Quem sou eu

Minha foto
São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sábado, 20 de maio de 2017

VOCÊ TEME NOTÍCIAS MÁS?

Ele não teme más notícias;
 o seu coração está firme, confiando no Senhor.
(Salmos 112:7)

Diante de tantas notícias assustadoras que nestes dias têm abalado a classe política e o povo de nosso País, me vêm à mente as palavras deste salmo, que trata do comportamento de pessoas fiéis. O salmista descreve o sucesso daqueles que são tementes a Deus e que confiam nele. Há aqui promessas maravilhosas da parte de Deus.

O homem que teme ao Senhor “não teme más notícias; o seu coração está firme, confiando no Senhor”.

O temor do Senhor vem pelo conhecimento de sua Palavra, tão negligenciada nos dias de hoje por todos, especialmente por aqueles que comandam os destinos de nosso país. Há uma preocupação em angariar recursos, e nessa batalha desenfreada e gananciosa, esquecem-se dos preceitos de Deus e lançam mão de práticas desonestas. E assim, muitos do povo os imitam.

Os holofotes destes últimos acontecimentos estão voltados para os que   comandam  o país, que legislam, governam, decidem, e têm em suas mãos todo o poder, que muitas vezes é exercido sem escrúpulos e sem temor a Deus. Muitos têm perdido o sono com o confisco de seus bens ou com prisão, e sempre à espera de más notícias.  

O salmista, entretanto, esclarece que para não ser vítima de más notícias, sempre  desalentadoras e apavorantes, e nem perder a tranquilidade esperando por elas,  a confiança do ser humano deve estar depositada nos preceitos divinos e viver sabendo que há um Deus a quem todos devem prestar contas.

Quando o coração do homem estiver inclinado para os assuntos concernentes a Deus, e dar-lhe prioridade, as notícias más e desalentadoras deixarão de existir, e todos, desde as maiores autoridades até todas as demais pessoas, terão tempos menos agitados.

“Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer!(Salmos 33:12)

Que assim seja.
Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 12 de maio de 2017

JESUS ESTÁ PERTO E SEMPRE É VENCEDOR!

   
“Quando chegaram onde estava a multidão,
um homem aproximou-se de Jesus,
ajoelhou-se diante dele e disse:
"Senhor, tem misericórdia do meu filho.
Ele tem ataques e está sofrendo muito.
Muitas vezes cai no fogo ou na água.
Jesus repreendeu o demônio;
este saiu do menino e,
desde aquele momento,
ele ficou curado.(Mateus 17:15,16,18)  

Um pai suplicando misericórdia e o demônio se aproveitando de sua dor. Esta cena deveras triste veio à minha mente logo após receber a notícia da enfermidade de uma querida irmã em Cristo, sempre ativa no trabalho do Senhor e cooperadora fiel de seu marido na obra. Agora, enferma, portadora do Alzheimer, sofre terrivelmente.

Nos relatos bíblicos, e neste que encima nossa meditação, o demônio sempre se aproveita da fragilidade das pessoas, e as ataca sem piedade. "Senhor, tem misericórdia do meu filho", estas foram palavras de um pai mergulhado na dor e na tristeza. Satanás veio para destruir, mas Jesus veio para salvar e dar vida e esta em abundância.

Da mesma forma, esta nossa querida irmã na fé, atualmente está com pensamentos suicidas, e repete sempre que não é mais salva no Senhor Jesus Cristo. São pensamentos tristes que só podem vir do inimigo dos filhos de Deus, que deseja trazer dúvidas quanto à salvação de todo o que crê. Em sua palavra Jesus esclarece que tal possibilidade é inexistente: “Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão”. (João 10:28).

Como aquele pai implorando e recebendo a misericórdia de Cristo, e vendo seu filho totalmente restabelecido, desejamos e oramos em favor desta irmã querida, para que a misericórdia do Senhor venha em seu socorro, e se tal enfermidade persista na soberania de Deus, que tais pensamentos sejam banidos de sua mente, e que ela possa se regozijar na salvação de Cristo, e ter a sua fé sempre firmada Nele, que é a Rocha da nossa salvação.

Palavras consoladoras são as palavras de Jesus: “O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. (João10:10).

