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sexta-feira, 15 de julho de 2011

ESCONDERIJO PERFEITO


Salmo 32: 7 “Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento”

Quando criança, perto de minha casa havia um terreno bem grande coberto de mato, onde eu e outros meninos brincávamos. Lá fazíamos nossas cabanas e esconderijos, pensando tratar-se do lugar mais secreto e inacessível, mas para nossa decepção, éramos facilmente encontrados.

Ao meditar neste salmo descubro outro esconderijo, não feito de galhos de árvores, materiais tão frágeis, mas um esconderijo feito de fibras fortes tecidas no coração de Deus. Ele é perfeito esconderijo.

Davi buscou refúgio neste lugar encantado e foi envolvido de alegres cantos de livramento.

O meu pecado levava-me a esconder-me em cabanas facilmente devassáveis, construídas por mim mesmo, pensando tratar-se de verdadeiro abrigo. E o frio da minha consciência e o sol das muitas provações, deixavam-me aflito e sem paz.

Encontrando Cristo, o meu refúgio, confessei o meu pecado, minha transgressão foi perdoada, e a paz foi alcançada.

Davi buscou este lugar tão abençoado depois de passar pela experiência amarga do seu pecado. Uma vez perdoado e escondido em Deus, seria preservado da angústia e teria condições de cantar cânticos de livramento.

Bendita segurança que  Deus nos dá neste salmo. Eu e você, uma vez perdoados por Deus, somos escondidos Nele , e o inimigo jamais nos  descobrirá.

E seu cântico estará sempre em nossa boca. “Escondidos no segredo da presença do Senhor, escondidos Nele mesmo, o supremo Deus de amor (HC 392).

De Meditações nos Salmos

Orlando Arraz Maz

segunda-feira, 11 de julho de 2011

NAS PALMAS DAS MÃOS DE DEUS


“Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei”.


Em face da queixa do povo da cidade de Sião, de que o Senhor se esqueceu dela, desponta uma das respostas mais eloquentes da parte de Deus, afirmando seu amor por ela.

Primeiramente, Deus usa uma figura tão conhecida de todos e ao mesmo tempo tão terna, de uma mãe que embala ao colo seu filho que ainda mama. Mesmo em tais circunstâncias, Deus afirma que ela poderá vir a esquecer seu filho.

E aí vem a melhor parte: Deus jamais se esquece do seu povo.

E para selar esta majestosa afirmativa, Deus oferece consolo de que nas palmas de suas mãos eles foram gravados.

Posso divisar as mãos de Deus como uma tela perfeita, onde eu e você estamos gravados, e onde é revelado o seu amor por nós.

E para provar o seu amor por nós, um dia essas mãos foram perfuradas na cruz. E todas as vezes que Deus-Filho as contempla, vê aqueles que por Ele  foram milagrosamente resgatados.

Podemos estar no vale da tristeza, surpreendidos pela doença incurável, sem amigos, aflitos, Ele nos vê gravados em suas mãos, e sabe que somos dele.

E jamais nos esquece.

Eu sei que estou gravado em suas mãos. E você?

“Mãos carinhosas, tão maltratadas, por mim cravadas em uma cruz;
És neste vale, com simpatia, meu vero guia, és minha luz “(HC 505)

Texto de Isaias 49: 15,16

Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 7 de julho de 2011

AMIGOS NA MORTE


“E se foi sem deixar de si saudades”

A receita para um final assim ninguém quer. Jeorão, que é seu nome, teve tudo para ser um bom rei: um pai temente a Deus, exemplos nobres como o rei Davi, e o profeta Elias, um homem identificado com Deus, contemporâneo seu.

Viveu uma vida, e consumiu-a na idolatria e na maldade. Morreu sem amigos e sem deixar saudades. E o pior de tudo, morreu sem Deus.

Então, qual a receita para deixar muitas saudades no coração das pessoas quando partirmos desta vida? Muitos brincam afirmando que serão necessárias apenas quatro ou seis pessoas para segurarem a alça do seu caixão. Deixando as brincadeiras, precisamos muito mais que quatro pessoas para lamentarem  nossa partida.

Para um final feliz o ponto principal é viver de bem com Deus, nosso Pai, amar nosso semelhante, e poder dizer a cada dia: “como é bom ser bom”.

Caso venha vivendo como Jeorão, o homem sem amigos, ainda é tempo de mudar. E só assim seu enterro será bem concorrido.

