quarta-feira, 21 de setembro de 2011
MORTE APARENTE - UMA VERDADE PARA SER CONTADA
Nestes últimos dias temos assistido reportagens alusivas de pessoas que quase morreram, e neste curto intervalo entre a vida e a suposta morte, afirmaram ter visto luzes e até Jesus.
Milhões de pessoas devem ter assistido, e extasiadas foram dormir tranquilamente, pois a reportagem infundiu-lhes a certeza de que a passagem para outra vida é muito bonita, com luzes e cores em profusão, e que a morte pode ser encarada com naturalidade.
Ledo engano.
Sem dúvida tais experiências podem agradar a muitas pessoas, mas submetidas à avaliação divina são totalmente infundadas.
A reportagem veiculada deixou transparecer informações que fogem dos parâmetros divinos, e que podem ser usadas por satanás para confundir e desviar pessoas da verdade.
A Biblia é categórica em afirmar que o diabo se transforma em um anjo de luz "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz." (2a carta de Paulo aos Corintios 11:14) e assim torna-se claro que o objetivo de Satanás é enganar, e Jesus afirma que ele veio para roubar,matar e destruir (Ev. de João 10:10)
Mas, na reportagem, por que Satanás deseja enganar?
Para não me alongar neste blog, vou expor algumas razões:
1 - Para que ninguém se preocupe em arrepender-se dos seus pecados, crer no Senhor Jesus Cristo, e recebê-lo como verdadeiro Salvador.
A Cruz de Cristo deve ser o caminho que me leva ao céu, e ao passar por ela pela fé, meu acesso é garantido. Somente assim a morte será um prazer, e o céu um lugar de maravilhas.
2 - Causa estranheza o fato de que alguns parentes já mortos e inclusive Jesus, tenham aconselhado tais pessoas a voltarem para cuidar de seus familiares, especialmente filhos pequenos.
O céu é um lugar real, onde o pecado não existe, e jamais alguém daria tal conselho para voltar à terra. É o lugar onde o profeta do apocalipse, João, afirma ser o local onde os “mortos vão descansar de seus trabalhos” .(Apocalipse 14:13)
O ladrão arrependido entrou no paraíso quando deu seu último suspiro neste mundo, uma vez que confessou a Jesus Cristo como Senhor.
Imaginem esse ladrão ao entrar no paraíso e encontrar um parente seu aconselhando-o a voltar à terra para cuidar de algum familiar que aqui ficou.
3 - As Escrituras sagradas afirmam que depois da morte vem o juízo. Não há ,portanto, qualquer possibilidade de retorno e nem tampouco um estado intermediário.
4 - O apóstolo Paulo contou uma experiência de alguém que foi ao terceiro céu, e que se supõe seja ele mesmo:
"Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar" .(2a Carta aos Corintos cap.12)
Referida pessoa não passou pela morte, mas teve uma preciosa revelação da parte do Senhor, e o que sabemos é que ouviu palavras inefáveis. Algo que não se pode exprimir, inebriante,delicioso.
5 - Aqueles que morreram de verdade, e que morreram confiados em Cristo,tem a sua mente e seus pensamentos na vida eterna voltados somente à pessoa maravilhosa de Cristo. É Ele que encherá a vida do salvo de perene alegria, e a sua pessoa será louvada por toda a eternidade.
A experiência magnífica do apóstolo João na ilha de Patmos nos dá uma amostra da experiência dos salvos na eternidade:
" E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. (Apocalipse 5)
6 - Por último, a memória dos que morreram sem Cristo, sem recebê-lo como Senhor e Salvador, ainda de acordo com o relato contado por Jesus, estará plenamente ativada,como parte do sofrimento para toda a eternidade:
“Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado.No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio.E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. (Ev de Lucas 16)
A vida eterna é um presente de Deus oferecido a todo o que receber a seu Filho como Salvador, e o céu será um lugar de delicias.
A promessa deixada por Jesus a Filipe é para todos os que crerem:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.(Ev.de João cap.14)
Que assim seja.
domingo, 18 de setembro de 2011
PARABÉNS, ANDRÉ


Primeiro, porque você nasceu. Entrou neste mundo com boa saúde, e assim a desfrutou todos estes dias.
Foi e é a alegria de todos nós. Mais tarde nasceu de novo na família de Deus, e não foi uma alegria somente nossa,
Que a cada dia sua vida seja firmada na Rocha que é Cristo, e que cada ano adquirido seja um marco de bênçãos e vitórias.
Desejos intensos do coração de todos nós que te amamos.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Pedro, apóstolo, pregador e pastor
Foto de Lumina Multimídia: Esta igreja foi construída,,onde, tradicionalmente,seria o local do café da manha de Jesus com seus discípulos em João 21.Dizem que a rocha ao lado da igreja foi o lugar onde Jesus chamou os seus discípulos
Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos.
Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas.
Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Entristeceu-se Pedro por lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.(João 21:15-17)
Este diálogo emocionante deve ter causado um susto em Pedro. Suas emoções estavam agitadas devido aos últimos acontecimentos. A manhã da ressurreição, a corrida até ao sepulcro, a conversa de Jesus com Tomé, e agora, o encontro na praia, após uma noite de cansaço e frustração.
Quase três anos se passaram desde que se encontrou com o Senhor na condição de um pescador; logo em seguida foi convidado para ser um discípulo, um pescador de almas, e finalmente, nesta ocasião, saiu da presença de Jesus com o honroso ofício de pastor: “Apascenta as minhas ovelhas”.
Será que Pedro entendeu bem esta responsabilidade dada por Jesus? Este convite tão honroso?Um homem rude, agora um pastor de cordeirinhos. Aquelas mãos calosas e pesadas de um pescador, agora seriam usadas como as mãos de um pastor.
Podem existir diferenças entre as mãos de um pescador, acostumado às cordas pesadas, às redes muitas vezes cheias, com as mãos de um pastor, ora dando de beber ao rebanho, ora acariciando, ou mesmo carregando a ovelha ferida em seus braços? Há um ponto em comum: as mãos precisam ser hábeis e fortes.
