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domingo, 28 de março de 2021

UM DEUS QUE NOS CONHECE

 

 

Senhor, tu me sondas e me conheces.
Sabes quando me assento e quando me levanto;

de longe penetras os meus pensamentos.
Esquadrinhas o meu andar

e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.

 Salmos 139: 1 a 3

 

Um salmo do rei Davi que nos apresenta o conhecimento de Deus sobre cada um de nós. Muitas vezes pensamos que Deus está alheio ao que se passa no mundo, alheio às nossas ações e pensamentos. No entanto é exatamente o contrário como nos revela o salmista.

Deus nos conhece nas pequenas coisas como aquelas que não damos a mínima importância. Por exemplo, conhece quando nos assentamos para descansar, ou quando realizamos algum trabalho. Quantas vezes fazemos isto durante um dia, e muitas vezes nem percebemos. Mas Deus, sim. Da mesma forma conhece nosso andar, deitar e todos os nossos caminhos.

Ele é um Deus que se faz presente e deseja que todos sejam tocados por esta verdade preciosa, pois é através deste conhecimento que nos preparou uma grandiosa salvação na pessoa de seu filho, o Senhor Jesus Cristo. Por nos conhecer profundamente, viu o estado lastimável em que nos encontrávamos, buscando e nos amando na pessoa de seu filho.

Ele é um Deus que nos cerca por trás, pois conhece o nosso passado; pela frente, pois conhece nosso futuro, e sobre nós coloca sua mão. (Salmo 139:5). Conhece nossos pensamentos, e quantas vezes nos envergonhamos deles, e avalia cada palavra e as motivações atrás delas antes que sejam pronunciadas.

Portanto, temos um Deus que nos conhece profundamente, desde quando éramos formados no ventre de nossa mãe.

Resta-nos, portanto, entregarmos nossas vidas aos seus cuidados, e deixá-lo dirigir nossos passos, sabendo que somos amados por ele na pessoa de seu filho Jesus Cristo. E o salmista ressalta esse amor: “Mas o amor leal do Senhor, o seu amor eterno está com os que o temem, e sua justiça com os filhos dos seus filhos”. (Salmos 103:17).  

Que tal, então, entregar nossos corações aos seus cuidados, pois nada melhor do que ele para nos proporcionar tão grande salvação.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

 

domingo, 14 de março de 2021

UMA ROCHA NA PANDEMIA

     

 

UMA ROCHA NA PANDEMIA

“Desde o fim da terra clamo a ti, por estar abatido o meu coração; leva-me para a rocha que é mais alta do que eu” (Salmos 61:2)

 

Este salmo é de inestimável valor. É como uma joia rara superior às usadas nas coroas de reis e rainhas. Foi escrito por Davi e cantado por ele com seu instrumento de cordas que tanto amava, provavelmente à época da iminência de perder o trono para seu filho Absalão, um tempo de conturbação e medo. Seu coração estava abatido.

Assim se dá conosco em tempos de tristeza, quando somos açoitados por vendavais sem controle. Quando recebemos uma notícia de alguém que amamos e que nos deixou, ou do conhecimento de uma doença incurável que nos leva à morte prematura. Então, nos abatemos.

Estamos vivendo dias assustadores, onde as notícias nos chegam quais enxurradas, dando-nos conta de que a pandemia alcançou níveis estratosféricos. Hospitais lotados, carência de recursos, e pessoas de todas as classes e idades morrendo, umas bem adultas, outras na flor dos seus anos.

E com razão, trazem seus corações abatidos. Muitas se desesperam e buscam respostas para seus questionamentos, ora culpando a Deus ou as autoridades responsáveis.

Davi resolveu clamar ao Senhor “desde o fim da terra” , pois nada adiantaria procurar ajuda de seus conselheiros. Este deve ser o primeiro passo dado em tempos de corações abatidos. Ninguém, por melhor amigo que tenha, poderá receber alívio de um coração abatido a não ser Deus.

Davi se sente pequenino e olha ao seu redor e vê montanhas gigantescas. Tal era o cenário de Jerusalém, uma cidade de montes escarpados. Então, clama a Deus para levá-lo à rocha bem mais alta do que ele. Sabia da sua fragilidade, e assim, nada melhor deixar-se levar pelas mãos de Deus. Lá estava sua esperança. Em outro salmo expressa sua confiança: “Guarda-me, ó Deus, porque em ti confio. A minha alma disse ao Senhor: Tu és o meu Senhor; não tenho outro bem além de ti” (Salmos 16:1-2)

Davi reconhecia que a rocha era o lugar de segurança.

