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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PASTORES BILIONÁRIOS


“Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz,
e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”.

As notícias recentes veiculadas pela imprensa trazem manchetes de pastores bilionários, até então não desmentidas por eles, que sem dúvida nos causam verdadeira indignação, pois contraria frontalmente os ensinos do Senhor Jesus, que nasceu, viveu e morreu na pobreza.

O apóstolo Paulo escreve aos cristãos da cidade de Corinto:

 “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”.
     (II Cor.2:5 a 8)

Entre nós viveu como servo, sem nada possuir, para nos tornar verdadeiros bilionários da graça de Deus.

O texto acima, que por certo você já leu diversas vezes, assim como eu, leva-me a meditar nele, trazendo-me muitos pensamentos.

Ninguém se condoeu de Maria, vendo sua gravidez e suas necessidades tão prementes para dar à luz seu primogênito. Maria e José, extremamente pobres, sem um lugar digno para nascer o primeiro filho, vão parar nos fundos de uma estalagem, precisamente no “estacionamento” onde os animais eram guardados com palhas em abundância.

Nasceu numa humilde manjedoura e viveu uma vida de pobreza. Durante os três anos aproximados que conviveu com seus discípulos, viveu através de dádivas recebidas. E tudo o que possuía não era seu, era emprestado.

Transcrevo abaixo o poema que de maneira fiel retrata a vida do Senhor Jesus, por Gióia Júnior.

Desde a primeira vez que o li fiquei profundamente impactado por sua mensagem, e espero que aconteça o mesmo   com os  novos  bilionários, “pastores”, que vivem da lã de suas ovelhas, aquecidos por elas, quando muitas nem sequer têm onde morar.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz


Nada era dele

Disse um poeta um  dia,
fazendo referência ao Mestre amado:
"o berço que Ele usou na estrebaria,
por acaso era dele? Era emprestado!

E o manso jumentinho,
que em Jerusalém chegou montado
e palmas recebeu pelo caminho,
Por acaso era dele? Era emprestado!

E o pão - o suave pão,
que foi por seu amor multiplicado
alimentando a multidão
Por acaso era dele? Era emprestado!

E os peixes que comeu junto ao lago,
ficando alimentado. Esse prato era seu? Era emprestado!

E o famoso barquinho?
Aquele barco em que ficou sentado
Mostrando à multidão qual o caminho
Por acaso era seu? Era emprestado!

E o quarto em que ceou ao lado dos discípulos
Ao lado de Judas  que o traiu, de Pedro, que o negou
Por acaso era dele? Era emprestado!

E o berço tumular, que depois do calvário foi usado
de onde havia de ressuscitar
Por acaso era dele? Era emprestado!

Enfim, nada era dele!
Mas a coroa que Ele usou na cruz era dele!
E a cruz que carregou e onde morreu,
Essas eram de fato de Jesus! "

Isso disse um poeta certa vez,
numa hora de busca da verdade;
mas não aceito essa filosofia
que contraria a própria realidade.

O berço, o jumentinho, o suave pão,
os peixes, o barquinho, a sepultura e o quarto
eram dele a partir da criação;
Ele os criou - assim diz a Escritura;
mas a cruz que Ele usou, a rude cruz,
a cruz tosca e mesquinha,
onde meus crimes todos expiou,
essa cruz não era sua! Essa cruz era minha

Gioia Junior










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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A TRAGÉDIA DE SANTA CRUZ - RS

Flores são deixadas na porta da boate Kiss,no centro de Santa Maria(RS),
 onde um incêndio na madrugada de domingo provocou a morte de mais de 230 pessoas, a maioria estudantes.
Emerson Souza/Ag.RBS 

A morte é impactante. Ficamos surpresos ao recebermos a notícia de alguém, que sem qualquer enfermidade venha a morrer. E quando se trata de um familiar, custa-nos a aceitar, e lamentamos profundamente.

A morte não escolhe idade, muito menos nível social. Sem ser cortês, entra   no palácio do rei, na mansão do rico, na casa ou no casebre do pobre . E diante da morte todos sentem a mesma dor com maior ou menor intensidade, e derramam lágrimas, algumas secas porque já se foram e não mais existem, outras encharcadas e doloridas.

