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São Bernardo do Campo, São Paulo, Brazil

sábado, 16 de fevereiro de 2019

TRAGÉDIAS. PUNIÇÃO DE DEUS?


   
"Porque não tenho prazer na morte de ninguém,
diz o Senhor Deus; convertei-vos, pois, e vivei."
(Ezequiel 18:32)



Muito se tem falado nesses últimos dias sobre tragédias que têm ceifado vidas, são decorrentes de punições pelos desafios e blasfêmias dirigidas contra Deus e as Escrituras. Lamentável erro.

Deus não é vingativo ou um déspota à espreita de alguém para surpreendê-lo e dar-lhe a devida punição.

O profeta Ezequiel deixa bem claro que “Deus não tem prazer na morte de ninguém”, antes dá uma oportunidade de conversão para viver.

Quando o apóstolo Paulo pregava às pessoas em Atenas, esclareceu que Deus não levava em conta os tempos de ignorância, mas dava-lhes uma oportunidade para se arrependerem. (Atos 17:30)

Não quer dizer que Deus vai abrir mão de exercer a devida punição pelas blasfêmias, pois já “determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo por meio do varão (Jesus Cristo) que para isso ordenou”. E a certeza deste julgamento é a ressurreição dele (Jesus) dentre os mortos. (Atos 17:31)

Portanto, como cristãos é nosso dever interceder por tais pessoas, ao sabermos que elas são blasfemas ou não creem em Deus, para que se convertam e venham ao conhecimento da verdade. E caso sejam atingidas por tragédias, estas nada tem a ver com punições de Deus.

Deixemos de lado afirmações levianas e destituídas da veracidade das Escrituras, pois nossa “justiça” que além de ser como um trapo imundo é falha e vergonhosa. (Isaias 64:9) Que Deus nos livre de assim procedermos.

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

AINDA QUE...




Deus é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente na angústia.
Salmo 46

O salmo desta meditação, conhecido como o salmo do reformador protestante Martinho Lutero, autor do precioso hino “Castelo Forte”,  veio à minha mente e coração, quando vi imagens tenebrosas do rompimento da barragem em Brumadinho – MG. Avalanche de terra se movendo em grande velocidade, e arrastando casas, pessoas, um trem de minério, carros e caminhões. Um verdadeiro caos.

O salmista descreve um cenário de tragédias de maiores proporções como as que foram vistas recentemente. Ele usa a expressão “ainda que” quatro vezes: “ainda que a terra se transtorne”, “ainda que os montes se projetem para o meio dos mares”, “ainda que as águas rujam e espumem”, “ainda que os montes se abalem pela sua braveza”. Sem dúvida não gostaríamos de assistir essa fúria da natureza que tanto medo nos causa.

Poderíamos acrescentar outros “ainda que”, frente às incertezas, o medo que nos cerca em nosso dia a dia. Ainda que ocorra o desemprego, a diminuição de alimento na despensa, a doença que chegou de surpresa, ainda que a morte levasse um parente ou um amigo, vamos encontrar resposta na providência divina, e descobrir o motivo para não temer, “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”.

Esta era a confiança do salmista, pois enquanto a braveza das águas a todos assustava, ele via diante de si “um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar santo das moradas do Altíssimo”. Ele contemplava um rio sereno e tranquilo, que traz alegria para os habitantes da sua casa, Jerusalém, a qual jamais será abalada.

No meio do temporal quando não encontramos respostas para as aflições, quando a longa noite custa a passar para os filhos de Deus, o salmista nos conforta:O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”, e repete a mesma frase mais adiante, como que dando ênfase ao seu auxílio.

Outra afirmação do salmista que nos conforta ao atravessarmos a “longa noite”, é que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”. Ele não se encontra distante nem distraído, mas presente, portanto é real.

Diante de tanta dor e calamidade, que nosso coração se aquiete. Que confiemos naquele que nos diz: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra.”

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

QUANDO JESUS É CONVIDADO...


   “Fazei tudo quanto ele vos disser”.

(João 2:1 a 10)

O primeiro milagre de Jesus foi realizado num ambiente festivo, onde a alegria se manifestava por toda a parte. Entretanto, algo que foi programado falhou: o vinho, elemento essencial da festa, acabou. Uma decepção para os convidados e um constrangimento para os noivos.