Então, essa rocha permanece à nossa frente em tempos de lágrimas, quando a nossa fraqueza é reconhecida. A Rocha é o Senhor Jesus, o lugar mais elevado e seguro. Assim, quando mais nada estiver ao alcance dos recursos humanos, Jesus é o lugar ideal onde seus braços nos sustentam. Nossa oração deve levar-nos à nossa total incapacidade, e clamar: “erga-me quando não puder andar; faça por mim o que está além do que posso fazer”. Mais elevado do que nossos esforços é o Senhor Jesus, a rocha daqueles que nele confiam.

Davi tem plena certeza de que Deus é sua rocha. Veja o que escreve em outro salmo: “Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente: deste um mandamento que me salva, pois tu és a minha rocha e a minha fortaleza”. (Salmos 71:3)

Por fim, diante do medo que esta pandemia nos causa, é tempo de buscarmos refúgio na Rocha que é o Senhor Jesus, e só ele trará calma e conforto aos nossos corações.

Davi buscou refúgio na rocha mais alta do que ele, mais alta do que seus problemas, mais altas que suas lágrimas, e lá permaneceu em segurança.

Que haja sinceridade em nosso coração e que o tenhamos aberto para clamar por socorro, pois ele está à disposição para nos abrigar em tempos de aflição, dor e lágrimas.

 Que assim seja.

 Orlando Arraz Maz©

 

segunda-feira, 8 de março de 2021

ALEGRIA QUE PERMANECE


 

 Assim acontece com vocês:

agora é hora de tristeza para vocês,

 mas eu os verei outra vez,

e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria.

(Ev.João 16:22)

 

O coronavírus atacou grande parte da humanidade e com ele vieram profundas modificações no comportamento das pessoas. Os governos estabeleceram sérias restrições, e uma delas foi a proibição do ajuntamento de pessoas em lugares fechados. Mesmo sabendo das consequências funestas, muitos não respeitam tal proibição e promovem festas, buscando alegria que certamente resulta em tragédia.

 Sem dúvida esta é uma alegria insana que custa bem caro. Dinheiro, tempo, horas de sono, cansaço, e ao final muitas frustrações, desenganos e tristezas nos corações que desprezam outro tipo de alegria.

 Quantas vidas serão perdidas com lágrimas derramadas por familiares e amigos. A alegria que buscaram teve um final infeliz, nas palavras do rei Salomão: “Mesmo no riso o coração pode sofrer, e a alegria pode terminar em tristeza” (Prov.14:13)

No texto de nossa meditação Jesus despede-se dos seus discípulos. Eles estão tristes, pois serão privados de sua presença. Jesus vai partir para o Pai e deseja acalmar seus corações, e confortá-los com estas palavras: “Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém lhes tirará essa alegria”. (Ev.João 16:22)

 A alegria da presença de Cristo em nossos corações é uma alegria perene, que para ele custou sua vida, mas para nós é de graça. No dia que o conhecemos como Salvador ela se instala no coração, e nos tornamos filhos e amigos. Os dias se passam e a cada manhã essa alegria é renovada.

 A alegria de Cristo no coração nos dá tranquilidade, pois ele perdoa nossos pecados, nos garante vida eterna, nos dá paz constante e jamais frustrações. Tão diferente da alegria dos grandes “shows” e baladas que ao terminarem desaparecem. 

Então, que tal tomar posse dessa alegria que nos acompanha neste mundo, e prossegue na vida após a morte? É só dar um passo e aceitar a Cristo e confessá-lo como único Senhor e Salvador.

 Que assim seja

 Orlando Arraz Maz©

 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

SAUL, UM REI INFELIZ

 

 

 E aconteceu que jumentas de Quis, pai de Saul,
extraviaram-se.
E ele disse a Saul: "Chame um dos servos e vá procurar as jumentas".

Saul ocupa grande parte do 1º Livro de Samuel e sua vida é repleta de lições para todos nós.

 Seu primeiro contato com Samuel, à primeira vista, parece por acaso. Entretanto, olhando para as Escrituras, vemos claramente a direção do Senhor.

 Muitas vezes Deus transforma uma situação corriqueira, muito comum naqueles dias – o extravio de ovelhas –, e estas pertencentes ao seu pai, que Saul e seu servo foram incumbidos de procurá-las.  Após muita busca em vão, o servo sugere procurar “um homem de Deus que é muito respeitado” (I Sam. 9:6). E assim fizeram, embora Saul não o conhecesse.

 Um dia antes deste encontro, Deus colocou Samuel a par de toda a situação.  Nada escapa aos olhos do Senhor. Para nós, um acontecimento corriqueiro, banal, animais sem importância, mas para Deus não, pois buscava alguém para chefiar seu povo.