A tragédia de Santa Maria não foi diferente. O golpe acertou em cheio o coração de tantas famílias, e de lá para cá não paramos de chorar ao ouvir inúmeros relatos e fotos de jovens mortos  que mal começaram a viver.

Não é momento para “censurar” os desígnios de Deus, nem tampouco especular os porquês, e sim elevar nossos pensamentos em orações pelos familiares e amigos, pois não há palavra capaz de aliviar tamanha dor.

Penso na tragédia vivida por Jó pouco depois de um lauto banquete servido entre seus filhos. O relato abaixo nos dá a dimensão do seu sofrimento:

“Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho; e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova. Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor”.(Jó 1:18 a 21)

Num só dia perdeu seus dez filhos – sete homens e três mulheres - e sem qualquer saída, pois a morte fecha todas, “rasgou seu manto”, “rapou sua cabeça” e lançando-se em terra “adorou”. Só o Todo Poderoso a quem servia com sua integridade, poderia trazer-lhe a consolação. A Bíblia não nos dá detalhes da intensidade do seu sofrimento pela perda de seus filhos, mas sem dúvida a lembrança de todos eles vieram a sua mente. Imagens  em redor da mesa farta, as festas com canções e instrumentos musicais, ou quando pequenos, embalando-os em seus braços. E em meio às lembranças evocadas, entre lágrimas e sorrisos, adorou a Deus. Talvez agradecendo pela vida dos seus filhos, pelo amor desfrutado por eles, pela companhia tão prazerosa, quem sabe.

Por certo, em meio à dor tão descomunal, é difícil sugerir reação igual à de Jó, ou mesmo proferir suas palavras.  

Entretanto, a postura de Jó diante da dor pode nos ensinar trazendo consolo diante do horror da morte: entregar-se aos cuidados daquele que entende a nossa dor, e sabe enxugar dos olhos toda a lágrima.

E nós, que estamos do lado de cá, elevemos nossas vozes em oração, suplicando ao Deus de TODA consolação que venha em socorro de cada familiar, pai ou mãe, nesta hora amarga.
 
Que assim seja.

Orlando Arraz Maz


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ALEGREM-SE CONOSCO



   “Onde quer que tu fores irei eu: e onde quer que pousares, ali pousarei eu;
 o teu povo será o meu povo,  o teu Deus será o meu Deus”
Olá pessoal, hoje vou dar descanso a vocês, pois a meditação que normalmente envio  às sextas-feiras, terá outro tom.

Trata-se dos meus 43 anos de um feliz casamento com Fátima. Quando nos conhecemos estava totalmente careca, vítima de trote acadêmico. Esta foi sua primeira visão. Fico feliz porque aí está o milagre: apaixonar-se por um careca como eu. (Não que tenha preconceito por carecas, mas que é feio não há dúvidas). E eu me apaixonei, e não há milagre nisso porque ela era e é linda, e tinha uma vasta cabeleira.

Assim, estamos prosseguindo o caminho que foi traçado por Deus (não pelo destino). E o texto em destaque no nosso convite de casamento tem se renovado a cada dia:

“Onde quer que tu fores irei eu: e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus”

Percorremos um longo caminho nestes 43 anos, não atapetado de flores, mas coberto de amor, companheirismo, compreensão, superando as poucas fases sombrias, com incontáveis deslumbrantes pores-do-sol.

Deus tem morado conosco. Ele ocupa o centro da nossa casa, embora não o mereçamos, e tem se assentado no trono que está no nosso coração, de onde partem suas instruções ricas, oportunas e sempre abençoadoras.

Durante a trajetória de nosso caminho vieram dois filhos, Méleri e André. Mais tarde Washington entrou em nosso coração, e como fruto de uma união abençoada, chegou a Esther, completando a luminosidade da família. Logo entrará Priscila, e nossa alegria será completa.

Por estes 43 anos rendo a Deus toda a gratidão, e faço minha oração no sentido de juntos prosseguirmos, com o mesmo amor, até que Ele nos leve às mansões celestiais.

Assim, amigos,  alegrem-se conosco, pois vocês fazem parte destes 43 anos.

Abraços a todos
























































































sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

OLHANDO PARA JESUS


“Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro”. (Isaias 45:22)

“Olhando pra Cristo mais santo serás, deixando o pecado melhor correrás. Ficando bem perto de Cristo, o Senhor, do mal deste mundo serás vencedor”


 O texto bíblico nos leva a refletir no fato de que o ser humano deixou de olhar para Deus. Olha para todos os lados, olha para si, mas não olha para Deus.  E aí reside todo seu drama.