Logo, após a ascensão do Senhor Jesus, demonstrou seu dom de evangelista, levando, com a sua pregação, quase três mil almas aos pés de Cristo. A mensagem do arrependimento, a mesma pregada por Jesus, teve um efeito surpreendente naquele dia memorável para a igreja.
Este resultado é prova evidente do cumprimento da promessa do Senhor Jesus: “...não temas; de agora em diante serás pescador de homens”. (Lucas 5:10)
Nem sempre o pregador é um pastor, mas Pedro demonstrou sua capacidade tão notável no exercício destes dons ao longo de seu ministério. Seu modelo era Cristo e ele procurava segui-lo a cada dia.
Nos primeiros dias da igreja aplicou a disciplina em Ananias e Safira, e com o mesmo zelo que alcançava corações, foi enérgico diante da conduta reprovável deste casal.
O pastor é o homem de Deus que sabe dosar a força de seus argumentos e aplicá-los na ocasião própria.
Certa vez, impulsionado pelo Espírito Santo, levou a mensagem de salvação a Cornélio, abrindo a porta do Evangelho, de uma vez por todas, aos gentios. E esta graça maravilhosa custou-lhe uma lição inesquecível que recebeu como ensino da parte do Senhor (Atos 10).
O pastor é o homem que se curva diante das lições amargas quando estas são dadas pelo Senhor e tira delas um manancial de bênçãos para si e para o rebanho. É aquele que conhece suas deficiências, mas que, uma vez corrigidas pela Palavra do Senhor, aceita a correção da melhor maneira possível.
O pastor é o homem que corrige e sabe ser corrigido. A força que coloca na aplicação deve ser a mesma com que recebe a correção.
Não é pastor o que se impõe pela força como alguém que nunca erra, mas é pastor o que sabe compreender seu erro e corrigi-lo com dignidade.
Pedro foi assim. Ao ser repreendido por Paulo no tocante aos alimentos, conforme lemos em Gálatas 2:11 a 14,não guardou qualquer rancor, nem retrucou imediatamente. Bem poderia pensar na sua posição entre os discípulos, a tarefa deixada por Jesus e todo o seu vasto conhecimento que alcançara naqueles três anos, e assim, prontamente revidar a repreensão de Paulo. Mas não. Mais tarde encontramos o próprio apóstolo escrevendo sua segunda carta, fazendo uma menção extremamente carinhosa à pessoa de Paulo (II Pedro 3:15).
O pastor não guarda mágoas nem se torna um repositório de futuras revanches.
Pouco material temos do seu pastorado na leitura de Atos dos Apóstolos; mas em compensação, ao lermos as suas duas cartas, podemos descobrir como era seu coração em relação ao rebanho do Senhor.
“Apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente,nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (I Pedro 5:2,3).
Novamente vemos cumpridas as palavras de Jesus Cristo ditas naqueles dias que já ficavam para bem distantes: pescador de almas e pastor de cordeirinhos.
Muitos anos se passaram, e Pedro desempenhava as funções de um verdadeiro pastor entre o rebanho.Um entre os demais pastores. “Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar” (I Pedro 5:1).
Não era o supremo pastor, mas aquele que aguardava a vinda do Sumo Pastor das ovelhas. Aquele que tratava com carinho e voluntariamente o rebanho que lhe fora confiado pelo Senhor.
O apóstolo Pedro, sem dúvida, teria provado na sua vida tais palavras. Toda a impetuosidade daqueles dias tinha terminado, pois jamais usara sua personalidade para ditar regras ou impor ordens. Era simplesmente o servo e apóstolo de Jesus Cristo. Queria usar esta credencial entre aqueles que desfrutavam da mesma fé.
Que lição oportuna podemos tirar desta vida tão usada e desgastada na obra do Senhor. Que bendita humildade colocar-se em pé de igualdade com os demais presbíteros, escondendo-se atrás da cruz do seu amado Salvador.
Há um grande prejuizo em não observar tais ensinos em nossos dias, quando muitos desejam o lugar de destaque, ou primazia. Quando os títulos de tratamento tão honrosos são exigidos e a reverência se vê em toda a parte.
As lições de Pedro são lições de vida de um verdadeiro pastor de cordeirinhos.
A humildade de Jesus naquela noite em lavar os seus pés falou profundamente à sua alma, e no decorrer dos anos os efeitos daquela majestosa lição, mais fulgurante se destacavam.
Queria ser um pastor seguindo as pisadas do Sumo Pastor, colocando em prática o seu amor e cuidado pelo rebanho. Jamais esquecera o ensino daquele dia, quando Jesus convidou os seus discípulos para descansarem num lugar à parte: “E disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco...” ou “ ...e Jesus viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não tem pastor...”(Marcos 6: 31,34). Por certo,este cuidado de Jesus para com os discípulos e para com o povo ficou marcado para sempre em seu coração.
Assim é o pastor. O modelo está na Palavra de Deus.
Que não haja nenhuma inovação em seu figurino, pois qualquer alteração esmaecerá a luz divina que é colocada na vida do pastor.
Quer sejamos pregadores ou pastores, sigamos os passos do apóstolo Pedro, que por sua vez fixou seus olhos na pessoa do Sumo Pastor.
Que a coroa incorruptível de glória seja o desejo de cada coração na vinda do Senhor Jesus, o Sumo Pastor(I Pedro 5:4).
E, sem dúvida, o Grande Pastor das ovelhas há de coroar o ministério dos seus filhos, quer sejam eles discípulos, pregadores, ou pastores.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
MÉTODOS DE DEUS
E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender.
Então a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus. (II Sam. 6:6,7)
Quando leio este relato, ao chegar nestes dois versículos, sempre prendo a respiração, tal o susto que levo. Logo me vêem os seguintes pensamentos: por que, em meio a tanta alegria, morreu um homem bem intencionado? Ele não queria fazer o melhor pela arca, querendo evitar sua queda?