Leitura: II Crônicas cap.21

Orlando Arraz Maz

terça-feira, 5 de julho de 2011

BORDADOS DE DEUS


"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28)

Diante de tantas tragédias, doenças, sofrimentos, muitas vezes questionamos a Deus, com nossos “por quês”. Queremos entender tudo, ou, na maioria das vezes, conseguirmos respostas que nos satisfazem. Sem dúvida é um atrevimento do ser humano tão cheio de falhas e imperfeições, arguir um Deus santo, soberano em suas ações. Talvez um dia, na eternidade, entenderemos os propósitos de Deus, e como ele sempre efetuava o melhor para nossas vidas e de nossos amigos.


Conta-se a história de um menino que brincava no chão de sua casa, quando a mãe se ocupava em tecer um lindo bordado. Olhando o bordado de baixo para cima, a criança exclamou: “que coisa mais feia, mamãe; é um monte de fios torcidos, misturados”. A mãe, paciente, ergueu a criança e a colocou em seu colo,dizendo: “olhe agora”. E a criança, olhando de cima para baixo,  levou a mão à boca num sinal de espanto, e extasiada, falou: “Esse é o bordado mais lindo que vi”.

Um dia veremos o bordado lá de cima.

Orlando Arraz Maz

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CORRENDO E AGRADECIDO


E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; e, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós! E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz. E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.
Ev. Lucas 17: 11 a 19
Quero voltar sempre correndo,
Para teus pés abraçar.
Não me deixes esquecer nenhum só dia,
Que a tua graça me curou.


Cansei de um viver segregado,
Longe da tua presença.
Não me deixes esquecer nenhum só dia,
O calor que encontrei em teu abraço.

Leproso, desfigurado, triste e aflito,
São coisas do passado.
Não me deixes esquecer nenhum só dia,
Perdoado, alegre e sossegado.

Quero voltar sempre correndo,
Correndo e ajoelhado aos teus pés.

Orlando Arraz Maz

sábado, 25 de junho de 2011

"HACKERS” INSIGNIFICANTES


Nestes dias em nosso Pais as notícias sobre as atividades dos “hackers” foram amplamente divulgadas.


"Uma onda de ataques de hackers tem vitimado diversos sites do governo na última semana. As invasões foram intensificadas durante o feriado, já que nesses dias as equipes de tecnologia da informação dos órgãos estão incpompletas" (site uol-folha.com).

Com esse objetivo os “hackers” invadiram os sistemas de computadores de órgãos oficiais, trazendo sérios transtornos para seus usuários.

A primeira vista descobre-se que qualquer sistema é passível desses ataques, porque é totalmente manipulado pelo ser humano. Não pode ser perfeito, imune a tais investidas, porque a capacidade do ser humano é totalmente limitada.

Entretanto, há um sistema de “computador” que não falha, pois sua tecnologia é altamente divina. Nele se contém todos os dados físicos do ser humano, os intelectuais, as aspirações de seu coração, seus pensamentos bons e maus. É a máquina perfeita, sem defeitos, criada por Deus e por Ele controlada e administrada.

O salmista já fazia referência desse conhecimento perfeito:

“Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento; Os meus ossos não te foram encobertos, quando oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra; os teus olhos viram o meu corpo informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais em continuação foram formadas quando nem uma delas havia”.

Que “máquina” grandiosa, imune aos ataques dos “hackers”, cujas mãos jamais poderão manipulá-la.

Somente Deus tem livre acesso às suas configurações, especialmente quando devem ser alteradas para apagar o meu pecado.

“Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades”

“Tu lancarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar”

“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”

“Pois para com as suas iniquidades usarei de misericórdia, e dos seus pecados jamais me lembrarei”

Confio plenamente nessa máquina abençoada, pois seu manuseio é feito pelo Deus-Homem que se fez carne e habitou entre nós. As mãos que foram cravadas na cruz são as mesmas que podem apagar os dados maléficos do meu coração, lançá-los nas profundezas do mar, de forma que jamais serão recuperados. São deletados para toda a eternidade.

Desafio a capacidade de quaisquer “hackers”, pois apesar de inteligentes são incapazes de conhecer a “máquina” de Deus, e são totalmente dependentes dela. Eles também precisam de um “técnico” como Deus, que deseja também apagar os dados terríveis dos seus pecados.

Referências bíblicas:

Salmo 139
Salmo 51;
Miquéias 7:19
Isaias 43:25
Hebreus 8:12

Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 23 de junho de 2011

FIDELIDADE - A MARCA DO CRISTÃO

Também três dos trinta cabeças desceram e, no tempo da sega, foram ter com Davi, à caverna de Adulão; e uma tropa de filisteus se acampara no vale dos Refains. Davi estava na fortaleza, e a guarnição dos filisteus, em Belém. Suspirou Davi e disse: Quem me dera beber água do poço que está junto à porta de Belém! Então, aqueles três valentes romperam pelo acampamento dos filisteus, e tiraram água do poço junto à porta de Belém, e tomaram-na, e a levaram a Davi; ele não a quis beber, porém a derramou como libação ao Senhor. E disse: Longe de mim, ó Senhor, fazer tal coisa; beberia eu o sangue dos homens que lá foram com perigo de sua vida? De maneira que não a quis beber. São estas as coisas que fizeram os três valentes.(II Sam.23:13 a 17)

Várias lições podem ser extraídas deste texto.

