Eli respondeu:
"Vá em paz, e que o Deus de Israel
lhe conceda o que
você pediu".
Ela disse:
"Espero que sejas benevolente para com tua serva! "
Então ela seguiu
seu caminho, comeu,
e seu rosto já
não estava mais abatido.
(I Samuel 1:17)
“Bendita é sempre a oração, que
nos dá paz ao coração, e sobrepuja toda dor, trazendo auxílio do Senhor”, é um
hino bem conhecido no meio evangélico, e expressa uma realidade indiscutível de
que a oração dá paz ao coração. A vida de Ana nos ensina esta verdade, pois em
meio à tanta tristeza, buscou a face do Senhor e expos o seu problema. Quando
entrou no tabernáculo seu rosto estava banhado pelas lágrimas, e ao concluir
sua oração, seu rosto já não estava abatido.
Quantas vezes, amargurados, buscamos
o consolo de Deus em face de problemas que nos afligem, e ao terminar nossa
oração saímos de sua presença bem tristes. O pesar permanece, e parece que nem
sequer oramos.
Com Ana não foi assim, pois
quando terminou sua oração, mesmo sem qualquer vestígio de resposta, saiu com o
rosto modificado, e na manhã seguinte ela e seu marido adoraram ao Senhor,
depois, seguiram viagem. (I Sam. 1:19)
Seria ideal se em nossas orações
imitássemos Ana, deixando a paz transbordar dentro de nós, e aguardar a resposta
de Deus. A causa de seu problema já não a perturbava mais, agora tudo estava
sob o controle de Deus.
A oração deve transformar nosso
rosto e nos revestir de paz, e prostrados aos pés de Cristo, o Deus encarnado,
adorá-lo de todo o coração.
A súplica de Ana foi atendida, e
no tempo certo deu à luz um filho que ofereceu ao Senhor desde seu nascimento.
Depois de desmamá-lo viajou para Siló, e o dedicou ao Senhor: “Por isso, agora,
eu o dedico ao Senhor. Por toda a sua vida será dedicado ao Senhor. (I Sam.1:28)
Muitas vezes a resposta não virá da forma como desejamos, mas nossa oração sempre deverá alegrar nosso coração e nos levar a adorá-lo por sua grandiosidade em ouvir homens e mulheres pecadores, salvos pela obra de Jesus Cristo.
A oração deve cessar a amargura que
levamos a Deus, e ao sairmos de sua presença devemos dar vasão à esperança que
alegrará o nosso rosto. Assim escreve o salmista: “De manhã ouves, Senhor, o
meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança.”
(Salmos 5:3).
Então, como está seu rosto após
sua oração?
Deus permita que esteja alegre e
cheio de esperança.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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