 Há um acontecimento semelhante em Atos dos Apóstolos, capítulo 9, logo após a conversão de Paulo. Ainda no impacto da visão da Estrada de Damasco, Deus revela a Ananias a conversão de Paulo. Quando se encontram, Ananias sabia tudo o que ocorrera.

 Deus tinha um plano a ser cumprido, não só na vida de Saul, mas também na vida de Saulo de Tarso. Saul teve Samuel para ajudar-lhe no início de sua carreira; Saulo teve Ananias para fortalecer sua fé. Ambos tiveram os recursos necessários; lamentavelmente Saul não soube utilizá-los, deixando Deus de lado e terminando seus dias de forma trágica; Paulo terminou sua carreira “combatendo o bom combate...”.

 Voltemos aos acontecimentos de nossa meditação.

 Saul e seu servo foram recebidos com honras pelo profeta Samuel, e mais tarde, reservadamente, Samuel revela tudo o que recebera de Deus. E em seguida, unge-o com azeite, como príncipe em Israel, dando-lhe três sinais.

 O primeiro, (I Sam 10:2), seria o encontro de dois homens que lhe dariam boas notícias: as jumentas de seu pai foram encontradas, e ele não mais deveria preocupar-se com elas. O peso foi retirado, o problema foi solucionado.

 Quando Deus deseja usar o servo em seu serviço, remove os empecilhos, tira os obstáculos, a fim de que ele se preocupe somente com as coisas do Reino. Assim fez Deus com Saul, numa tentativa de que seus olhos fossem abertos para os recursos de Deus. Assim Deus deseja fazer com cada servo em sua seara, removendo problemas e preocupações sem conta, ou ensinando-o a descansar nele, a fim de que o trabalho venha a ser executado com sucesso.

         O segundo sinal, (I Sam.10:3), seria o encontro de três homens que subiam à casa de Deus levando oferendas em suas mãos. O primeiro levava três cabritos; o segundo três bolos de pão e o terceiro um odre de vinho. Após o saudarem, um deles lhe daria dois pães. Assim sucedeu.

Além de confirmar sua palavra, Deus desejava ensinar a Saul que em sua nova atividade o povo iria ajudá-lo. Assim sucedia com o rei naqueles tempos, recebendo presentes do povo (I Sam.10:27).

 Assim, Deus desejava mostrar ao seu servo Saul, que toda ajuda material seria enviada por Ele através do seu povo.

O terceiro sinal (I Sam.10:5) seria o encontro de profetas que vinham profetizando com instrumentos musicais. Eram homens alegres que confiavam em Deus e que conheciam seus propósitos.

Assim que Saul os encontrou, o Espírito do Senhor apoderou-se dele, passando a profetizar com eles com um coração totalmente transformado. Que experiência notável.

No primeiro sinal, Deus soluciona seu problema; no segundo Deus supre suas necessidades materiais através daqueles homens, mas neste sinal Deus supre suas necessidades espirituais.

Saul agora deve ser um homem dirigido pelo Espírito do Senhor. Quão diferente era até tão pouco tempo, quando buscava as jumentas perdidas. Não havia nele qualquer iniciativa, deixando as decisões por conta do seu servo, e nada possuía para presentear o profeta (I Sam.9:7).

                Mas agora Saul era outro homem, ciente de que Deus possuía recursos infindáveis para o desenvolvimento de seu trabalho. É deveras triste que tão pouco desfrutou dos recursos oferecidos por Deus, pois são ilimitados.

Hoje Deus age da mesma forma, a fim de que o servo venha a desenvolver com alegria o seu trabalho. Claro que as dificuldades existem, mas Ele deseja estar sempre à frente suprindo as necessidades, quer sejam familiares, materiais ou espirituais.

Como servos, que confiemos nas providências do Senhor, pois assim seu reino se expandirá, e Ele será exaltado.

 Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

domingo, 21 de fevereiro de 2021

PAZ NA PANDEMIA

 

 

Com a minha voz clamei ao Senhor;

ele ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá)
Eu me deitei e dormi; acordei,

porque o Senhor me sustentou. (Salmos 3:4,5)

 

Estamos atravessando um momento histórico, pois a pandemia alcançou quase todo o planeta. Costumes e hábitos foram mudados, famílias mudaram sua rotina, o comércio foi restringido, os ganhos das pessoas despencaram, e a economia sofreu sérias consequências . Além de todas estas circunstâncias maléficas, juntou-se a enfermidade e como consequência muitas mortes. O medo se instalou em quase todos, pois ninguém queria ser contaminado pelo vírus fatal.

Muitas opiniões foram dadas. As de cunho científicos apresentando suas causas e a almejada cura com as vacinas; as de razões religiosas, por sua vez, apontando para o castigo de Deus sobre as pessoas com suas práticas pecaminosas.

