parteira; chegou em boa hora, pois em 18 de agosto de 1960, seus serviços foram necessários, pois nasceu um outro menino forte e branquinho.
Nem sempre era só alegria, havia momentos difíceis na vida do jovem casal.
Muitas vezes a vida era dividida em períodos entre Brasil (6 anos) e Escócia (1 ano) para que os filhos pudessem estudar nas escolas e também pelo fato de a viagem de ida durar mais ou menos 21 dias, então não podia fazer uma viagem de pouco tempo. Agora a mesma distância se faz não em 21 dias, mas em 24 horas, então há uma adaptação: menos tempo lá e às vezes mais viagens a miúdo.
Num desses períodos de tempo no Brasil houve várias mortes de familiares. Chega notícia da terra natal de que o irmão do Sr. Jaime falecera, jovem, e de repente... a distância fica ainda mais longe; em 1961, Robert faleceu, por fim a mãe do Sr. Jaime também faleceu.
Em 22 de maio de 1963 em São Joaquim da Barra, nasce um outro joaquinense, forte e branquinho, mimado por todos, mas que veio a falecer em outubro do mesmo ano.
Em 1965, Sr. Jaime pretendia visitar Brasília com Sr. Guilherme. A família toda foi à Uberaba e, na volta, D. Jenny dirigindo a Kombi, sofreu um acidente, pois um pneu furou e a Kombi capotou. Houve a ajuda de pessoas que trouxeram a família à São Joaquim, e Ordelina levou um susto ao abrir a porta e dar de cara com a família Crawford toda suja e descabelada e com sangue pelo rosto... Sr. Jaime acabou não indo à Brasília, voltou, passou e viu a Kombi e a D. Leila disse: estão mentindo, pois ninguém saiu vivo dessa Kombi, mas todos estavam vivos, uns com arranhões, outros, cortes, e o Willie com braço engessado, e depois ainda com o gesso pegou catapora... e como coçava o braço engessado...
Em 1966, na Escócia, passaram um ano morando com os pais de D. Jenny, e foi um período em que os netos foram mimados pelos avós,que já conheciam Allan e Meg mas que não mais se lembravam deles.
O casal muitas vezes levava duas moças, ora uma ora outra, Ordelina e Aguinalda e, muitas vezes, ao saberem que tinham dois filhos e uma filha, o comentário surgia: “Olha que casal estrangeiro legal, adotaram uma menina de cor... tão diferente dos outros três filhos ”. Ordelina e Aguinalda passavam mais como filhas do que a Meg, mas não sabiam a razão. Lembram-se da formatura da Janeta? Pois é, naquela madrugada a Meg nasceu, e Uberaba ficou tão boquiaberta diante de tanta beleza que apagou a luz e ela nasceu à luz de vela, por isso ficou moreninha...
Sr. Jaime viajava muito para um lugar e outro levando a palavra de Deus e D. Jenny ficava em casa cuidando dos filhos, muitas vezes tendo de fazer decisões sem poder ligar para pedir opinião, sem poder enviar email nem torpedo para saber a opinião do Sr. Jaime.
Ela foi responsável por escrever cada hino a mão para que depois Sr. Luiz Soares e Jairo Roberto escrevessem as palavras abaixo das notas antes de ir para a gráfica. Mesmo com gripe não parou.
Aqueles que possuem o “Cânticos de Sião” com música podem notar que é uma verdadeira obra de arte – legado de D. Jenny para o povo brasileiro. Sr. Ramón preparou os fotolitos retratando fielmente o serviço e sacrifício que ela teve. Não é à toa que agora sofre de bursite.
Muitas vezes Sr. Jaime ia a Uberlândia com Euseli Dantas para fazer compras na sua DKW. E ao chegar a São José da Bela Vista era conhecido como seu sogro.
Tem dois netos de sangue, mas tem muitos netos e até bisnetos espirituais
Sr. Jaime não gosta de hospital.Passou somente uma noite em 1987, e só ficou mesmo no hospital depois de comemorar seu aniversário de 80 anos na Escócia, em seguida veio ao Brasil e passou por uma cirurgia. Nas horas difíceis sempre contou com um abraço amigo e, não ficou sozinho no hospital. Na recuperação – foi paparicado...
Sr. Jaime sempre se interessou por gráfica, editoras, livros e, esse interesse fez com que se envolvesse na revisão de Hinos e Cânticos, junto com a equipe inicial e até a equipe atual. Depois, como tesoureiro de A Senda do Cristão, e também na distribuição de 5.000 exemplares a cada 3 meses.
Finalmente, recordando Wilma Strachn e Alex John da Escócia, que se pudessem estar aqui e dizer algo, seria:
Sr. Jaime e D. Jenny, lembre-se que o Deus dos Montes é o Deus dos Vales. E também se passar no vale: Vá e diga tudo ao SENHOR.
