“Disse ela, então ao rei:
“Tudo o que ouvi em meu país acerca de
tuas realizações e de tua sabedoria era verdade.
Mas eu não acreditava no que diziam,
até ver com os meus próprios olhos”. (I Reis 10: 6,7)
Fico impressionado ao ler sobre a rainha de Sabá, e não me
canso em fazê-lo várias vezes, pois seu relato me traz grandes e maravilhosas
lições. Assim, gostaria de compartilha-las com vocês.
Entre as muitas informações que lhe chegaram a respeito da
sabedoria e da riqueza de Salomão, também ficou sabendo que havia um Deus em
Israel, fato que mais tarde declarou: “Bendito seja o Senhor, teu Deus, que se
agradou de ti e te colocou no trono de Israel. Por causa do amor eterno do
Senhor para com Israel, ele te fez rei para manter a justiça e a retidão” (I
Reis 10:9). Por certo tais informações foram obtidas por viajantes e mercadores
no comércio que realizavam. Assim, desejou matar sua
curiosidade, e empreendeu a longa viagem até Jerusalém. Apesar de cultuar os
deuses pagãos de sua terra, estava certa de que o rei Salomão adorava a um Deus
que era Senhor, o qual lhe havia dado uma sabedoria extraordinária.
Assim, munida de perguntas difíceis que trazia em sua mente, desejosa de testar
a sabedoria de Salomão, partiu com uma caravana repleta de presentes.
Ao chegar à Jerusalém,
ficou impressionada ao conhecer o palácio de Salomão, sua mesa farta, oficiais
e copeiros uniformizados, e os holocaustos que fazia no templo do Senhor. E
extasiada, exclamou: “Tudo o que ouvi em meu país acerca de tuas realizações e
de sua sabedoria era verdade. Mas eu não acreditava no que diziam, até ver com
os meus próprios olhos. Na realidade, não me contaram nem a metade; tu
ultrapassas em muito o que ouvi, tanto em sabedoria como em riqueza”
O que me encanta mais
nesta história é pensar no Senhor Jesus Cristo, um tipo do rei Salomão, que
dizia de si mesmo: “e eis, aqui quem é maior do que Salomão” (Lucas 11:31).
Maior em sabedoria e poder, pronto a responder perguntas do coração que ainda
não nos chegaram à boca.
Quando buscamos a Jesus,
após “uma viagem longa e perigosa” carregados de pecados e tristezas, desilusões
e desencantos, ficamos surpresos em conhecê-lo, não somente pelo que nos
contaram, como seus milagres e poder, mas atraídos pelo seu amor. Fomos
impactados por sua morte na cruz em nosso lugar e pela vitória que obteve em
sua ressurreição. E como a rainha podemos parafraseá-la: "Tu, (Jesus) ultrapassas em muito o que ouvi, tanto em sabedoria como em riqueza".
Quando conhecemos a
Jesus, e o recebemos como Senhor e Salvador, não como um rei de uma potência, mas
como o Rei da Glória, aquele que os reis se ajoelham diante dele, “que livra o
necessitado quando clama, como também ao aflito que não tem quem o ajude”(Salmo
73:11,12), somente nos resta adorá-lo caídos aos seus pés.
Um dia conheceremos os
palácios de marfim, suas ruas de ouro e cristal e seu brilho semelhante a uma
pedra preciosíssima, como se fosse jaspe cristalino, com seu grande e alto muro
com doze portas, e nas portas doze anjos, e os nomes escritos sobre eles, que são
os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. E a cidade era de ouro puro
semelhante a vidro límpido” (Apoc. 21).
Hoje enxergamos pelos
olhos da fé, mas um dia veremos
assentado num majestoso trono, não Salomão com a glória que um dia teve, mas
nosso Salvador que nos amou e se deu por nós na cruz do calvário. E lá
exclamaremos: os meus olhos veem o Rei da Glória e os meus pés pisam ruas de
ouro e cristal.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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