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sábado, 24 de julho de 2010

D.L.MOODY
1837 - 1899

"Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também"
TERCEIRA PARTE

Todos os filhos da viúva Moody assistiam aos cultos nos domingos; levavam merenda para passar o dia inteiro na igreja. Tinham de ouvir dois prolongados sermões e, no intervalo, assistir à Escola Dominical.
Dwight, depois de trabalhar a semana inteira, achava que sua mãe exigia demais o obrigando a assistir aos sermões, os quais não compreendia, mas, por fim, chegou a ser agradecido a essa boa mãe pela dedicação nesse sentido.
Com a idade de dezessete anos, Moody saiu de casa para trabalhar na cidade de Boston, onde achou emprego na sapataria de um tio seu. Continuou a assistir aos cultos, mas ainda não era salvo.Notai bem, os que vos dedicais à obra de ganhar almas. Não foi num culto que Dwight Moody foi levado ao Salvador. Seu professor da Escola Dominical, Eduardo Kimball, conta:
“Resolvi falar-lhe acerca de Cristo e de sua alma. Vacilei um pouco em entrar na sapataria, não queria embaraçar o moço durante as horas de serviço. Por fim, entrei, resolvido a falar sem mais demora. Achei Moody nos fundos da loja, embrulhando calçados. Aproximei-me logo dele e, colocando a mão sobre seu ombro, fiz o que depois parecia ser um apelo fraco, um convite para aceitar a Cristo. Não me lembro do que eu disse, nem mesmo Moody podia lembrar-se alguns anos depois. Simplesmente falei do amor de Cristo para com ele, e o amor que Cristo esperava dele, de volta. Parecia-me que o moço estava pronto para receber a luz que o iluminou naquele momento e, lá nos fundos da sapataria, entregou-se a Cristo”.
Era costume das igrejas daquela época alugarem os assentos. Moody, logo depois da sua conversão, transbordando de amor para com o seu Salvador, pagou aluguel de um banco, percorrendo as ruas, hotéis e casas de pensão solicitando homens e meninos para enchê-lo em todos os cultos.
Depois alugou mais um, depois outro, até conseguir encher quatro bancos, todos os domingos. Mas isso não era suficiente para satisfazer o amor que sentia para com os perdidos.
Certo domingo visitou uma Escola Dominical em outra rua. Pediu permissão para ensinar também uma classe. O dirigente respondeu: "Há doze professores e dezesseis alunos, porém o senhor pode ensinar todos os alunos que conseguir trazer à escola”. Foi grande a surpresa de todos quando Moody, no domingo seguinte, entrou com dezoito meninos da rua, sem chapéus, descalços e de roupas sujas e esfarrapadas, mas, como ele disse: “Todos com uma alma para ser salva”.
Continuou a levar cada vez mais alunos à Escola até que, alguns domingos depois, no prédio não cabiam mais; então resolveu abrir outra escola em outra parte da cidade. Moody não ensinava, mas arranjava professores, providenciava o pagamento do aluguel e de outras despesas. Em poucos meses essa escola veio a ser a maior da cidade de Chicago.
Não julgando conveniente pagar outros para trabalhar no domingo, Moody, cedo pela manhã, tirava as pipas de cerveja (outros ocupavam o prédio durante a semana), varria e preparava tudo para o funcionamento da escola. Depois, então, saía par convidar alunos. Às duas horas, quando voltava de fazer os convites, achava o prédio repleto de alunos.
Depois de findar a escola, ele visitava os ausentes e convidava todos para estarem na pregação, à noite. No apelo, após o sermão, todos os interessados eram convidados a ficar para um culto especial, no qual tratava individualmente com todos. Moody também participava nessa colheita de almas.
Antes de findar o ano 600 alunos em média assistiam à Escola Dominical, divididos em 80 classes. A seguir a assistência subia a 1.000 e, as às vezes, a 1.500.
Ao mesmo tempo em que Moody se aplicava à Escola Dominical com tais resultados, esforçava-se, também, no comércio todo o dia. O grande alvo da sua vida era vir a ser um dos principais comerciantes do mundo - um multimilionário. Não tinha ele mais de 23 anos e já tinha ajuntado 7.000 dólares!
Mas seu Salvador tinha um plano ainda mais nobre para seu servo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010


SE ESSA LEI PEGAR...