Que tais pensamentos possam nos ajudar quando a enfermidade bater às nossas portas, quando nosso corpo se sentir fragilizado pela doença, ou quando o inimigo chegar com pensamentos destrutivos. Que a misericórdia de Jesus nos dê cobertura, e que a oração do salmista seja nossa oração: “Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo”. (Salmos 57:1).

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A VIOLÊNCIA ASSUSTA - JESUS TRANSFORMA



  

Vivemos dias onde o medo é espalhado em toda a parte. Cenas de violência como espancamentos são noticiadas pela televisão e espalhadas nas redes sociais. Agridem com pedaços de paus ou ferros sem quaisquer constrangimentos, e muitos persistem após matarem suas vítimas. Não esboçam qualquer piedade. A naturalidade de tais atos é assombrosa, pois muitos depois dormem um sono tranquilo como se nada tivessem feito.

Uma das lições deixadas por Jesus foi sobre o amor. Ressaltou a importância de amar a Deus, sem esquecerem de amar ao próximo como alguém ama a si. E para elucidar bem sua lição contou a parábola do bom Samaritano descrita no Evangelho de Lucas (10:30-37)

É impossível amar ao próximo sem primeiro amar a Deus, pois seu amor desce ao coração onde é espalhado, e extravasa sobre todos os que nos cercam.

Portanto, a violência que tanto nos entristece, parte de corações secos do amor a Deus. O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos de Roma, enfatiza: “não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus; sua garganta é um sepulcro aberto, com suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo de seus lábios, cuja boca está cheia de maldição e amargura, e seus pés são ligeiros para derramar sangue” ((Rom. 1:18-32).

Jesus Cristo veio ao mundo para mudar este quadro de dor e miséria, e transformar o coração do pecador, que é um ser sem afeição, para um coração como o coração do Salvador, cheio de compaixão.

Enquanto o ser humano não for transformado pelo Evangelho, “que é o poder de Deus para salvação de todo o que crê”, suas atitudes e agressividades serão as mesmas e sempre piores. Não há instituições humanas, por mais respeitadas que sejam capazes de mudar o coração.

Quando o amor de Deus for derramado nos corações daqueles que crerem em Jesus, não existirão mais agressores, mas, sim, homens e mulheres dispostos a curar as feridas dos que sofrem, tal como Jesus contou na parábola do bom samaritano. ”e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem e cuidou dele”.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 28 de abril de 2017

SE DEUS FIZESSE GREVE?



Contudo não deixou de dar testemunho de si mesmo,
fazendo o bem, dando-vos chuvas do céu e estações frutíferas,
enchendo-vos de mantimento,
e de alegria os vossos corações.(Atos 14:17)

Diante da cura de um homem aleijado que nunca havia andado, o povo da cidade de Listra desejou endeusar os apóstolos Paulo e Barnabé, chamando-os de Mercúrio e Júpiter, respectivamente.

Em face deste impulso totalmente contrário ao que ensinavam, disse-lhes que eram pessoas como eles, e que lá se encontravam para pregar-lhes o Evangelho, a fim de levá-los ao conhecimento do Deus vivo e verdadeiro.

E aproveitando a ocasião, apresentou-lhes a bondade de Deus que envia chuvas do céu, estações frutíferas, farto mantimento e alegria a todos os corações. (Atos 14:17).

Um Deus realmente bom, e que não age como o ser humano, notadamente nos dias em que vivemos, onde greves gerais, tumultos, desordens estão por todos os lados ao redor do mundo. Há paralizações em todos os setores, transportes, hospitais, empresas, onde as pessoas vivem assustadas.

Fico feliz porque Deus não decreta greves, pois neste caso estaríamos perdidos. Já imaginaram se Deus decretasse uma greve geral das chuvas por um período de seis meses? Ou se decretasse greve transformando o solo em terra árida, onde não germinasse qualquer semente? E, ainda, se excluísse a alegria dos corações? Por certo seria um caos. Uma tragédia mundial.

O ser humano é mau e não se importa em provocar prejuízos, desordens e tumultos. Enquanto não conhecer o verdadeiro Deus que foi anunciado aos moradores de Listra, e que vem sendo propagado através dos tempos até nossos dias, o panorama será de caos total. Deus é o Deus que amou e ama o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Nas greves dos homens todas as portas são fechadas.

