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sexta-feira, 31 de julho de 2015

ESTRELAS ERRANTES



“Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca foi
de bajulação nem de pretexto para ganância;
Deus é testemunha. Nem buscamos reconhecimento humano,
quer de vocês quer de outros. Embora, como apóstolos de Cristo,
pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos  quando estávamos entre vocês,
como uma mãe que cuida dos próprios filhos.
Sentindo, assim, tanta afeição por vocês, decidimos dar-lhes
não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria vida,
porque vocês se tornaram muito amados por nós” I Tes. 2: 5-8



Não há como buscar paradigmas em outras fontes a não ser na Bíblia, a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo é uma delas que deve inspirar todo o obreiro do Senhor, quer seja missionário, presbítero, pastor.


Ao longo dos anos o olhar de muitos no comando de igrejas evangélicas tem sido desviado para outras direções, e uma correria desenfreada para alcançar prestígio, métodos para aumentar o número de membros, atrações diversas com jogos de luzes piscantes, e com cantores, muitos dos quais não convertidos verdadeiramente. Com todos estes recursos, o rebanho iludido fica desprotegido das investidas de satanás, certos de que são salvos e que caminham para a vida eterna.

A ganância predomina em muitas igrejas, com planos de contribuições sem qualquer pudor, apelos dos mais diversos e estapafúrdios, e muitos incautos embarcam para em seguida naufragarem desiludidos com tais “pastores”, e o pior, desapontados com Jesus! Tais homens são aqueles descritos por Judas em sua carta: “... pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para sempre o negrume das trevas”(vers.12,13).

O apóstolo, na carta que escreve aos crentes da cidade de Tessalônica, afirma que entre eles nunca usou de ganância, e muito menos de palavras lisonjeiras, mas sim os tratou com amor “como uma mãe que cuida dos próprios filhos”. E mais adiante escreve: “Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós”.

Ainda há homens revestidos do poder de Deus que amam o rebanho que lhes foi confiado, que vivem na dependência dos recursos vindos do Alto, sem resquícios de ganância, e que respiram e vivem o Senhor Jesus no seu dia a dia. Mas, são poucos diante do número imensurável de verdadeiras aves de rapina, que não se preocupam com sua vida espiritual e muito menos com a vida de seus incautos seguidores.

Quando houver uma verdadeira transformação na vida de tais “pastores”, teremos um panorama diferente, com vidas salvas desfrutando das indizíveis bênçãos de Deus. 

Que sejam imitadores da mensagem pregada por Paulo, e que, como ele, amem o rebanho “como suas próprias almas”.

Para Glória de Jesus


Orlando Arraz Maz©

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