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São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sexta-feira, 7 de junho de 2019

"QUE HOMEM É ESTE"?




E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
E eis que se levantou no mar tão grande tempestade
que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
Os discípulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo:
Salva-nos, Senhor, que estamos perecendo.
Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé?
Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança.
E aqueles homens se maravilharam, dizendo:
Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Ev. de Mateus 8:23 a 27)

“Que homem é este?” – A pergunta dos discípulos maravilhados tem sido feita através dos anos por homens e mulheres, tentando descobrir quem é Jesus. Milhares de livros foram escritos, debates intensos realizados, pesquisas sem conta, sugestões as mais diversas,  tentando achar   resposta, mas nada conseguiram. A frustração foi total, e não alcançaram a paz ao coração, porque deixaram de pesquisar a origem deste homem. Partiram do seu nascimento em Belém, mas se esqueceram de que Ele sempre existiu. O evangelista João abre a cortina da eternidade e nos revela que “No princípio era o verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:1 a 3).

E o evangelista prossegue: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória como a glória do Unigênito do Pai” (João 1: 14).

Portanto, facilmente podemos descobrir que “este homem é Deus”, que se fez carne e nasceu de uma virgem, mas jamais deixou de ser Deus. Era, sim, aquele que no barco em vias de soçobrar, com sua voz cessou a fúria da tempestade e o mar revoltoso. 

Quão bom seria se hoje as pessoas assim conhecessem a Jesus, e depositassem nele sua confiança, pois seu poder em nada mudou, pois “Ele (Jesus Cristo) é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13:8) Ainda hoje acalma a tempestade do coração e estabelece sua paz, pois para isto veio a este mundo.

Assim, enquanto o ser humano não mudar seu coração, jamais alcançará a bênção de sua salvação. Sem perda de tempo deve admitir que “o homem que dormia no barco”, é o Deus encarnado (não reencarnado), que morreu em uma cruz e ressuscitou no terceiro dia, e como Homem está no céu.

“Que homem é este?” – É o Deus que deixou a glória do céu, “os palácios de marfim” (Salmos 45:8) e desceu a este mundo miserável e perdido, para restaurar e salvar o homem.  

Por último, em quem você crê? Naquele que nasceu como criança em Belém e se tornou homem, ou no Deus de Moisés, que assim se referiu a Jesus profeticamente: “Antes de nascerem  os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus” (Salmos 90: 2).

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 31 de maio de 2019

POSSO SER A LUZ DE CRISTO NESTE MUNDO ?


Enquanto estou no mundo, 
sou a luz do mundo” (Ev. João 9:5).


Aproximadamente trinta e três anos a luz do mundo, Jesus Cristo, brilhou nas trevas sombrias deste mundo. Não havia espaço em sua vida para entrar trevas, pois como Deus não conheceu o pecado que é o que produz toda escuridão no coração do homem..

Ele mesmo afirma: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida". (João 8:12). Seguir de perto a Jesus é receber seus raios luminosos e percorrer um caminho de luz.

Aqueles que decidem segui-lo confessando-o como Senhor e Salvador, de pronto abandonam os caminhos das trevas e são luzeiros neste mundo. Na ausência física de Jesus são eles que o iluminam com sua vida, conduta, honestidade e procedimento. Tais qualidades estão ausentes de muitas vidas porque andam deliberadamente nas trevas.

Com todo o esforço para apontar o caminho da luz, as religiões têm falhado fragorosamente. Usam recursos humanos, apelam para boas obras, oferecem alimentos para os mendigos durante a noite,  querem fazer a diferença, mas sem conhecerem e andarem sob a luz de Cristo. Essa luz, sim, faz a diferença, pois nasce no coração de Deus e atinge aquele que lhe pertence.

O apóstolo Paulo esclarece bem com este versículo: "Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá". (I Cor.13:3). Assim, podemos concluir que as boas obras são atitudes de real valor, mas sem a chancela do amor e da luz de Cristo, perdem seu brilho.