Quando olhamos para os lados deixamos de olhar para frente, e podem surgir muitos inconvenientes que por certo atrapalharão a nossa caminhada.

Deus, através do profeta, apresenta ao povo de Israel os benéficos resultados ao olharem para ele: “sereis salvos”. Apenas um olhar.

Certa vez, na travessia do povo pelo deserto ocorreu uma invasão de serpentes venenosas, como punição pela rebeldia e desobediência: “Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel”. (Números 21:6). Moisés, então, fez uma serpente de bronze, e quem olhasse para ela continuaria vivo, livre do veneno da serpente. Um olhar e nada mais. 

Mais tarde o Senhor Jesus usou esta figura, aplicando-a a sua própria vida: E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (João 3:14)

Hoje, mais do que nunca precisamos voltar o nosso olhar de fé para Jesus. O escritor da carta aos Hebreus assim se expressa: “fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus” (Hebreus 12:2).

Quando contemplamos na cruz o amor de Jesus Cristo, livrando-nos dos terríveis efeitos do “veneno da serpente”, e o confessamos como Senhor e Salvador passamos a desfrutar uma nova vida, e alcançamos a salvação tão desejada.

O ser humano se encontra longe de Deus porque volta seu olhar para suas qualidades, inteligência, seu poder financeiro, suas aptidões, sua religiosidade e se esquece de olhar pela fé para Jesus, que pode e deseja transformá-lo.

A mensagem do profeta Isaías ainda é válida para nossos dias, assim como a morte de Cristo na cruz do Calvário. Deus já fez a sua parte. Façamos a nossa olhando para Jesus, e deixando que o seu olhar penetre bem fundo em nosso coração e dirija todo o nosso viver.


As leis criadas pelos homens, e todo o seu rigor na sua aplicação, não terão nenhum efeito positivo enquanto o ser humano não tiver seu coração transformado pela obra de Jesus. Basta olhar pela fé para Jesus.

 Que assim seja

Orlando Arraz Maz             

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A ÚLTIMA HORA


João Diener – 1889 - 1963

A comovente história do autor do hino “A última hora”, cantado nas igrejas evangélicas, extraído do hinário “Hinos e Cânticos” nº 9:

Ao findar o labor desta vida, quando a morte ao teu lado chegar,
Que destino há de ter tua alma? Qual será no futuro teu lar?
Tu procuras a paz neste mundo em prazeres que passam em vão,
Mas nas últimas horas da vida eles nunca te satisfarão.
Meu amigo talvez tenhas rido ao ouvires falar de Jesus,
Não te esqueças que para salvar-te Ele deu sua vida na cruz.

Estribilho:

Meu amigo, hoje tens tu a escolha: vida ou morte qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde, hoje Cristo te quer libertar.


O autor deste hino, João Diener, nasceu em 24 de setembro de 1889, próximo a Moscou na Rússia. Sua família era evangélica, de origem letã. Chegou ao Brasil em agosto de 1897, instalando-se no Estado de São Paulo, onde trabalhou como operário numa de tecelagem.

Este, seu hino mais célebre, foi escrito em 1911, de uma forma inesperada.
Henriqueta Rosa Fernandes Braga conta que João Diener estava trabalhando na tecelagem e pensava na mensagem proferida no dia anterior pelo missionário batista A. B. Deter. Seu trabalho tornou-se mecânico, enquanto aflorava em sua mente uma melodia nunca ouvida antes, mas muito clara. Repetiu a melodia várias vezes e, em sua casa trabalhou a letra que surgira na fábrica.

Durante um período de desemprego, Diener foi amparado pela família do missionário Deter, e continuava a morar com eles. Ele pediu a Edith, filha de 13 anos do missionário que lhe auxiliasse ao piano, e na partitura, enquanto ele compunha "voz por voz" a harmonia desta linda melodia.