Entretanto, o pior aconteceu, tirando a paz e o sono de muitas pessoas, especialmente as que perderam seus familiares e amigos. As aflições, como verdadeiras ondas gigantes, submergiram a todos.

O texto desta meditação nos remete a um outro tipo de preocupação, e que da mesma forma como esta pandemia, tirava a paz do salmista, levando-o a uma situação angustiosa. Fisicamente corria sério perigo, e seu espírito estava tão oprimido pelas zombarias de seus adversários. Mas ele busca proteção em Deus e reconhece-o como seu ajudador. No meio de seus problemas se lembra novamente de que Deus é um escudo para protegê-lo. E depois de um dia de tantas aflições, ele vai para sua cama e ora: “Com minha voz clamei ao Senhor” e com plena convicção afirma: “Ele ouviu-me desde o seu santo Monte” (Salmos 3:4). O salmista sabe que ao clamar o Senhor responde sua oração. Daí vem a sua confiança:” Deito-me e pego no sono”. Vai dormir na certeza de que Deus é quem o ajuda e lhe dá um sono gostoso. E ao acordar, está certo de que foi Deus que o fez dormir com tranquilidade. Sua confiança foi aumentada, e assim tem certeza de que seus inimigos não o amedrontarão.

Hoje nosso inimigo não são adversários, exércitos ou guerreiros, mas uma pandemia que tende a nos abater.

Então, o que fazer? Imitar o salmista na sua fé e depositar total confiança em Deus, e sem dúvida teremos um sono profundo, e ao amanhecer exclamaremos: “acordei porque o Senhor me sustentou”.

Somente assim encontraremos calma e sossego ao atravessarmos esta pandemia e tantas outras adversidades.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

COISAS NOVAS PARA O CORAÇÃO

 

 

E aquele que estava sentado no trono disse:

Eis que faço novas todas as coisas.

E acrescentou: — Escreva, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.

(Apocalipse 21:5)


 

Sem dúvida ninguém gosta de coisas velhas, mas de novas. Os adultos, uma casa, um carro, uma roupa; já crianças, um brinquedo, e por que não tantas outras coisas, não é verdade? Entretanto, de posse de coisas novas ficamos alegres, eufóricos, tanto adultos como crianças, e estas, muito mais.

Um dia este mundo criado por Deus era bonito e novo. Tudo o que Deus fez era perfeito. As estações chegavam nas épocas próprias, as flores embelezavam os jardins, e Deus, qual excelente jardineiro, cuidava de tudo, fornecendo o orvalho para que não morressem. O casal que nele habitava nada precisava fazer, apenas e tão somente desfrutar de tanta beleza e fartura produzidas naquele imenso jardim.

De repente, Deus se afastou daquele ambiente exuberante, pois o pecado entrou no coração de Adão e Eva, e tudo se tornou velho e feio. O mato cresceu, as árvores e os campos precisavam ser cultivados e o homem devia trabalhar duro para comer. Por sua vez, os animais foram atingidos e a violência passou a tomar conta dos corações, ocorrendo mortes e muitas lágrimas.

Passados muitos anos nada mudou, pois os efeitos do pecado permanecem iguais. Quanto aos homens nas palavras do apóstolo Paulo, notem o que escreveu: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12). Quanto aos animais na mesma carta, escreve: “Porque todos sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Romanos 8:22).

Entretanto, surge o amor de Deus como uma luz que ilumina o caminho envolvido em trevas, apontando para um futuro totalmente diferente. A morte de Jesus na cruz marcou uma nova fase no coração do ser humano, pois para todos os que creem na sua morte expiatória, e confessam-no como Senhor e Salvador podem desfrutar uma promessa gloriosa: “Eis que faço novas todas as coisas”.

Tais palavras foram reveladas ao apóstolo João exilado na ilha de Patmos. Devemos dar crédito a elas, pois quem as revelou está sentado no trono, e suas palavras são fiéis e verdadeiras. O apóstolo Pedro também nos revela outra promessa quando escreve sua segunda carta: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (II Pedro 3:13).

Talvez muitos pensem: “Quem sabe este mundo melhore”. Esta afirmativa vai de encontro à palavra de Deus, pois na carta que Paulo escreveu a Timóteo, diz o contrário: “Mas os homens maus e enganadores (toda a humanidade) irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (II Tim. 3:13).