Portanto, eu e você podemos preencher a lacuna que Cristo deixou e iluminarmos este mundo tenebroso. O saudoso cantor evangélico Feliciano  Amaral nos deixou este belo cântico, que bem elucida esta meditação:


Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sábado, 25 de maio de 2019

MARIA MADALENA, ALÉM DA CRUZ


 No primeiro dia da semana Maria Madalena
foi ao sepulcro de madrugada,
sendo ainda escuro,
e viu que a pedra fora removida do sepulcro.” (João 20:1)

A vida de Maria Madalena através dos anos tem sido bastante atacada e causa de muita confusão entre estudiosos e leitores da Bíblia. Muitos a confundem com a mulher pecadora na casa de Simão, o fariseu, ou com Maria de Betânia. Não se trata de nenhuma dessas mulheres, mas, sim, aquela que foi liberta de sete demônios, e possivelmente de grave enfermidade causada por essa legião do mal.

Jesus, entre outras a libertou de tais forças opressoras, restaurando-lhe a saúde, a paz e a alegria. Jesus a levantou para uma vida totalmente plena.(Lucas 8:1-3)

A partir daí nunca mais largou a Jesus. Assim como Pedro mencionado em primeiro lugar na lista dos discípulos, é Maria Madalena mencionada entre as mulheres que passaram a servir a Jesus.

Fiel a Jesus o acompanhou até seus últimos momentos na cruz e foi a primeira a visitar o túmulo bem cedo no domingo da ressurreição. O Evangelista destaca que ela chorava, pois não encontrara o corpo de seu amado Senhor:Maria, porém, estava em pé, diante do sepulcro, a chorar. Enquanto chorava, abaixou-se a olhar para dentro do sepulcro” (Ev. João 20:11). Maria é a única que chora por Jesus, chora por seu profundo amor a Ele e não por seus pecados. Já Pedro em sua negação, arrependido chora por si por ter traído seu Mestre.

Lições preciosas podemos ter desta nobre mulher, pois seu amor por Cristo revela seu coração de gratidão. Devia sua nova vida a Cristo que passou a ser seu Senhor e Mestre.

Assim como Maria Madalena, aqueles que creram em Cristo como Salvador, foram libertos do poder de Satanás. Os fortes braços de Jesus os alcançaram e assim passaram a gozar de liberdade para servi-lo.

Que sejamos fieis a Cristo como Maria Madalena, e jamais abandoná-lo. Amá-lo e servi-lo com nossas vidas, tempo, recursos, e crer incondicionalmente que Jesus ressuscitou para nossa justificação. Maria Madalena, aos pés do Mestre mesmo sem tocá-lo pode crer nesta realidade e dizer: Mestre!

Que Ele seja realmente nosso Mestre, Senhor e Deus.

A Ele toda glória

Orlando Arraz Maz©


sábado, 18 de maio de 2019

UM MEDIADOR INCOMPARÁVEL


  
Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
o qual deseja que todos os homens sejam salvos
e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.  
Porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. (I Tim. 2:3-5)

A função de um mediador é de vital importância entre partes divergentes. Há conflitos em muitas áreas, entre as quais a trabalhista, onde muitas vezes se chegam a acordos evitando longas e incertas demandas. Entretanto não é fácil e exige muita habilidade e paciência do mediador.

O texto que norteia nossa meditação nos fala de um Mediador, que entra em ação quando tudo está fora de controle. De um lado o ser humano está perdido, afastado e separado de Deus, pelo seu pecado. O apóstolo Paulo ao escrever a carta aos Romanos deixa bem claro: “Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer”(Rom.3:10-12).

Por que, então, Jesus se apresenta como Mediador? Porque Ele viu que o pecado do homem o afastou de Deus e criou uma inimizade. E Jesus veio para estabelecer a paz,  oferecendo sua vida que foi crucificada em uma cruz. E foi ali que Ele resolveu o problema do pecado e se apresenta como mediador perante Deus, declarando   que seu sangue inocente garante a vida eterna do pecador que vem a Ele arrependido. Assim, se torna o grande e perfeito Mediador entre Deus e os homens. E por meio dessa mediação Deus  recebe o pecador de braços abertos.