Davi se encontrava perto do poço de Belém onde lembranças de sua juventude afloraram em sua mente. Quantas vezes, talvez, tirou água para dar de beber ao rebanho de seu pai. E nesse dia, refugiado na caverna de Adulão, manifestou seu desejo de beber água daquele poço. Alguns dos valentes que estavam com ele ouviram sua pretensão e foram até Belém, onde tiraram água e a levaram para Davi beber.

Tais homens foram buscar água de forma voluntária, por certo movidos por devoção a Davi. Venceram obstáculos, e arriscaram suas vidas passando pela área ocupada pelos filisteus. Demonstraram coragem, lealdade, firmeza e sacrifício.

Quantas vezes as dificuldades nos vem como verdadeiras inimigas, e juntas nos amedrontam, e lamentavelmente sucumbimos.

Na caminhada cristã Jesus aprecia soldados revestidos de coragem, que enfrentem as ciladas dos inimigos, e que se mantenham leais a Ele.

Quando Davi tornou-se rei de Israel, lembrou-se daqueles homens destemidos, e os convidou para reinar com ele.

Jesus Cristo, nosso Rei, também recompensará aqueles que um dia passaram a segui-lo, que venceram tantas dificuldades, e foram fiéis até a morte.

Os valentes de Davi se espelhavam em sua lealdade e em seu amor a Deus.

Que possamos nos espelhar no amor do Senhor Jesus, que não somente foi leal para com todos, mas que deu sua vida em sacrifício na cruz do calvário.

Ele recompensará a cada um em seu reino: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.

“Sempre vencendo, muito vitorioso,
Cristo Jesus, o Senhor!
Reis e vassalos, servos e chefes
Querem também seu favor.
Senhor, desejo e te imploro Que me permitas lutar
Sempre ao teu lado, invencível, Até meus dias findar!”
(Hino nº 49 do Hinário Novo Cântico)

Orlando Arraz Maz

segunda-feira, 20 de junho de 2011

DIA DE MISSÕES -

“Missões se faz com os pés daqueles que vão, com os joelhos daqueles que oram e com o coração daqueles que contribuem”












Ontem em nossa igreja foi comemorado o Dia de Missões.


Participaram crianças caracterizadas com vestimentas típicas de diversos países, com adultos intercalando leituras de cartas de pessoas perseguidas nos países não cristãos.


Foi um domingo bastante apreciado, culminando com uma mensagem edificante sobre a postura da igreja na expansão do Evangelho.


Missões é um assunto empolgante e sobremaneira importante, que teve um grande impulso nos séculos 18 e 19, mas que de lá para cá tem diminuído intensamente.


Que estes pequenos cresçam amando “missões”, e que ainda mudem este século, implantando em muitos corações o amor pela obra missionária.






 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PENSAMENTOS PARA UM VIVER FELIZ: CARREIRA POUCO ATRATIVA

PENSAMENTOS PARA UM VIVER FELIZ: CARREIRA POUCO ATRATIVA: "Há muitas pessoas procurando cursos de aperfeiçoamentos, mestrados, doutorados, com vistas ao progresso e à ascensão profissional. Nada de ..."

CARREIRA POUCO ATRATIVA


Há muitas pessoas procurando cursos de aperfeiçoamentos, mestrados, doutorados, com vistas ao progresso e à ascensão profissional. Nada de errado.
Não se importam em sacrificar o tempo para lazer, o convivio da família e o dia-a-dia com os filhos que crescem rapidamente. Tudo vale para galgar o ponto alto da montanha, a notoriedade, a fama, a fortuna. Uma carreira profissional que se forma qual embrião, e que depois se transforma em um gigante.
Quando vejo tanta perseguição nesta busca, penso em outra carreira - a carreira cristã - que não é desejada com a mesma tenacidade, pois seus valores são intrínsecos, e que cresce (quando cresce), muitas vezes à sombra do anonimato.
Uma carreira que segue à margem da carreira profissional, e que tem seu prejuizo refletido no esforço e cooperação na Obra do Senhor. A carreira profissional corre na velocidade máxima, a cristã vai quase parando deixando respingos na família, na igreja, na comunidade, na alegria, na comunhão, no amor de uns pelos outros.
De fato há paradoxos surpreendentes em ambas: na carreira profissional o alvo é perseguido a todo custo; na cristã, se sobrar tempo. E assim vai aos solavancos.
A carreira profissional é insaciável. Há um projeto a ser concluido, logo vem outro e depois outro e assim, indefinidamente.
Entretanto, só a carreira cristã começa e termina no mesmo lugar: Começa ao pé da cruz onde um dia me ajoelhei confessando meus pecados, prossegue a cada dia me levando ao pé da cruz onde reconheço minha incapacidade e insuficiência, e na eternidade estarei sempre celebrando o amor que nasceu naquela cruz.
O apóstolo Paulo é exemplo para todos os que desejam a carreira cristã, pois ao findar sua vida pode escrever ao seu filho na fé, Timoteo: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
A carreira profissional pode trazer honrarias, títulos e dividendos que passam com o correr dos anos. A carreira cristão me outorga “a coroa da justiça que me está reservada,que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda”. (Segunda carta a Timoteo 4:7,8)
Orlando Arraz Maz