Mas Deus, o nosso Deus, é o Deus que nunca fecha as janelas do céu. É o Deus que nunca fecha o caminho que foi aberto na cruz do calvário; que nunca fecha seus ouvidos para o clamor do aflito; que nunca vira as costas àquele que pecou; que nunca fecha os olhos para ignorar aquele que chora.

Vale a pena conhecer o Deus que não conhece greve, mas que derramam dos céus suas bênçãos aos corações dos homens:

Mas quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. (Tito 3:4-6)

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 21 de abril de 2017

VOCÊ ESTARÁ NA FESTA?





“Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! 
Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro,
 e a sua noiva já se aprontou”
E o anjo me disse: "Escreva: Felizes os convidados 
para o banquete do casamento do Cordeiro! " 
E acrescentou: "Estas são as palavras verdadeiras de Deus".

(Apoc. 19:7,9) 


A Igreja é uma instituição criada por Deus, e teve seu início após a ascensão de Jesus, mais precisamente no Pentecostes, quando o Espírito Santo passou a habitar entre os novos cristãos.

Portanto, essa igreja é invisível, e independe de prédios suntuosos, ou de pessoas para comandá-la, e é somente vista por Deus, e por este apreciada.

Quando da volta de Cristo para buscar aqueles que lhe pertencem, consequentemente os que fazem parte desta igreja, ocorrerão a tão esperada Bodas do Cordeiro, descrita de maneira deslumbrante pelo apóstolo João em sua visão na ilha de Patmos:

“Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do casamento do Cordeiro, e a sua noiva já se aprontou”.

Será uma festa sem igual, onde o Senhor Jesus receberá a noiva, sua igreja, já pronta e totalmente ornada para encontrá-lo.

O apóstolo Paulo em sua carta aos Efésios faz um paralelo do amor entre marido e mulher, e descreve o amor de Cristo por sua igreja:   

Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável. (Ef.5:25-27).

Cristo purificou a igreja, isto é, cada um que faz parte dela, buscando-a nos lugares mais tristes de pecado, assim como o pastor resgatou a ovelha perdida, machucada, abatida, e alegre a colocou em seus ombros. Ou, ainda, como o pai que recebe o filho que se extraviou, maltrapilho, triste, envergonhado, e oferece-lhe, além de roupas, sandálias novas, um anel em seu dedo, um banquete sem igual. E tudo se transformou na mais perfeita alegria. E diante do inconformismo do irmão mais velho, o pai exclama:

“Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado".(Lucas 15:32).

Cristo amou a igreja, comprou-a com seu sangue.  Deu-lhe uma nova condição, pois a noiva que vivia enferma, Ele a curou; era ignorante e Ele a instruiu; era pobre e Ele a enriqueceu; era cega e Ele restaurou lhe a vista; estava imunda e Ele a lavou com seu sangue; era fraca e Ele a amparou em seus braços; estava nua e Ele a vestiu de roupas brancas; era perversa e o odiava, e Ele a suportou e amou-a; não queria escutá-lo, Ele  foi após ela com amor e humildade, e ganhou o seu amor, coração e mente.

Esta é a noiva que Cristo receberá naquele dia, a igreja, enfim, todos os que O confessaram como Senhor e Salvador, que foram amados, remidos e perdoados, e que estarão vestidos de trajes reluzentes, para serem apresentados ao Pai como a Noiva do Cordeiro.  

Diante deste quadro que comove o nosso coração, resta-nos  viver vidas que honrem nosso Salvador, obedientes à sua Palavra, na expectativa dessas gloriosas Bodas do Cordeiro.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©


sexta-feira, 14 de abril de 2017

A VERDADEIRA PÁSCOA




Depois da prisão no jardim Jesus foi levado para o seu primeiro julgamento na casa de Caifás, sumo sacerdote. Foi uma noite de terror, de um sofrimento indescritível. O sumo sacerdote ficou transtornado diante da postura de Jesus, e rasgou as suas vestes, infringindo assim uma das leis do antigo Testamento:

Não descubrais as vossas cabeças, nem rasgueis as vossas vestes, para que não morrais, nem venha a ira sobre toda a congregação”(Levit. 10:6)

Um sumo sacerdote imperfeito, descumprindo a lei, diante de Jesus, o Justo, aquele que cumpriu toda a lei,  Deus entre os homens sendo julgado.