Mas Jesus, além de sofrer na cruz pelos pecados que eram nossos, sem nunca ter pecado, é Mediador porque é um Homem que está no céu, sentado junto ao trono com o Pai. É o único homem que entrou triunfante no céu, e como homem intercede pelo pecador perdido.

Hoje há muitos que procuram mediadores orando para eles, confiam e depositam neles sua fé, mas Deus nos alerta: “Há um só mediador”. O apóstolo Pedro em seu discurso afirma com propriedade:  “ Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”(Atos 4:12)

Vale a pena buscar um Mediador que é incomparável, Jesus, e descansar em sua mediação que nos trará a paz, a salvação e a vida eterna.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

domingo, 12 de maio de 2019

ANA, A MÃE EXTRAORDINÁRIA



Não encontramos na Bíblia homenagens específicas às mães com um dia determinado, uma vez que esta prática é relativamente nova. O que encontramos, dentre muitas, são as que se destacaram por sua piedade. Foram verdadeiras fontes de sabedoria na vida de seus filhos.

Uma delas, muitas vezes lembrada neste dia, e com total acerto, trata-se da mãe do profeta Samuel. Sofreu resignada as afrontas da segunda mulher de seu marido, que se tornou mãe, sem que ela viesse a engravidar. Era estéril.

Entretanto, não desistiu de seu desejo de ser mãe, e procurou a Deus através da oração, a fim de que lhe desse um filho. E conclui seu pedido assim: “ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha” (I Sam. 1: 10-11) Que voto extraordinário partiu de seu coração abatido, cujas lágrimas escorriam por sua face.

“Ao Senhor o darei”. Não se importava em curtir o filho tão desejado, mas queria torna-lo um homem de Deus. E assim fez. Algum tempo depois, com o pequeno, foi à casa de Deus, o Tabernáculo de Israel, e o levou ao sacerdote Eli. E disse-lhe: “Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petição que eu lhe fiz. Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor”.(I Sam.1:24-28)

Ana foi uma mulher de oração. Que exemplo notável para as futuras mamães, muitas vezes preocupadas, com sua saúde ao nascer, com planos para sua vida, com  recursos para sua educação ,aspirações mais do que corretas, mas se esquecem de “entrega-lo ao Senhor”. Uma entrega não física, como a de Ana, mas uma entrega que cuida de seu coração desde os primeiros dias, apresentando-o ao Senhor, ensinando suas verdades, e jamais se descuidando de sua educação nos assuntos espirituais.

O resultado dessa entrega é digno de nota quando acompanhamos a longa vida do profeta Samuel. Como a mãe, era um homem que orava com sinceridade e jamais se esquecia dos preceitos de Deus. Ele mesmo declara: “E quanto a mim, longe de mim esteja o pecar contra o Senhor, deixando de orar por vos; eu vos ensinarei o caminho bom e direito”. (I Sam.12:23). E o salmista, muitos anos depois, corrobora sua afirmativa: Moisés e Arão entre os seus sacerdotes, e Samuel entre os que invocavam o seu nome, clamavam ao Senhor, e ele os ouvia”. (Salmos 99:6)

Mais ainda: Samuel era um profundo conhecedor das Escrituras, tal como sua mãe ao escrever seu majestoso cântico: “Ninguém há santo como o Senhor; não há outro fora de ti; não há rocha como o nosso Deus”. I Samuel 2: 1  a 10).

Nossa  homenagem neste lindo dia a todas as mães cujos filhos hoje são adultos, muitos tementes a Deus e andando em seus caminhos. E por que não a nossa homenagem àquelas, que embora os tenham ensinado os caminhos de Deus, deles se afastaram. Sejam persistentes como Ana na oração.

Por fim, nossa homenagem, também, às mães cujos filhos estão crescendo, ainda, em seus braços. Que sejam conduzidos aos pés de Jesus desde os seus primeiros dias, e jamais deixem de “entrega-los” aos cuidados de Deus, para que sejam homens fortes de mães extraordinárias.

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 10 de maio de 2019

O QUE ESTOU OFERTANDO PARA DEUS?