Minha gratidão à Margaret, sua filha, que forneceu os dados acima.
Orlando Arraz Maz
domingo, 11 de dezembro de 2011
Evangelho segundo Jesus Cristo
Homenagem ao Dia da Bíblia comemorado neste domingo.
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:15-16
O Evangelho segundo Jesus Cristo é o Evangelho que transforma, que é poder.
É diferente de todos os outros evangelhos.
Ensina uma nova vida em Jesus Cristo e dá plena esperança de uma Vida Eterna.
Este é o Evangelho que interessa.
Não é produzido pela inteligência humana ou por conceitos totalmente falíveis e medíocres
É o Evangelho que nasceu no coração de Deus, e que se manifestou em carne na vida de seu filho Jesus Cristo.
Este Evangelho alimenta a alma e apresenta um Salvador que tem poder para ressuscitar os mortos no Grande Dia.
É o Evangelho que abriu as portas do paraíso ao ladrão na Cruz,
Que transformou a mulher pecadora,
E que há mais de 2000 anos vêm transformando e dando esperança a milhões de vidas.
Este Evangelho é o Evangelho da Cruz.
É o Evangelho do Homem que ressuscita,
Que volta ao céu, lugar de onde veio.
E do lugar que virá buscar todo aquele que nele crê.
Eu creio neste Evangelho e não preciso de nenhum outro.
É o Evangelho pregado pelo Apóstolo Paulo, que assim se expressa:
"Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema."
Gálatas 1:1-9
Este Evangelho é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê.
Creia nele.
Orlando Arraz Maz
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Romanos 1:15-16
O Evangelho segundo Jesus Cristo é o Evangelho que transforma, que é poder.
É diferente de todos os outros evangelhos.
Ensina uma nova vida em Jesus Cristo e dá plena esperança de uma Vida Eterna.
Este é o Evangelho que interessa.
Não é produzido pela inteligência humana ou por conceitos totalmente falíveis e medíocres
É o Evangelho que nasceu no coração de Deus, e que se manifestou em carne na vida de seu filho Jesus Cristo.
Este Evangelho alimenta a alma e apresenta um Salvador que tem poder para ressuscitar os mortos no Grande Dia.
É o Evangelho que abriu as portas do paraíso ao ladrão na Cruz,
Que transformou a mulher pecadora,
E que há mais de 2000 anos vêm transformando e dando esperança a milhões de vidas.
Este Evangelho é o Evangelho da Cruz.
É o Evangelho do Homem que ressuscita,
Que volta ao céu, lugar de onde veio.
E do lugar que virá buscar todo aquele que nele crê.
Eu creio neste Evangelho e não preciso de nenhum outro.
É o Evangelho pregado pelo Apóstolo Paulo, que assim se expressa:
"Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos),
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema."
Gálatas 1:1-9
Este Evangelho é o poder de Deus para a Salvação de todo aquele que crê.
Creia nele.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
UMA RESPOSTA INFELIZ
Não faz muito tempo deparei-me com um artigo que veio às minhas mãos, casualmente, respondendo a seguinte pergunta:
“Como interpretar o verso bíblico: “as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar, mas estejam submissas como também ordena a lei” (I Cor.14:34). Será que a Bíblia ensina que as mulheres não podem falar na Igreja ? Como explicar isto” ?
A argumentação contida na resposta, à medida de sua leitura, tornava-se enfadonha, pois não havia qualquer conteúdo espiritual. Mesmo enfadado, consegui chegar ao final do artigo, cuja conclusão peço a licença ao amado leitor para sua transcrição:
“Conclusão: Paulo não sabia nem imaginava o potencial das mulheres, sua época não permitia pensar corretamente neste particular. Hoje, porém, a maior igreja do mundo, de Paul Yang Choo, é um sucesso devido aos grupos familiares, que os homens não conseguiram liderar com êxito, mas sim as mulheres que fizeram com sua dedicação a Igreja de Paul Yang Choo na Coréia, a maior igreja do mundo”.
E conclui: “Portanto, quase 100% das igrejas cristãs, aceitam o fato de as mulheres participarem em suas atividades, ainda que, em muitos casos, os homens ocupem os cargos de maior responsabilidade”.
Embora abismado com esta colocação absurda, confesso que tirei boas lições para minha vida espiritual, as quais, de maneira simples, desejo compartilhar com o leitor deste artigo.
1) A inspiração divina da Palavra de Deus:
Como usarmos uma Bíblia cujas partes são inspiradas, outras não? É como se adquiríssemos um veículo cuja garantia estaria condicionada somente a algumas partes do mesmo. Como estaria o seu possuidor ao dirigi-lo: “bem, se fundir o motor, a garantia da fábrica não cobre; mas a garantia do sistema de arrefecimento está coberta; não tenho a garantia de câmbio.” Já imaginaram a intranquilidade deste proprietário ?
