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domingo, 13 de setembro de 2020

SOLIDARIEDADE QUE VEM DE DEUS

 

“E vieram ter com ele, conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico:

Filho, perdoados estão os teus pecados.

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E levantou-se e, tomando o leito, saiu da presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos”

(Marcos 2:3,5,12)

 

Uma palavra bem conhecida nestes dias é “solidariedade”. Em virtude dos estragos causados pela pandemia, onde muitos perderam suas vidas e outros seus ganhos para sobrevivência, pessoas e entidades se unem para ajudar, aquelas com poucos recursos e estas com vultuosas quantidades de valores e gêneros de primeira necessidade. Outras se prontificam ajudar idosos, fazer suas compras, buscar remédios que necessitam, levá-los às consultas médicas, enfim, uma verdadeira corrente do bem tem surgido nestes últimos meses. A solidariedade é sempre bem vista e muito elogiada.

No texto de nossa meditação lemos sobre uma ocasião quando Jesus se encontrava em uma casa em Cafarnaum, e uma multidão a rodeava, sem condições de qualquer um adentrar à mesma. E um paralítico desejoso de ser curado, foi ajudado por quatro pessoas que o levaram até Jesus, abrindo um buraco no telhado.  Cada uma pegou num lado da cama e sem medir esforços, o desceram até os pés de Jesus. Além de ter seus pecados perdoados, foi curado de sua paralisia e saiu andando. Sem a solidariedade das quatro pessoas seria impossível obter a cura de Jesus. Portanto, em todos os sentidos a solidariedade é benéfica não só aos que a praticam como os beneficiados por ela.

Mas há uma outra solidariedade que nos passa muitas vezes despercebida, e é a que vem dos céus ao encontro de homens e mulheres. A Bíblia nos informa que a entrada do pecado trouxe uma pandemia universal e a morte veio para afastar o homem de Deus. Então, a Trindade se uniu para socorrer o ser humano e trazer salvação dessa mortal enfermidade. Deus, o Pai, enviou seu filho ao mundo – aquele que planejou; Jesus, o filho, quem executou dando sua vida na cruz para salvar aqueles que nele creem; e o Espírito Santo para vir morar em caráter permanente dentro de cada um. Bendita e maravilhosa solidariedade, que além de curar o ser humano trouxe vida eterna, nas palavras de Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão”. (João 10:27,28).

Continuemos a aprovar a solidariedade humana, exaltar suas qualidades, mas sabendo que ela é passageira, e abrange uma existência curta frente à eternidade.

A que vem de Deus dura para sempre. Não exige formalidades, cadastros, contas bancárias, e muito menos filas extensas. Ela socorre a todos indistintamente, sem quaisquer esforços. Basta confessar ao Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e pela fé entrar para o grupo dos que foram alcançados pela solidariedade dos céus.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

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