Contudo, o rei replicou a  Araúna:
“Não! Eu faço questão de comprar tua eira por preço justo,
 pois não quero oferecer a Yahwek, meu Deus,
holocaustos que não me custem nada”.
 E Davi pagou pela aquisição do terreiro e dos bois
 cinquenta peças de prata. (II Samuel 24:24- KJ)

O pano de fundo deste versículo apresenta o rei Davi envolvido em  grande problema. Depois de muitas conquistas resolveu avaliar seu poderio militar. E para isto promoveu um censo. Entretanto, seu comandante Joabe percebeu que tal iniciativa não agradava ao Senhor Deus, pois percebeu que o orgulho dominava seu coração. Mesmo sendo questionado pelo seu comandante, Davi ordenou que se fizesse o censo, o qual levou mais de nove meses.

Não sabemos o que motivou Davi a contar seu exército, mas tudo leva a crer que seria para demonstrar às nações vizinhas seu poder bélico. Havia o perigo de confiar na força ao invés de confiar em  Deus,  que de fato não se agradou de tal iniciativa.

Depois de feito o levantamento, Davi cai em si, se arrepende profundamente e pede perdão a Deus. Mas era tarde. Através do profeta Gade, Deus mandou Davi escolher um entre três castigos: três anos de fome, três anos fugindo dos seus inimigos ou três dias de praga sobre a sua terra e seu povo. Davi preferiu a peste e respondeu ao profeta:  “Eis que é grande a minha angústia! Prefiro cair nas mãos de Yahweh, porquanto enorme é sua misericórdia, a ficar à mercê do castigo dos homens”.

E a peste assolou Israel matando setenta mil pessoas. O resultado de seu malfadado censo foi punido por Deus com a baixa de tanta gente.  Quando o Anjo do Senhor estava para destruir Jerusalém, Davi pediu que  Deus poupasse a população da cidade e que seu castigo caísse sobre ele próprio e sua família. Deus reconsiderou seu pedido e mandou o Anjo parar. E em seguida ordenou a Davi que oferecesse holocausto na propriedade de um homem chamado Araúna.


Então, decide comprar o lugar, mas Araúna deseja doar, incluindo os bois e a madeira para o holocausto. Entretanto, Davi recusa a generosa oferta e encerra o assunto com a famosa resposta, cujo versículo encabeça esta meditação:  “Não! Eu faço questão de comprar tua eira por preço justo, pois não quero oferecer a Yahweh meu Deus holocaustos que não me custem nada!”. E Davi pagou pela aquisição da propriedade e dos bois cinquenta peças de prata.

Davi, sendo rei poderia expropriar a propriedade de Araúna, e usar os recursos do reino de Israel para adquiri-la, mas optou em pagar com seus próprios recursos. Uma verdadeira fortuna. Comprou a propriedade, levantou um altar a Deus, e a praga cessou.

Este acontecimento tem lições magnificas para todos nós:

O pecado é semelhante a uma praga que  em  si traz morte e destruição, e é contagiante e só pôde ser aplacada com a morte de Jesus, como oferta de sacrifício na cruz. Quando Jesus exclamou "está consumado" a praga do pecado cessou de uma vez por todas. Assim, todos os que creem e são salvos desta praga devem apresentar a Cristo sacrifícios providos de valor. Não se trata de retribuição pela salvação alcançada, pois Cristo pagou nossa dívida e somos salvos exclusivamente por graça.

Somos devedores, sim, e Deus espera de todos os seus filhos uma vida de dedicação sacrificial e não barata.

Mais tarde, Davi em um dos seus salmos, escreve: "Como poderei retribuir ao Senhor todos os seus benefícios para comigo?” (Salmo 116:12)

E Paulo escrevendo sua carta aos romanos nos ensina: “Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Rom. 16:12)

Devemos apresentar nosso corpo: mãos para praticar boas obras que demonstrem que já somos salvos, pés para levarmos a boa Palavra aos perdidos, olhos para demonstrar compaixão, e boca para falar das grandezas de Cristo.

Devemos apresentar uma vida separada da sujeira deste mundo, que muitas vezes exige sacrifícios de nossa parte que nos custam caro.

Devemos apresentar uma mente transformada, um culto racional, um serviço condizente com a grandeza de nossa salvação, assim como nosso louvor e nossas possessões.