Bem, podemos transportar este pálido exemplo para o terreno espiritual:
“Esta passagem das Escrituras que fala da minha salvação é verdadeira; esta, que fala do inferno,não é; esta que fala do pecado tem somente 50% de verdade; esta que fala da divindade de Jesus é duvidosa.”
Que seria da tranquilidade espiritual do ser humano ! Um vale de dúvidas, incertezas e desilusões.
Pois bem, a conclusão a que chegou o subscritor daquela resposta, nos leva a pensar que ele não confia na autenticidade total das escrituras.
E para ter certeza desta minha afirmação, em minha teimosia, consultei um seguidor da mesma seita do autor do artigo, indagando-o se aceitava a total inspiração da Palavra de Deus. E sua resposta veio imediatamente:“algumas partes, sim; outras, não, pois os homens mudaram os originais.”
Louvado seja Deus porque seus verdadeiros filhos não pensam assim.
Quando Paulo escreveu para seu filho Timoteo: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2ªTim. 3:16,17) , ele quis dizer “TODA ESCRITURA”. Não apenas uma parte, ou algumas passagens.
O autor das Sagradas Escrituras é o Espírito Santo.
O apóstolo Pedro em sua carta afirma: “a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”(II Pedro 1:21). Ele afirma que os apóstolos “pelo Espírito Santo enviado do céu pregaram o Evangelho (I Pedro 1:12). E coloca os escritos de Paulo no mesmo plano elevado das “outras Escrituras” ao dizer: “...o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada...em todas as suas epístolas...que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras...(II Pedro 3:15,16 ).
É surpreendente e aterradora a conclusão daquele artigo, no qual Paulo “não sabia nem imaginava o potencial das mulheres, sua época não permitia pensar corretamente neste particular...”.
Então, a conclusão a que chegou o subscritor daquela resposta é que Paulo não escreveu pelo Espírito Santo esta parte das Escrituras, ou, caso contrário, que o Espírito Santo seria incapaz de revelar a Paulo o potencial da mulher.
2) As seitas ao nosso redor não aceitam a Palavra de Deus, as Sagradas Letras, na sua totalidade e divinamente inspiradas. Preferem interpretações de pessoas profanas que são seguidas e obedecidas por elas. Chegam a citá-las sempre em primeiro lugar em seus escritos e em suas prédicas, relegando a Palavra de Deus para um segundo lugar. É lamentável como o inimigo tem cegado a tais pessoas, a fim de que não vejam as belezas de Cristo em TODA A ESCRITURA - de Gênesis à Apocalipse.
Algumas seitas não aceitam a divindade de Jesus Cristo, outras não têm a segurança da salvação; outras entendem que o sofrimento no inferno não é eterno, que não existe pecado no homem, que a morte de Cristo de nada serviu, que a ressurreição foi um embuste, e assim por diante. Por que? Porque não aceitam a total e plena inspiração das Escrituras.
Quando o verdadeiro filho de Deus, aquele que recebe a Cristo como Deus - Salvador (João 1:12), entende o plano de salvação, o Espírito Santo vem fazer nele morada permanente, levando-o a convicções espirituais internas e tornando as Escrituras como mananciais de bênçãos.
“ Sua fé não depende de provas externas, mas de experiência íntima. O crente vive pelas Escrituras e deleita-se na sua luz. Tem uma segurança consciente e íntima de que é filho de Deus, e de que as Escrituras são a Palavra de Deus. As provas externas servem para classificar e fortalecer a sua fé, mas a prova absoluta e infalível de que o sistema Cristão é, sem dúvida, o verdadeiro sistema, encontra-se no testemunho do Espírito Santo no seu coração, quando lê, e na sua experiência como crente. Mesmo que não possua o conhecimento de todas as evidências escolásticas e científicas, que lhe permitem defrontar os críticos destrutivos no seu próprio terreno, o crente repele as suas dúvidas da mesma maneira como fez o cego curado pelo Salvador, que replicava a todos os argumentos dos fariseus, com a sua convicção inabalável: “Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (Citação de A Inspiração das Escrituras de Boethner e Warfield - pgs 73/74).
3) Por último, aprendi com esta falsa interpretação que aqueles que não têm o Espírito Santo, não podem entender as coisas do Espírito. “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.(I Cor. 2:14).
Que a convicção de cada filho de Deus, no tocante à veracidade das Escrituras, aumente sempre.
O inimigo através dos tempos sempre procurou colocar em dúvida a Palavra de Deus. Começou no Éden e nunca mais parou. Hoje ele se infiltra em homens religiosos, agrupamentos que crescem a cada dia, porque seus seguidores não deixam a luz de Cristo raiar em seus corações.
Que possamos combater as falsas doutrinas estudando e amando sempre as Escrituras, tal como fazia Timoteo desde sua infância: “ E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.