quarta-feira, 8 de junho de 2011

DO POÇO À ROCHA

Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso
Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR.
(Salmo 40:1 a 3)

Como é difícil esperar! Falo por experiência própria. Vivemos em tempos onde a pressa assume o primeiro lugar .Ao ligarmos o
computador queremos urgência; a espera na sala de consulta é angustiante; na fila de Banco, nem se fala.E quando se trata de enfermidade e a cura não vem, a espera é terrível.

O autor deste Salmo fala com propriedade, pois aprendeu a esperar. Longos anos se passaram para assumir o reino de Israel, e quando seus aliados falavam em matar o rei Saul, a idéia era descartada. No tempo certo, no tempo de Deus, tornou-se rei de Israel.

Jesus Cristo é outro exemplo. O maior e o mais sublime, embora seu nome não apareça no Salmo.

Ele esperou com paciência o tempo certo para ser entregue à morte de cruz: aproximadamente 33 anos de espera. No Getsêmani clamou ao Pai, até que sua oração foi ouvida no terceiro dia, ressuscitando-o dos mortos.

A demora na resposta de orações nem sempre significa recusa por parte de Deus, pois Ele responde no momento mais apropriado para cumprir seu querer.

Alguém falou:

“O socorro de Deus não vem cedo demais, do contrário não teríamos a ventura de confiar em meio às trevas;

“Também não vem tarde demais, do contrário experimentaríamos a angústia de confiar em vão”.

A vida é repleta de covas profundas, de armadilhas em cada canto, e de pântanos assustadores que atolam nossos pés.

O poço profundo pode ser uma doença temível, a falta de pão para os filhos, o desemprego, o lar despedaçado, o casamento destruído; o pântano pode ser a dor causada pela morte, lacuna deixada para sempre.

Nestas circunstâncias oportunas são as lições deixadas por Davi:
1)esperar com paciência;
2)Clamar ao Senhor;

Resultado:

3) Saída do lago horrível;
4)Do charco de lodo;
5)Pés na rocha;
6)Cântico na boca.

Quando clamarmos ao Senhor, e somente a Ele, e esperarmos com paciência mesmo sendo difícil, a situação será revertida.

Ele nos tomará pela mão, nos levará até à Rocha e fará com que cantemos novamente.

Que assim seja.

De Meditações nos Salmos

Orlando Arraz Maz








quinta-feira, 2 de junho de 2011

A FONTE INESGOTÁVEL


“Pois fartou a alma sedenta e encheu de bens a alma faminta” (Salmo 107:9)


Este Salmo abre o quinto livro dos Salmos – a última divisão. Esta seção inicia com a manifestação da bondade do Senhor, recordando uma fase triste na vida do povo de Israel – a escravidão no Egito, e sua libertação.


Era um poema muito apreciado pelos israelitas. Há um estribilho nos versículos 8, 15, 21 e 31, todos semelhantes: “Louvem ao Senhor pela sua bondade e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens”.


No versículo 5º há uma descrição de quando caminhavam pelo deserto: “Famintos e sedentos, a sua alma desfalecia”. Mas quando chegamos ao versículo 9, encontramos um quadro bem diferente.

“Pois fartou a alma sedenta e encheu de bens a alma faminta”

Como este Salmo deve falar ao nosso coração! Eu e você caminhávamos por um “deserto”, com vida faminta e sedenta, mas ao encontrarmos o Senhor Jesus, Ele fartou a nossa alma e nos encheu de bens.


O cântico de Maria, talvez inspirado neste Salmo, assim se expressa: “.Aos famintos encheu de bens..."  ( Lucas 1:53).

Bendito Salvador, que chegou à minha vida e deu-me água - não um copinho, mas deu-me uma fonte de água a jorrar para a vida eterna. É a  mesma fonte que saciou a mulher de Samaria, é o mesmo pão vivo que não deixa ninguém faminto.