Então, há esperança para os que creem em desfrutar coisas novas. As que nos vem nesta vida são inúmeras, como o perdão dos pecados, a paz no coração e a certeza da vida eterna. No futuro, a habitação com Cristo em uma nova terra, onde estaremos para sempre com o Senhor. “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tes.4:17)

Assim, esta meditação deseja levá-lo a crer nas coisas novas preparadas por Deus, e sem dúvida a alegria permanecerá em seu coração, conforme afirma o Senhor Jesus: Tenho lhes dito estas palavras para que a minha alegria esteja em vocês e a alegria de vocês seja completa”. (João 15:11)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz© 

 

 


sábado, 6 de fevereiro de 2021

DESANIMADO? NÃO TEMAS. SIGA EM FRENTE

 




“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso!
Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor,
o seu Deus, estará com você por onde você andar", (Josué 1:9)


 

As palavras acima foram ditadas pelo Senhor Deus a Josué, com a finalidade de animar o povo na travessia do deserto.

Anteriormente o próprio Moisés as transmitira ao povo, dando-lhes suas últimas instruções (Deut. 31: 6-8). Acabara de falecer aquele que os libertara da escravidão do Egito, conduzindo-os pelo deserto pelo espaço de quarenta anos.

Deus conhecia perfeitamente aquelas pessoas, seus sentimentos, seus medos e suas aspirações. Sabia que depois da morte de Moisés viria o desânimo, a frustração, o medo, a revolta.

O texto de nossa meditação pode ser aplicado às nossas vidas especialmente nestes dias, quando a violência impera em todos os lugares. Temos medo de sair de nossas casas e nos aventurarmos em ir a lugares de grande concentração.

Não há segurança nas escolas onde estudam nossos filhos, em nosso trabalho, e até mesmo nas igrejas na hora dos cultos.

Nos tempos de Josué as circunstâncias eram outras: povos inimigos, guerras, falta de provisão, de água. Entretanto, o medo deles em nada é diferente do nosso.

A mensagem que vem da parte do Senhor para os nossos corações é sobretudo alentadora: “não te espantes”  

Para aquele povo Moisés estava morto. Para nós, nosso “Moisés” o Senhor Jesus está vivo. E aqui reside a grande diferença.

Sem dúvida os percalços estão à nossa volta, o medo e a insegurança, mas a promessa de Deus traz conforto ao nosso coração: “porque o Senhor teu Deus é contigo”. Esta bendita promessa veio ao coração daquele povo como bálsamo refrescante. E Josué, o novo capitão, seria o homem escolhido por Deus para abrir-lhes os olhos para esta promessa, e levá-los com segurança às terras férteis de Canaã.

E Deus cumpriu sua palavra, pois é fiel em suas promessas (II Carta aos Coríntios 1:20). Aquele povo provou sua fidelidade, pois muitos inimigos foram derrotados, cidades foram conquistadas, e a cada dia o povo se tornava vitorioso, apesar de suas falhas.

Em Jesus Cristo temos as mesmas promessas, e ainda maiores. Ele foi para o céu, por pouco tempo está ausente da nossa visão, mas as suas promessas permanecem inabaláveis.

Jesus, ao despedir-se dos seus discípulos, na sua ascensão para o céu animou-os com a certeza de sua presença: “e certamente estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mateus 28:20). Uma presença sempre atual, não uma promessa remota, que serviu de incentivo e coragem para que enfrentassem os dias tumultuosos descritos no livro dos Atos dos Apóstolos.

Outra promessa brilhava nos seus corações: “não vos deixarei órfãos; virei outra vez para vós”. E assim, os apóstolos alcançaram forças quando as provas chegaram.

O escritor da carta aos Hebreus escrevendo para os fiéis que perderam os seus bens, e que foram presos pelo testemunho do evangelho, os conforta: “não te deixarei nem te desampararei” (Hebreus 13:5). Não foram poupados das mãos de assaltantes, de governos impiedosos, de leis injustas. Pelo contrário, foram espoliados de seus bens, muitos reduzidos à miséria, mas a promessa de Deus servia-lhes como verdadeiras alavancas. Não se sentiam sós, muito menos desamparados.

Resta-nos, portanto, confiar nas mesmas promessas. O nosso amado Salvador caminha à nossa frente.

Nem sempre seremos poupados. O assalto poderá acontecer com a perda de nossos bens, talvez da própria vida, e mesmo assim sua promessa deve nos transmitir segurança e conforto.

O caminho que temos a seguir é incerto? Não enxergamos nada? As palavras do poeta nos animam: “Não sei o que me espera, Deus não me revelou; a senda é nova para mim, mas com meu guia vou”.

Que as promessas de Deus e a presença de Jesus fortaleçam nossas vidas, sustentando-nos a cada nova manhã, quando sairmos para o trabalho, nossos filhos para os estudos, nossas esposas cuidando do lar: “não te espantes porque o Senhor teu Deus é contigo”.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

 

 

 

domingo, 31 de janeiro de 2021

COMO ENSINAR MEU FILHO?