Orlando Arraz Maz
“Como interpretar o verso bíblico: “as mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar, mas estejam submissas como também ordena a lei” (I Cor.14:34). Será que a Bíblia ensina que as mulheres não podem falar na Igreja ? Como explicar isto” ?
A argumentação contida na resposta, à medida de sua leitura, tornava-se enfadonha, pois não havia qualquer conteúdo espiritual. Mesmo enfadado, consegui chegar ao final do artigo, cuja conclusão peço a licença ao amado leitor para sua transcrição:
“Conclusão: Paulo não sabia nem imaginava o potencial das mulheres, sua época não permitia pensar corretamente neste particular. Hoje, porém, a maior igreja do mundo, de Paul Yang Choo, é um sucesso devido aos grupos familiares, que os homens não conseguiram liderar com êxito, mas sim as mulheres que fizeram com sua dedicação a Igreja de Paul Yang Choo na Coréia, a maior igreja do mundo”.
E conclui: “Portanto, quase 100% das igrejas cristãs, aceitam o fato de as mulheres participarem em suas atividades, ainda que, em muitos casos, os homens ocupem os cargos de maior responsabilidade”.
Embora abismado com esta colocação absurda, confesso que tirei boas lições para minha vida espiritual, as quais, de maneira simples, desejo compartilhar com o leitor deste artigo.
1) A inspiração divina da Palavra de Deus:
Como usarmos uma Bíblia cujas partes são inspiradas, outras não? É como se adquiríssemos um veículo cuja garantia estaria condicionada somente a algumas partes do mesmo. Como estaria o seu possuidor ao dirigi-lo: “bem, se fundir o motor, a garantia da fábrica não cobre; mas a garantia do sistema de arrefecimento está coberta; não tenho a garantia de câmbio.” Já imaginaram a intranquilidade deste proprietário ?
Bem, podemos transportar este pálido exemplo para o terreno espiritual:
“Esta passagem das Escrituras que fala da minha salvação é verdadeira; esta, que fala do inferno,não é; esta que fala do pecado tem somente 50% de verdade; esta que fala da divindade de Jesus é duvidosa.”
Que seria da tranquilidade espiritual do ser humano ! Um vale de dúvidas, incertezas e desilusões.
Pois bem, a conclusão a que chegou o subscritor daquela resposta, nos leva a pensar que ele não confia na autenticidade total das escrituras.
E para ter certeza desta minha afirmação, em minha teimosia, consultei um seguidor da mesma seita do autor do artigo, indagando-o se aceitava a total inspiração da Palavra de Deus. E sua resposta veio imediatamente:“algumas partes, sim; outras, não, pois os homens mudaram os originais.”
Louvado seja Deus porque seus verdadeiros filhos não pensam assim.
Quando Paulo escreveu para seu filho Timoteo: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2ªTim. 3:16,17) , ele quis dizer “TODA ESCRITURA”. Não apenas uma parte, ou algumas passagens.
O autor das Sagradas Escrituras é o Espírito Santo.
O apóstolo Pedro em sua carta afirma: “a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”(II Pedro 1:21). Ele afirma que os apóstolos “pelo Espírito Santo enviado do céu pregaram o Evangelho (I Pedro 1:12). E coloca os escritos de Paulo no mesmo plano elevado das “outras Escrituras” ao dizer: “...o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada...em todas as suas epístolas...que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras...(II Pedro 3:15,16 ).
É surpreendente e aterradora a conclusão daquele artigo, no qual Paulo “não sabia nem imaginava o potencial das mulheres, sua época não permitia pensar corretamente neste particular...”.
Então, a conclusão a que chegou o subscritor daquela resposta é que Paulo não escreveu pelo Espírito Santo esta parte das Escrituras, ou, caso contrário, que o Espírito Santo seria incapaz de revelar a Paulo o potencial da mulher.
2) As seitas ao nosso redor não aceitam a Palavra de Deus, as Sagradas Letras, na sua totalidade e divinamente inspiradas. Preferem interpretações de pessoas profanas que são seguidas e obedecidas por elas. Chegam a citá-las sempre em primeiro lugar em seus escritos e em suas prédicas, relegando a Palavra de Deus para um segundo lugar. É lamentável como o inimigo tem cegado a tais pessoas, a fim de que não vejam as belezas de Cristo em TODA A ESCRITURA - de Gênesis à Apocalipse.
Algumas seitas não aceitam a divindade de Jesus Cristo, outras não têm a segurança da salvação; outras entendem que o sofrimento no inferno não é eterno, que não existe pecado no homem, que a morte de Cristo de nada serviu, que a ressurreição foi um embuste, e assim por diante. Por que? Porque não aceitam a total e plena inspiração das Escrituras.
Quando o verdadeiro filho de Deus, aquele que recebe a Cristo como Deus - Salvador (João 1:12), entende o plano de salvação, o Espírito Santo vem fazer nele morada permanente, levando-o a convicções espirituais internas e tornando as Escrituras como mananciais de bênçãos.