Bem, tal raciocínio é meramente humano, sem qualquer embasamento espiritual, e prontamente devo fazer uma pausa e pedir perdão a Deus por tal irreverência. E prosseguir a leitura até o final do texto sem tais conjeturas terríveis.
Davi preparou uma grandiosa festa para transportar a arca. Mandou fazer um carro novo, e acompanhado de 30.000 homens e de todo o povo de Israel, iniciou a triste jornada para o transporte da arca.
Davi, na sua euforia, deixou de consultar as instruções deixadas por Moisés, e procurou imitar a conduta dos Filisteus quando devolveram a arca do Senhor.
Davi, assim como Uzá, desejaram fazer o melhor, porém longe da vontade de Deus: um carro novo.E tudo só podia sair errado.
Para os filisteus nada aconteceu ao transportarem a arca, pois desconheciam o Deus de Israel, e o simbolismo da arca que para eles não passava de um talismã.
Entretanto, para o povo de Israel a arca representava a presença do "El Gibbor" o Deus todo poderoso , e ainda trazia belas recordações dos grandiosos feitos de Deus em prol do povo de Israel.
Quantas lições podemos tirar deste lamentável acontecimento.
A primeira é que estamos vivendo dias de muita religiosidade, onde muitos procuram agradar a Deus usando métodos próprios, praticas completamente divorciadas de sua Palavra e imitações baratas de culturas pagãs. E tudo porque deixam de procurar a vontade de Deus em sua Palavra e obedecê-la de coração. E assim, o vazio do coração se aprofunda cada vez mais.
Uzá, cujo nome significa "força", o homem que foi fulminado, fala-nos de pessoas sem o conhecimento de Deus, que depositam sua força em seus métodos e não em um Deus todo poderoso.
Assim que aconteceu a tragédia, Davi, logo percebeu e corrigiu seu erro.
Levou a arca do Senhor para a casa de Obede Edom, um geteu, que a recebeu com alegria, sem temor, pois sabia que a arca simbolizava a presença de Deus e, por esta razão , sua casa foi abençoada.
A segunda lição: Três meses depois Davi transportou a arca para Jerusalém, sendo a mesma levada por levitas, tudo de conformidade com as instruções de Deus. E foi um sucesso.
Um final feliz é o que podemos descobrir na leitura do texto:
“Assim subindo, levavam Davi e todo o Israel a arca do SENHOR, com júbilo, e ao som das trombetas” (vers.15).
Quando observamos atentamente as instruções de Deus só podem fluir cânticos de alegria, tranquilidade, paz e sucesso espiritual.
Que estes pensamentos falem ao seu coração retirando todas as suas conclusões humanas, seus métodos próprios, e que o façam descansar na força de Deus e não na sua própria força e sabedoria.
E tudo isso resultará em bênçãos e cânticos de vitória.
Que assim seja para a glória do Senhor Jesus.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
ODRE DE DEUS PARA MINHAS LÁGRIMAS
Salmo 56:8 “ Tu contaste as minhas aflições; põe as minhas lágrimas no teu odre; não estão elas no teu livro?
Aos olhos do Senhor Deus nada passa despercebido. Ele conta os cabelos de nossa cabeça e nosso valor excede muito aos passarinhos.
Deus sempre deu valor às pequenas coisas. Os dois pãezinhos e os cinco peixinhos do menino, a moeda insignificante da viúva pobre, a funda de Davi com cinco pedrinhas. Coisas de pequeno valor que nas mãos de Deus foram usadas de forma maravilhosa.
O ser humano, tão infinitamente pequeno, detesta coisas pequenas; nosso Deus que é infinitamente grande se preocupa com as coisas pequenas. Como o ser humano é pretensioso.
E as lágrimas? Quer algo tão simples como a gota de uma lágrima?Deus se preocupa com nossas lágrimas.
Há lágrimas de alegrias, de surpresas, mas há também lágrimas de aflições.
Muitas vezes nossos amigos não entendem nossas lágrimas, desconhecem a nossa dor e raramente têm algo para nos dizer.
À beira do túmulo de Lázaro, Jesus chorou. E Deus, seu amado Pai, conhecia a preciosidade daqueles olhos marejados de lágrimas.
Deus conta as minhas aflições, em outras palavras, Deus está atento a todas elas.
E quando as aflições vêm à minha vida lágrimas são derramadas.E essas lágrimas, Ele guarda em seu odre, um recipiente de couro em forma de uma bolsa. E a seguir registra minhas lágrimas em seu livro.
Davi tinha plena certeza deste cuidado de Deus. “... isto sei porque Deus está comigo” (vers.9).
Que eu tenha a mesma convicção de Davi extraída desta figura tão linda. Ele estará sempre comigo cuidando da minha aflição e guardando minhas lágrimas.
Um dia ele enxugará toda a lágrima dos meus olhos, talvez lágrimas derramadas pela tristeza da morte de alguém tão querido. E no dia eterno não haverá mais pranto, nem lamento, nem dor.
Que Deus amoroso nós temos: ele guarda em seu odre minhas lágrimas e enxuga meus olhos, abençoa-me e sempre está comigo.
Orlando Arraz Maz
De "Meditações nos Salmos"
terça-feira, 30 de agosto de 2011
PARABÉNS
Hoje minha filha Méleri completa 39 anos. Filha exemplar, esposa dedicada e mãe prestimosa.
Antes de seu nascimento, ainda na Faculdade, escrevi um acróstico, mostrei à minha esposa e ela gostou. Se nascesse uma menina, este seria seu nome:
M inha filha, Deus te abençoe,
E m tua vida que hoje se desponta;
L utarei por ti enquanto tiver forças
E nlaçado em teu amor e no amor te tua mãe;
R ogarei ao Pai por um caminho de luz,
I nstruída serás nos passos de Jesus
Sua vida apresenta sinais evidentes de que você aprendeu aos pés de Jesus, e com todo entusiasmo transmite tais lições à sua filha.
Parabéns e que Deus continue te carregando e guardando sob suas asas.
