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domingo, 6 de setembro de 2020

ORAÇÃO TRANSFORMADORA

 

 

 

Eli respondeu: "Vá em paz, e que o Deus de Israel

lhe conceda o que você pediu".
Ela disse: "Espero que sejas benevolente para com tua serva! "

Então ela seguiu seu caminho, comeu,

e seu rosto já não estava mais abatido.
(I Samuel 1:17)

 

“Bendita é sempre a oração, que nos dá paz ao coração, e sobrepuja toda dor, trazendo auxílio do Senhor”, é um hino bem conhecido no meio evangélico, e expressa uma realidade indiscutível de que a oração dá paz ao coração. A vida de Ana nos ensina esta verdade, pois em meio à tanta tristeza, buscou a face do Senhor e expos o seu problema. Quando entrou no tabernáculo seu rosto estava banhado pelas lágrimas, e ao concluir sua oração, seu rosto já não estava abatido.

Quantas vezes, amargurados, buscamos o consolo de Deus em face de problemas que nos afligem, e ao terminar nossa oração saímos de sua presença bem tristes. O pesar permanece, e parece que nem sequer oramos.

Com Ana não foi assim, pois quando terminou sua oração, mesmo sem qualquer vestígio de resposta, saiu com o rosto modificado, e na manhã seguinte ela e seu marido adoraram ao Senhor, depois, seguiram viagem. (I Sam. 1:19)

Seria ideal se em nossas orações imitássemos Ana, deixando a paz transbordar dentro de nós, e aguardar a resposta de Deus. A causa de seu problema já não a perturbava mais, agora tudo estava sob o controle de Deus.

A oração deve transformar nosso rosto e nos revestir de paz, e prostrados aos pés de Cristo, o Deus encarnado, adorá-lo de todo o coração.

A súplica de Ana foi atendida, e no tempo certo deu à luz um filho que ofereceu ao Senhor desde seu nascimento. Depois de desmamá-lo viajou para Siló, e o dedicou ao Senhor: “Por isso, agora, eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor. (I Sam.1:28)

Muitas vezes a resposta não virá da forma como desejamos, mas nossa oração sempre deverá alegrar nosso coração e nos levar a adorá-lo por sua grandiosidade em ouvir homens e mulheres pecadores, salvos pela obra de Jesus Cristo. 

A oração deve cessar a amargura que levamos a Deus, e ao sairmos de sua presença devemos dar vasão à esperança que alegrará o nosso rosto. Assim escreve o salmista: “De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança.” (Salmos 5:3).

Então, como está seu rosto após sua oração?

Deus permita que esteja alegre e cheio de esperança.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

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