“ Sua fé não depende de provas externas, mas de experiência íntima. O crente vive pelas Escrituras e deleita-se na sua luz. Tem uma segurança consciente e íntima de que é filho de Deus, e de que as Escrituras são a Palavra de Deus. As provas externas servem para classificar e fortalecer a sua fé, mas a prova absoluta e infalível de que o sistema Cristão é, sem dúvida, o verdadeiro sistema, encontra-se no testemunho do Espírito Santo no seu coração, quando lê, e na sua experiência como crente. Mesmo que não possua o conhecimento de todas as evidências escolásticas e científicas, que lhe permitem defrontar os críticos destrutivos no seu próprio terreno, o crente repele as suas dúvidas da mesma maneira como fez o cego curado pelo Salvador, que replicava a todos os argumentos dos fariseus, com a sua convicção inabalável: “Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (Citação de A Inspiração das Escrituras de Boethner e Warfield - pgs 73/74).
3) Por último, aprendi com esta falsa interpretação que aqueles que não têm o Espírito Santo, não podem entender as coisas do Espírito. “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.(I Cor. 2:14).
Que a convicção de cada filho de Deus, no tocante à veracidade das Escrituras, aumente sempre.
O inimigo através dos tempos sempre procurou colocar em dúvida a Palavra de Deus. Começou no Éden e nunca mais parou. Hoje ele se infiltra em homens religiosos, agrupamentos que crescem a cada dia, porque seus seguidores não deixam a luz de Cristo raiar em seus corações.
Que possamos combater as falsas doutrinas estudando e amando sempre as Escrituras, tal como fazia Timoteo desde sua infância: “ E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus”.
Orlando Arraz Maz
sábado, 3 de dezembro de 2011
GRANDES COISAS
GRANDES COISAS FEZ O SENHOR POR
MIM E PORISSO ESTOU ALEGRE
Hoje para mim é um dia especial. Emplaco 69 anos.
É dia de gratidão a Deus, pelo milagre do nascimento físico:
60 trilhões de células, 160 mil quilômetros de fibras nervosas, quase 100 mil quilômetros de vasos responsáveis por fazer o sangue circular pelo corpo, 250 ossos, isso sem falar nas juntas, nos ligamentos e nos músculos.
E este corpo formado pelo poder de Deus é descrito pelo rei Davi neste belíssimo salmo:
Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
“Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra”.
“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia”. Salmos 139:13-17
Hoje, não somente conheço um Deus Criador, mas um Deus que se fez homem, que nasceu de forma milagrosa de uma virgem chamada Maria e que ao morrer em uma cruz tornou-se um Deus Salvador – o meu Salvador e Senhor.
Sou grato a Deus porque pais piedosos me levaram ao conhecimento de Cristo, e esse foi o maior milagre; ganhei uma esposa amorosa e paciente, dois filhos e um genro, todos dedicados, e uma neta preciosa. Ganhei bons amigos, familiares e uma grande família de laços espirituais.
Com propriedade faço minhas as palavras do Salmista:
“Grandes coisas fez o Senhor por mim e por isso estou alegre”
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
UM CAMINHO SEGURO
“Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar” (Salmo 143:8)
“Mostra-me o teu amor fiel já pela manhã, porque confio em ti. Mostra-me o caminho por onde devo andar porque minha oração é sincera”(Bíblia Viva).
É bastante difícil destacar um versículo dentre os doze deste salmo.
É como tentar separar fragrâncias de um perfume ou, ainda, tentar decifrá-las.
O salmista sabe que há um Deus pronto a ouvi-lo, e esta é a razão porque ele começa com a expressão: “Atende Senhor, a minha oração; dá ouvidos às minhas súplicas”.
Como é animador ter um Deus à disposição dos seus filhos. Um Deus que ouve e responde segundo a sua fidelidade e justiça.
O salmista deseja ouvir sua voz pela manhã, manifestação sublime da sua graça.
Desejamos ouvi-lo pela manhã? Então que tal convidá-lo a sentar-se ao nosso lado e deixar que Ele nos fale.
Quanto barulho há durante o dia, quantos afazeres, quantos compromissos.
Mas pela manhã é o melhor tempo para nossa alma envolver-se com o clima celestial.
E o salmista queria ouvir sua voz pela manhã. Longe das correrias do palácio, dos problemas do reino. Queria estar a sós com seu Deus Maravilhoso.
“Mostra-me o caminho...” Somente o Deus da graça pode conduzir-nos por um caminho seguro.
No decorrer do dia podemos ficar assustados com os caminhos que aparecem. Quantas encruzilhadas difíceis!
Ele quer conduzir nossos pés de forma segura pelo caminho da paz, da proteção, do conforto, da bênção, da vitória.
Não deixemos para procurá-lo somente à noite, mas que à noite possamos agradecer-lhe pelos cuidados e proteção durante o dia, fruto da nossa oração pela manhã.
De Meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
A SEGUNDA MILHA
E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
Mateus 5:41
Qual a nota que você se daria na observação deste mandamento de Jesus?
Ou para você este versículo é letra morta, uma assertiva incoerente, já que a Bíblia é um livro vivo.
Pois bem, vamos ao versículo, depois à nota.
O chamado sermão do monte contém preceitos extraordinários, que só podem ser cumpridos pelos novos filhos do reino.Aqueles que abraçaram o evangelho, e que são revestidos pelo poder do Espirito Santo.
O ser humano por si só jamais poderia oferecer sua face para bater, amar seu inimigo, bendizer os maldizentes, e daí uma série de aparentes disparates. Entretanto, quando submetidos e obedientes ao Senhor Jesus, os filhos do reino se alegram em imitá-lo.
O apostolo Pedro assim escreve em sua primeira carta:
" O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente"
1 Pedro 2:23
Voltemos ao nosso texto: E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
A exigência vem da legislação romana, onde os superiores obrigavam seus súditos a caminharem a milha legal. Caso viessem a percorre-la, se dispunham a caminhar a segunda milha.
A segunda milha representa tudo o que eu posso e devo fazer para meus semelhantes. São os serviços que outros vão recusar, ou mesmo se afastarem com desculpas inconsequentes. E assim, a segunda milha passa a ser letra morta.
Quantas vezes não abro mão do meu conforto, não saio da minha rota, para não caminhar com meu próximo, ou com meu irmão a segunda milha, demonstrando o meu amor e minha obediência ao ensino do meu Rei.
Somente quando eu caminhar a segunda milha com alegria, vou conquistar o meu irmão, e com esta atitude poderei mudar a história de sua vida.
Mas, qual foi a nota que você se deu? Seja ela qual for, uma coisa é certa: você e eu temos que melhorar, e muito.
Caminhar a segunda milha é o mínimo que devo fazer para alcançar o máximo.
Orlando Arraz Maz
Mateus 5:41
Qual a nota que você se daria na observação deste mandamento de Jesus?
Ou para você este versículo é letra morta, uma assertiva incoerente, já que a Bíblia é um livro vivo.
Pois bem, vamos ao versículo, depois à nota.
O chamado sermão do monte contém preceitos extraordinários, que só podem ser cumpridos pelos novos filhos do reino.Aqueles que abraçaram o evangelho, e que são revestidos pelo poder do Espirito Santo.
O ser humano por si só jamais poderia oferecer sua face para bater, amar seu inimigo, bendizer os maldizentes, e daí uma série de aparentes disparates. Entretanto, quando submetidos e obedientes ao Senhor Jesus, os filhos do reino se alegram em imitá-lo.
O apostolo Pedro assim escreve em sua primeira carta:
" O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente"
1 Pedro 2:23
Voltemos ao nosso texto: E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
A exigência vem da legislação romana, onde os superiores obrigavam seus súditos a caminharem a milha legal. Caso viessem a percorre-la, se dispunham a caminhar a segunda milha.
A segunda milha representa tudo o que eu posso e devo fazer para meus semelhantes. São os serviços que outros vão recusar, ou mesmo se afastarem com desculpas inconsequentes. E assim, a segunda milha passa a ser letra morta.
Quantas vezes não abro mão do meu conforto, não saio da minha rota, para não caminhar com meu próximo, ou com meu irmão a segunda milha, demonstrando o meu amor e minha obediência ao ensino do meu Rei.
Somente quando eu caminhar a segunda milha com alegria, vou conquistar o meu irmão, e com esta atitude poderei mudar a história de sua vida.
Mas, qual foi a nota que você se deu? Seja ela qual for, uma coisa é certa: você e eu temos que melhorar, e muito.
Caminhar a segunda milha é o mínimo que devo fazer para alcançar o máximo.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Vida abençoada e abençoadora
Dos 18 aos 63, um caminho de marcas abençoadas e abençoadoras.
Foi lá pelos idos de 1967 quando tive a melhor experiência: conhecer uma jovem de 18 anos, bonita, cheia de vida, sorridente ,por quem me apaixonei.

Hoje, olhando com os olhos da experiência da vida, quero espalhar orquídeas , rosas, margaridas ao longo dessa estrada, para que outros 45 anos possa caminhar por ela.
Não sei se dou parabéns a mim ou a você. A você, sem dúvida pelo seu aniversário, a mim, por tê-la a cada dia como presente de Deus.
Felizzzzzzzzzzzzzzzzzzz aniversario.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
ÁGUAS DE DEUS
“Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro, lava-me e ficarei mais alvo do que a neve” (Salmo 51:2,7)
A sujeira nunca foi agradável. A infância é um período da vida onde o banho é recusado. Crianças, na maioria das vezes, lutam contra o banho. Já na adolescência há banho demais. O jovem cuida do seu corpo. Se for homem, após o banho escolhe o seu perfume predileto; se for mulher, os cremes apropriados. Desejam mais estar limpos e asseados para os outros do que para si mesmos.