Pela manhã foi levado à presença de Pilatos, o governador. Por certo, enfraquecido pela perda de sangue durante toda a noite, e pela falta de qualquer alimentação, haja vista que a última foi servida no dia anterior quando comemorava a páscoa com seus discípulos.

E Pilatos passa a interrogá-lo, e na medida em que prosseguia o julgamento, era tomado de uma profunda admiração. Da narrativa de Mateus depreendemos que fez de tudo para soltar a Jesus, pois sabia que por inveja os judeus queriam a sua morte.

Primeiro, lhes apresenta Barrabás, numa tentativa de trocá-lo por Jesus. Nada feito. Depois surge mais um motivo: alguém pede permissão para entrar no tribunal, pois era portador de uma mensagem que vinha da mulher de Pilatos, que dizia:

“Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele”.

Por fim, sem qualquer sucesso de absolvê-lo, pede água, lava suas mãos e diz ser inocente do sangue desse homem.

Mas o que nos prende  a atenção é o sonho da sua mulher. Por que ela teria sofrido? O que teria sonhado? Sem dúvida viu os horrores da cruz, o sangue a jorrar de sua cabeça, os pregos perfurando suas mãos e seus pés, as horas de agonia  debaixo do sol, até os momentos finais de sua morte.

E em sua mensagem pedia a seu marido: ”Não te envolvas na questão desse justo”.

Impossível cumprir a mensagem do bilhete, pois não só Pilatos, mas toda a humanidade está envolvida na morte de Jesus. Não adianta lavar as mãos e sair do cenário sem qualquer culpa. Não adianta sofrer e saber que era um Justo que estava sendo julgado.

O profeta Isaias fala de sua morte cerca de 700 anos antes, e coloca em destaque nossa participação: 

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”.

E o apóstolo Pedro também salienta que como injustos necessitávamos o perdão de um Justo, que foi morto em uma cruz:

“Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito”.

Que a páscoa seja um momento de reflexão, e que não tentemos apresentar alternativas para não nos curvarmos diante da cruz de Cristo, muito menos pedir água e lavarmos nossas mãos. Tanto Pilatos quanto sua mulher, eu e você estamos envolvidos na morte de Jesus, e somos culpados por ela:

“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.”

A oportunidade para Pilatos e sua mulher já passou. Para nós ainda há uma saída. Não deixemos passar esta páscoa sem nos agarrarmos a ela:

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.

A verdadeira Páscoa é ter um Cristo vivo dentro de um coração justificado.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 7 de abril de 2017

CONVERSÃO.O QUE É ISSO?

  


Portanto, se alguém está em Cristo,
é nova criação.
As coisas antigas já passaram;
eis que surgiram coisas novas!(II Cor.5:17)

A conversão é uma palavra bem conhecida dos motoristas. Ela se encontra nas placas de trânsito, e deve ser obedecida para evitar multas e colisões. A conversão nada mais é que uma mudança de rota, de caminho ou direção, segundo os dicionários.

A mesma palavra é aplicada em seu significado espiritual, quando uma pessoa resolve mudar de rumo, impulsionada e obediente à voz de Deus Espírito Santo. Cai em si, e descobre uma nova vida que nasce a partir da conversão. Assim se dá com todos que passam pela experiência da conversão. Nas palavras do apóstolo Paulo, uma nova criação. Ele mesmo passou por tal experiência na estrada de Damasco, quando perseguia os cristãos, e sob fulgurante luz do céu, caiu por terra, ouviu a voz de Jesus, e mudou de direção. Agora passou a seguir a Jesus.

Um novo homem nascia para Cristo, e durante toda a sua vida o serviu com fidelidade até à morte. Bem poderia afirmar: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé”. (II Tim. 4:7) A sua conversão foi impactante, levando muitos a duvidarem de sua sinceridade. Assim como ele, muitos outros através dos anos mudaram de rumo, marcando muitas vidas, que movidas por tal transformação também se converteram.

Hoje, no meio evangélico, não vemos o mesmo quadro na vida de muitos que afirmam terem passado pelo processo da conversão. Mudam de religião, mas seus pensamentos permanecem da mesma forma como antigamente. Nos negócios continuam maus pagadores e espertalhões; os casados permanecem infiéis aos seus cônjuges; os solteiros fazem sexo com seus pares antes do casamento; frequentam bares e boates após o culto, e vivem da mesma forma como antes. Tais vidas são verdadeiras farsas. A conversão nunca existiu. Deixam de impactar outras vidas, pois são iguais a elas.

