Porque a nossa
exortação não procede de erro,
nem de imundícia, nem
é feita com dolo;
mas, assim como fomos
aprovados por Deus
para que o evangelho
nos fosse confiado,
assim falamos, não
para agradar aos homens,
mas a Deus, que prova
os nossos corações.
(I Tessal.2:3,4)
Vivemos dias difíceis no cenário
evangélico, onde proliferam pregadores sem um compromisso com a Palavra de
Deus, expondo mensagens superficiais que agradam aos ouvintes. Programas
televisivos atraem multidões e templos estão superlotados de pessoas que
desejam ouvir o que mais lhes agradam, em buscas por curas e milagres sensacionais.
E aproveitando-se dessa massa incauta, surgem verdadeiros artistas-pregadores, lobos famintos, verdadeiros predadores, homens gananciosos e que se enriquecem a cada dia.
E aproveitando-se dessa massa incauta, surgem verdadeiros artistas-pregadores, lobos famintos, verdadeiros predadores, homens gananciosos e que se enriquecem a cada dia.
Quando o apóstolo Paulo escreveu aos
crentes da cidade de Tessalônica, os falsos pregadores já circulavam por suas
ruas e vielas, iludindo um grande número de pessoas. A mensagem deles tinha
como nascedouro o erro, o mensageiro era um poço de imundícia, e seu objetivo
era enganar a todos.
E Paulo apresenta sua defesa neste
capítulo, mostrando-lhes que sua mensagem não provinha de erro, e que seus
motivos eram puros, uma vez que havia sido aprovado por Deus. Mostra-lhes que
agiu com todo o desvelo para com eles “como uma mãe que cuida dos próprios
filhos”, e que trabalhou entre eles noite e dia de forma incansável para não lhes
ser pesado.
Hoje é bem raro encontrar pregadores
compromissados com as verdades de Deus, que se deixam gastar nas fileiras do
evangelho, e que amam seus ouvintes despretensiosamente. Para eles não importa
a decadência moral nas famílias, o distanciamento que têm de Deus, e muito
menos vê-las a passos largos para uma eternidade sem Cristo. São insensíveis
como os sofistas nos tempos de Paulo.
Precisamos de homens íntegros,
portadores de uma mensagem que tenha origem no coração de Deus, que amam as
almas, e que se gastem por elas. Somente assim haverá verdadeira restauração,
tal como se deu com os cristãos de Tessalônica que se tornaram modelos para
todos os crentes da Macedônia e da Acaia, e “que voltaram para Deus, deixando
os ídolos, a fim de servir ao Deus vivo e verdadeiro”.
Que nossa oração suba até os céus
clamando por homens dignos do Evangelho, compromissados com a Verdade, não
gananciosos e, sobretudo, imitadores de Cristo.
Que assim seja
©Orlando Arraz Maz
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