Quando eu era criança, de meu pai nunca apanhei,
Mas de minha mãe, ah mãezinha querida,
Quanta surra não levei.

Beliscões, perdi a conta. Castigos em profusão.
Na escola, milho no joelho,
E reguadas doídas na mão.
Cresci, me tornei homem; estudei;
Casei, me tornei pai, que alegria.
E me esqueci das surras que levei.

Hoje vivo feliz, não ando machucado,
Sem rancor, sem traumas, sem grilos,
Esqueci as surras do passado.

Mas hoje querem mudar a lei:
Dizem: bater no filho é bem errado.
E quando se tornar adulto será um revoltado.

Tudo isso é engano, conversa de “entendido”,
Pois o castigo moderado é lição abençoada
Que corrige pra valer a meninada.

Se essa lei pegar, que reboliço. Fica tudo embaralhado.
E se bater no filhinho ele vai logo dizendo:
Vou te levar pro delegado. Cuidado!

E ele segue seu caminho de qualquer maneira,
Vira um bicho, manda e desmanda. Ameaça.
E o pai, pobre pai, não passa de uma figuraça.

Que tal esperar para ver? Será um caos.
Uma inversão de valores, não sei.
Mas não volto atrás e sou muito grato,
Pelas surras que eu levei.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

D.L.MOODY

1837 – 1899

“Se Deus pode usar Spurgeon, Ele pode me usar também”


Um total de quinhentas mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez por intermédio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody.

R. A. Torrey, que o conheceu intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX. Isto é, o homem mais usado por Deus para ganhar almas.
Que ninguém julgue, contudo, que D. L. Moody era grande em si mesmo ou que tinha oportunidades que os demais não têm. Seus antepassados eram apenas lavradores que viveram por sete gerações, ou duzentos anos, no vale do Connecticut, nos Estados Unidos.

Dwight nasceu a 05 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o sexto entre nove filhos. Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do que ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa em tempo de intenso frio.
Não há história que comova e inspire tanto quanto a daqueles anos de luta da viúva, mãe de Dwight. Poucos meses depois da morte de seu marido, nasceram-lhe gêmeos e o filho mais velho tinha apenas doze anos. O conselho de todos os parentes foi que ela entregasse os filhos para outros criarem. Mas com invencível coragem e santa dedicação a seus filhos, ela conseguiu criar todos os nove filhos no próprio lar.

Guarda-se ainda, como tesouro precioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49: 11 sublinhadas:
"Deixa os teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas viúvas".
“Pode-se esperar outra coisa a não ser que os filhos ficassem ligados à mãe e que crescessem para se tornarem homens e mulheres que conhecessem o mesmo Deus que ela conhecia?”
Assim se expressou Dwight, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade de noventa anos:
“Se posso conter-me, quero dizer algumas palavras. É grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei muito, mas nunca encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que representava um grande sacrifício para qualquer deles afastar-se do lar.

Durante o primeiro ano depois que o meu pai faleceu, ela adormecia todas as noites chorando. Contudo, estava sempre alegre e animada na presença dos filhos. As saudades serviam para chegá-la mais perto de Deus. Muitas vezes eu acordava e ela estava orando, às vezes, chorando.

Não posso expressar a metade do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinqüenta anos não senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa.

Quando estava ainda a setenta e cinco quilômetros de distância, já me sentia tão inquieto e desejoso de chegar que me levantava do assento para passear pelo carro até o trem chegar à estação.

Se, chegava depois de anoitecer, sempre olhava para ver a luz na janela da minha mãe. Sentia-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela ainda me reconhecer! Perguntei-lhe: - Mãe, me reconhece? Ela respondeu: - Ora, se eu te reconheço!

Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a Bíblia do lar; tudo que ela tinha de bom veio deste Livro e foi dele que nos ensinou. Se minha mãe foi uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da viúva brilhou do outeiro durante cinqüenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda a amamos! Adeus, por um pouco, mãe!”.

domingo, 18 de julho de 2010

D. L. MOODY


1837 - 1899

“Se Deus pode usar Spurgeon, Ele me pode usar também”.

PRIMEIRA PARTE

Tudo aconteceu durante uma das famosas campanhas de Moody e Sankey para salvar almas. A noite de uma segunda-feira tinha sido reservada para um discurso dirigido aos materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do ceticismo, então no zênite da fama, ordenou que todos os membros dos clubes que fundara assistissem a reunião. Assim, cerca de 5.000 homens, resolvidos a dominar o culto, entraram e ocuparam todos os bancos.Moody pregou sobre o texto: "A rocha deles não é como a nossa Rocha, sendo os nossos próprios inimigos os juízes" (Deuteronômio 32: 31).
Com uma rajada de incidentes pertinentes e comoventes das suas experiências com pessoas presas ao leito de morte, Moody deixou que os homens julgassem por si mesmos quem tinha melhor alicerce sobre o qual deviam basear sua fé e esperança. Sem querer, muitos dos assistentes tinham lágrimas nos olhos. A grande massa de homens demonstrando o mais negro e determinado desafio a Deus estampado nos seus rostos, encarou o contínuo ataque de Moody aos pontos mais vulneráveis, isto é, o coração e o lar.
Ao findar, Moody disse: “Levantemo-nos para cantar: Oh! Vinde vós aflitos! E, enquanto o fazemos, os porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem. Depois faremos o culto, como de costume, para aqueles que desejam aceitar o Salvador”.
Uma das pessoas que assistiu a esse culto, disse: “Eu esperava que todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a grande massa de cinco mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou seu assento!”
Moody, então disse: “Quero explicar quatro palavras: Recebei, crede, confiai, aceitai”. Um grande sorriso passou de um a outro em todo aquele mar de rostos. Depois de falar um pouco sobre a palavra recebei, fez um apelo: “Quem quer recebê-lo? É somente dizer: Quero”.

Cerca de cinqüenta dos que estavam em pé e encostado às paredes, responderam quero, mas nenhum dos que estavam sentados.

Um homem exclamou: “Não posso”. Moody então replicou: “Falou bem e com razão, amigo, foi bom ter falado. Escute e depois poderá dizer: Eu posso”.

Moody então explicou o sentido da palavra crer e fez o segundo apelo: “Quem dirá: Quero crer nele?”

De novo alguns dos homens que estavam em pé responderam, aceitando, mas um dos chefes dirigente dum clube, bradou: Eu não quero!

Moody, vencido pela ternura e compaixão, respondeu com voz quebrantada: “Todos os homens que estão aqui esta noite têm de dizer: Eu quero ou Eu não quero”.Então, levou a todos a considerarem a história do Filho Pródigo, dizendo: “A batalha é sobre o querer - só sobre o querer. Quando o Filho Pródigo disse, levantar-me-ei, a luta foi ganha, porque alcançara o domínio sobre a sua própria vontade.

É com referência a este ponto que depende de tudo hoje.

Senhores, tendes aí em vosso meio o vosso campeão, o amigo que disse: Eu não quero.

“Desejo que todos aqui, que acreditam que esse campeão tem razão, levantem-se e sigam o seu exemplo dizendo: Eu não quero”.

Todos ficaram quietos e houve silêncio até que, por fim, Moody interrompeu, dizendo:

“Graças a Deus! Ninguém disse: Eu não quero. Agora quem dirá: Eu quero?”

Instantaneamente parece que o Espírito Santo tomou conta do grande auditório de inimigos de Jesus Cristo, e cerca de quinhentos homens puseram-se de pé, as lágrimas rolando pelas faces e gritando: “Eu quero! Eu quero!” Clamando até que todo o ambiente se transformou. A batalha foi ganha!O culto terminou sem demora, para que se começasse a obra entre aqueles que estavam desejosos de salvação. Em oito dias, cerca de dois mil foram transferidos das fileiras do inimigo para o exército do Senhor, pela rendição da vontade.