Quando “alguém está em Cristo” é uma nova criação. O processo de uma vida separada não se dá do dia para a noite, mas ocorre a cada dia. A conversão levará o verdadeiro convertido ao conhecimento da Palavra de Cristo, e a obedecê-la com prazer. Passa a viver Cristo, e isto, sim, impactará a todos os que o conhecem.

Quando houver verdadeiras conversões veremos vidas triunfantes, que se destacam como luzes em meio às trevas.

Só assim teremos novos tempos, e não mais o marasmo evangélico que vivenciamos.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©



  




sexta-feira, 31 de março de 2017

QUANDO A GLÓRIA DE DEUS NOS ENCHE

  
“...e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, 
se humilhar, orar e buscar a minha presença, 
e se desviar dos seus maus caminhos, 
então ouvirei dos céus,
perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”
2ª Crônicas 7:14

Para que a Glória de Deus se manifeste:

Em sua resposta a Salomão, Deus estabelece as condições para que sua glória nos alcance. Elas estão sintetizadas magistralmente em 2ª Crônicas 7.14. Ser povo de Deus não nos deve encher de orgulho, mas de esperança.

Como suas ovelhas, estamos guardados na palma da sua mão. Como nosso Pastor, ele cuida de nós. Orar é travar com Deus um diálogo desigual, em que nós pedimos e esperamos, louvamos e descansamos. Orar é pedir por nós mesmos e pelos outros. Orar não é impor nossa vontade à de Deus. Antes, é esperar que o Espírito Santo transforme nossa vontade à semelhança da vontade do Pai. (Rom.8:27)       

Buscar a face de Deus é ter prazer em estar em sua presença. A festa da inauguração do templo tinha um sentido bem diferente do nosso: naquela época, se acreditava que Deus morava no santuário preparado para ele. Agora, sabemos que cada um de nós é santuário do Senhor. O apóstolo Paulo solidifica essa doutrina: Não sabeis que sais santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? (I Cor.3:16)

O santuário  hoje é todo espaço que se abre para a celebração da presença de Deus. Pode ser um templo, uma casa, um auditório. O Senhor nele está quando seus filhos nele estão. Não devemos valorizar demais o templo, nem menosprezá-lo como uma mistura de pedra e barro. Estar no templo significa que temos interesse em separar uma parte do nosso tempo para nos dedicar exclusivamente a Deus. Estar no templo dedicado à adoração e ao estudo da sua Palavra mostra que somos individualmente sua habitação e que queremos ampliar dentro de nós o espaço para sua  morada. Em meio a tantas possibilidades, alegremo-nos em estar na casa separada para a adoração a Deus, para a compreensão da sua graça, para a experiência da sua glória. Busquemos ao Senhor no santuário do nosso corpo e no santuário de terra.

(Transcrito da Bíblia Brasileira de Estudos)

sexta-feira, 24 de março de 2017

ABSOLUTAMENTE NADA



É muito duro este discurso: nada trazemos ao chegar e nada levamos ao sair!
O primeiro a discursar sobre o assunto é o patriarca Jó. Depois de perder todos os bens que possuía e todos os filhos, o homem da terra de Ur ajoelha-se diante de Deus e diz: "Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer" (Jó 1.21)

O segundo é o salmista. Depois de lembrar que ninguém escapa da morte, o profeta afirma: "Não se preocupem quando alguém fica rico, e a sua riqueza aumenta cada vez mais. Pois, quando morrer, ele não poderá levar nada; a sua riqueza não irá com ele para a sepultura" (SI 4916-17).

O terceiro é o autor do livro de Eclesiastes. Depois de mencionar algumas das ilusões da vida, o sábio escreveu: "Como entramos neste mundo, assim também saímos, isto é, sem nada. Apesar de todo o nosso trabalho, não podemos levar nada desta vida. Isso também é muito triste! Nós vamos embora deste mundo do mesmo jeito que viemos. Trabalhamos tanto, tentando pegar o vento, e o que é que ganhamos com isso? O que ganhamos é passar a vida na escuridão e na tristeza, preocupados, doentes e amargurados" (Ec 5.15-17).