É lamentável que muitos estejam distantes da atitude do rei Davi, pois são mal agradecidos, que se esquecem do alto preço que foi pago por Cristo na cruz para livrá-los da terrível praga do pecado. São preguiçosos no Reino, nada fazem, são verdadeiros parasitas. Pouco ou nada contribuem, pois são mesquinhos.

Que a lição de Davi seja aplicada a todos nós, despontando vidas consagradas dispostas no altar de Deus, como verdadeiros sacrifícios vivos e caros, dos  quais Ele muito se agrada.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

(Este artigo foi publicado no blogue em 02/08/2013)

sexta-feira, 3 de maio de 2019

ANTES QUE O INVERNO CHEGUE



“Apressa-te a vir antes do inverno” (2 Timóteo 4:21).

Falta pouco mais de um mês para que o inverno comece. As informações são que de que este ano o inverno deva ser bem mais rigoroso aqui na região Sul do país, onde eu moro. Mas na verdade há outro tipo de “inverno” que já chegou, que me preocupa bastante, e que a cada dia parece estar se intensificando na vida de muitas pessoas. Refiro-me ao esfriamento espiritual pelo qual muitas pessoas estão passando.

As palavras do apóstolo Paulo para Timóteo estão ardendo no meu coração: “Apressa-te a vir antes do inverno” (2 Timóteo 4:21). Ao escrever a segunda carta a Timóteo, Paulo se achava aprisionado em Roma, aguardando o julgamento e possível condenação. Paulo sabia que a vida dele estava no fim. Paulo havia encarregado Timóteo de cuidar da igreja em Éfeso, e agora lhe escreveu pedindo que viesse a Roma com urgência – antes do inverno.

Por quê? Porque no inverno não havia navegação no Mediterrâneo, por ser muito perigosa. Se Timóteo esperasse até o inverno, teria de esperar até a primavera. E Paulo achava que não estaria vivo até lá, pois escreveu: “O tempo da minha partida é chegado” (2 Timóteo 4:6).

Eu gostaria que você lesse novamente com muita atenção os dois versículos citados acima. Hoje o Senhor Jesus pode estar proferindo palavras bem parecidas para mim e para você: “O tempo da Minha volta está se aproximando; apresse-se em voltar para Mim antes que o inverno invada o seu coração!”

Eu não sei como está o seu coração hoje, e nem como anda a sua vida espiritual nos últimos dias ou meses, mas eu não preciso ser nenhum adivinho, e nem receber nenhuma revelação para saber que há muitos hoje que estão bem frios na fé.

Ouço todos os dias pessoas reclamando das igrejas, dos pastores. Recebo inúmeros e-mails de pessoas que dizem que não aguentam mais as lutas, que pensam em largar tudo por causa das dificuldades. São pessoas que sabem (mas ainda estão tentando negar isso para si mesmas) que faz muito tempo que perderam o primeiro amor. São pessoas que há meses, ou, talvez anos, já não sentem a presença de Deus em suas vidas. São pessoas que ainda vão à igreja, mas nem sabem mais o que ainda as motiva a fazer isso. São pessoas que se pararem agora para pensar, nem tem mais certeza da própria salvação. Tem até medo de pensar na possibilidade de Jesus voltar neste momento.

Estou pegando pesado? Essa palavra está servindo para você? Bom, se estiver, louvado seja Deus por isso. Então, hoje “se você ouvir a voz de Deus, não endureça mais o seu coração”.

Hoje não vou me alongar mais. Eu estou plenamente certo que o recado que Deus gostaria que eu lhe desse neste dia já foi dado. Então, antes que as coisas piorem na sua vida, e nisso estou me referindo a sua vida espiritual, ajoelhe-se agora mesmo e volte seu coração novamente para Jesus. Não deixe a sua vida espiritual esfriar mais do que já está.

E para aqueles que acabaram de ler essas palavras e acham que está tudo bem, só lhes peço que continuem vigiando e orando, e lembrem-se das palavras do apóstolo Paulo: “Aqueles que pensam que estão de pé, cuidem para não cair”.

Deus te abençoe!