João Diener cantou-a pela primeira vez na Igreja Batista do Alto da Serra, em São Paulo, num culto em que pregou o missionário William Buck Bagby.
O Pr. Francisco Cid, missionário da Junta de Missões Mundiais (da Convenção Batista Brasileira) na Argentina, escreve em O Jornal Batista uma história comovente da influência mais dramática deste hino:

Certo domingo à tarde, vagueava um homem nas ruas da cidade de São Paulo. Depois de haver bebido durante o dia, se recostou para dormir num dos bancos da Praça Princesa Isabel, a mesma onde fica a primeira Igreja Batista. Passadas algumas horas, ele despertou. Já era noite. De longe lhe vinha aos ouvidos o cântico de um hino! E era seu hino!

Lá na Igreja, o pastor havia terminado a pregação e anunciou o hino final do culto. O hino era A Última Hora. Este homem, separado da família e longe de Deus, ainda trôpego e um tanto ébrio, se levantou daquele lugar frio e caminhou em direção ao templo. Quando entrou, o Pr. Tertuliano Cerqueira se aproximava da porta, e viu aquele homem desalinhado e com forte cheiro de bebida alcoólica, o cumprimentou e disse: "Que mensagem de Deus tem este hino”, e continuou: "Eu sei que o compositor foi alguém inspirado por Deus" Diener lhe disse, então: "Eu escrevi esse hino! "

Em seguida, mostrou ao pastor a sua identidade. Depois, o pr. Tertuliano levou Diener à sua casa, ouviu sua comovedora história e a manifestação daquele coração, que naquela noite havia se arrependido.

João Diener reconstruiu o seu lar, que estava desfeito, reconciliando-se com sua mulher. Voltou a cantar o seu hino, tornou-se outra vez regente do coro da igreja, e foi fiel ao Senhor até a sua partida, no ano 1963.


Que este hino maravilhoso continue propagando sua mensagem do amor de Deus, salvando vidas e conduzindo-as para o céu. 

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Como será?


Onde Ele guia

“Não sei o que me espera, Deus não me revelou.
A senda  é nova para mim, mas com meu guia vou.
E cada passo espero dar com quem por mim penou.

Se eu só um passo vejo, mais não preciso ver,
Nem quero já nenhum farol, se a luz do céu tiver.
Mas sempre dessa luz de Deus aqui terei mister.

Feliz tal ignorância do meu caminho além,
É bem melhor eu não saber as provações que vem.
Se já não sei por onde irei, decerto sei com quem.

Estribilho:
Onde Ele guia sigo, e creio no seu amor,
Se não enxergo o trilho além, o vê meu Salvador.
 (Hinos e Cânticos – nº 346)


O novo ano é sempre uma caixa de surpresas. Ela está bem fechada por Deus e só Ele conhece seu conteúdo. Cada dia que passa somos inteirados em seus pormenores, que podem nos alegrar ou nos entristecer.

Este segredo reservado por Deus é deveras benéfico para todos nós, pois já imaginaram se soubéssemos antecipadamente? Uma perda de um familiar, uma doença fatal, o desemprego, e tantas outras mazelas, por certo nos derrubariam.

Mas há outro aspecto interessante: Deus deseja que confiemos nele, e assim, espera que nele depositemos nossa fé. Um bom exemplo foi deixado pelo Rei Davi ao escrever o Salmo 37 “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.” (vers.5). Por certo Davi teria passado por momentos difíceis, vendo a prosperidade e o poder de homens ímpios, tirando-lhe a paz do coração, até que descobriu o melhor remédio: “entregar-se” aos cuidados de Deus, “confiar nele” e deixar tudo em suas mãos. 

Noutra oportunidade, vendo-se acuado por Saul, ele escreve o Salmo 31 “Os meus dias estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem” (vers.15). Davi era um homem que tinha sua confiança enraizada em Deus e sua vida inteira estava sob os seus cuidados.

Quantas vezes sofremos por antecipação devido a um problema que surge inesperadamente, e  achamos que a solução será trabalhosa. Discutimos conosco mesmo, refutando um possível diálogo da outra parte! E com isto perdemos a tranquilidade e o sono, antecipando os fatos do dia seguinte.

O novo ano por certo trará muitas surpresas, e nada melhor exercitarmos nossa confiança em Deus. Jesus nos deixou um ensino precioso dado no sermão do monte: Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.(Mat.6:34).