Antes de seu nascimento, ainda na Faculdade, escrevi um acróstico, mostrei à minha esposa e ela gostou. Se nascesse uma menina, este seria seu nome:
M inha filha, Deus te abençoe,
E m tua vida que hoje se desponta;
L utarei por ti enquanto tiver forças
E nlaçado em teu amor e no amor te tua mãe;
R ogarei ao Pai por um caminho de luz,
I nstruída serás nos passos de Jesus
Sua vida apresenta sinais evidentes de que você aprendeu aos pés de Jesus, e com todo entusiasmo transmite tais lições à sua filha.
Parabéns e que Deus continue te carregando e guardando sob suas asas.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
VENHA PESCAR COMIGO
Meu blog é um lago de águas profundas, com grandes e belas carpas.
Venha pescar comigo.
Ele não me pertence, foi presente de Deus.Portanto, a beleza do lago é obra prima do Criador.
O mérito é só Dele. Eu só cuido do lago e alimento as carpas.
O alimento é preparado por Deus, e cada dia Ele enche minhas dispensas.
O alimento é mérito de Deus.
Venha pescar comigo.
Meu blog é um lago de águas tranquilas e o silêncio à sua volta é arrebatador.
Leve seu banquinho e seu equipamento, e não se esqueça do seu boné.
Meu blog é um lago onde o sol nunca se põe e seus raios são controlados por Deus. Nunca causou insolação nem machucou a pele de qualquer pescador. Portanto, é um lugar sempre claro, sem sombras, gostoso pra chuchu.
Venha pescar comigo.
Meu blog é um lugar de descanso. Descanso que mais necessita qualquer pescador. Não o descanso das horas perdidas no trânsito, não o descanso dos palavrões inconvenientes, não o descanso dos mal humorados, mas o descanso do coração, da angústia, da opressão.
O descanso é mérito de Deus, pois eu não posso oferecê-lo.Quando Deus me deu o lago, o descanso veio no pacote.
Venha pescar comigo, puxe seu banquinho e mãos à obra.
Mas, tenha paciência, pois esta arte pertence a todo o pescador.
Cada peixe que você pescar trate com carinho.Aprecie bem.Se levar para casa, degusta-o sem qualquer preocupação pois não tem espinhas, e se aparecerem, elas são macias e comestíveis.
Venha pescar comigo.
Sinta-se confortado por Deus no grande lago, pois Ele é sempre o primeiro a chegar.
Pela manhã Ele já está trabalhando. Ele não para.Sua presença é o segredo da purificação da água, da beleza do lago, do encanto de todas as tardes.
Venha pescar comigo.
Espero encontrá-lo todos os dias. Eu tenho muitas historias para contar. Ah, histórias verdadeiras de um pescador que ganhou o lago de Deus.
Venha pescar comigo.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
CÂNTICO DOS VITORIOSOS - NÃO O CANTO DOS ESCRAVOS
“Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha"?
Quando leio este salmo, tento vislumbrar o panorama descrito pelo salmista. Parece-me um fim de tarde, o sol tentando se pôr, e de mansinho as nuvens brancas se retirando dos céus. Alguns homens, mulheres e crianças estão sentados à margem do rio, calados, pensativos,e facilmente se descobre que são judeus, longe dos campos de trigo, das terras outrora fartas.
Vejo juntamente com eles outro grupo de pessoas, sorrindo e despreocupadas, longe de problemas.São elas que oprimem os judeus e pedem para que cantem os salmos de Davi, de Asafe e de tantos outros compositores judeus.
Mas a voz não lhes sai da garganta e as harpas estão sem uso, suspensas nos salgueiros que cobrem o rio.
Que quadro mais sombrio e triste.
É difícil cantar as canções do Senhor em terra estranha, na presença de um povo cruel e sanguinário como os babilônios. Um povo que desconhecia a grandiosidade do Deus de Israel.
Quantas vezes me vejo à “beira de um rio”, no cair de uma tarde sombria, com meus pensamentos longe de Deus, distante das minhas origens. E cercado de “amigos” que me pedem uma canção, minha voz não saí da minha boca.
Lembro-me de Pedro, o discípulo impulsivo sentado entre os inimigos do Senhor. Lá estava ele numa “terra estranha”, sem poder contar as maravilhas de Jesus e falar dos seus grandes feitos. Outra não foi a saída, senão dizer bem alto que não conhecia o Galileu recentemente preso, na sala de julgamento.
O que fazer então na terra estranha? Primeiramente, jamais deveríamos ser levados para lá. Mas a nossa fraqueza e distância do Senhor permitiu que o inimigo nos tornasse cativos. Devemos fazer o que Pedro mais tarde fez: chorar amargamente,e arrependidos, buscar refúgio nos braços de Jesus, confessando nossa fraqueza e derrota e nunca mais sairmos da sua presença.
O cântico do Senhor jamais será entoado em terra estranha, pois seus ocupantes desconhecem os acordes dos céus.
Que o Senhor nos guarde, preservando nossas vidas e testemunhos dentro de seus limites, onde poderemos entoar o cântico dos remidos, lavados pelo sangue do Cordeiro.
"De Meditações nos Salmos"
Salmo 137:5
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
QUEM TENHO Ó DEUS NO CÉU, AÍ?
A linda origem deste hino:
"Quem tenho, ó Deus, no céu aí, senão a ti, somente a ti?
E mais ninguém adoro aqui, além de ti, somente a ti.
A rocha deste coração és tu, Senhor e meu quinhão.
Com teu olhar guiar-me-as, e em glória me receberás."
Há decisões na vida cristã que devem ser tomadas com muita firmeza e oração. O salmista do Antigo Concerto, ao contemplar a prosperidade material dos ímpios e a facilidade com que eles gozavam os prazeres terrenos, chegou a ser levado pelo pensamento de que se estaria esforçando debalde para manter a sua santidade. Chegou mesmo a ficar perturbado, procurando por si mesmo, compreender a razão de tudo isso.
Até que, entrando no santuário do Senhor, pode entender o fim deles! " Todavia estou de continuo contigo; Tu me seguraste pela minha mão direita!"