Quando olho para este Salmo descubro um homem que desejava ser lavado por Deus. A sujeira do pecado o incomodava, tirava-lhe o sono, perturbava, mexia fundo no seu coração.E desejava o lavar de Deus para apresentar-se a Ele limpo de seu pecado.
A lavagem do corpo é necessária. Os ingredientes e os métodos escolhidos são meus. A lavagem da alma, bem como seus critérios,são de Deus. Quando tomamos a iniciativa em usarmos nossos métodos, saímos mais sujos da presença de Deus.
Deus tem condições para me lavar. Quando sinto a sujeira do pecado, e logo o confesso e o abandono, e me entrego à limpeza de Deus, o processo é perfeito e a limpeza é total.
Notem a colocação do verbo no texto: “lava-me” e não “lavo-me”. Quando a iniciativa é de Deus, estou me submetendo a Ele. Devo abaixar-me, devo curvar-me, afim de que todo o meu ser seja atingido por sua “escova”. Pode doer, mas o sucesso é garantido. As manchas são removidas e a alma fica mais branca do que a neve.Deus deseja ver-me limpo para Ele e só assim posso mostrar-me aos que me cercam.
Que exemplo notável Davi nos deixa . Um homem sujo lavado por Deus, um coração quebrantado, totalmente renovado, uma voz abafada encantadoramente afinada, oferecendo um louvor perfeito a Deus.
O processo de Deus não falha. E Davi experimentou-o como uma das maiores experiências de sua vida.
Anos mais tarde Pedro recusou ter seus pés lavados por Jesus. Em tempo mudou seus pensamentos e os efeitos foram prontamente notados.
Quando Deus nos lava somos usados por Ele e vistos por Ele como dignos de nos assentar à sua mesa e participar das suas iguarias deliciosas.
Mesmo lavados e purificados os homens impõe seus critérios, os preconceitos permanecem e a desconfiança torna-se uma constante.Que conforto saber que Deus não age assim.
Que tal nos mergulharmos na “banheira de Deus”, deixar que suas mãos santas nos lavem, e purificados, voltarmos a Servi-lo de todo o coração.
Humilhar é preciso.Reconhecer o pecado é indispensável e confessá-lo é o único caminho do retorno para Deus.
“Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo”
De Meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz
domingo, 6 de novembro de 2011
HELGA PASSOLD - CHAMADA PELO SENHOR
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados;
perplexos, mas não desesperados"
Segunda Carta de Paulo aos Corintios 4: 8
Ao cair da tarde deste domingo, lá pela cinco horas, partiu para estar com Cristo, nossa querida Helga.
Em meio à guerra travada contra um câncer, caiu em plena atividade na obra do Senhor. Caiu a valorosa serva no meio da batalha.
As sombras de um sofrimento prolongado se foram, para dar lugar ao sol da presença deliciosa de Jesus Cristo.
Helga entrou pelos portais da glória, e seu espírito descansa nos braços do Salvador que tanto amou e honrou em sua vida.
Este blog homenageia esta serva de Cristo, mestra na evangelização de crianças, evangelista abnegada. Somente a eternidade revelará os frutos de seu trabalho, lugar onde receberá a Coroa de Glória.
Imitemos esta nobre serva de Cristo e honremos a mulheres como ela.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A Rocha Perfeita
“...Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu”... habitarei no teu tabernáculo para sempre; abrigar-me-ei no oculto das tuas asas...” (Salmo 61)
Em São Paulo é bem difícil avistar montanhas. Apenas prédios bem altos. E, às vezes, a poluição não nos permite!
Nos tempos bíblicos o cenário era bem diferente. Jerusalém era uma cidade rodeada de montanhas (Salmo 125:2). E Davi as conhecia muito bem. E olhando para elas recebeu inspiração para muitos dos seus salmos.
Neste, Davi está sendo perseguido por Absalão. Está no seu limite, aflito e com medo. Mas, ao olhar a rocha à sua frente, suas esperanças são renovadas. Ele se sente um anão perante a grandiosidade da rocha, e clama ao Senhor que o leve para a rocha que é mais alta do que ele.
Ele vê em Deus uma “rocha de refúgio” (Salmo71:3). E como na casa de Deus (o tabernáculo), quer refugiar-se no oculto das suas asas. Um lugar quente, próximo ao coração, o mesmo onde um dia se abrigou o apóstolo do amor, ao reclinar-se ao lado de Jesus.
Como vai nosso viver? Vivemos assustados face a tantos problemas? Medo do bandido, do traficante espreitando nossos filhos na escola? Medo de perder o emprego? Medo do futuro?