Por último penso que nossa ignorância quanto ao dia de amanhã, é fator positivo para  buscarmos a orientação de Deus . Ele deseja que falemos com ele por meio  de Jesus Cristo, através da oração, todos os dias contando-lhe nossas apreensões, e assim aprendemos a descansar nele.

Que estes pensamentos nos ajudem a ter um

Feliz 2013.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A PRAÇA CELESTIAL


1 E mostrou-me o rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro.

2 No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações.

3 Ali não haverá jamais maldição. Nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão,

4 e verão a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome.

5 E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos.

A praça celestial

Sentar-me-ei na praça celestial,
Extasiado por seu esplendor,
Longe das mágoas, do sofrer, do mal,
E com Jesus, meu terno Salvador.
Bem perto, toda formosa e florida,
Vem encantar-me a árvore da vida,
Que dá seus frutos no devido tempo,
Sem falhas e sem qualquer contratempo.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Por onde passa o rio cristalino,
É manso e doce, e claro qual cristal,
E tem um som perfeito como um hino.
E lá no alto, belo e sobranceiro,
Avisto majestoso, reluzente,
O trono de Deus e do Cordeiro,
Jesus, que vive e reina eternamente.

Sentar-me-ei na praça celestial,
Com um corpo de luz, já transformado,
Lá terei novo canto triunfal,
Ao Rei, meu Salvador glorificado.
Neste país eu servirei contente,
Aquele que por mim morreu na cruz.
E viverei cantando alegremente,
Hinos de triunfo ao meu Rei Jesus,

Sentar-me ei na praça celestial
Banhado pela luz do Salvador,
Que ilumina  com força sem igual,
Mais forte do que o sol em seu fulgor.
Lâmpadas jamais e nem do sol a luz,
Brilharão na praça onde está Jesus,
E lá eu estarei o tempo inteiro
Adorando a beleza do Cordeiro.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL





A todos os que compartilharam e tiveram paciência em ler meus pensamentos no blog durante este ano, nada mais justo do que desejar um Natal repleto de alegria, centrada no amor de Jesus Cristo.

Que juntos possamos caminhar à sombra da cruz de Cristo não somente em 2013, mas até quando Ele voltar. Naquele dia as sombras já se foram e o sol da justiça há de brilhar com toda a sua intensidade.

Hoje assistimos assustados a violência por toda a parte, e nossas lágrimas se tornam escassas diante da crueldade assustadora. O que nos anima é que naquele dia Jesus vai  abraçar os que nele confiaram como Salvador e Senhor,  enxugar as lágrimas que banharam o nosso rosto e ofuscaram a nossa visão.

Que esta contemplação nos anime a caminhar nas ruas pedregosas de 2013, e que por entre suas vielas o Salvador esteja segurando nossa mão, como segurou a mão de Pedro naquela noite de angústia, quase tragado pelas ondas.

E que possamos atravessar o mar revolto tendo a sua companhia, e nela confiando:  “Porque, eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; te digo: não temas, eu te ajudo. E que no barco Jesus seja o timoneiro de nossas vidas.

Que assim seja.
Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NATAL DE SOMBRAS

                                (Sapo-Pt)

A notícia abaixo chocou o mundo no início da tarde de sexta-feira, 14 de dezembro. Faltando somente 11 dias para o Natal, um pesadelo tremendo, não um sonho, mas uma realidade arrancou lágrimas e instaurou o desespero em milhares de corações. De um momento para outro, num abrir e fechar dos olhos, os projetos de um natal de luz se transformaram num natal de sombras:


“O tiroteio numa escola em Newtown, no estado norte-americano do Connecticut, resultou na morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças, 12 meninas e 8 meninos com menos de 10 anos. Adam Lanza, o atirador, tinha 20 anos e foi aluno da escola. É uma incógnita o motivo que o levou a cometer o massacre. As autoridades investigam a possibilidade de Lanza sofrer de um distúrbio de personalidade. Centenas de pessoas participaram em vigílias de homenagem às vítimas do tiroteio”.(Sapo -PT)

Por que? Creio que foi a pergunta que muitos fizeram ao ouvir as notícias e ver as cenas de desespero. O atirador, totalmente desequilibrado, deu cabo à própria vida e à vida de crianças indefesas. E ainda matou sua mãe. Não temos resposta à pergunta. É impossível.