O quarto é Paulo de Tarso. Depois de afirmar que a religião ou a espiritualidade é uma fonte de muita riqueza, o apóstolo pergunta e responde: "O que foi que trouxemos para o mundo? Nada!" (1Tm 6.7).

É sempre nada! Nada! Absolutamente nada! Fatidicamente nada! Horrivelmente nada!  Decepcionantemente nada!

A roupa do corpo e o corpo. A casa da cidade, a casa da montanha e a casa da praia. O carro e o celular. O RG, o CPF, os cartões de crédito, o seguro de saúde e a aposentadoria. A academia e o SPA. O computador e a televisão. As estantes cheias de livros e o álbum cheio de fotografias A família e os amigos. O patrimônio histórico e a fama. Os diplomas e as medalhas. Os amores e as amarguras. E tudo mais que possa existir divorciado da espiritual idade. É por isso que Paulo aconselha a Timóteo nesta mesma epístola "Para progredir na vida cristã, faça sempre exercícios espirituais. Pois os exercícios físicos têm alguma utilidade [temporal], mas o exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro" (Tim. 4.7-8).

O patrimônio temporal é patrimônio temporal. Ele fica, não acompanha a pessoa que morre. Mas a riqueza da alma – as convicções, a fé, a comunhão com Deus, a certeza da salvação, a esperança - não apodrece com o corpo nem vira pó. Ela atravessa a morte e segue em frente. Sai do tempo e entra na eternidade. Por ser uma rica bagagem, agregada à alma e não ao corpo, ela não vai para a tumba.

Quando o discurso religioso insiste na pergunta "o que vamos levar do mundo" e insiste na resposta "nada, absolutamente nada!", ele não está machucando ninguém. Está simplesmente reforçando o discurso de Jesus: "Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las" (Mt 6.19-20).
É um discurso amigo! E terapêutico!

Extraído de Ultimato Nov.Dez.2015

E. César

sexta-feira, 17 de março de 2017

REMÉDIO PARA FERIDAS




Só ele cura os de coração quebrantado
 e cuida das suas feridas.
Ele determina o número de estrelas
e chama cada uma pelo nome.
Salmos 147:3

Deus é o Deus da restauração. Ele cuida de nações, de homens e de mulheres. Ele exerce seu poder para abençoar, e deseja a cura completa de todos. Enquanto o homem, com toda a sua maldade lança mão do seu poder para o mal, matar, roubar e destruir, Deus usa o seu poder para o bem.

E de que forma o poder de Deus chega até ao ser humano? Sem dúvida, através do Evangelho, pois segundo o apóstolo Paulo, “... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. (Rom. 1:16). Quando Deus salva pelo conhecimento e aceitação de Jesus como Salvador pessoal, seu poder vem ao coração, pois Ele veio para   “abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão. (Isaías 42:7). 
Daí Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas.

O poder de Jesus é ilimitado, pois quem determina o número de estrelas e as conhece pelo seu nome, conhece de perto as nossas aflições. Ele, que foi ferido por nossas transgressões, cuida de nossas feridas, quando as que  foram infligidas em seu corpo, e que deixaram Tomé estarrecido, permanecerão com Ele por toda a eternidade; já as nossas feridas são curadas e não deixam cicatrizes. A cruz curou-as para sempre.

Assim se expressa o hino tão apreciado no meio cristão: “Lança o teu pesar em Jesus, Ele te guardará. Deixa os cuidados ao pé da cruz, perto Jesus está. Toda dor o Salvador vê, paz ao coração dá. Deixa os cuidados ao pé da cruz, perto Jesus está” (HC 41)

Que tal, a partir de agora, passarmos a dar crédito Àquele que pode nos ajudar, enxugar nossas lágrimas, curar nossas feridas, e colocar um novo cântico em nossas bocas?

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©




sexta-feira, 10 de março de 2017

A ALEGRIA DA CRUZ



Hebreus 1:9  - Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.  

Hebreus  10:34 - Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente.

Hebreus  12:2 – “... tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.
 

Hebreus  12:11 -  
 Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.


Hebreus 13:17 -  
 Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.           

Notaram nos versículos desta meditação a palavra "alegria"? No primeiro, "óleo de alegria "referindo-se ao Senhor Jesus; no segundo, alegria por parte daqueles que perderam seus bens em face de severas perseguições; no terceiro, alegria de Jesus em suportar a cruz. No quarto, alegria por parte daqueles que passaram pelo processo da  disciplina exercida por Deus, e no último, alegria dos pastores na prestação de contas de seus serviços.

