“E vieram ter com ele, conduzindo um
paralítico, trazido por quatro. E não podendo aproximar-se dele, por causa da
multidão, descobriram o telhado onde estava e, fazendo um buraco, baixaram o
leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico:
Filho, perdoados estão os teus
pecados.
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E levantou-se e, tomando o leito,
saiu da presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a
Deus, dizendo: Nunca tal vimos”
(Marcos 2:3,5,12)
Uma palavra bem conhecida nestes
dias é “solidariedade”. Em virtude dos estragos causados pela pandemia, onde
muitos perderam suas vidas e outros seus ganhos para sobrevivência, pessoas e
entidades se unem para ajudar, aquelas com poucos recursos e estas com
vultuosas quantidades de valores e gêneros de primeira necessidade. Outras se
prontificam ajudar idosos, fazer suas compras, buscar remédios que necessitam, levá-los
às consultas médicas, enfim, uma verdadeira corrente do bem tem surgido nestes
últimos meses. A solidariedade é sempre bem vista e muito elogiada.
No texto de nossa meditação lemos
sobre uma ocasião quando Jesus se encontrava em uma casa em Cafarnaum, e uma
multidão a rodeava, sem condições de qualquer um adentrar à mesma. E um
paralítico desejoso de ser curado, foi ajudado por quatro pessoas que o levaram
até Jesus, abrindo um buraco no telhado.
Cada uma pegou num lado da cama e sem medir esforços, o desceram até os
pés de Jesus. Além de ter seus pecados perdoados, foi curado de sua paralisia e
saiu andando. Sem a solidariedade das quatro pessoas seria impossível obter a
cura de Jesus. Portanto, em todos os sentidos a solidariedade é benéfica não só
aos que a praticam como os beneficiados por ela.
Mas há uma outra solidariedade
que nos passa muitas vezes despercebida, e é a que vem dos céus ao encontro de
homens e mulheres. A Bíblia nos informa que a entrada do pecado trouxe uma
pandemia universal e a morte veio para afastar o homem de Deus. Então, a
Trindade se uniu para socorrer o ser humano e trazer salvação dessa mortal
enfermidade. Deus, o Pai, enviou seu filho ao mundo – aquele que planejou;
Jesus, o filho, quem executou dando sua vida na cruz para salvar aqueles que
nele creem; e o Espírito Santo para vir morar em caráter permanente dentro de
cada um. Bendita e maravilhosa solidariedade, que além de curar o ser humano trouxe
vida eterna, nas palavras de Jesus: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as
conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão;
ninguém as poderá arrancar da minha mão”. (João 10:27,28).
Continuemos a aprovar a solidariedade
humana, exaltar suas qualidades, mas sabendo que ela é passageira, e abrange
uma existência curta frente à eternidade.
A que vem de Deus dura para sempre. Não
exige formalidades, cadastros, contas bancárias, e muito menos filas extensas.
Ela socorre a todos indistintamente, sem quaisquer esforços. Basta confessar ao
Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador, e pela fé entrar para o grupo dos
que foram alcançados pela solidariedade dos céus.
Que assim seja
Orlando Arraz Maz©
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