Mas Jesus estava presente, atendendo ao convite dirigido à sua mãe, a ele e seus discípulos.

Várias lições de real importância podem ser tiradas deste evento.

Quando Jesus é convidado para fazer morada em nosso coração, sua presença traz segurança. A crise pode chegar às nossas vidas, e ele sem dúvida atenderá nosso pedido segundo sua vontade. Daí a oração para que ele venha suprir nossas necessidades. Ele nunca recusará.

Jesus naquela casa fazia toda a diferença. Sem dúvida, suas palavras saiam de sua boca e deixavam todos maravilhados. Assim lemos no evangelho de Lucas:E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Este não é filho de José?” (4:22).

Quando Jesus faz morada dentro de nós, as palavras que dele escutamos e prontamente obedecemos, além de abençoar nossa vida, impactará nossos amigos. Assim foi com as pessoas que trabalhavam na festa. Maria lhes disse: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. Obediência sem reservas. Sob essa condição o problema foi solucionado.
Ordenou-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima”. (João 2:7) Uma ordem simples e fácil de ser atendida. Eles não questionaram dando suas opiniões, muito menos alegando que servir água em lugar de vinho numa festa era impróprio.

Não é o que fazemos muitas vezes, lamentavelmente?. Quando Jesus está dentro de nós ao ouvirmos suas ordens damos nossa opinião, queremos que seja do nosso jeito. E o milagre não nos alcança. Os serventes encheram as talhas até em cima, não pela metade. E num piscar de olhos foram transformadas num saboroso vinho, que jamais existiu igual.

Daí as palavras do mestre-sala:Quando o mestre-sala provou a água tornada em vinho, não sabendo donde era, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água, chamou o mestre-sala ao noivo e lhe disse: Todo homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho”.(João 2:9,10)

A obediência às palavras de Jesus é sempre o melhor caminho para recebermos suas bênçãos. Quando elas atingirem nossas vidas seu sabor se torna inigualável.

A festa de Caná da Galileia jamais provou um vinho igual ao feito por Jesus, que causou admiração a todos.

Assim serão nossas vidas quando o milagre da transformação ocorrer, com ele fazendo morada em nosso coração.

Que tal convidá-lo agora mesmo?. Só assim  o sabor de nossas vidas será inigualável.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 26 de janeiro de 2019

DESPEDIDAS: COM OU SEM ESPERANÇA?

 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, 
e vos tomarei para mim mesmo, 
para que onde eu estiver estejais vós também.(João 14:3)


As despedidas sempre são tristes e muitas vezes acompanhadas de lágrimas. É comum vê-las nos aeroportos, estações ferroviárias e rodoviárias. Mais tristes ainda, aquelas que vemos em cemitérios, ou de pessoas que se despedem à beira da morte, muitas sem esperanças de uma vida eterna. Daí o choro e o desespero dos que aqui ficam.

Entretanto, a despedida de Jesus de seus discípulos foi totalmente diferente. Embora entristecidos, ouviram palavras de ânimo e de conforto, e se sentiram amados, ouvindo que Ele os amou até o fim. Entre eles havia esperança de uma vida eterna, de um lugar que seria preparado. “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar”.(João 14:1,2)

O evangelista João nos apresenta sua despedida, uma das partes mais queridas de todo o Novo Testamento, os capítulos 13 a 17.

Um dia antes de sua morte, Jesus reúne seus discípulos e conta-lhes que sua hora de morrer, ressuscitar e voltar para o céu havia chegado. Quase três anos se passaram desde aquele dia quando os convidou para serem pescadores de homens, deixando tudo para o seguirem. Neste período tão abençoado conheceram de perto o Senhor Jesus, e muitas instruções foram recebidas. E agora ele lhes declara “que os amou até o fim”.

Claro que Jesus se referia à vida humana que seria interrompida pela morte na cruz, mas que ao ressuscitar ao terceiro dia, esse amor se estenderia  por toda a eternidade.  