Sérgio Müller




sexta-feira, 26 de abril de 2019

GRAÇA PARA SUA AFLIÇÃO



 “Ele me disse: A minha graça te basta,
porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.
Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas,
a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, necessidades, nas perseguições,
nas angústias por amor de Cristo.
Porque quando estou fraco, então é que sou forte”. (II Cor.12:9,10)

Penso neste texto como uma sublime e inteligente troca.
Paulo está diante de uma questão crucial. Estava se queixando do incômodo de um espinho na carne, por certo algo doloroso. E Deus lhe apresenta seu poder frente às fraquezas. E o apóstolo, então, opta por seu poder e sente prazer nas fraquezas.

Quantas vezes uma pequena dor, uma indisposição qualquer nos abate. Não somos capazes de agir como o apóstolo Paulo. Ele sentia prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Mais que uma simples dor de cabeça!.

Paulo conhecia de maneira esplêndida a graça de Deus, pois foi ela quem o levantou na Estrada de Damasco. Então bastou para ser confortado sob tantas dificuldades. O poder da graça que o salvou foi o mesmo que o assistiu em sua aflição.

Sem dúvida  precisamos levar a Deus em oração as nossas enfermidades e aflições ,sem desprezar os  recursos médicos, mas se a cura não vem, que  nunca nos esqueçamos de que sua graça é suficiente para confortar o nosso coração. 


Deus sempre vem em nosso socorro, e com sua graça amacia nosso leito. O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu lhe amaciarás a cama na sua doença”.(Salmos 41:3)
 
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz

  



sexta-feira, 19 de abril de 2019

PÁSCOA VERDADEIRA





Mais tarde, sabendo então que tudo estava concluído,
para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: "Tenho sede".
Estava ali uma vasilha cheia de vinagre.
Então embeberam uma esponja nela, colocaram a esponja
na ponta de um caniço de hissopo e a ergueram até os lábios de Jesus.
Tendo-o provado, Jesus disse: "Está consumado! "
Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito. (Ev. João 18:28-30)

Nestes dias o mundo dá uma parada para comemorar a Páscoa. Entretanto, bem poucos consideram a morte de Jesus em seus aspectos, como salvador dos pecados da  humanidade. Deixam de avaliar a importância de sua morte e os resultados benéficos em favor daqueles que creem. O almoço do domingo, a troca de ovos entre familiares e amigos, lamentavelmente ocupa o coração de pais e filhos, desconhecedores das belezas desta data.

A Páscoa deve falar ao nosso coração, pois no plano eterno Deus já dava por realizada a morte de seu único Filho, informando como seria com todos os detalhes descritos nas sagradas Escrituras.

Deus espontaneamente ofereceu seu Filho em sacrifício, por morte de cruz, onde seu sangue foi vertido para purificar-nos de todo o pecado.

Jesus deu a sua vida, pois os homens não tinham poder de toma-la. Ele mesmo afirma esta grandiosa verdade: “Por isso é que meu Pai me ama, porque eu dou a minha vida para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou por minha espontânea vontade. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Esta ordem recebi de meu Pai” (Ev de João 10:17,18) Seus últimos momentos na cruz confirmam esta sua afirmação, pois antes de morrer disse: “Está consumado!” ”Curvou sua cabeça e entregou o espírito.” Nenhum mortal poderia decidir sobre sua morte, mas Cristo, sim, decidiu quando deveria morrer.

Na Pascoa celebramos a morte voluntária de Jesus e sua ressurreição ao terceiro dia. Devemos crer que sua vitória sobre a morte garante a ressurreição de todos os que creem nele. Em meio a tantos homens que tentaram modificar o mundo com suas ideias religiosas, jamais existiu um que venceu a morte e que pode dizer: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você (Marta) crê nisso? (Ev. Joaõ 11:25,26)

Que esta Páscoa seja diferente de todas as comemoradas no passado.

“...porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado” (I Cor.5:7)

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


sábado, 13 de abril de 2019

O MELHOR CONVITE



 "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.
Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve".
(Mateus 11:28-30)

 Não há convite mais terno como este feito pelo Senhor Jesus. Já se passaram mais de dois mil anos e ele ainda fala perfeitamente a muitos corações.