Uma coisa é certa: as pessoas envolvidas, familiares, pais e mães em especial, nunca mais serão as mesmas. Um buraco profundo se abriu no coração de cada uma delas, e criou uma cicatriz que vai doer bastante.

Quantos projetos, quantos sonhos se apagaram no coração das criancinhas: a árvore de natal enfeitada, a casa e o jardim iluminados, presentes de natal, viagens do final de ano, diversões entre coleguinhas, o convívio prazeroso dos pais e dos avós, tudo se esvaiu como um espiral de fumaça. As balas do atirador, não as balas do bom velhinho, apagaram todos esses sonhos. Restaram somente lágrimas, e muitas.

A morte sempre é triste, dolorosa. E quando chega, o cenário se transforma. Foi assim na Escola de Newtown. Foi assim num lar relatado nas Escrituras Sagradas: o lar de Marta, Maria e Lázaro. Uma família amada por Jesus, cujo irmão veio a falecer. Jesus estava bem longe do querido lar de Betânia, e quando avisado, levou dois dias de viagem. Lá chegando, encontrou as irmãs abatidas, que o levaram até o lugar de sua  sepultura.

Embora tardia, a presença do Mestre restabeleceu a paz naqueles corações, e trouxe de novo à vida o amigo Lázaro. Suas palavras ecoam através dos tempos, e sempre se renovam em meio às tragédias onde a morte domina: “Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em mim, ainda que morra viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?”(Ev. de João capitulo 11).

Da mesma forma, o consolo de Jesus é o melhor bálsamo para curar as feridas dos corações abatidos pela tragédia. Em nosso pensamento tão frágil, tão mesquinho, podemos pensar que ele demora em chegar, e que talvez se esquecesse das nossas mágoas e frustrações. Ledo engano.

Jesus pode mudar o natal de sombras em natal de luz, uma vez que ele seja o centro do nosso amor e da nossa atenção. Somente assim veremos as luzes do Natal, anunciando que ele veio ao mundo para plantar a esperança em nosso coração, e como Salvador nos dar a vida eterna: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Você crê?

Ante a tragédia da escola americana, resta-nos levar ao trono da graça de Deus as famílias enlutadas, na certeza de sua presença abençoadora,  e que Ele, só Ele, pode   enxugar dos olhos toda a lágrima.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CRISTÃOS NOMINAIS


O chamado “meio evangélico” tem sido palco de verdadeiros escândalos, causados por elementos que nele se infiltram para tirarem proveito. E assim, verdadeiros e falsos são colocados em um só pacote. Para os que comungam uma fé verdadeira tais fatos não os surpreendem, pois a Palavra de Deus, que para os tais tem sua eficácia, colocou sinais de alerta em suas páginas. São os lobos vestidos de ovelhas, ensino preconizado por Jesus e tão atual para os nossos dias.

Quando o estrago é produzido longe de nossos olhos é uma coisa, mas quando chega bem perto somos fartamente questionados: “fulano era de tal igreja”. E a colocação fica como uma exclamação.

Em todos os segmentos religiosos tem e sempre terá os verdadeiros e os falsos. Nos tempos dos apóstolos eles se infiltravam sorrateiramente, conquistavam a confiança dos demais, e logo davam o bote quais serpentes venenosas. Então, passados quase 21 séculos, a prática persiste e não é nenhuma novidade.

Ainda há os que exploram a boa fé com demonstrações de certa piedade, usam frases de efeitos, jargões usados nos meios evangélicos, e chegam a confundir os verdadeiramente piedosos. E muitos que não professam a mesma religiosidade ficam encantados e depositam neles total confiança, e não tarda, são pegos de surpresa.

O coração ocupado por Jesus é cenário de vidas corretas, que se exteriorizam de formas convincentes. Esforçam-se por produzir frutos saborosos a todos os paladares, palavras  ponderadas, gestos cautelosos, pensamentos puros, fazendo total diferença, custe o que custar, e isto independe de qualquer bandeira religiosa.

Quando Jesus se torna o verdadeiro pastor da ovelha, esta lhe obedece, ouve sua voz e  permite que Jesus caminhe à sua frente. O passo da ovelha deve ser sempre menor do que o passo do Pastor, e mesmo assim o cansaço pode ocorrer, quando Ele prontamente a coloca sobre seus ombros.