Eis como ele se expressou na exclamação do versículo acima: "Quem tenho eu no céu senão a Ti? E na terra não há quem eu deseje além de Ti".
Essa foi, também, a decisão tomada por um servo de Deus, depois de muita luta por longos anos. Trata-se de Sr. Watchman Nee (1903-1972), largamente conhecido no meio cristão.
Certa vez, quando ainda jovem, Nee estava lendo as Escrituras e, quando chegou aquele versículo, essas palavras tocaram profundamente o seu coração porque, justamente ele, não podia dizer o mesmo.
Ele gostava de uma menina não cristã de nome Charity Chang.
Ele a conhecia desde a infância e encontravam-se frequentemente; os pais de ambos eram bons amigos.
Nee a amava profundamente. Quando converteu-se a Deus e foi salvo por Cristo, ele desejou profundamente que sua amada fosse também salva.
Envidou todos os esforços no sentido de persuadi-la a confiar no Senhor Jesus, mas de uma maneira estranha a jovem podia ouvi-lo falar sobre qualquer outra coisa, menos sobre Jesus. Toda a vez que ele falava do Senhor, a resposta que recebia não passava de um simples sorriso!
O que o Sr. Nee conta, depois, é algo dramático:
" Eu sentia que meu coração estava tão apaixonado por ela que havia uma luta entre meu Senhor e eu. E não podia abandoná-la. Ela era importante demais para mim".
E, quando o Senhor lhe falava ao coração, ele chegou a dizer: "Senhor, por favor, não trate desse assunto comigo ". Chegou a sugerir a Deus que lhe deixasse ir pregar o Evangelho em outras partes e fazer outras coisas para servi-Lo, contanto que não tocasse mais no seu amor, nem mencionasse mais o problema de abandonar a amada.
Mas o Senhor queria uma decisão mais firme de sua parte; queria que ele a renunciasse e O servisse em primeiro lugar. Por causa desta luta, Nee perdeu interesse pelos estudos e quase não podia mais orar! Contudo, buscava ainda o Senhor e a plenitude do Seu Espírito, mas não ousava exclamar como o salmista: "Na terra não há quem eu deseje além de Ti. "
Certo dia, devido à obra do Espírito Santo nele, o Sr. Nee teve que se render ao amor de Cristo, pois é um amor tão forte que ultrapassa a todo e qualquer amor humano.
Finalmente confessou diante do Senhor, dizendo; "Senhor, agora estou pronto a renunciá-la.
Depois de dizer adeus ao seu amor terreno, ele foi movido pelo amor de Cristo e escreveu um lindo hino, com dez estrofes, intitulado: "Quem pode calcular?", cuja primeira estrofe diz assim: "Quem pode calcular / De Deus tão grande amor? / Pois Sua graça transbordou / Em mim, um pecador".
A sexta estrofe diz assim: "Senhor da graça és Tu ,Consolo tenho em Ti, Não tenho outro que me apraz No céu além e aqui".
Ele relembra a ocasião em que escreveu este hino, dizendo: "Naquele dia tirei meu casaco bonito, vesti um bem simples. Fui para a cozinha e preparei um pouco de cola, depois saí pelas ruas com alguns folhetos evangelisticos e colei-os, um a um, nas paredes e distribui também às pessoas que passavam". Eis o resultado de uma forte e firme decisão ao lado de Cristo.
Mas a história não finda aqui. Como Abraão, do passado, Watchn Nee ofereceu o seu Isaque sobre o altar,e o Senhor graciosamente o devolveu!
Alguns anos mais tarde a Srta. Chi converteu-se a Cristo e foi salva e tornou-se a esposa de Nee!...
Quando renunciamos às coisas do mundo e colocamos o Senhor em primeiro lugar, o Senhor nos dá "todas as demais cosas".
Em "Hinos e Cânticos" temos um hino semelhante, cuja letra e música é do saudoso irmão Kenneth Leslie Cox, acima transcrito.
Salmo 73:24-26
Hinos e Cânticos nº 169
Transcrito de "Histórico dos Hinos" de Edgard de Almeida
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
PASTO VERDEJANTE
Leva-me ó Pai ao pasto bem verdejante
Com tua mão potente, abençoada e forte;
Estou tão cansado, com medo, vacilante,
Não me deixe perdido e só, triste e sem norte.
Desejo repousar, tranquilo, bem seguro,
Nos braços teus, Pastor fiel, sempre
constante,
Qual criancinha tenho medo do
escuro,
Faze-me repousar bem quieto e confiante.
Assim repousarei calmo e bem sereno,
Até que passe todo este meu temor..
Teu pasto é verdejante, fofo e ameno,
Lugar feliz, de paz, de bênção e de amor.
Quero dormir, ó Pai, bem quieto e sossegado,
Ouvindo tua voz macia qual canção.
Beija-me suavemente o rosto cansado,
Quero dormir em paz firmado em tua mão.
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 29 de julho de 2011
D.BELINHA - A MISSIONÁRIA DO LAR
Cantinho da Biografia
Nascida em 28.08.1906 - Xique-Xique /Bahia
Falecida em São Paulo - SP em 18.02.1982.
Foi sepultada no Cemitério de Vila Formosa
Sou grato ao meu Deus por ter conhecido pessoas como D.Belinha, como era carinhosamente chamada. Com ela aprendi preciosas lições de vida, de gratas recordações.
D. Belinha era tão pequena quanto seu apelido, mas grande na sua fé, vida e testemunho.
Algumas vezes a visitei, e ouvi histórias de sua vida de oração. Orava sem cessar pelos seus filhos, por sua família e pelo seu marido.
E a resposta a estas orações resultou na conversão de alguns membros desta grande família.
Que tal conhecer um pouco dessa vida tão preciosa?
Suas origens:
Era filha de Joaquim Gomes de Miranda e Hermínia Miranda Bessa, católicos praticantes.