Mais de dois mil anos se passaram e ainda podemos sentir o amor de Jesus Cristo, um amor eterno e sem limites de tempo. É um amor que nos torna vencedores, e nas palavras do Apóstolo Paulo: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.(Rom.8:38,39)

Dentre suas últimas palavras reafirma seu amor pelos seus discípulos: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13). Você é amigo de Jesus? Então leia o que Ele falou: Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.(João 15:14,15).


Então, sinta-se amado por Jesus se você é seu amigo, e saiba que esse amor te acompanhará até o fim desta vida, e prosseguira imutável na eternidade.


Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 19 de janeiro de 2019

COMO É SUA ORAÇÃO ?


  
Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão,
tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo”.(Marcos 1:41)



O crescimento religioso nestes últimos tempos trouxe em seu bojo um comportamento antibíblico lamentável, qual seja, pregadores ou pastores como são chamados, nas suas orações exigem ou determinam a realização de milagres, e chegam a exagerar nas suas petições. Transformam Deus num servo obrigado em realizar os seus desejos.

Por certo tais pregadores desconhecem as Escrituras, assim como seus ouvintes, e essa forma de oração é praticada por todos. Esquecem a oração modelar de Jesus, “seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus” (Mat.7:21).

No texto desta meditação há um homem leproso, que sabendo da presença de Jesus em sua aldeia, foi ao seu encontro. Seu desespero era tão grande que rompeu as barreiras impostas na lei de Moisés para que vivesse de forma isolada, e prostrou-se aos pés de Jesus.

O ato de prostrar-se denota humildade, submissão, dependência total. Esta é uma lição dada pelo leproso, um adorador, que muitas vezes é esquecida, quando em nossas orações buscamos a intervenção divina.

O leproso nada exigiu de Jesus. Apenas e tão somente o reconhece como Senhor, e deixa em suas mãos a terrível doença. “Senhor, se quiseres bem podes tornar-me limpo”. Bendita sua petição. Grandiosa sua fé.

Esta deveria ser nossa oração, reconhecendo Jesus como “Senhor”, e prostrados aos seus pés, apresentar-lhe nossa enfermidade para que Ele venha com sua cura, segundo sua vontade.

Quem somos nós para exigir algo de Deus?  Somos como o leproso, cobertos de lepra, que nas Escrituras é comparada ao pecado que nos deforma e mata.

“Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero; sê limpo. No mesmo instante desapareceu dele a lepra”.

Muitas vezes nossa oração não é respondida prontamente, mas sem dúvida não é esquecida por Jesus. Somos impacientes, pois no tempo Dele, não no nosso, virá sua resposta. Jesus não nos dará uma serpente em lugar de peixe, conforme sua palavra. (Lucas 11:11). Seus verdadeiros filhos sempre ganham o melhor de suas mãos.

Que as lições do leproso sejam imitadas por todos nós, reconhecendo sempre Jesus como Senhor de nossas vidas, sem Dele exigir ou determinar coisa alguma.

Que assim seja
Orlando Arraz Maz©

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

SOU EU, NÃO TEMAIS

  
" eles, porém, ao vê-lo andando sobre o mar,
 pensaram que era um fantasma e gritaram;
porque todos o viram e se assustaram;
 mas ele imediatamente falou com eles e disse-lhes: 
Tende ânimo; sou eu; não temais" (Marcos  6:49-50)



A leitura do capítulo seis do evangelho de Marcos nos dá um panorama das atividades de Jesus. Ele mesmo dizia “Meu pai trabalha até agora e eu trabalho também”(João 5:17). Portanto, era algo que ele apreciava, pois para isso veio ao mundo.

Ao findar desse dia despediu a multidão e foi ao monte orar. E quando desceu viu a dificuldade dos discípulos que remavam contra o vento na quarta vigília da noite (entre três e seis da manhã). Por certo estavam exaustos.

É notável pensar na atitude de Jesus, pois de longe viu o cansaço dos discípulos, e foi ao encontro deles. Há neste relato lições para todos, dentre as quais destacamos: 

Jesus nos vê de longe: Ele sabia que eram seus discípulos em plena escuridão. Jesus não mudou e hoje ele conhece aqueles que lhes pertencem.

Jesus conhece nossas lutas: Lutamos contra as dificuldades dentro de um mar bravio e na escuridão. O vento sopra ao contrário e não saímos do lugar.  Sua presença, portanto, acalma o vendaval e traz alívio ao coração.