Por mais que se esforce, o falso jamais será ovelha, pois esta não surge de um passe de mágica, e sim de uma vida depositada aos pés de Cristo, fruto de um verdadeiro arrependimento, bem distante dos arraiais da religião. É obra da graça de Cristo.

Nosso dever é interceder em favor deles, suplicar ao Todo Poderoso que lhes abram os olhos para que vejam o  caminho da cruz, entrem por ele, se convertam e voltem a andar com honestidade diante de Deus e dos homens.

E para os que nos confrontam ou nos igualam, mostremos o nosso viver, e deixemos que descubram as diferenças entre o falso e o verdadeiro, entre a imitação barata e a imitação de Cristo.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz











domingo, 9 de dezembro de 2012

A BIBLIA






Hoje é comemorado o Dia da Bíblia. Um livro sem igual. É uma carta saída do coração de Deus para o coração do homem, e que visa a modificar toda sua estrutura. É o Livro dos milagres, não somente físicos, mas, sobretudo espirituais. Todos os esforços para melhorar o ser humano, as melhores leis e estatutos têm sido frustrados e completamente vãos, sem que primeiro o homem se submeta às Leis Divinas e tenha seu coração transformado. E este manancial de bênçãos encontra-se na Bíblia – O Livro dos livros.

A Bíblia é a Palavra de Deus. Nela descobre-se o estado do homem, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a felicidade eterna dos que creem.

Santas são suas doutrinas, invioláveis seus preceitos, verídicos seus relatórios e imutáveis suas decisões.
Para ser sábio deve ser lida; para ser salvo, acreditada;  e  para ser santo, praticada. 

Encerra luz para guiar, alimento para sustentar e consolo para alegrar.

A Bíblia é a carta geográfica do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espado do soldado e a credencial do cristão.

Nela se restaura o Paraíso, abrem-se os céus e se entreabrem as portas do inferno.
Jesus Cristo é seu grande objetivo, nosso bem seu desígnio e a glória de  Deus seu propósito.

A Bíblia deveria encher a memória, governar o coração e guiar os pés.

Deve ser lida de forma lenta, frequentemente e com oração.

É uma mina de riqueza, um paraíso de glória, um rio judicioso.

Ela é dada na vida, será aberta no Juízo e recordada por toda a eternidade.

A Bíblia encerra a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor, e condena a todo que despreza o seu sagrado conteúdo.

Palavras de Spurgeon

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

QUEBROU ! E AGORA?





Há alguns dias mandei um vídeo para ser consertado, e qual não foi minha surpresa em ouvir do técnico que o conserto não compensava. Seu destino deveria ser o lixo. Uma tristeza, pois estava bem conservado, sem riscos, e parecia ter saído da loja. Mas, para nada mais servia.

E por falar em algo que se quebrou, vem à lembrança o vaso do oleiro descrito pelo profeta Jeremias.
A palavra que veio do Senhor a Jeremias, dizendo:
Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas.
Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. (Jeremias 18:1-4)

Um oleiro e sua obra - um vaso - possivelmente para ser usado como decoração, o que requeria muito cuidado e atenção. Mas mesmo assim, quebrou-se nas mãos do oleiro.

Deus fez uma obra perfeita na criação do homem e sua mulher. Como um vaso de barro, sem rachaduras, uma verdadeira obra prima. Mas não tardou, exposto às tentações de Satanás, ficou totalmente destruído, com riscos por toda parte. Perdeu sua utilidade principal: glorificar seu criador através da obediência.

Através dos tempos o ser humano, qual vaso de barro, tentou cobrir as rachaduras e ocultar os defeitos. Tarefa impossível, cansativa, desgastante. Aparentava uma coisa, mas era realmente outra. Como bem diz o ditado:  "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento”.

O que fazer, então? O conserto vem pelas hábeis mãos de Jesus, que nos molda de acordo com seu caráter. Nos dá uma nova vida, nos salva perfeitamente, e nos apresenta ao Pai como uma obra prima. Basta não fazer vistas grossas para as rachaduras, e suplicar seu perdão e pedir que nos restaure.

Para os aparelhos eletrônicos e todos os demais que apresentam defeitos, como o meu, embora conservados, nada se pode fazer. Mas para o ser humano há esperança de ser plenamente reciclado pelas mãos do nosso Amado Oleiro, o Senhor Jesus.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz