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sexta-feira, 24 de julho de 2015

DEUS AINDA FALA










“Os céus manifestam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmo 19:1)






Creio que Davi escreveu este salmo olhando para um céu bem estrelado. Como pastor de ovelhas, quantas noites contemplou os céus, pois muitos dos seus Salmos falam do firmamento expressando a grandeza de Deus.


Certa vez Deus levou Abraão para fora de sua tenda e apontou para um céu cheio de estrelas, e foi desafiado a contá-las, para que pudesse entender sua numerosa descendência. (Gên. 15:5)

Quem sabe, na noite em que Jesus nasceu o céu estivesse repleto de estrelas, e no meio delas apareceram multidões de anjos anunciando o seu nascimento. Que quadro majestoso para encher os olhos.

Davi nos ensina que o firmamento é um excelente professor silencioso da majestade de Deus, que nos encanta sem usar palavras. 

Há um hino muito apreciado que expressa bem este pensamento: “Senhor, meu Deus! Contemplo, extasiado, o teu poder na vasta criação; ouço o trovão, o céu vejo estrelado e, em tudo, vejo a tua forte mão.” (HC 467)

Muitas vezes olhando para o firmamento não podemos contemplar nenhuma estrela. Embora presentes elas se ocultam na densa escuridão, entre nuvens espessas, mas nem por isso deixam de exaltar o poder de Deus na criação. 

De fato é deveras maravilhoso ver o céu em uma noite bem clara, de lua cheia cravejado de estrelas, e refletir na grandeza de um Deus que as criou e que veio a este mundo para salvar o homem dos seus pecados.

É interessante notar que ninguém escapa de seu ensino, pois toda a criatura está sob o firmamento e pode apreciar um céu cheio de estrelas. ”Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo”. (Salmo 19:4)

É impossível deixar de crer num Deus tão grandioso, que não somente se revela pela grandiosidade da sua criação, mas pelo seu amor em enviar ao mundo seu único filho para morrer em uma cruz e salvar os homens dos seus pecados.

“As estrelas, aos milhares, cintilantes, lá nos céus, como aqui as belas flores, falam-me de Deus. Ouço a sua voz nas águas, vejo a sua mão no mar, pois que pelas suas obras quis se revelar”. (HC 89).

Que tal olharmos para o firmamento e ao mesmo tempo para a cruz onde o Salvador morreu, e confiar nele de todo o coração. Ninguém terá desculpas perante Deus, como Paulo nos ensina ao escrever a carta aos Romanos: “Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” (1:19,20,21)

 
Que assim seja.

Orlando Arraz  Maz©



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