“Examinais
as Escrituras, porque julgais ter nelas
a vida eterna; e
são elas que dão testemunho de mim;
mas não quereis vir a mim para terdes vida!”
João 5:39
Comemora-se neste domingo o “Dia
da Bíblia”, o livro mais conhecido no mundo e ao mesmo tempo pouco lido. A
palavra “Bíblia” vem do grego “biblion” que significa “livro” ou “rolo”. Ao
lermos suas passagens encontramos a expressão “Escrituras”, usada muitas vezes
por Jesus.
As Escrituras revelam o amor
de Deus aos homens, que deixou suas preciosas instruções para que o amássemos
cada vez mais, e evitássemos muitos desacertos e quedas.
A figura de um manual de
instruções me vem à mente. O fabricante que produziu determinado bem coloca à
nossa disposição o melhor meio de usá-lo. Sua preocupação é grande, por exemplo,
tratando-se de um veículo. Quer evitar riscos para seu proprietário e para
terceiros que caminham pelas ruas, avenidas, rodovias, etc.
O Manual de Instruções de
Deus tem sido uma bênção inigualável para os que procuram socorro em suas
páginas. Há instruções para a família em seus relacionamentos, ensina como
cuidar dos filhos, dá orientação certa aos jovens e traz conforto às pessoas
idosas, enfermas, tristes e abatidas. O manual, a Bíblia, tem a assinatura de
Deus, e não contém erros em suas páginas.
Há pouco tempo em certa
cidade foi erguido um monumento à Bíblia, com textos gravados em sua estrutura,
o que levou um grupo de ateus a ingressarem com uma ação, requerendo-se ao Juiz
que ordenasse a retirada de tais versículos, o que lamentavelmente foi deferido pelo
Tribunal.
O que, entretanto, tais
ateus esqueceram, é que aqueles que amam as Escrituras têm seus textos gravados
no coração de onde jamais serão apagados. Elas são lembradas por presos em testemunho de sua fé,
nos cárceres, em leitos de morte, e por aqueles perseguidos nos mais remotos
lugares.
Devemos, sim, amar este
livro sem igual, pois é um rico manancial que nos acompanha até à eternidade.
Proclamá-lo com todas as
nossas forças, assim como o salmista:
Escondi
a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti.
Bendito
és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos.
Com
os meus lábios declaro todas as ordenanças da tua boca.
Regozijo-me no caminho dos teus testemunhos,
tanto como em todas as riquezas. Em teus preceitos medito, e observo os teus
caminhos. Deleitar-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.
(Salmos 119:11 a 16)
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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