“tendo por
certo isto mesmo, que aquele que em vós
começou a
boa obra a aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus”
É normal admirarmos boas construções as quais chamam nossa
atenção. E ao conhecermos uma delas, afirmamos: “esta é uma boa obra”. Para tanto,
o proprietário investe seus recursos e não mede esforços, pois deseja, mesmo,
que seja uma ótima obra.
E este pensamento me leva a
meditar no texto encimado, quando o apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos da
cidade de Filipos, os leva a lembrar do primeiro dia em que pisou seus pés
naquela cidade.
Um dia que ficou marcado no coração de todos os que
participaram dele, pois de pronto encontrou Lídia a vendedora de púrpura da
cidade de Tiatira, que desejosa pelas novas do evangelho, converteu-se a
Cristo, foi batizada, e abriu as portas de sua casa para Paulo e Silas.
Enquanto as portas de sua casa eram abertas, o cárcere onde se encontravam os
soldados de Cristo era destruído por um terremoto, e o carcereiro e sua casa
convertidos a Cristo, assim como, destruído, também, a esperança de lucros
obtidos pela adivinha escrava liberta de um espírito adivinhador e levada a
Cristo. Tais acontecimentos ficaram gravados pela igreja que estava sendo
edificada naquela cidade.
Assim, Deus começa o grande
edifício, e nasce uma igreja fruto da obra redentora de Cristo. Seus primeiros
membros, Lídia, o carcereiro, ambos com toda sua casa, a adivinha, cujos nomes
não conhecemos, todos com as vidas transformadas e alcançados pela graça de
Cristo.
E através dos anos o Evangelho
está fazendo uma grande obra.
Entretanto, esta grande obra
planejada por Deus foi executada pelo Senhor Jesus, que investiu sua preciosa
vida, oferecendo-a na cruz em pagamento pelos nossos pecados. Verdade
confirmada pelo apóstolo em sua 1ª Carta aos Coríntios: “Porque
primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras”(1ª Cor. 15:3).
Quando contemplamos as vidas
retratadas na carta aos Filipenses ficamos encantados, pois se constituem em
pedras preciosas nesta construção. As
vidas mudadas que iniciaram a igreja de Filipos e seus membros eram amorosas,
alegres, participativas. Basta citar que um de seus membros, chamado Epafrodito
foi incumbido de levar uma oferta ao apóstolo Paulo preso em Roma, quando ficou
enfermo e próximo às portas da morte. Pela carta escrita podemos avaliar o
enorme amor para com Epafrodito: “Pois de
fato esteve doente e quase à morte; mas Deus se compadeceu dele, e não somente
dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. Por isso
vo-lo envio com mais urgência, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e
eu tenha menos tristeza. Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo, e tende em
honra a homens tais como ele; porque pela obra de Cristo chegou até as portas
da morte, arriscando a sua vida para suprir-me o que faltava do vosso serviço”.
(Filip. 2:25-30). Por várias vezes
enviou ofertas ao apóstolo, para suprir suas necessidades, enquanto outras
igrejas não fizeram o mesmo.
Ao encerrar esta singela meditação
sobre a igreja de Filipos, nossa oração é que a igreja de nossos dias, igreja
militante, tenha as suas características, expondo vidas verdadeiramente salvas
como os melhores e mais belos ornamentos de consagração, pureza, retidão, alegria,
amor e misericórdia.
Somente assim seremos acreditados como um dos mais belos edifícios
construídos por Deus e sustentado pelo Senhor Jesus."Uma boa obra"
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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