Jesus vence o impossível. Ele caminha sobre o mar como em terreno sólido e a fúria do vento logo termina. Assim, ainda se manifesta e vem nos salvar no meio do vendaval e na escuridão do mar. Quantas vezes nos cansamos dentro do nosso “barco”, que gira com velocidade, mas não sai do lugar. Precisamos levantar nosso olhar e descobrir que é Jesus, não um fantasma, mas real e deseja nos socorrer.

Jesus se apresenta: “Sou eu”. É o “Eu sou” revelado a Moisés, que traduzido é o nome de Deus. Moisés encontrou a paz e a segurança na longa travessia do deserto, pois o “Eu Sou” caminhava à frente guiando o povo. Com os discípulos se dá o mesmo, ouvindo a voz do Mestre “Tende ânimo; sou eu; não temais”.

Jesus entra no barco: Assim, no mesmo instante, o vento cessou causando espanto nos discípulos. A mansidão das águas era algo impressionante, e o mar  um lindo lago.

Jesus navega conosco: Agora, os discípulos podem sorrir na certeza que estão seguros. “E, terminada a travessia, chegaram à terra em Genezaré, e ali atracaram”.

Assim será com aqueles que o conhecem e são seus filhos, porque creram nele. Ele entra em nossas vidas, assume o comando e nos vendavais caminha conosco, e a paz descansa nosso coração.

Um dia nossa travessia será concluída, nosso “barco” será atracado, e então receberemos as boas vindas de Jesus que nos salvou.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

UMA TRAVESSIA SEGURA




Então disse o Senhor a Moisés:
Por que clamas a mim?
dize aos filhos de Israel que marchem”.(Êxodo 14:15)


Estamos no começo de um novo ano. Tudo está encoberto aos nossos olhos. Alegrias, tristezas, decepções, perdas, e uma lista infindável de surpresas. Embora o cenário seja escuro, não devemos desanimar, mas confiar em Deus que vai à nossa frente.

À mente vem a velha história dos israelitas quando deixaram o Egito sob a liderança de Moisés. Caminharam até chegar ao mar, tendo os egípcios sob seu encalço. O medo tomou conta do povo, certos de que o exército de Faraó os destruiria. E aí vem a ordem de Deus:Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem”. Mas como seguir tendo o mar à frente?  Uma impossibilidade humanamente falando. Precisavam tão somente confiar na providencia divina.

Deus entrou em ação. As águas foram separadas e o povo passou em seco. O salmista descreve, assim, este milagre extraordinário: “Pois repreendeu o Mar Vermelho e este se secou; e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto” (Salmos 106:9).

Quando todo o povo passou sem molhar suas vestes e seus pés, havia uma canção em seus lábios:  “O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele se tem tornado a minha salvação; é ele o meu Deus, portanto o louvarei; é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei”. (Êxodo 15:2)

Que entremos com confiança neste novo ano, na certeza que Deus caminhará à nossa frente e nos guardará. Ele não nos promete dias floridos ou ausência de tempestades, mas promete que estará conosco. E ao concluirmos a travessia, que tenhamos um cântico em nossa boca como os israelitas.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

sábado, 29 de dezembro de 2018

2019 - SEJA BEM-VINDO




 “A duração da nossa vida é de setenta anos;
e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos,
a medida deles é canseira e enfado;
pois passa rapidamente, e nós voamos”.(Salmos 90:10)

Falta pouco para nos despedirmos de 2018. E uma verdade não pode ser deixada de lado: este ano passou muito rápido. E, consequentemente, nossa vida passou da mesma forma. Aliás, é uma afirmação bíblica de Moisés em seu Salmo, sobre os anos de nossa vida: “passa rapidamente e nós voamos”, ou como um “suspiro”. Assim entendia Jó: “O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação. Nasce como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece”(Jó 14:1,2). “E o apóstolo Tiago, escreve “Que é a vossa vida? “Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece” (Tiago 4:14).

Olavo Bilac, em seu majestoso poema assim se expressa:

O Tempo

Sou o tempo que passa, que passa
Sem princípio, sem fim, sem medida
Vou levando a Ventura e a Desgraça,
Vou levando as vaidades da Vida


A correr, de segundo em segundo
Vou formando os minutos que correm...
Formo as horas que passam no mundo,
Formo os anos que nascem e morrem.