Os anos que se seguiram provaram a firmeza da obra, pois os clubes nunca mais se ergueram. Deus na sua misericórdia e poder os aniquilaram por seu Evangelho.

a continuar

sábado, 17 de julho de 2010

OS HOMENS
Cora Coralina
Em água e vinho se definem os homens.
Homem água. È aquele fácil e comunicativo.
Corrente, abordável, servidor e humano.
Aberto a um pedido, a um favor,
ajuda em hora difícil de um amigo, mesmo estranho.
Dá o que tem
- boa vontade constante, mesmo dinheiro, se o tem.
Não espera restituição nem recompensa.
É como água corrente e ofertante,
encontradiça nos descampados de uma viagem.
Despoluída, límpida e mansa.
Serve a animais e vegetais.
Vai levada a engenhos domésticos em regueiras,
represas e açudes.
Aproveitada, não diminui seu valor, nem cobra preço.
Conspurcada seja, se alimpa pela graça de Deus
que assim a fez, servindo sempre
e à sua semelhança fez certos homens que
encontramos na vida
- os Bons da Terra - Mansos de Coração.
Água pura da humanidade.
Há também, lado-a-lado, o homem vinho.
Fechado nos seus valores inegáveis e nobreza
reconhecida.
Arrolhado seu espírito de conteúdo excelente em
todos os sentidos.
Resguardados seus méritos indiscutíveis.
Oferecido em pequenos cálices de cristal a amigos
e visitantes excelsos, privilegiados.
Não abordável, nem fácil sua confiança.
Correto. Lacrado.
Tem lugar marcado na sociedade humana.
Rigoroso.
Não se deixa conduzir - conduz.
Não improvisa - estuda, comprova.
Não aceita que o golpeiam,
defende-se antecipadamente.
Metódico, estudioso, ciente.
Há de permeio o homem vinagre,
uma réstia deles,
mas com esses não vamos perder espaço.
Há lugar na vida para todos.
Em qual dos grupos se julga situado você, leitor amigo?

sexta-feira, 16 de julho de 2010





CRISTO, MEU FAROL

Orlando Arraz Maz

Senhor, o mar revolto, como me assusta,
Em plena madrugada tão gelada.
A escuridão , a onda feroz e astuta,
O céu sem estrelas e a lua apagada.

Senhor, à minha volta nada vejo,
Tudo é triste, sombrio, tão assustador.
Estar bem longe é meu maior desejo,
Fugir deste mar imenso, ameaçador.

Mas eis que de repente, ao longe avisto,
Em meio aos vagalhões do mar da morte,
Bem alto, sobranceiro, tão benquisto,
Ali postado, incólume bem forte,

Que meus olhos, pelas lágrimas molhados,
Embaçados, vermelhos qual crisol,
Veem alegres, ainda assustados,
Imenso e lindo, um salvador-farol.

Lá estava ele em meio à escuridão,
A indicar o rumo a todos navegantes
Dando alento ao combalido coração,
E de medrosos, torná-los confiantes

Obrigado, meu Deus, estou contente,
Porque na noite escura e tenebrosa,
Te vejo qual farol na minha frente,
Tirando-me a aflição angustiosa.

É Cristo meu farol, na noite escura,
É Cristo meu piloto em alto mar.
É Cristo que me guarda e dá doçura,
E cada dia me leva a triunfar.

SBC
23/3/2009

quinta-feira, 1 de julho de 2010

“Aqui até a tristeza pula de alegria”

Um dia desses li essa frase em algum lugar, e logo enviei uma mensagem celular para minha mulher: “veja que linda”. E a transcrevi.

Por certo quem a criou estava de bem com a vida. Ou estava nos seus melhores dias.

Mas o que fazer para transformar a tristeza em alegria? Mudar o estado de espírito, muitas vezes lá pra baixo para as alturas do céu? Quanto esforço se faz necessário, não é?

