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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

OLHOS FECHADOS OU ABERTOS?




“E Eliseu orou, e disse: Ó Senhor, peço-te que lhe abras
os olhos, para que veja.
E o Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu;
e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo
em redor de Eliseu”. II Reis 6:17)
  
Quantas vezes trememos na base como costumam dizer, em face de acontecimentos que fogem de nosso controle. São tantas as situações difíceis que nos levam para o fundo do poço, que nos roubam a paz e nosso sono.

E em tais circunstâncias esquecemos de recorrer à oração, ou quando o fazemos é fraquinha nossa fé. E nosso temor persiste. E nada muda.

Certa vez Jesus ensinou seus discípulos dizendo: “Se, pois, Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais vós, homens de pouca fé”.(Lucas 12:28)

Então, no centro do furacão, precisamos elevar nossos olhos aos céus e pedir que Deus aumente nossa fé e nos abra os olhos para vermos suas maravilhas.

O texto desta meditação nos apresenta um homem apavorado quando viu um exército cercando a cidade onde morava. Foi procurar o homem de Deus a quem servia, e disse-lhe “O que faremos”. Em outras palavras, vamos morrer, não há a mínima condição de sairmos com vida. E o profeta Eliseu logo lhe responde: “Não temas; porque os que estão conosco são mais do que os que estão com eles”. (II Reis 6:16). Precisava confiar nesta afirmação, pois o servo via diante de si somente duas pessoas.

“E Eliseu orou, e disse: Ó Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu”. II Reis 6:17)

Os meios de Deus estão à nossa disposição, são incontáveis, mas precisamos ter os nossos olhos – olhos da fé – para vê-los. E o servo de Eliseu viu um cenário que acalmou seu coração: “e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu.” Notem bem a palavra “em redor”, que sugere um cerco de proteção onde será impossível o inimigo penetrar.

O salmista conhecia bem o exército de Deus, pois em diversas circunstâncias seus olhos eram abertos, e sempre confiava: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.” (Salmos 34:7,8)

Quanto conforto traz ao coração saber que há um exército ao nosso redor, pronto a nos socorrer e enxugar nossas lágrimas, que se acampa ao redor e nos cerca para que os dardos do inimigo não nos atinjam.

Precisamos, sim, confiar mais e pedir a Deus que aplique seu colírio em nossos olhos, o mesmo aplicado na igreja de Laodicéia, pois somente assim podemos ver pela fé. (Apoc.3:18), e encontrar a paz desejada.

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©





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