Dos diversos tipos de alegria neles mencionados, a mais notável é a alegria de Jesus em passar pela morte de cruz.

Jamais o sofrimento, bem como a morte foram causas de alegria para qualquer pessoa. Uma simples dor de dente já é suficiente para entrarmos em desespero.

Entretanto, a alegria de Cristo em seguir pelo tenebroso caminho da cruz, um assunto de seu pleno e total conhecimento desde a eternidade, enchia seu coração de uma sublime alegria. A morte de cruz envolvia os mais horrendos sofrimentos, e era imposta aos piores criminosos, exceto cidadãos romanos. Jesus via os resultados de toda essa dor e humilhação, na conquista de homens e mulheres para sua glória. Nunca vacilou neste desejo, o que denota seu caráter santo, e seu amor para com os perdidos. Veio dos céus, e qual pastor foi à procura da ovelha que se perdeu, até encontrá-la. Essa sua busca só foi bem sucedida, porque passou pelo sofrimento da cruz. Daí sua alegria.


Assim profetizou o profeta Isaías: “Depois do sofrimento de sua alma, ele verá a luz e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento meu servo justo justificará a muitos, e levará a iniquidade deles”.(Isaias 53:11)

Quão fraco e mesquinho tem sido nosso amor, longe de ser correspondido a um amor tão imenso, que ultrapassa nosso entendimento. Hoje gozamos as bênçãos de uma vida eterna porque Jesus, em troca da alegria,  suportou a dor e a humilhação da cruz.

A alegria de Jesus será visível naquele dia, quando assentado no Trono à direita do Pai, nos apresentar como “Eis aí os filhos que me deste, alegria das afrontas da cruz"!

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©


quinta-feira, 2 de março de 2017

ELE SE FOi... .E O QUE RESTOU?





 O carnaval se foi levando fantasias,
E uma enxurrada de risos e ilusões.
Qual solitário viajante em terras frias,
Partiu silencioso sem explicações.

Levou na mala pesada o desencanto,
Decepções e promessas sem medida,
Deixou corações em meio a dor e pranto,
Murchos, abatidos, sem força e vida

Bem falou no passado o rei Salomão,
Com sabedoria e total certeza:
"Até no riso terá dor o coração,
E o fim da alegria é tristeza".

Busque em Cristo a alegria que permanece
E não deixa marcas e nem frustrações,
Nele a vida é feliz e sempre floresce
Sem sustos, mágoas ou desilusões.

Orlando Arraz  Maz©
 


 







sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

ALEGRIA QUE NÃO VIRA FUMAÇA




É bem fácil descobrir quando uma pessoa está alegre, pois seu sorriso a denuncia, e se torna difícil encobri-lo. A alegria toma posse das pessoas por algum tempo, dias ou horas muitas vezes. E depois, passada a euforia ela se vai mansamente. Outros dias serão diferentes, menos alegrias, mais tristezas, algumas lágrimas, até chegar novo período de explosão de alegria.
Estamos em época de uma alegria passageira como as demais, conhecida como alegria carnavalesca. Começa nas preparações das fantasias, segue pelos desfiles e culmina com a vitória da escola. Aí vem uma explosão de alegria, manifestada em sorrisos e muitas vezes em lágrimas. Como as demais, é uma alegria  que se esvai como fumaça no decorrer dos dias. Assim é a alegria do carnaval.   Lota os salões, as ruas e as avenidas. Depois, os salões ficam vazios e as ruas desertas, só restando  sujeira deixada ao redor. E cada um terá que enfrentar a solidão do seu quarto, talvez em desespero ou em lágrimas.
A pergunta que não cala é a seguinte: Vale a pena? Que benefício ganho? Que consolo me dá nas horas tristes? Onde posso me agarrar? Assim são todas as alegrias que nascem e morrem com a mesma velocidade dos relâmpagos que riscam os céus.
Há vários estados de alegria e estes permanentes expostos na Palavra de Deus. Não desaparecem, não são passageiros. A cada dia que desponta, esta alegria está firme como “âncora da alma” nas palavras do escritor da carta aos Hebreus (6:19).
Assim, temos a alegria de ter o nome registrado no Livro da Vida: “Contudo, não vos alegreis porque se vos submetem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus”. (Lucas 10:20).
Alegria na perseguição em lembrar que nossos antepassados foram perseguidos, ou a perseguição velada que ocorre em nossos dias e em muitos lugares: “Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”(Mateus 5:12).
“Alegrai-vos na esperança”. Tais palavras foram escritas para um grupo de cristãos perseguidos pelos imperadores romanos. Muitos que depositaram suas esperanças naqueles governantes, ao se converterem ao cristianismo   passaram a ser perseguidos, e agora podiam ter alegria em uma esperança que se fundamenta em Deus – no próprio Deus. Daí várias alusões à alegria  na carta de Paulo aos Romanos, entre elas: “alegrai-vos com os que se alegram; chorai com os que choram”(Rom.12:15)
Desejo a alegria que não morre numa “quarta-feira”, mas sim a alegria por ser salvo , a qual jamais acaba; alegria por ter meu nome escrito no Livro da Vida, e por aguardar a volta de Cristo a qualquer momento, quando minha alegria será totalmente completa.
Que assim seja
©Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A TI, SENHOR

