“Se alguém tem sede, venha a mim e beba"
Nunca se falou tanto em falta d’água
como nestes últimos dias. As reservas estão se esgotando, os rios estão secando
e o povo vive afligido e temeroso diante de tal situação.
De fato o cenário se descortina
profundamente triste, na visão de campos outrora verdejantes agora carregados
de um amarelo vivo, sem contar inúmeros animais mortos, sedentos e famintos.
Nosso planeta em sua superfície é
composto de 70% de água, sendo apenas 4% de água doce, própria para o consumo.
Diante de uma população mundial aproximando-se de 7 bilhões de pessoas,
realmente é para se pensar nas formas econômicas de usar o pouco que resta em
nossos mananciais.
Todos por certo já provaram um
copo d’água bem fresquinha depois de uma caminhada sob o sol inclemente, uma
verdadeira delícia. Mas quando nos falta e a garganta começa a dar sinais,
ficamos preocupados em encontrá-la o mais rápido possível.
Certa vez o rei Davi em meio às
suas batalhas contra os filisteus, sentiu sede e desejou beber a água saborosa
tirada do poço de Belém: “E Davi, com
saudade, exclamou: Quem me dera beber da água da cisterna que está junto à porta de Belém!” (II Sam.23:15)
A história da mulher samaritana registrada pelo evangelista João,
conta-nos da sua necessidade em buscá-la na fonte de Jacó, quando se encontrou
com o Senhor Jesus que lhe pediu água para saciar a sua sede. E deste diálogo
tão maravilhoso, descobriu que Jesus tinha uma água cuja nascente era divina,
uma água viva que mata a sede espiritual do ser humano. E alegre pela
descoberta, deixou seu cântaro junto ao poço e foi contar as novas para seus
conhecidos.
A água que mata a nossa sede é vital, sim, para o corpo. Mas há uma
água, a mesma provada pela mulher de Samaria, que sacia todo aquele sedento de
Deus e que vai bebê-la na fonte do Calvário.
Uma das últimas mensagens de Jesus no pórtico do Templo de Jerusalém
ressaltava a importância da água espiritual: "Ora, no seu último dia, o grande dia da festa,
Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: quem
crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva.” (Ev. de João
7:37,38)
É bastante sensato o ser humano
preocupar-se com a falta d’água no planeta, entretanto, poucos se importam com
a “água viva” oferecida por Jesus, que não corre o risco de faltar, pois a
fonte é inesgotável. Entretanto, há necessidade de sentir sede, incomodar-se,
preocupar-se, e correr para os braços de Jesus, crer no seu sacrifício na cruz
do calvário e confessá-lo como Senhor e Salvador. Somente assim a sede será
saciada.
Que assim seja
©Orlando Arraz Maz
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