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quinta-feira, 21 de março de 2013

PARECIDOS COM CRISTO



Como um movimento composto de 120 pessoas cresceu de forma anormal?

Homens e mulheres reunidos em um cenáculo, com medo das autoridades, logo estão nas ruas para levar avante a mensagem do Cristo crucificado.

Por certo ainda se falava na crucificação do Nazareno, e pelas ruas de Jerusalém ainda restavam os vestígios da Cruz. E a curiosidade crescia a cada dia no povo pelas noticias da ressurreição.

Mas, como cresceu tal movimento?

Qual o segredo? Não havia qualquer meio de propaganda, cartazes pelas ruas e vielas, e nem tampouco algum Evangelho havia sido escrito.

Lendo os Atos dos Apóstolos podemos acompanhar o crescimento do movimento cristão que deu origem à igreja dos primeiros dias do cristianismo.
Os cristãos viviam vidas “parecidas com Cristo”, daí o termo “cristão”.
Mais tarde o apóstolo João, ao escrever sua primeira carta, anos depois põe no papel o que vinha ensinando naqueles dias:
“E nisto sabemos que o conhecemos; se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou”(I João 2:3-6)

Descobriram o segredo? Eles obedeciam às palavras de Jesus, e seguiam seus passos, andando como Jesus andou.

Os moradores de Jerusalém conheciam cada cristão, e sabiam que muitos deles tinham sido impregnados por Jesus. A cura do coxo de nascença na altura dos seus 40 anos, revela esta magnifica verdade:

Então eles, vendo a intrepidez de Pedro e João, e tendo percebido que eram homens iletrados e indoutos, se admiravam; e reconheciam que haviam estado com Jesus”.(Atos 4:13)

Por que o cristianismo autêntico, o Evangelho transformador de Cristo, parou de crescer? Ou melhor, por que está perdendo para tantos movimentos anticristãos, apesar de termos a Bíblia em muitas línguas e traduções, e de milhares de escritos de um proveito surpreendente?


Hoje há muita religiosidade na cabeça e quase nada de Cristo no coração. O cristão que deveria parecer-se com Jesus perdeu suas características, age como se desconhecesse seus ensinos, e deixou há muito tempo de andar nos passos de Jesus.

Claro que há honrosas exceções, mas ser um cristão verdadeiro hoje é como achar uma agulha no palheiro. Está envolto em desonestidades, mentiras, falsidades, pensamentos imorais, vidas duplas, enfim, andam em seus próprios caminhos e se desviam das pegadas de Jesus. Quem se interessaria por imitar alguém assim?

Para que o cristianismo volte a crescer como nos primeiros anos, necessário se faz uma avaliação do coração e um confronto com os ensinos de Jesus.

Nossos amigos precisam ver em cada cristão o “cheiro” de Cristo, descobrir que há diferença, sim, em todo o seu viver, e ter a certeza que vive aos seus pés e obedece a seus ensinos.

“E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz está nele, também deve andar como ele andou”.

Que a oração desta poesia em forma de canto seja feita e desejada por todos:

“Mais de Cristo quero ver, mais da sua graça ter, mais da sua compaixão, mais da sua mansidão”.

“Mais de Cristo conhecer, quero a Ele obedecer, sempre perto dele andar, seu amor aqui mostrar”.

“Mais, mais de Cristo, mais, mais de Cristo. Mais do teu puro santo amor, mais de ti mesmo ó Salvador” (HC 349)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

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