“Os céus manifestam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmo
19:1)
Creio que Davi escreveu este salmo olhando para um céu bem estrelado.
Como pastor de ovelhas, quantas noites contemplou os céus, pois muitos dos seus
Salmos falam do firmamento expressando a grandeza de Deus.
Certa vez Deus levou Abraão para fora de sua tenda e apontou para um céu cheio de
estrelas, e foi desafiado a contá-las, para que pudesse entender sua numerosa
descendência. (Gên. 15:5)
Quem sabe, na noite em que Jesus
nasceu o céu estivesse repleto de estrelas, e no meio delas apareceram
multidões de anjos anunciando o seu nascimento. Que quadro majestoso
para encher os olhos.
Davi nos ensina que o firmamento é um excelente professor silencioso da
majestade de Deus, que nos encanta sem usar palavras.
Há um hino muito apreciado que expressa bem este pensamento: “Senhor, meu
Deus! Contemplo, extasiado, o teu poder na vasta criação; ouço o trovão, o céu
vejo estrelado e, em tudo, vejo a tua forte mão.” (HC 467)
Muitas vezes olhando para o firmamento não podemos contemplar nenhuma estrela.
Embora presentes elas se ocultam na densa escuridão, entre nuvens espessas, mas
nem por isso deixam de exaltar o poder de Deus na criação.
De fato é deveras maravilhoso ver o céu em uma noite bem clara, de lua
cheia cravejado de estrelas, e refletir na grandeza de um Deus que as criou e
que veio a este mundo para salvar o homem dos seus pecados.
É interessante notar que ninguém escapa de seu ensino, pois toda a
criatura está sob o firmamento e pode apreciar um céu cheio de estrelas. ”Sem
linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as
suas palavras, até ao fim do mundo”. (Salmo 19:4)
É impossível deixar de crer num Deus tão grandioso, que não somente se
revela pela grandiosidade da sua criação, mas pelo seu amor em enviar ao mundo
seu único filho para morrer em uma cruz e salvar os homens dos seus pecados.
“As
estrelas, aos milhares, cintilantes, lá nos céus, como aqui as belas flores, falam-me
de Deus. Ouço a sua voz nas águas, vejo a sua mão no mar, pois que pelas suas
obras quis se revelar”. (HC 89).
Que tal olharmos para o firmamento e ao mesmo tempo para a cruz onde o
Salvador morreu, e confiar nele de todo o coração. Ninguém terá desculpas perante
Deus, como Paulo nos ensina ao escrever a carta aos Romanos: “Pois os seus atributos invisíveis, o
seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo,
sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;
porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem
lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração
insensato se obscureceu.” (1:19,20,21)
Que
assim seja.
Orlando
Arraz Maz©
Nenhum comentário:
Postar um comentário