“Enquanto
estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, e teve a seu filho
primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não
havia lugar para eles na estalagem”. (Ev. Lucas 2:6,7)
Já
imaginaram a aflição de José e Maria? Após uma longa viagem, não encontraram um
lugar adequado para Jesus nascer. Todos estavam envolvidos no recenseamento, e
um clima festivo, agitado, enchia as ruas da pequena Belém.
E
mais: nem notaram a mulher prestes a dar à luz, que cavalgava bem devagar,
amparada por seu marido.
Quem
sabe bateram em muitas portas, e todas apresentando as mais diversas desculpas.
Hoje
se dá o mesmo. Estamos ocupados demais, e nossos corações trancados para Jesus.
Temos tempo de sobra para nossos prazeres, negócios, mas nada para Jesus.
E
se Jesus agisse da mesma forma conosco? Na nossa tristeza e dor virasse as suas
costas e não atendesse nosso clamor? Estaríamos irremediavelmente perdidos.
Natal
é tempo de reflexão. Tempo de balanço. Tempo de avaliações. Com urgência
precisamos escancarar a porta da nossa vida, convidar Jesus para entrar e
permitir que ele exerça pleno controle.
A
poesia de Emily Elizabeth Steele Elliott (1836-1897), na tradução de Stuart
Edmund Mc Nair (1867-1959), retrata de maneira majestosa a cena na estalagem de
Belém:
Tu
deixaste teu trono e coroa Jesus
E
quiseste pra o mundo descer.
Na
pousada, porém, não achaste lugar,
Quando
aqui tu chegaste a nascer.
Suas
honras celestes os anjos te dão,
Em
que rendem-te ó Cristo louvor,
Mas
humilde vieste a morrer, ó Jesus
Pra
dar vida ao mais vil pecador
Que
este Natal e durante os demais dias do novo ano, até o outro Natal e assim sucessivamente,
você tenha lugar para Jesus, e possa com convicção fazer uso das palavras desta
linda poesia:
“Mas
em meu coração, ó Cristo, tenho sempre lugar para ti”
Que assim seja
Orlando Arraz Maz
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