“Ora, o
Senhor encaminhe os vossos corações no amor de Deus e na paciência de Cristo”. (II
Tes. 3;5)
Ao ler este versículo numa dessas manhãs, fiquei com ele o
dia todo. Parece que ele colou em mim. Onde ia ou qualquer coisa que fazia lá
estava ele. Logicamente, achei muito bom, pois dele extrai alguns pensamentos
que desejo compartilhar com meus amigos.
Atravessamos dias
difíceis e quase pouco ou nada fazemos para uma meditação ou reflexão sadias. A
leitura de livros tornou-se escassa, e da Bíblia só um ou outro salmo e nada
mais. Em compensação o tempo na televisão aumentou consideravelmente. Mas, o que
tem tudo isso com o texto bíblico, companheiro inseparável da minha mente?
Pois bem. Há tanto envolvimento em nosso dia a dia, que quase
sempre estamos perdendo a paciência. Qualquer pedrinha vira um pedregulho. Uma
simples pergunta pode ter uma resposta áspera. Esquecemos prontamente das boas
maneiras, e tudo porque não “paramos no acostamento” das nossas atividades, e
preferimos correr a toda velocidade.
Que tal, então, puxar o freio de mão, esticar as pernas e
meditar no amor de Deus e na paciência de Cristo?
Vejo neste versículo a Trindade exposta por Paulo em toda a
sua formosura. O Senhor (o Espírito Santo) encaminhe os vossos corações no amor
de Deus e na paciência de Cristo.
O Deus Espírito Santo, nosso preceptor, aquele enviado por
Jesus para nos ajudar em sua ausência, vai cuidar dos nossos corações
levando-nos a pensar no amor de Deus e na paciência de Cristo.
O amor de Deus é o amor que dá e é diferente do nosso amor
que retém tudo. Somos egoístas, Deus é magnânimo. “Deus amou ao mundo de tal
maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna”.
A paciência de Cristo quanto nos fala ao coração! Desde que
atingiu a idade para exercer seu ministério público, até sua saída deste mundo
para os céus, sua vida de paciência nos encanta. Como Homem na terra demonstrou-a
a cada instante de sua vida, e como o Homem no céu continua exercendo paciência para com toda a criatura.
Como o “Homem de Dores” nunca se exasperou. Insultado pelos
religiosos, desprezado por Pilatos, e
mais tarde zombado pelos homens até sua morte na cruz, o Cordeiro paciente
levou sobre si os nossos pecados. E assim, nos céus, continua paciente diante
dos pecados horrendos dos homens, à espera de arrependimento e contrição.
Então, melhor pararmos um pouco em nossa correria, meditar no
amor de Deus para conosco e imitarmos a paciência de Cristo. Claro que jamais vamos
exercê-la como Cristo, mas praticá-la a cada dia será uma abençoada iniciativa.
Quando o amor de Deus fluir em nossas vidas e a paciência de
Cristo se tornar nosso ponto forte, nós e aqueles que nos cercam seremos mais
felizes.
Que assim seja
©Orlando Arraz Maz
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