 

“Então, disse Manoá: Quando se cumprirem as tuas palavras, 
qual será o modo de viver do menino e o seu serviço?” (Juízes 13:12)
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, 
e ainda quando for velho, não se desviará dele”, (Prov. 22:6)

 

A história de Sansão sempre traz interesse e curiosidade, especialmente nas crianças. Sua força descomunal, muitas vezes pintada em livros de desenhos infantis, atiça a curiosidade delas.

A história de seu nascimento também foi algo extraordinário, pois um anjo do Senhor visitou a seus pais (primeiro a sua mulher), com a notícia que todas desejam: ela daria à luz um menino, um verdadeiro milagre já que era estéril. Em seguida deixou instruções de como criaria o menino, e ausentou-se. E em meio a essa notícia alvissareira, correu para contar a seu marido, que orou a Deus e suplicou por mais uma visita do anjo, pois desejava saber como “ensinar o menino”. E ao aparecer-lhe o anjo do Senhor pela segunda vez, reforçou seu pedido: “mas qual será o modo de viver e serviço do menino?” (Juízes 13:12). E após oferecer-lhe uma oferta que foi recusada, desejou saber o nome do anjo, e descobriu chamar-se Maravilhoso, ou em outra versão “meu nome está além do entendimento”. E ao oferecer em sacrifício o animal para Deus, o anjo subiu na chama do holocausto. Daí descobriram que era o próprio Deus, e que entendemos ser o Senhor Jesus em forma humana.

Embora Sansão teve uma vida de desobediência a Deus e não observou as instruções por ele dadas, sem dúvida foi instruído por seus pais.

Uma lição que podemos tirar é a preocupação dos pais em “como criar o menino”, e qual seria o “modo de viver e serviço do menino”. Quão bom seria se tal preocupação fosse a de muitos pais em nossos dias, especialmente a dos que conhecem a Palavra de Deus, em ensinar-lhes que Cristo é Maravilhoso, cujo nome é incomparável, e levá-los ao conhecimento de Cristo desde sua infância.

A Bíblia nos manda “ensinar a criança no caminho que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Prov.22:6) Os pais de Sansão fizeram a sua parte. Sua mãe, sem dúvida, cumpriu a palavra do Anjo do Senhor, e ambos o instruíram da melhor forma possível.

Entretanto, muitos podem questionar: mas Sansão não andou nos caminhos do Senhor, e sua vida foi totalmente contrária à vontade de Deus? E isto pode acontecer em nossos dias, quando crianças são ensinadas de forma adequada “no caminho que devem andar”, por seus pais, e mais tarde seguem seus próprios caminhos, longe de Deus. Há exceções, mas trata-se de uma regra geral.

Os pais devem “ensinar” seus filhos e com amor mostrar-lhes o caminho de Deus, pois há subsídios em abundância na Palavra de Deus. Se ocorrerem desvios, como no caso de Sansão, seus pais não poderão lamentar o descuido no ensino quando crianças.

Por último, que o exemplo dos pais de Sansão venha a incentivar todos os pais, nestes dias quando a tecnologia tende a ganhar espaço na vida das crianças, roubando-lhes o tempo precioso do aprendizado da Palavra de Deus.

Que haja mudanças em muitos pais, e a exemplo dos pais de Sansão, que orem ao Senhor: “como ensinar o menino?”

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

UM RARO PERFUME

 

 

 

Então Maria pegou um frasco de perfume caro

feito de essência de óleo aromático,

ungiu com ele os pés de Jesus

e os enxugou com os cabelos.

A casa se encheu com a fragrância do perfume. (João 12:3)


Os evangelistas nos apresentam a vida de Jesus como uma foto vista de diversos ângulos. Cada um deles focalizou a sua beleza mostrando detalhes diferentes.

 No relato desta nossa meditação, Mateus e Marcos observam que a mulher ungiu a cabeça de Jesus; João, que ungiu seus pés e que a casa se encheu de perfume, e que era Maria, irmã de Marta e Lázaro, cujo unguento guardara para sua sepultura, e por fim, que Judas reclamou do desperdício.

Mateus e Marcos falam que o jantar foi oferecido por Simão, um leproso, por certo curado por Jesus. E João, relata que nesta ocasião memorável, se encontravam Maria, Marta e Lázaro.

Juntando todos esses ângulos temos uma foto perfeita que nos permite contemplar as belezas do Amado Salvador.

Uma família grata ao Senhor pela bênção da ressurreição de seu irmão Lázaro encontra-se em casa de Simão, que oferece uma ceia para o Senhor Jesus, com Marta servindo aos presentes e Maria adorando, sempre contemplativa diante daquele que um dia se referiu a ela como ter “escolhido a boa parte que não lhe seria tirada” – a de estar aos seus pés aprendendo dele (Lucas 10:42). Quanta alegria não teriam os participantes desta ceia: Simão curado de sua lepra, Lázaro cheio de vida à mesa, Marta, como de costume, servindo e Maria adorando. Somente Judas não apreciou nada, pois seu coração estava distante de Jesus.

Várias lições podemos extrair desta meditação, dentre elas nossa gratidão ao Senhor por todas as suas bênçãos, especialmente pela nova vida que alcançamos em Cristo. O apóstolo Paulo assim escreve: “Mas Deus é tão rico em misericórdia e nos amou tanto que, embora estivéssemos mortos por causa de nossos pecados, ele nos deu vida juntamente com Cristo. É pela graça que vocês são salvos” (Ef.2:4,5 – NVT). Hoje podemos ter plena comunhão com Cristo, pois as amarras do pecado foram desatadas e nos tornamos libertos, tal qual Lázaro ressuscitado.

Entretanto, no meio daquela ceia, apareceu Maria com um frasco de perfume caro feito de essência de óleo aromático, que ungiu com ele os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa se encheu com a fragrância do perfume”. (João 12:3). Maria não fez questão do alto preço do unguento, avaliado por Judas em trezentas moedas de prata, exatamente dez por cento do valor que venderia o Senhor Jesus.

Maria, mais uma vez foi elogiada por Jesus, pois seu ato fora feito como preparação para o seu sepultamento. (João 12:7). Não esperou a morte de Jesus para embalsamar seu corpo, mas o fez pouco antes. E Jesus conclui: “Eu lhes garanto: onde quer que as boas novas sejam anunciadas pelo mundo, o que esta mulher fez será contado, e dela se lembrarão”. (Mat. 26:13)

Grandiosa verdade! A pequena aldeia de Betânia entrou para a história, enquanto cidades famosas, hoje, não são sequer lembradas, e o feito de sua moradora é recordado após dois mil anos.

Simão, outrora leproso, nos ensina a abrir a porta do nosso coração e permitir Cristo comandá-lo; Lázaro nos leva a recordar a nova vida que temos em Cristo; Marta, sua prontidão em servir, e Maria sua devoção a Cristo.

Que nossas vidas que por Ele foram compradas por alto preço, sejam verdadeiros frascos de alabastros totalmente quebrados aos seus pés em constante adoração, cujo perfume venha dar alegria a Cristo, fragrância à  nossa vida e inebriar aos que nos cercam.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

 

 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

QUEM PODERÁ CURÁ-LO?

 

 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.

E Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava

 neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?

O enfermo respondeu-lhe: Senhor,

não tenho homem algum que, quando a água é agitada,

 me coloque no tanque; mas, enquanto eu vou

desce outro antes de mim. (João 5: a 16)

 

 Ao ler este impressionante relato da cura do paralítico, me deparo com a maneira como Jesus aparece no texto:” E Jesus, vendo este deitado e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? (João 5:6).

 

Jesus chegava à Jerusalém, e inicialmente dirigiu-se à Porta das Ovelhas, onde, perto, havia um tanque chamado Betesda, no qual se encontravam muitas pessoas doentes esperando a cura pelo movimento das águas. Sem dúvida, um ambiente que ninguém gostaria de entrar, muito menos de permanecer vendo a aflição dos enfermos. Não Jesus.

Ele, o Bom Pastor, o Cordeiro de Deus entrou pela porta conhecida como Porta das Ovelhas, por onde entravam para o sacrifício no templo. Uma alegoria que representa Jesus Cristo, o verdadeiro cordeiro de Deus. João Batista declarou aos seus discípulos uma verdade maravilhosa: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:35,36).

E lá, à beira do tanque chamado Betesda, que significa "lugar da misericórdia divina" ou "casa da misericórdia divina, “descobriu um homem que estava enfermo há muito tempo”. Não precisou fazer uma pesquisa, muito menos indagar às pessoas ali presentes, pois sabia de sua longa enfermidade.

O Cordeiro de Deus entrou pela porta deste mundo onde se encontravam ovelhas desgarradas, sem condições de locomoção, paralíticos espirituais, e sem ter alguém que tivesse compaixão delas para dar-lhes a cura que precisavam. A misericórdia de Cristo que naquele dia alcançou o paralítico restabelecendo seus movimentos, é a mesma em nossos dias que restaura vidas.

Quando Jesus perguntou ao paralítico se teria alguém para ajudá-lo a entrar no tanque, foi sincero: “não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me coloque no tanque.” Quanta verdade! Muitos hoje esperam pela ajuda de religiosos, de amigos que nunca aparecem, e que não podem curá-los das enfermidades do coração. Enquanto não reconhecerem sua incapacidade confessando os seus pecados, não receberão a gloriosa cura espiritual que os fará andar com passos firmes debaixo da misericórdia de Cristo, desfrutando nova vida.

Aquele dia foi coroado com um final feliz: “Levanta, toma a tua cama e anda. Logo, aquele homem ficou são, tomou a sua cama, e partiu”. Hoje se dá o mesmo quando Jesus salva o pecador de seus pecados. Imediatamente surge uma nova vida, e a vida eterna é garantida.

A misericórdia de Cristo leva os paralíticos espirituais a andarem sobre a rocha que é Jesus e a terem a mesma experiência do salmista: “Tirou-me de um poço de perdição, de um atoleiro de lama; colocou os meus pés sobre uma rocha e firmou os meus passos”. (Salmos 40:2).

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

AFLIÇÕES PASSAM...

 


 Porque para mim tenho por certo que

as aflições deste tempo presente não são para comparar

 com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rom.8:18)


Aflição é uma palavra que não gostamos de pronunciar, pois nos lembra momentos de tristeza em nossas vidas, quer sejam passados ou presentes. As aflições que se foram deixam marcam profundas, e as que estamos passando, paralisados. Um exemplo bem marcante é a crise de pandemia que assola o universo. Por todos os lados somos atingidos, ora com a perda de familiares e amigos que tanto amamos, outros em hospitais ou confinados em suas casas. E assim, a aflição tira toda a tranquilidade.

 A aflição ainda pode ser mental que leva muitos à depressão, definhando-se a cada dia, sem ânimo para as mínimas coisas.

Entretanto, para os que confiam na Palavra de Deus, há lenitivo para as aflições, pois Deus tem suas misericórdias, e estas não têm fim, pois a cada manhã se renovam. (Lam. 3:22) Basta confiarmos de todo o coração e por certo Deus cuidará de cada aflição que pesa sobre seus filhos.

Atentando para a vida do apóstolo Paulo descobrimos suas aflições, conforme lemos na sua segunda carta aos Coríntios capítulo 11: abundantes trabalhos que não poupavam seu corpo cansado; crueldade e perseguições; perigos marítimos e terrestres; cansaço e necessidades; ansiedade pelas igrejas; humilhação ao ser baixado num cesto, e ainda pelo espinho na carne que o incomodava, e por fim sua morte bárbara ainda oculta aos seus olhos.

Em face de tantas dificuldades, ele escreve aos cristãos de Corinto e dá seu testemunho: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. Ele sabia que suas tribulações eram como gotas no oceano da glória de Deus e assim se tornavam em algo momentâneo, passageiro. E em sua carta aos irmãos de Roma, escreve: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rom.8:18). A perspectiva da glória enchia seus olhos e coração.

Suas palavras deveriam transbordar de ânimo todos os que passam por aflições, sabendo que o socorro vem da parte de Deus, e elas se tornam tão insignificantes diante do seu grande amor.

Que possamos voltar nossos olhos para Jesus nestes tempos tão difíceis, pois da mesma forma que um dia chorou em frente ao sepulcro de Lázaro, ele compreende perfeitamente as aflições e lágrimas de seus filhos.

Nas aflições do apóstolo João na ilha de Patmos, a revelação de Cristo trouxe paz ao seu coração:” E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. (Apoc. 21:4)

As aflições são passageiras, a glória reservada aos seus filhos é eterna.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

MUDOU O ANO E DEUS NÃO MUDOU

 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre.(Hebreus 13:8) 

Mudamos o calendário – 2020 para 2021, e muita coisa vai mudar: planos modificados, sonhos reestruturados, novas conquistas, novos compromissos. Mudanças e mais mudanças.

 Nosso humor muda a cada instante, nossa alegria um dia está lá no alto, outro dia lá embaixo.

 Enfim, mudamos bastante.

 Entretanto, só há um que não muda: “Eu, o Senhor, não mudo” (Mal.3:1)

Jesus Cristo não muda:  Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13:8)

 O amor de Deus não muda: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

 A sua compaixão não muda: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. (Hebreus 4:15)

 O seu cuidado não muda:  “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. (I Pedro 5:7)

 O seu poder não muda: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Efésios 3:20)

 Então, queridos amigos, que possamos enfrentar este novo ano com mais ânimo e fervor, sabendo que podemos contar com o amor de Deus que não muda.

 Feliz e abençoado 2021.

Orlando Arraz Maz©