Quer bem maior?  Temos a maior riqueza dos céus. O nosso Amado Salvador que satisfaz os apetites da nossa alma.

"O Cristo, pão da vida,descido lá do céu. O pão de nossas almas que o Pai celeste deu; em ti nos alegramos,gozando mesmo aqui do alento e da doçura que achamos sempre em ti"(Hinos e Cânticos nº544)

De "Meditações nos Salmos"

Orlando Arraz Maz

sábado, 28 de maio de 2011

VASO RECUPERADO




O primeiro homem foi formado qual vaso perfeito,
Sem trincas, rachaduras ou ondulações.
Mãos de poder o fizeram. Mãos maravilhosas de Deus.
Mas não tardou que o lindo vaso fosse quebrado,
Perdendo toda graça, encanto e beleza.




Os cacos, antes um vaso, se esparramaram ao solo,
Já sem brilho, sem luz, sem fulgor.
O que fazer, então, para recuperá-lo,
Dar-lhe a graça e o encanto de outrora?
Quem seria o restaurador competente?


Mas Deus, o sábio criador, na sua divindade,
Sabia que tal acidente fatalmente aconteceria,
E para juntar os cacos espalhados,
Ao mundo seu amado filho enviaria.




E  mais tarde, na cruz,o vaso destruído,
Pelo sangue derramado encontrou restauração.
Os cacos foram juntados, as trincas removidas, e
A beleza, enfim, propiciada.


Hoje, o homem, qual vaso quebrado encontra em Deus
Todo seu poder restaurador.
Basta crer na morte de seu Filho
para que toda a beleza outrora perdida,
todo brilho apagado,
Sejam de pronto restaurados.


A decisão está em suas mãos:
continuar como cacos espalhados, sem alegria, sem paz,sem serventia,
Ou nas mãos de Deus ser um vaso perfeito, revestido de ouro ou de prata,
Pois só a  Divindade de Deus - o ouro - e da Redenção de Jesus - a prata -
São capazes para o bendito milagre.

Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O PÃO DOS ANJOS



A caminhada pelo deserto trouxe ao povo de Israel variadas experiências e lições profundas. Uma delas é sobre o maná.

Mal começaram a viagem pelo deserto, a fome tomou conta de todos, com toda a sorte de murmurações e queixas contra Moisés e Arão.

Rapidamente se esqueceram das manifestações do poder de Deus na terra do Egito, com as pragas que Deus mandava sobre eles, livrando cada morador da cidade de Gozen. E por último, a travessia pelo mar Vermelho totalmente seco, deixando um rastro de egípcios mortos. Mas todas essas maravilhas foram esquecidas rapidamente, dando lugar à desconfiança da provisão de Deus.

Um comportamento tremendamente incoerente diante de tamanhas manifestações: se fora Deus quem os livrara com braço forte do poder de Faraó, como esse mesmo Deus agora os mataria de fome? “E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão”.(Êxodo 16:4)

Assim acontece com o ser humano, especialmente os que um dia provaram do poder de Deus e que foram libertos de uma escravidão maior. Que receberam o milagre do perdão e justificação e se tornaram filhos de Deus. Que antes marchavam a passos largos para a perdição e agora são cidadãos dos céus. Que antes não tinham a paz de Cristo, e que agora desfrutam do Deus da paz.

Quantos se esquecem rapidamente destas bênçãos ao passarem por provações que ocorrem no “deserto”. Passam a ter mais confiança em Satanás – o senhor de escravos – do que o Senhor dos seus corações. Lançam mão de recursos humanos, de tentativas inúteis, de projetos que já nascem com falhas, e mergulham de cabeça em experiências desastrosas.

Deus não trata seus filhos de modo vingativo. Assim se expressa o salmista:

“ Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos recompensou segundo as nossas iniqüidades”. (Salmos 103:10)

Assim agiu com os filhos de Israel naquela ocasião: “Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou não”.

Deus queria o bem do povo. Queria que continuassem com vida, e providenciou-lhes um alimento celestial. O pão dos anjos (Salmo 78:25). A porção que os israelitas tinham no Egito vinha da terra, do suor do rosto, da plantação, das abundâncias do rio Nilo. A que Deus iria providenciar vinha dos céus. E esta jamais falharia. Cada manhã lá estaria para suprir as necessidades de cada família. E assim aconteceu pelo espaço de 40 anos, sem falhar um só dia.

Cristo é o pão que veio do céu para alimentar a vida espiritual de seus filhos. “Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (Ev. João 6:33,35)

Quando pararmos de nos queixar diante das aflições e buscar com pressa o alimento para nossas almas, obedecer sua Palavra e andar nos seus caminhos, Ele nos tornará pessoas fortes, saudáveis, mesmo caminhando pelas “areias quentes do deserto”.

É necessário deixar as murmurações de lado. Elas devem ficar no “Egito”.

Que assim seja.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

RECORDAÇÕES QUE VIVEM


Construímos uma casa no campo, e pedimos a orientação do Senhor para todos os passos.

Desejávamos mudar da cidade, fugir da poluição sonora e visual, e desfrutar um lugar onde pudéssemos ouvir os pássaros, descansar numa rede, e apreciar melhor as maravilhas de Deus.

E Deus nos ajudou neste desejo.

Era um lugar encantador, tão diferente de nossa casa na cidade grande. À tardinha sentávamos no jardim e apreciávamos os pássaros em bandos voltando para suas “casas”.

Pela manhã, o cantar deles nos despertavam.

Fora os pássaros, um silêncio total que às vezes era quebrado pelo barulho do trem de cargas.

Quando se aproximava o final de semana, uma expectativa de alegria e felicidade invadia nossos corações, e na viagem de quase duas horas falávamos, cantávamos, ouvíamos músicas, até chegar ao lugar que Deus nos preparara.

Alguns anos se passaram e nossas viagens diminuíram, ora por causa de compromissos assumidos com os trabalhos do Senhor, ora por causa do cansaço causado pela chegada da idade, e pelas poucas visitas que vinham nos ver nesses dias

Colocamos novamente o assunto nas mãos do Senhor e aguardamos a sua decisão. Afinal de contas foi Ele quem providenciou o melhor, e somente Ele saberia dar uma solução.

Algum tempo mais se passou. Os pássaros continuavam lá. O trem de cargas seguia lentamente. E Deus, por cima, trabalhava por nós.

Enquanto isso, nosso jardim da cidade florescia. Tornara-se um lugar aconchegante, apesar dos inconvenientes da cidade poluída.

E Deus que trabalhava por nós providenciou um comprador para a casa do campo. Do jeito que queríamos. Ele fez melhor do que havíamos pedido.

As viagens cessaram. Não mais teríamos as tardes suaves e os pássaros barulhentos; não mais ouviríamos o trem de cargas com seus vagões intermináveis. Ledo engano. Deus fez um milagre:

Trouxe os pássaros para a cidade, apesar de poluída. Ao amanhecer lá estão eles para nos acordar, e à tarde, em revoada, seguem cantando.

E ao ouvi-los ao romper do dia, lembramos satisfeitos:

“As misericórdias do Senhor são novas a cada manhã”

E o jardim de casa apesar da poluição tem florido. É uma beleza.

De Recordações que vivem.

Orlando Arraz Maz
























segunda-feira, 16 de maio de 2011

UM JANTAR INESQUECÍVEL

 



Durante o jantar oferecido ao Senhor Jesus por Simão, um fariseu,  surgiu um dos diálogos mais surpreendentes com lições profundas para todos.

O fariseu displicente abandonou as mais elementares regras de uma recepção, dando oportunidade a “uma mulher da cidade, pecadora”, de demonstrar de forma exemplar as belezas de uma recepção à altura do convidado, Jesus.

Tudo o que ela fez naquele jantar fugiu da normalidade. Ao contrário de Simão, que nada fez, e que se tivesse feito, faria tão somente por mera formalidade. Seria uma recepção formal e fria. Num certo sentido foi bom que ele nada tivesse feito, pois sua omissão serviu de lição para ele e para todos os que viriam a ler  o relato bíblico através dos anos.

Em uma recepção normal o visitante seria recebido com uma bacia de água à porta de entrada da casa, e dependendo das posses do anfitrião, um escravo lavaria os seus pés. Por certo Simão conhecia bem este procedimento, ora recebendo amigos em sua casa, ora sendo-lhe oferecido água para os seus pés em casas onde fora convidado.

Neste dia, portanto, sua recepção foi fria. Uma mulher da cidade, pecadora, foi o instrumento usado para apontar suas falhas.

Simão não ofereceu água. Embora fosse atencioso para com Jesus promovendo-lhe um jantar, descuidou-se em servi-lhe água para refrescar seus pés. A poeira das estradas, o desconforto do suor produzido pelo calor, não foram suficientes para mover o coração do fariseu. Tratou Jesus com desprezo.

O comportamento do fariseu nos leva a pensar no formalismo de muitas pessoas que desejam a presença de Jesus, mas que o tratam com desconfiança e desdém. Desejam extrair o máximo mas não querem lhe oferecer o mínimo. Desejam a Cristo, mas recusam ofertar-lhe as honrarias que merece.

A mulher pecadora, pela narrativa exclusiva de Lucas, por certo alcançara o perdão de seus pecados. Ouvira o convite terno de Jesus: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11:28). 

Assim como o fariseu, muitos hoje desejam a companhia de Jesus sem passar pela experiência de uma nova vida, sem provar as belezas do perdão, sem conhecer as ternas misericórdias de um Deus Salvador.

A mulher pecadora não trazia um cântaro com água, e sim um coração profundamente agradecido. Entrou na casa do fariseu, e de mansinho aproximou-se de Jesus, bem perto dos seus pés que foram regados com suas lágrimas. A água do poço do fariseu que nem sequer fora tirada, perdeu sua utilidade. As lágrimas da mulher jorravam da fonte do seu coração e desciam aos pés de Jesus que eram beijados incessantemente.

Jamais alguém recepcionara um visitante trocando a água da cisterna pelas lágrimas dos olhos. O fariseu por certo nunca presenciara uma cena igual a esta. Bem à sua frente estava uma mulher desprezível segundo sua avaliação.

Entretanto, a água que Simão não oferecera a Jesus eram as lágrimas da mulher e a toalha de linho que o fariseu deixou bem guardada, eram seus cabelos .

O fariseu não saudou a Jesus com o beijo hospitaleiro tão comum naqueles tempos, e ainda usado por alguns povos em nossos dias. O beijo na face que o fariseu não deu, foi dado pela mulher nos pés de Jesus.

Mais uma vez a anormalidade em seus gestos nos espanta: lágrimas em lugar de água; cabelos em lugar de toalha, beijos nos pés em lugar do rosto.

Havia mais um ingrediente nesta manifestação de amor da mulher: a unção que o fariseu não fez. A unção com óleo servia para refrescar. Talvez esta fosse a última parte da saudação, quando os visitantes reclinavam-se à mesa para a refeição. O fariseu falhou em cada uma dessas atitudes cordiais, tratando o Senhor Jesus como qualquer pessoa de suas relações.

Em lugar do óleo extraído da oliveira, comum em todas as casas naqueles tempos, e na casa do fariseu, a mulher fez uso de unguento que fora guardado em um vaso de alabastro. O valor do óleo de oliveira para o fariseu seria insignificante, ao passo que o unguento usado pela mulher foi extremamente caro.

Enquanto a mulher se deliciava aos pés de Jesus, honrando-o com seus beijos e suas lágrimas e ungindo sua cabeça com o unguento precioso, o fariseu nutria seus pensamentos em desabono às qualidades de profeta do Senhor Jesus. “Se este fosse profeta, saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é pecadora”.

O fariseu viu tão somente o mal na mulher, sua vida de pecado, sua péssima reputação, julgando-se superior com um caráter sem qualquer nódoa. Mediu o comportamento da mulher usando sua vida como padrão, e aí resultou todo o seu engano.

À luz das palavras de Jesus, seu caráter foi exposto, e para sua vergonha precisou ouvir a história contada dos dois devedores. “Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Dize-a Mestre”, replicou Simão. A história contada por Jesus é de uma profundidade sem par, que por certo falou ao coração do insensato fariseu.

Simão acertou em cheio a questão apresentada por Jesus, após contar-lhe a história dos dois devedores perdoados. “Qual deles, portanto, o amará mais”? “Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou”. “Replicou-lhe: Julgaste bem”.

E a partir do vers. 44 Simão entendeu o quanto seu comportamento denunciara a frieza do seu coração.

O escritor evangélico J.C.Ryle, assim comenta esta passagem: “Julgaste bem. Eis aí a razão do amor profundo que a penitente manifestou. As lágrimas copiosas, o afeto terno, a veneração pública, o ungir os pés do Senhor, tudo teve origem na mesma causa: muito lhe fora perdoado, portanto amava a quem a perdoara. O amor foi o efeito do perdão, e não a causa; a consequência e não a condição;o resultado e não o motivo; o fruto e não a raiz. Queria o fariseu saber por que a mulher manifestara tanto amor? Era porque a ela muito fora perdoado. Queria saber por que ele mostrara tão pouco amor ao convidado? Porque não devia nada ao convidado; não tinha convicção íntima de haver obtido perdão; não se julgava devedor a Cristo”. (Comentário.Ev.São Lucas).

Ao encerrarmos estes breves pensamentos, que nosso coração possa arder como o coração daquela mulher, pois fomos perdoados da multidão dos nossos pecados e fomos levantados com braço forte – o braço do Senhor. “... E a quem se manifestou o braço do SENHOR?” (Isaías 53:1).

Que possamos oferecer adoração àquele que nos perdoou da multidão dos nossos pecados, e que nossas vidas se prostrem aos seus pés, afim de   que o bom perfume de nossa gratidão e de nosso amor por Cristo exalem de nossos corações.


A Cristo seja toda honra e glória.
Orlando Arraz Maz
Leitura na Bíblia: Ev. de Lucas 7: vers. 36 a 50

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CANTINHO DA BIOGRAFIA

   



 Dominic Lipsi (Sr. Domingos)


10/09/1916 - 22/09/2002


Um obreiro notável


O autor deste Blog, ainda jovem, teve o privilégio de conhecê-lo e desfrutar de momentos preciosos em sua companhia. Momentos inesquecíveis e abençoados.


Nascimento:

Nascido em Philadelfia, Estados Unidos, um de seis filhos, de pais italianos. Seu pai, mesmo batizado católico romano, tornou-se um ateu. Sua mãe, católica romana, mais por medo do que convicção, desejou batizar todos os seus filhos como católicos.

Com a idade de 10 anos, Dominic deixou a igreja católica, e se declarou um ateu, como seu pai. Durante sua adolescência blasfemava e ofendia todos os seus companheiros quando tentavam convencê-lo da existência de um Deus.


Sua conversão:


Após envolver-se com o submundo por algum tempo, com 19 anos de idade o Espírito de Deus começou a trabalhar no seu coração.

Nascido com um defeito cardíaco na aorta, dos 20 aos 22 anos, ficou entre a vida e a morte. Durante este tempo procurou ardentemente a verdade sobre a vida pós morte. Dúvidas como: “Existe um Deus?” “Temos uma alma?” “Existe inferno e céu?”


Sua conversão a Deus finalmente aconteceu em um acampamento em Georgetown,Delawere, EU, em uma sexta-feira de abril de 1937, após ler dois folhetos que uma professora, Sra. Taylor havia colocado no bolso de seu casaco. Leu e releu os folhetos inúmeras vezes.


Seu preparo:


Após seis meses de sua conversão a Cristo, foi para uma Escola Bíblica na cidade de Canden, New Jersey. Sua sede pela Palavra de Deus era insaciável. Ao terminar o curso um ardente desejo começou a brotar em seu coração, para servir ao Senhor no Brasil.


Casamento e partida para o Brasil:


      
  Em 1947, quatro anos após seu casamento com a Sra.Margery Riecke Lipsi, com seus dois filhos Louise e David começaram uma nova vida no Brasil.


De São Paulo para Sousas - Campinas:


Após oito meses na cidade de São Paulo, a família mudou-se para Sousas, uma pequena cidade no interior de São Paulo, onde começou um trabalho pioneiro de evangelização.


O nascimento de uma igreja:


Como resultado dessa missão pioneira, a primeira igreja evangélica foi fundada nessa Cidade em 1948.

Hoje, ainda, permanece uma comunidade numerosa de fiéis que se reúnem em seu templo moderno à Rua Riachuelo, no centro de Sousas.


O nascimento do Acampamento Bíblico Betel:


Mais tarde adquiriu uma área próxima ao bairro Belmonte, onde construiu o Acampamento Bíblico Betel, onde muitos jovens, crianças e adultos encontraram paz, amizade e salvação em Cristo.


Sua influência na obra missionária:


Paralelo à esses esforços missionários, Sr. Domingos era também um pai espiritual de muitos filhos, devido ao seu dom nato de evangelista pessoal.


Sua vida foi uma vida de inspiração para muitas pessoas, bem como para outros obreiros e missionários, deixando um exemplo de fidelidade, consagração de vida e “garra”.


Na região de Campinas, ele com sua família cooperaram com a fundação e progresso de outras igrejas locais.


Centenas de pessoas foram influenciadas pelo seu testemunho, suas palavras, seu exemplo de vida , coragem e fidelidade ao Senhor Jesus.

Sua vida foi caracterizada pelas palavras do apóstolo Paulo que servem de inspiração para todos nós: “Pois não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder para a salvação de todo aquele que crê – primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16).


Outro aspecto interessante de sua vida foi a memorização da Palavra de Deus e o amor pelas Sagradas Escrituras.

Este amado irmão deixou a esposa D. Margery e os filhos:

Louise, David, Jonathan, Timoty (já com o Senhor) e Jeanne.



Que a vida deste notável servo do Senhor Jesus Cristo inspire a todos, para que vivam como ele, que amou até o fim seu Salvador bendito.


Que possamos seguir seu exemplo de vida e amor pela Palavra de Deus.

 
Orlando Arraz Maz
 
 
Há uma exposição detalhada do seu trabalho missionário, escrita por ele à época dos seus 22 anos no Brasil em 1969. Pode ser obtida mediante solicitação neste blog, ou pelo
e-mail:arrazmaz@uol.com.br