Casou-se em 1919 com Olímpio Pereira Bastos, e dessa união nasceram 13 filhos: Rami, Eunice, Dulcinéia, Maron, Rosito, Joel, Florisa, Zelindo,Afrânio, Noel, Regina , Noelina e Adonai.
Sua religião:
Na cidade onde nasceu e se casou era conhecida como uma católica fervorosa, assídua às reuniões, onde participava do coral da igreja como filha de Maria. Todos os filhos foram batizados e ensinados nos princípios do catolicismo, onde possuía e adorava várias imagens de esculturas.
Seu marido:
Respeitado por todos na cidade, pois era dono de uma livraria e redator do jornal “O Progresso” .
Seguia o espiritismo, cuja sede ficava ao lado de sua casa.
Sua conversão:
No ano de 1944 Deus se lembrou da cidade de Xique-Xique, e enviou para lá um casal de missionários, Dª Ana e Sr João que eram da Escócia, conhecidos do Sr Henrique e Dª Lili.
Começaram a fazer evangelismo de porta em porta. Ao chegarem à casa de Dª Bela conversaram bastante com ela, e a convidaram para assistir ao culto do domingo. Sem que seu marido soubesse, ela foi, e neste dia entendeu o plano da salvação, e aceitou o Senhor Jesus como seu único Senhor e Salvador.
Chegando em casa recolheu todas as imagens e fez uma grande fogueira no fundo do quintal. Seu esposo ficou irritado e a proibiu de ir à igreja.Entretanto, ia escondida e levava os filhos que apanhavam do pai na volta para casa.
De Xique Xique para São Paulo:
Resolveram mudar para São Paulo e foram morar no bairro do Cambuci. Mais tarde, mudaram para o bairro de Moinho Velho (Ipiranga), onde Dª Bela descobriu a Casa de Oração da Rua Beta, passando a frequentá-la com muita fidelidade, alegria e satisfação até seu falecimento.
Sua dedicação:
Era uma fiel intercessora. Trazia consigo um caderno com mais de 100 nomes de irmãos na fé, familiares, vizinhos e amigos, que diariamente eram levados à presença do Senhor em oração.
Dentre eles destacam-se filhos, netos e bisnetos, alguns convertidos e que hoje desfrutam do amor e da companhia de Deus, graças à sua persistência na oração.
Determinada, orou pelo seu marido durante 40 anos, o qual, após o seu falecimento ficou muito doente. Visitado pelos irmãos Valdomiro e Lourdes, aceitou o Senhor Jesus como seu Salvador. E a oração de D. Belinha foi respondida.
Dª Bela nos deixou saudades e uma profunda gratidão pelo seu excelente testemunho de vida com Deus!
Apreciava o Salmo 84: "A minha alma está desejosa , e desfalece pelos átrios do Senhor...até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde ponha seus filhos...bem-aventurado os que habitam em tua casa..." Seu hino predileto era o nº 218 de "Hinos e Cânticos": “Eu já contente estou, achei Jesus”
Que sua vida de testemunho e oração sirva para todos como o mais precioso exemplo, em tempos onde tais vidas são raras e poucas se interessam pelos caminhos do Senhor.
Os dados para este blog foram elaborados por sua neta Eliana Tavares Bastos.
Orlando Arraz Maz
terça-feira, 26 de julho de 2011
O QUE JUDAS PERDEU
1) A alegria de ter visto Jesus ressuscitado;
2) A notícia de Maria: “Vi ao Senhor”;
3) A presença de Cristo no Cenáculo desejando aos discípulos: “Paz seja convosco”.
4) A certeza de que Cristo foi ferido e a alegria que causou aos discípulos: “Alegraram-se os discípulos ao verem o Senhor”.
5) Perdeu o assopro do Espírito Santo sobre sua vida;
6) Perdeu a rica oportunidade de ouvir uma das mais sublimes confissões:
“Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu.
7) Perdeu por toda a eternidade o gozo da salvação;
8) Perdeu a bênção de viver no céu junto com Jesus.
Uma lição deve permanecer: Sejam quais forem as circunstâncias, a distância que o pecado nos levou de Cristo, o caminho de volta é o arrependimento e não o remorso. Se Judas tivesse se arrependido o quadro seria outro. Mas o remorso o levou ao suicídio, enquanto o arrependimento de Pedro levou-o para os braços de Jesus.
"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (João 3:36)
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 22 de julho de 2011
MACHADOS QUE FLUTUAM
Pelo relato bíblico parece que Eliseu tinha uma escola de profetas. Todos os alunos estavam animados no aprendizado, mas o espaço para se acomodarem era pequeno. Então resolveram ampliá-lo, e logo se formou um mutirão para cortar lenha, sugestão aprovada pelo profeta. Entretanto, um deles convidou Eliseu para acompanhá-los. E a comitiva partiu à procura de árvores às margens do rio.
Em meio a toda a animação, o que é normal nesse tipo de ajuntamento, ocorreu um imprevisto: o ferro do machado usado por um discípulo se soltou do cabo e mergulhou nas águas do rio. Aflito, gritou pedindo ajuda ao profeta, pois o machado não lhe pertencia. Era emprestado.
De um momento para outro o machado emprestado tornou-se imprestável.
A lição do machado é bem oportuna, como todas as lições extraídas do Livro Sagrado.
Nossa vida é emprestada por Deus, e ao emprestá-la deixou instruções para que seu uso fosse feito de maneira sábia. Mas nossos primeiros pais não souberam usá-la para a glória de Deus, vindo a desobedecê-lo, e banidos da sua presença tiveram suas vidas mergulhadas nas águas lamacentas do pecado.
O que fazer, então?
O que o incauto discípulo fez? Gritou para o profeta, pois somente ele poderia resolver seu problema. Sabia o lugar onde caíra o machado, mas nada podia fazer. Então, o profeta tomou as providências necessárias: cortou um pedaço de pau, lançou-o na direção onde estava o machado e o milagre aconteceu: o pesado ferro veio à tona contrariando as leis da gravidade. Simplesmente um milagre notável.