Hoje nos deparamos com muitos convites que chegam pelas redes sociais, pela televisão e todos os meios de comunicação, voltados para o divertimento e entretenimento, como “shows” de artistas famosos, cantores e tantos outros. E tais convites são prontamente atendidos, sendo precedidos de longas e intermináveis filas para compra de ingressos.

Mas o convite de Jesus através dos anos, sendo o melhor convite para o ser humano, tem sido relegado e muitas vezes desprezado. Enquanto o divertimento produzido por aqueles convites são passageiros e efêmeros, e trazem “alegria” que se esvai como fumaça, o convite de Jesus renova o coração e traz alívio e paz eternamente. Ele mesmo o declara: Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo. (João 14:27)

Por que “vinde a mim”? Porque ele é o único que pode acolher a todos debaixo dos seus braços e dar-lhes um amor inigualável. Ele não aponta outra pessoa, um líder religioso famoso, uma igreja, um pastor ou sacerdote, mas toma para si este serviço, pois somente Ele muda o coração.

Ele faz este convite porque conhece a fragilidade de todos, e sabe que carregam fardos insuportáveis, sendo o pior deles o pecado que se instalou nos corações e os afastou de Deus. Somente Jesus pode dar alívio aos sobrecarregados e oprimidos.

Ah! se tal convite fosse aceito, não teríamos desilusões em massa, especialmente as que vêm após grandes “shows” ou festas regadas a drogas ou bebidas, causadoras de estupros, mortes e tentas tragédias. As estatísticas seriam outras certamente.

O convite de Jesus não perdeu sua força e poder. É estendido a todos que não podem andar sob o peso dos seus pecados e se arrastam pelos caminhos, sem direção.

Os braços de Jesus que foram pregados em uma cruz são os mesmos ainda hoje, prontos a abraçar todos os oprimidos e sobrecarregados.

Corra para eles.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 6 de abril de 2019

ALEGRIA SEM GASTAR


  


 Assim acontece com vocês:
agora é hora de tristeza para vocês,
 mas eu os verei outra vez,
e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria.

(Ev.João 16:22)



Nestes dias a mídia tem se ocupado de um grande festival de músicas e de bandas, que têm atraído muitas pessoas, especialmente jovens. Em busca de ingressos muitos madrugam para conseguirem um bom lugar nas extensas filas. E durante as apresentações são levados a uma histeria sem limites, com cantores que se despem rasgando suas roupas, com gestos maliciosos, e sendo aplaudidos por uma multidão.

Sem dúvida esta é uma alegria insana que custa bem caro. Dinheiro, tempo, horas de sono, cansaço, e ao final do evento muitas frustrações, desenganos e tristezas nos corações, que não foram preenchidos com outro tipo de alegria.

Logo ouviremos histórias de jovens decepcionados com esta festa, vidas estragadas, com uma sede ainda maior de alegria, sem saber que há uma fonte inesgotável onde saciar a sede. Bem escreveu o sábio Salomão: “Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza”. (Provérbios 14:13)

No texto de nossa meditação Jesus está se despedindo dos seus discípulos. Eles estão tristes, pois serão privados de sua  presença , pois parte para o Pai. Jesus acalma seus corações, e os conforta com tais palavras: “Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria”.(Ev.João 16:22)

 A alegria da presença de Cristo em nossos corações é uma alegria perene, que para ele custou sua vida, mas para nós é de graça. No dia que o conhecemos como Salvador a alegria se instala no coração, e nos tornamos filhos e amigos. Os dias se passam e a cada manhã essa alegria é renovada.

A alegria de Cristo no coração nos dá tranquilidade, pois ele perdoa nossos pecados, nos garante vida eterna, nos dá paz constante e jamais frustrações. Tão diferente da pseudoalegria  dos grandes “shows”, que ao terminarem a alegria desaparece.

Então, que tal tomar posse dessa alegria que nos acompanha neste mundo, e prossegue na vida após a morte? É só dar um passo e aceitar a Cristo e confessá-lo como único Senhor e Salvador.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©