“Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca
foi
de bajulação nem de pretexto para ganância;
Deus é testemunha. Nem buscamos
reconhecimento humano,
quer de vocês quer de outros. Embora, como
apóstolos de Cristo,
pudéssemos ter sido um peso, fomos
bondosos quando estávamos entre vocês,
como uma mãe que cuida dos próprios filhos.
Sentindo, assim, tanta afeição por vocês,
decidimos dar-lhes
não somente o evangelho de Deus, mas também
a nossa própria vida,
porque vocês se tornaram muito amados por
nós” I Tes. 2: 5-8
Não há como buscar paradigmas
em outras fontes a não ser na Bíblia, a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo é uma
delas que deve inspirar todo o obreiro do Senhor, quer seja missionário,
presbítero, pastor.
Ao longo dos anos o olhar de
muitos no comando de igrejas evangélicas tem sido desviado para outras direções,
e uma correria desenfreada para alcançar prestígio, métodos para aumentar o
número de membros, atrações diversas com jogos de luzes piscantes, e com
cantores, muitos dos quais não convertidos verdadeiramente. Com todos estes
recursos, o rebanho iludido fica desprotegido das investidas de satanás, certos
de que são salvos e que caminham para a vida eterna.
A ganância predomina em muitas
igrejas, com planos de contribuições sem qualquer pudor, apelos dos mais
diversos e estapafúrdios, e muitos incautos embarcam para em seguida
naufragarem desiludidos com tais “pastores”, e o pior, desapontados com Jesus! Tais homens são aqueles descritos por Judas
em sua carta: “... pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens
sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes
mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, espumando as suas próprias
torpezas, estrelas errantes, para as quais tem sido reservado para sempre o
negrume das trevas”(vers.12,13).
O apóstolo, na carta que
escreve aos crentes da cidade de Tessalônica, afirma que entre eles nunca usou
de ganância, e muito menos de palavras lisonjeiras, mas sim os tratou com amor “como
uma mãe que cuida dos próprios filhos”. E mais adiante escreve: “Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa
vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as
nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós”.
Ainda há homens revestidos do poder de Deus que amam o rebanho que lhes
foi confiado, que vivem na dependência dos recursos vindos do Alto, sem
resquícios de ganância, e que respiram e vivem o Senhor Jesus no seu dia a dia.
Mas, são poucos diante do número imensurável de verdadeiras aves de rapina, que
não se preocupam com sua vida espiritual e muito menos com a vida de seus
incautos seguidores.
Quando houver uma verdadeira transformação na vida de tais “pastores”,
teremos um panorama diferente, com vidas salvas desfrutando das indizíveis
bênçãos de Deus.
Que sejam imitadores da mensagem pregada por Paulo, e que,
como ele, amem o rebanho “como suas próprias almas”.
Para Glória de Jesus
Orlando Arraz Maz©
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