De fato, embora a frase seja bem inteligente, não espelha o estado real de alguém 24 horas por dia. Em algum momento, eu e você nos sentimos tristes. Ora pelas contingências da vida como a dor, a doença, a perda de alguém querido, e uma série de mazelas que a vida nos prepara .

Claro que tais eventos não são constantes, um dia atrás do outro, e é bom que seja assim. Digamos em números: de 10 apenas 1. Então, 9 são bons momentos e nestes podemos afixar uma placa em nosso peito: “Aqui a tristeza pula de alegria”. E prontamente alguém também a lerá em nossos olhos, pois nossas atitudes, nossos gestos, nossas conversas serão prazerosas. E como é bom ser assim. De bem com a vida, de mãos dadas com a alegria.

E a alegria será bem mais contagiante quando temos Jesus dirigindo nossas vidas. Uma vida assim, a tristeza pula de alegria.

O Apóstolo São Paulo manifestava essa alegria em sua vida quando escreveu uma Carta aos cristãos da cidade de Filipos: “aprendi a viver contente em toda e qualquer situação”.

Que sua lição nos ajude a transformar os eventos maus, aquele do número 1, para vivermos contentes continuamente.

Desejo-lhe de coração um dia cheio de alegria. Que ao levantar-se pela manhã, seja esta a sua frase favorita: “aqui a tristeza pula de alegria”.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O COMPUTADOR E O SERVO DE DEUS

Orlando Arraz Maz

O computador, como todo o invento, sendo bem usado e explorado será de grande valia.
Com ele, a vida do homem de Deus, torna-se mais produtiva.
Na internet, busca informações preciosas para suas mensagens e estudos; nos e-mails troca idéias com outros irmãos; nos cadastros dos membros da igreja pode visualizar prontamente dados importantes e necessários; para o tesoureiro, lançamentos corretos para o balancete e por aí afora teríamos uma listagem inesgotável de utilidades.
Mas o computador não supre outros afazeres do servo de Deus: saber das dificuldades daquele jovem arredio às coisas do Senhor, da irmã idosa que não pode comparecer ao culto por causa do seu reumatismo; do casal em desavença, do viúvo ou da viúva solitária e triste. Nem o telefone poderá ser útil nessas circunstâncias.
A presença do homem de Deus é a melhor ferramenta e sua palavra é o conforto certo na hora certa.
Zenas e Apolo precisavam do empenho de Tito (Tito 3:12)
Paulo precisava o conforto de Epafrodito (Filip.4:18);
Apolo precisava do esclarecimento de Priscila e Áquila (Atos 18:26)
Marta e Maria precisavam da presença de Jesus (João 11).

Que o Senhor cubra de sabedoria seus filhos para que saibam usar os recursos que a ciência disponibiliza, sem perder de vista sua presença na vida daqueles que o cercam, levando uma palavra de consolo, de instrução, um abraço amigo e carinhoso.

NELE ESPERAREI

“Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15)

Este versículo é como uma rolha dentro de uma bacia com água. Por mais que eu queira que ela permaneça no fundo, ela sobe à tona.

Quando Deus não responde a minha oração, quando os meus planos de repente ficam frustrados, como reage meu coração? Eu que esperava a cura que não veio da pessoa que tanto amo. O emprego tão sonhado que vinha suprir todas as minhas necessidades. O dinheiro tão esperado, mas que me foi negado com um simples "não posso emprestar".

Nessas ocasiões, me vem à mente o versículo mencionado por Jó. Fico imaginando Jó sentado na presença dos seus amigos, com um caco em sua mão para limpar as feridas, os tumores importunando aquele corpo frágil, em outros tempos tão hígido, expressando tais palavras para espanto de todos: “Ainda que ele me mate, nele esperarei".

Por certo teria clamado por sua saúde, pela recuperação dos bens que se perderam, pelo consolo da perda dos filhos, mas o que se via era uma forte e inabalável esperança.