Quando o ser humano clamar a Deus lá do fundo do “rio”, na sujeira do pecado, Deus vai apontar a solução: um pedaço de madeira foi cortado e nela foi exposto o corpo do seu Filho, para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna.
"Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração".(Jer, 29:12,13)
Somente assim o milagre de uma nova vida ocorrerá tal como o milagre do machado, contrariando as leis da natureza e da lógica: uma nova vida emergida das profundezas do “rio” tornar-se-á útil nas mãos de Deus e um dia entrará nas mansões celestiais. Quer milagre maior?
Leitura bíblica: II Reis 6:1 a 7
Orlando Arraz Maz
sexta-feira, 15 de julho de 2011
ESCONDERIJO PERFEITO
Salmo 32: 7 “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento”
Quando criança, perto de minha casa havia um terreno bem grande coberto de mato, onde eu e outros meninos brincávamos. Lá fazíamos nossas cabanas e esconderijos, pensando tratar-se do lugar mais secreto e inacessível, mas para nossa decepção, éramos facilmente encontrados.
Ao meditar neste salmo descubro outro esconderijo, não feito de galhos de árvores, materiais tão frágeis, mas um esconderijo feito de fibras fortes tecidas no coração de Deus. Ele é perfeito esconderijo.
Davi buscou refúgio neste lugar encantado e foi envolvido de alegres cantos de livramento.
O meu pecado levava-me a esconder-me em cabanas facilmente devassáveis, construídas por mim mesmo, pensando tratar-se de verdadeiro abrigo. E o frio da minha consciência e o sol das muitas provações, deixavam-me aflito e sem paz.
Encontrando Cristo, o meu refúgio, confessei o meu pecado, minha transgressão foi perdoada, e a paz foi alcançada.
Davi buscou este lugar tão abençoado depois de passar pela experiência amarga do seu pecado. Uma vez perdoado e escondido em Deus, seria preservado da angústia e teria condições de cantar cânticos de livramento.
Bendita segurança que Deus nos dá neste salmo. Eu e você, uma vez perdoados por Deus, somos escondidos Nele , e o inimigo jamais nos descobrirá.
E seu cântico estará sempre em nossa boca. “Escondidos no segredo da presença do Senhor, escondidos Nele mesmo, o supremo Deus de amor (HC 392).
De Meditações nos Salmos
Orlando Arraz Maz
segunda-feira, 11 de julho de 2011
NAS PALMAS DAS MÃOS DE DEUS
“Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei”.
Em face da queixa do povo da cidade de Sião, de que o Senhor se esqueceu dela, desponta uma das respostas mais eloquentes da parte de Deus, afirmando seu amor por ela.
Primeiramente, Deus usa uma figura tão conhecida de todos e ao mesmo tempo tão terna, de uma mãe que embala ao colo seu filho que ainda mama. Mesmo em tais circunstâncias, Deus afirma que ela poderá vir a esquecer seu filho.
E aí vem a melhor parte: Deus jamais se esquece do seu povo.
E para selar esta majestosa afirmativa, Deus oferece consolo de que nas palmas de suas mãos eles foram gravados.
Posso divisar as mãos de Deus como uma tela perfeita, onde eu e você estamos gravados, e onde é revelado o seu amor por nós.
E para provar o seu amor por nós, um dia essas mãos foram perfuradas na cruz. E todas as vezes que Deus-Filho as contempla, vê aqueles que por Ele foram milagrosamente resgatados.
Podemos estar no vale da tristeza, surpreendidos pela doença incurável, sem amigos, aflitos, Ele nos vê gravados em suas mãos, e sabe que somos dele.
E jamais nos esquece.
Eu sei que estou gravado em suas mãos. E você?
“Mãos carinhosas, tão maltratadas, por mim cravadas em uma cruz;
És neste vale, com simpatia, meu vero guia, és minha luz “(HC 505)
Texto de Isaias 49: 15,16
Orlando Arraz Maz
quinta-feira, 7 de julho de 2011
AMIGOS NA MORTE
“E se foi sem deixar de si saudades”
A receita para um final assim ninguém quer. Jeorão, que é seu nome, teve tudo para ser um bom rei: um pai temente a Deus, exemplos nobres como o rei Davi, e o profeta Elias, um homem identificado com Deus, contemporâneo seu.
Viveu uma vida, e consumiu-a na idolatria e na maldade. Morreu sem amigos e sem deixar saudades. E o pior de tudo, morreu sem Deus.
Então, qual a receita para deixar muitas saudades no coração das pessoas quando partirmos desta vida? Muitos brincam afirmando que serão necessárias apenas quatro ou seis pessoas para segurarem a alça do seu caixão. Deixando as brincadeiras, precisamos muito mais que quatro pessoas para lamentarem nossa partida.
Para um final feliz o ponto principal é viver de bem com Deus, nosso Pai, amar nosso semelhante, e poder dizer a cada dia: “como é bom ser bom”.
Caso venha vivendo como Jeorão, o homem sem amigos, ainda é tempo de mudar. E só assim seu enterro será bem concorrido.
Leitura: II Crônicas cap.21
Orlando Arraz Maz
terça-feira, 5 de julho de 2011
BORDADOS DE DEUS
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28)
Diante de tantas tragédias, doenças, sofrimentos, muitas vezes questionamos a Deus, com nossos “por quês”. Queremos entender tudo, ou, na maioria das vezes, conseguirmos respostas que nos satisfazem. Sem dúvida é um atrevimento do ser humano tão cheio de falhas e imperfeições, arguir um Deus santo, soberano em suas ações. Talvez um dia, na eternidade, entenderemos os propósitos de Deus, e como ele sempre efetuava o melhor para nossas vidas e de nossos amigos.
Conta-se a história de um menino que brincava no chão de sua casa, quando a mãe se ocupava em tecer um lindo bordado. Olhando o bordado de baixo para cima, a criança exclamou: “que coisa mais feia, mamãe; é um monte de fios torcidos, misturados”. A mãe, paciente, ergueu a criança e a colocou em seu colo,dizendo: “olhe agora”. E a criança, olhando de cima para baixo, levou a mão à boca num sinal de espanto, e extasiada, falou: “Esse é o bordado mais lindo que vi”.
