“Eu Sou o Eterno, teu Deus,
que te fez subir da terra do Egito;
abre bem a tua boca,
e Eu te satisfarei” (Salmo 81:10- KJ)
Há neste
versículo uma grandiosa promessa feita por Deus, que manda seu povo, os
resgatados da terra do Egito, a abrirem a sua boca para serem totalmente
satisfeitos.
Entretanto,
o próprio Salmo nos esclarece que o povo não deu crédito, nem quis ouvir a mensagem
de Deus. E sofreram as trágicas consequências.
Lendo este
Salmo e concentrando sua atenção neste versículo, Jorge Muller depositou sua fé
em Deus, e colocou no seu coração o desejo de construir um orfanato na sua total dependência. E os resultados positivos tão conhecidos por todos foram
surpreendentes.
Mas o que eu
preciso aprender deste salmo? O que ele deseja fazer com a minha vida?
O primeiro
passo é confiar em Deus e obedecê-lo. É Ele quem manda abrir a boca com o
desejo de saciar-me.
Entretanto,
custa-nos obedecer. Desejamos seguir nossos passos, e, via de regra, fracassamos.
Relutamos em
abrir nossa boca e deixamos de receber o nutritivo alimento de Deus. Não o
alimento para nossos corpos, mas para nossa alma que nos satisfaz para a
eternidade.
Com nossas
bocas fechadas numa recusa efetiva em receber a Palavra de Deus como alimento,
as bênçãos não acontecem e as frustrações só se acumulam.
Eu preciso
abrir bem a minha boca e ser saciado pela palavra de Deus.
Há alguns dias
vi uma cena na televisão que chamou minha atenção: pássaros num ninho de joão-de-barro
sendo alimentados pela mãe. E nitidamente via-se a boca de todos eles bem
abertas esperando pelo alimento.
Deus queria
alimentar seu povo com o trigo mais fino da terra e saciá-lo com o mel saído da
rocha (vers.16). Mas o povo não aceitou este alimento. E tornou-se um povo
infeliz e triste.
Jesus Cristo, o trigo puro, sem mistura de pecado, é o pão descido do
Céu. É Ele quem diz: “Eu sou o Pão da vida, aquele que vem a mim jamais terá
fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede”. (Ev. João 6:35).
Jesus é o Verbo de Deus – a Palavra – e quando é saboreada pelo espírito,
se torna mais doce do que o mel. “Quão doces são os teus decretos ao meu
paladar. Mais que o mel à minha boca” (Salmos 119:103).
Que eu tenha experiências notáveis como George Muller e tantos outros.
Para isso é preciso obedecer,confiar, e abrir a minha alma para ser fartamente alimentada.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
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