"Ainda que ele me mate, nele esperarei". Vejo nesta expressão a fé sublime deste homem que não se encontra na galeria dos homens de fé, embora seja um daqueles que foram "desamparados, aflitos e maltratados" (Heb.11:37), e que foi citado por Tiago como um "bem-aventurado": (Tiago 5:11). “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso”.

Que lição posso tirar desta notável declaração de Jó? Continuar o meu lamento, ou crescer na minha fé? Sem dúvida, confiar naquele que é Soberano e que conhece todas as minhas necessidades, e que não está ausente da minha dor.

Jó entregou-se nas mãos daquele que julga retamente “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.”(I Pedro 2:23)

Jó continuou esperando. "Ainda que ele me mate, nele esperarei". Se a cura da sua dor não chegasse a tempo, a esperança era qual chama viva em seu coração, afirmando que mesmo morto, Deus seria o seu redentor. “E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, vê-lo-ei, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior”. (Jó 19:26, 27).

Embora não tenhamos a mesma paciência e fé deste homem valoroso, nem tampouco tenhamos a coragem de imitá-lo na expressão “ainda que ele me mate”, façamos nossa oração incluindo a expressão: “ainda que a cura não chegue, que o emprego sonhado não venha...ainda...ainda...nele esperarei”.

Que em face das circunstâncias sombrias que crescem à minha volta, das provações que tendem a me sufocar, todas querendo me desviar dos céus, que este versículo seja um estímulo à minha fé, e que eu, como uma rolha na bacia das provações, possa flutuar bem próximo do coração de Deus, pois nada conseguirá me deixar no fundo. “Ainda... nele esperarei”.

sábado, 26 de junho de 2010



A EUFORIA DA COPA





Estamos em pleno clima de copa. Não se fala em outra coisa que não seja
futebol. Em toda a parte há um clima de euforia, agitação, cada um dando o seu
palpite e criticando o técnico de sua seleção. Todos conhecem as regras do jogo
e são verdadeiros peritos no assunto. Só não sabem jogar bola.
Nessa hora o torcedor veste a camisa de seu país independente de
qualquer convicção religiosa, pois não há nada de errado que o proíba de torcer
pela vitória de sua seleção. É claro que os exageros não pegam bem e muito
menos discussões inflamadas com aqueles que não comungam com seus ideais
religiosos.
Entretanto, todo esse envolvimento de copa me leva a pensar seriamente
nos valores da fé e de meu comportamento perante outras situações que não
sejam essas. Vou ser mais claro. Sou eufórico no meu viver diante de situações
que me assustam? Fico abatido, resmungo de manhã à noite, e tudo o que vejo e
toco não tem qualquer valor para mim? Sinto-me contente e torço pela vitória
de Jesus no coração do meu vizinho, do meu colega? Grito e pulo de alegria
quando vejo alguém se voltando para Cristo? Quando o gol é marcado partindo-se
da trave que se chama cruz?
Ah! Se a mesma euforia da copa fosse vista nos ajuntamentos cristãos,
quando todos já alcançaram a maior vitória em Cristo, quando Ele entrou em
campo – diga-se o campo do adversário – e ganhou com pleno sucesso o jogo
contra Satanás, teríamos igrejas e vidas mais consagradas, mais animadas e
menos resmunguentas.
Entremos com alegria no clima da copa, mas não nos esqueçamos de
levantar a maior bandeira que nos cobre para toda a eternidade e que se chama
Jesus Cristo.
“São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá”(Apc.14:4)
No cristianismo, existem três classes de pessoas: as que têm asas, as do sofá e as que estão na estrada. O primeiro grupo é o daqueles que voam à frente dos outros: pioneiros do progresso. Acham-se adiante de seus contemporâneos.
O segundo é o dos que ficam parados, ou melhor, ficam deitados. São os "inválidos" da raça humana. Eles vêm para ser servidos, e não para servir.
O terceiro é o daqueles que seguem. São os “membros do grupo de salvamento e resgate" da humanidade. São os indivíduos que se sacrificam pelos outros e marcham na retaguarda.
Como João, acho que estes últimos são os mais belos de todos. Eles possuem um encanto próprio pelo fato de serem discretos. Não desejam comandar nada, preferindo antes ao final da fila. Só vão para a frente quando todos os outros são impelidos a ficar atrás. Não ambicionam as glórias da batalha, nem os louros da vitória, nem menções honrosas entre os famosos. Eles procuram os feridos, os moribundos e os mortos. Ungem os outros para o sepultamento da vida. Levam aromas para os crucificados. Dão a outros o copo de água fria. Lavam os pés empoeirados. Eles amortecem a queda de Adão e de Maria Madalena. Acolhem Saulo de Tarso quando este fica cego. Sentem-se atraídos para aqueles que apresentam defeitos, para todos os que apresentam alguma necessidade.
Eles vão ao encontro das sombras. Caminham na estrada, mas não na da cotovia, E sim na do rouxinol. Eles seguem o Cordeiro.
Senhor,quero as lutas sem as purpurinas.
Que outros liderem: eu me contento em seguir. Ajuda-me para que eu possa servir-te nos "bastidores”. Não está escrito que quem fica em casa reparte os despojos? Não posso travar tuas batalhas, mas posso cuidar dos teus feridos. Não posso rechaçar teus inimigos, mas posso consertar as brechas em tua fortaleza. Não posso marchar à frente do exército, mas posso socorrer os que desmaiam pelo caminho.
Escreve meu nome entre os daqueles que te seguem.
Ó Capitão da minha salvação, põe-me no grupo de "salvamento e resgate.
Que importa se teu lugar é na retaguarda,
E se és o último da fila?
Isso não deve causar-te peso ao coração,
Nem trazer lágrimas aos teus olhos.
O posto de dever é o lugar
Onde muitas vezes o Capitão aparece.
George Matheson