Orlando Arraz Maz
quarta-feira, 29 de junho de 2011
CORRENDO E AGRADECIDO
E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz. E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.
Ev. Lucas 17: 11 a 19
Quero voltar sempre correndo,
Para teus pés abraçar.
Não me deixes esquecer nenhum só dia,
Que a tua graça me curou.
Cansei de um viver segregado,
Longe da tua presença.
Não me deixes esquecer nenhum só dia,
O calor que encontrei em teu abraço.
Leproso, desfigurado, triste e aflito,
São coisas do passado.
Não me deixes esquecer nenhum só dia,
Perdoado, alegre e sossegado.
Quero voltar sempre correndo,
Correndo e ajoelhado aos teus pés.
Orlando Arraz Maz
sábado, 25 de junho de 2011
"HACKERS” INSIGNIFICANTES
Nestes dias em nosso Pais as notícias sobre as atividades dos “hackers” foram amplamente divulgadas.
"Uma onda de ataques de hackers tem vitimado diversos sites do governo na última semana. As invasões foram intensificadas durante o feriado, já que nesses dias as equipes de tecnologia da informação dos órgãos estão incpompletas" (site uol-folha.com).
Com esse objetivo os “hackers” invadiram os sistemas de computadores de órgãos oficiais, trazendo sérios transtornos para seus usuários.
A primeira vista descobre-se que qualquer sistema é passível desses ataques, porque é totalmente manipulado pelo ser humano. Não pode ser perfeito, imune a tais investidas, porque a capacidade do ser humano é totalmente limitada.
Entretanto, há um sistema de “computador” que não falha, pois sua tecnologia é altamente divina. Nele se contém todos os dados físicos do ser humano, os intelectuais, as aspirações de seu coração, seus pensamentos bons e maus. É a máquina perfeita, sem defeitos, criada por Deus e por Ele controlada e administrada.
O salmista já fazia referência desse conhecimento perfeito:
“Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento; Os meus ossos não te foram encobertos, quando oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra; os teus olhos viram o meu corpo informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais em continuação foram formadas quando nem uma delas havia”.
Que “máquina” grandiosa, imune aos ataques dos “hackers”, cujas mãos jamais poderão manipulá-la.
Somente Deus tem livre acesso às suas configurações, especialmente quando devem ser alteradas para apagar o meu pecado.
“Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades”
“Tu lancarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar”
“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”
“Pois para com as suas iniquidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei”
Confio plenamente nessa máquina abençoada, pois seu manuseio é feito pelo Deus-Homem que se fez carne e habitou entre nós. As mãos que foram cravadas na cruz são as mesmas que podem apagar os dados maléficos do meu coração, lançá-los nas profundezas do mar, de forma que jamais serão recuperados. São deletados para toda a eternidade.
Desafio a capacidade de quaisquer “hackers”, pois apesar de inteligentes são incapazes de conhecer a “máquina” de Deus, e são totalmente dependentes dela. Eles também precisam de um “técnico” como Deus, que deseja também apagar os dados terríveis dos seus pecados.
Referências bíblicas:
Salmo 139
Salmo 51;
Miquéias 7:19
Isaias 43:25
Hebreus 8:12
Orlando Arraz Maz
quinta-feira, 23 de junho de 2011
FIDELIDADE - A MARCA DO CRISTÃO
Também três dos trinta cabeças desceram e, no tempo da sega, foram ter com Davi, à caverna de Adulão; e uma tropa de filisteus se acampara no vale dos Refains. Davi estava na fortaleza, e a guarnição dos filisteus, em Belém. Suspirou Davi e disse: Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém! Então, aqueles três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus, e tiraram água do poço junto à porta de Belém, e tomaram-na, e a levaram a Davi; ele não a quis beber, porém a derramou como libação ao Senhor. E disse: Longe de mim, ó Senhor, fazer tal coisa; beberia eu o sangue dos homens que lá foram com perigo de sua vida? De maneira que não a quis beber. São estas as coisas que fizeram os três valentes.(II Sam.23:13 a 17)
Várias lições podem ser extraídas deste texto.
Davi se encontrava perto do poço de Belém onde lembranças de sua juventude afloraram em sua mente. Quantas vezes, talvez, tirou água para dar de beber ao rebanho de seu pai. E nesse dia, refugiado na caverna de Adulão, manifestou seu desejo de beber água daquele poço. Alguns dos valentes que estavam com ele ouviram sua pretensão e foram até Belém, onde tiraram água e a levaram para Davi beber.
Tais homens foram buscar água de forma voluntária, por certo movidos por devoção a Davi. Venceram obstáculos, e arriscaram suas vidas passando pela área ocupada pelos filisteus. Demonstraram coragem, lealdade, firmeza e sacrifício.
Quantas vezes as dificuldades nos vem como verdadeiras inimigas, e juntas nos amedrontam, e lamentavelmente sucumbimos.
Na caminhada cristã Jesus aprecia soldados revestidos de coragem, que enfrentem as ciladas dos inimigos, e que se mantenham leais a Ele.
Quando Davi tornou-se rei de Israel, lembrou-se daqueles homens destemidos, e os convidou para reinar com ele.
Jesus Cristo, nosso Rei, também recompensará aqueles que um dia passaram a segui-lo, que venceram tantas dificuldades, e foram fiéis até a morte.
Os valentes de Davi se espelhavam em sua lealdade e em seu amor a Deus.
Que possamos nos espelhar no amor do Senhor Jesus, que não somente foi leal para com todos, mas que deu sua vida em sacrifício na cruz do calvário.
Ele recompensará a cada um em seu reino: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
“Sempre vencendo, muito vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Reis e vassalos, servos e chefes
Querem também seu favor.
Senhor, desejo e te imploro Que me permitas lutar
Sempre ao teu lado, invencível, Até meus dias findar!”
(Hino nº 49 do Hinário Novo Cântico)
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