Façamos como Davi que buscou uma rocha mais alta do que ele, mais alta do que os seus problemas e apreensões, e lá permaneceu tranquilo.
Jesus Cristo é a rocha inabalável que serve de abrigo, proteção, confiança, e no “deserto” das nossas aflições, mata nossa sede.
Será que temos buscado refúgio Nele? Ou temos recorrido às "rochas" frágeis e incapazes de nos socorrer? E nossas frustrações nos têm jogado por terra?
Que em nosso viver os problemas não nos vençam. Que sejamos sinceros e tenhamos o coração aberto para clamar por socorro à Rocha da nossa Salvação, nosso Amado Salvador.
Afinal de contas, Ele está à nossa disposição e deseja nos abrigar dos "fortes temporais" e tirar todo o nosso medo. Ele é a Rocha perfeita e segura.
Orlando Arraz Maz
Em São Paulo é bem difícil avistar montanhas. Apenas prédios bem altos. E, às vezes, a poluição não nos permite!
Nos tempos bíblicos o cenário era bem diferente. Jerusalém era uma cidade rodeada de montanhas (Salmo 125:2). E Davi as conhecia muito bem. E olhando para elas recebeu inspiração para muitos dos seus salmos.
Neste, Davi está sendo perseguido por Absalão. Está no seu limite, aflito e com medo. Mas, ao olhar a rocha à sua frente, suas esperanças são renovadas. Ele se sente um anão perante a grandiosidade da rocha, e clama ao Senhor que o leve para a rocha que é mais alta do que ele.
Ele vê em Deus uma “rocha de refúgio” (Salmo71:3). E como na casa de Deus (o tabernáculo), quer refugiar-se no oculto das suas asas. Um lugar quente, próximo ao coração, o mesmo onde um dia se abrigou o apóstolo do amor, ao reclinar-se ao lado de Jesus.
Como vai nosso viver? Vivemos assustados face a tantos problemas? Medo do bandido, do traficante espreitando nossos filhos na escola? Medo de perder o emprego? Medo do futuro?
Façamos como Davi que buscou uma rocha mais alta do que ele, mais alta do que os seus problemas e apreensões, e lá permaneceu tranquilo.
Jesus Cristo é a rocha inabalável que serve de abrigo, proteção, confiança, e no “deserto” das nossas aflições, mata nossa sede.
Será que temos buscado refúgio Nele? Ou temos recorrido às "rochas" frágeis e incapazes de nos socorrer? E nossas frustrações nos têm jogado por terra?
Que em nosso viver os problemas não nos vençam. Que sejamos sinceros e tenhamos o coração aberto para clamar por socorro à Rocha da nossa Salvação, nosso Amado Salvador.
Afinal de contas, Ele está à nossa disposição e deseja nos abrigar dos "fortes temporais" e tirar todo o nosso medo. Ele é a Rocha perfeita e segura.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
A MORTE DO LOUVOR
Com o surgimento dos grupos neopentecostais o louvor ficou totalmente modificado. Incorporou-se a tais movimentos uma gama de autores e compositores de letras e musicas de espiritualidade duvidosa, denotando a falta de unção do alto.
Paralelamente, surgiram conjuntos com instrumentos, produzindo um som bastante alto, muitas vezes incompatível com o espaço onde tais músicas são executadas.
Daí, um pequeno passo para as igrejas chamadas tradicionais imitá-los.
E esse "louvor" por muitos chamados de "louvorzão" ocupou espaço e afugentou os hinos tradicionais. Felizmente, ainda há os que apreciam um louvor inspirativo.
Já vai longe o tempo que existia o prelúdio e o poslúdio, palavras que muitos desconhecem.
Antes do culto, um fundo musical era executado, ora com um órgão, violino, piano. Enquanto eram executados, os presentes podiam orar e meditar, e neste silêncio abençoado se prepararem para receber a mensagem de Deus no coração.
Da mesma forma, o poslúdio era executado ao final da mensagem, quando se permitia uma reflexão da mensagem pregada.
Essa pratica não existe mais em muitas igrejas. O culto já inicia sob a intensidade do som para desespero de muitos fieis. A maior parte do tempo é usada para apresentações, e quando o ministrante inicia sua prédica, seu tempo é escasso e minguado.
A solenidade do culto precisa ser restabelecida com urgência.
Que haja no seio das igrejas o bom senso para se estabelecer um culto que agrade ao Senhor e edifique a vida dos seus membros.
Mesmo com o uso de instrumentos que a era moderna tem trazido, apresentados com moderação e espiritualidade, e o cântico de letras com sólida base escriturística, ainda será possível um culto bastante apreciado, com prelúdio e poslúdio, onde todos podem se alegrar e dizer como o salmista: "Alegrei-me quando me disseram: vamos a casa do Senhor ou A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e instrumento de dez cordas te cantarei louvores".
Que assim seja para a Glória do Rei.
Orlando Arraz Maz
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