                         

A TI,  SENHOR


Se eu tivesse todas as flores da terra
Para adornar e agradar a minha vida,
E o canto de muitas aves
Em melodias suaves,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como meu Mestre e Salvador,
De nada me serviria.

Se eu tivesse um reino e fosse poderosa,
Se até anjos eu tivesse às minhas ordens,
Se fosse minha a grandeza,
Do sol, da luz, a beleza,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu Amigo melhor,
Pobre, mui pobre eu seria.

Se eu possuísse aqui a eterna juventude
E aclamada fosse a bela entre as mais belas,
A melhor entre as bondosas,
A mais sábia das venturosas,
E não conhecesse a Tí, Senhor,
Como o meu grande Redentor,
Muito infeliz eu seria.

Mas se eu nada possuísse aqui na terra,
Nada, sim, senão a cruz de cada dia;
Se os espinhos me ferissem,
E todos me repelissem;
Porém, Senhor, se em Tí vivendo
E a Tí muito conhecendo,
A mais feliz eu seria.

Pois flores murcham e caem por terra,
A beleza se apaga e a riqueza acaba,
Os pássaros emudecem,
Os reinos todos perecem,
Tudo no mundo desvanece.
Só Tu és eterno meu Rei
E em Ti eu eterno serei!

Maria Luíza de Araujo.
Maio, 1961


sábado, 11 de fevereiro de 2017

SAQUEADORES






Nestes últimos dias cenas de saques em muitos estabelecimentos comerciais têm assustado, de forma assombrosa, muitas pessoas que as  assistiram. Dentre elas, pessoas que nunca se envolveram em tais atitudes ilícitas, mas que se aproveitaram da situação de forma vergonhosa. Interessante notar que muitas delas devolveram as mercadorias às autoridades, tentando reparar o ilícito, para escapar, assim, das garras da justiça. Um engano terrível, pois apesar da devolução, o crime persiste de forma atenuada.

Diante de tal situação, fui levado à pensar no perdão de Deus concedido através de Jesus Cristo, ao homem e a mulher que pecaram e foram destituídos de sua glória, como nos fala as Sagradas Escrituras:  pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Rom.3:23). O perdão de Deus apaga para sempre o nosso pecado, e para que possamos entender melhor, Deus afirma que “não se lembra mais...” (Isaias 43:25) , ou como se eles fossem uma nuvem, seriam varridos para longe ou desaparecem como a neblina da manhã (Isaias 44:22).

Portanto, para os saqueadores que tantos prejuízos causaram, a lei se torna implacável com vistas à sua punição, mas a lei de Deus, quando se trata de pecados, levou ao Senhor Jesus pagá-los em nosso lugar na cruz: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías 53:5)

Então, há esperança para todos, inclusive para os saqueadores, desde que confessem os seus pecados ao Senhor Jesus, se arrependam e não voltem mais a praticá-los:Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.1 João 1:8,9

A justiça lança o nome dos condenados no “rol dos culpados”, Deus  lança os nossos pecados nas profundezas do mar e os esquece para sempre!

Só a misericórdia de Deus revelada na bendita pessoa de Jesus Cristo!


Que assim seja


Orlando Arraz Maz©