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Matriculado na Escola de Deus


Sou matriculado na escola de Deus, e posso dizer que não há outra que possa se
comparar.É incomparável.
Na escola de Deus não pago matrícula nem qualquer taxa. Pelo contrário, ganhei o
curso de forma gratuita, e foi Ele quem pagou em troca de seu único filho chamado Jesus
Cristo, que morreu na cruz para garantir minha frequencia às aulas.
Nessa escola não sou perseguido pela cor da minha pele, ou por não contar com
recursos materiais.
Não há hora determinada para assistir as aulas, e isso não quer dizer que posso
relaxar.Pelo contrário, quanto mais permaneço aos seus pés aprendendo, menos vontade
tenho de parar.
Não tenho medo de ser reprovado, pois nessa escola o Professor tem muita
paciência comigo, e não se queixa em voltar às primeiras lições.
Há laços profundos entre aluno e professor. Cada tempo passado em aula além de
crescer meu conhecimento, cresce o meu amor e minha admiração pelo Professor.
Quando chego à aula trazendo alguma preocupação, logo nos primeiros minutos
vai embora, pois o Professor conhece tudo e começa a me ensinar como resolver aquele
problema. E lá por dentro, sorrio e digo: “que professor maravilhoso que conhece tão bem
meus pensamentos”. E ao final da aula, saio cantando e bastante entusiasmado.
Ah, outro traço marcante nessa escola: não há um tempo para a conclusão do curso.
Quando iniciei , o professor me disse que pelo método ser à distância, haverá somente
uma pequena interrupção, que ao final ele se fará presente para continuar minhas
aulas.Então elas serão presenciais e ele estará para sempre me ensinando.
E eu, alegre, estarei para sempre agradecendo sua paciência e louvando seu amor.
Orlando Arraz Maz

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VIVER BEM
O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Errar.
O maior obstáculo? O medo.
O maior erro? O abandono.
A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desânimo.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais.
O maior mistério? A morte.
O pior defeito? O mau humor.
A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
O pior sentimento? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A rota mais rápida? O caminho certo.
A sensação mais agradável? A paz interior.
A proteção efetiva? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os amigos.
A mais bela de todas as coisas??? O amor.