Ninguém pode evitar os meus danos...
Vou correndo sereno e constante:
Desse modo, de cem em cem anos,
Formo um século e passo adiante.



Trabalhai, porque a vida é pequena
E não há para o tempo demora!
Não gasteis os minutos sem pena!
Não façais pouco caso das horas!



Portanto, estamos diante de uma verdade inquestionável, qual seja, a brevidade de nossa vida.  Se o ano passou ligeiro, nós passamos também, o que nos leva a refletir nas coisas que fizemos e nas que não pudemos fazer; projetos lançados e logo abandonados; e num piscar de olhos, o ano chegou ao fim.

E no plano espiritual quantas coisas deixamos de fazer, como amar mais a Deus e obedecê-lo, amar ao próximo, dedicarmos mais tempo à meditação e ao aprendizado de sua Palavra,   aproveitar cada oportunidade que surgiu diante de nós. Sem dúvida,se assim fizermos, os 365 dias do próximo ano serão vividos intensamente, e não nos assustaremos no final deles. E ao olharmos no espelho retrovisor  nos alegraremos com seu resultado.

A Palavra de Deus nos ensina que este mundo “jaz no maligno” e, portanto, nada de bom poderá nos legar. O apóstolo Paulo em sua carta aos cristãos de Éfeso, escreve: Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus” (Efésios 5:15,16)

Que o ano que se avizinha seja aproveitado de maneira sábia e inteligente, e que o projeto número um seja amar a Deus com todas as nossas forças, e abrir nossos corações para que esse amor seja derramado e transborde para abençoar a muitos.

Que assim seja.

Feliz Ano Novo

Orlando Arraz Maz©

sábado, 22 de dezembro de 2018

O VERDADEIRO NATAL





 “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS;
porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:21).




Falar ou escrever sobre o Natal cada ano fica mais difícil. Poucos sabem sobre ele, sua origem e seus benefícios para a humanidade, pois gastam seu tempo para fazer suas compras nos grandes shoppings, onde os pais se divertirem com os filhos, e estes se alegram com a presença do papai Noel.

O verdadeiro natal perdeu seu brilho, e por certo bem poucos conhecem sua história, e as crianças que conhecem bem o papai Noel, não conhecem a história do nascimento de Jesus.

Não há nada de errado apreciar as luzes do natal, levar nossos filhos para ver o papai Noel, e trocar presentes. O errado consiste em não ensiná-los sobre a origem do Natal, a vinda de Jesus ao mundo, sua vida preciosa entre os homens, e os milagres feitos por Ele.

O verdadeiro natal nasceu no coração de Deus, quando olhou para este mundo imerso na escuridão, e viu que o ser humano precisava de um Salvador. Viu com compaixão a miséria causada pelo pecado, que afastava  cada vez mais as pessoas do seu coração. E assim, concretizou sua ideia na eternidade, e enviou seu filho para nascer em Belém, com a seguinte mensagem dada pelos anjos à Maria:ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.

Então, fica bem fácil descobrir por que Jesus nasceu? Nasceu para conquistar e limpar o coração de todos, como o melhor e inigualável presente de Deus ao mundo.

O verdadeiro natal nasceu, sim, no coração de Deus, “que amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

Que tal mudar seu foco a partir de hoje? Concentre seu olhar e seus pensamentos para o verdadeiro Natal, e ensine seus filhos sobre o amor de Deus em permitir o nascimento de Jesus, torná-lo homem para mais tarde morrer numa cruz. E só assim ele salvaria seu povo dos seus pecados. Quando isso acontecer dentro de cada um, o verdadeiro Natal será uma fonte perene de bênçãos e alegria.

  Que este Natal seja de muita paz, comemorado na certeza de que Jesus veio ao   mundo,  transmitiu seu ensino por quase três anos, morreu entre malfeitores numa cruz,  e ao terceiro dia ressuscitou. Hoje Ele está vivo nos céus para um dia receber aqueles que creram nele.

 Comemore o natal de Jesus não só hoje, mas todos os dias de sua vida com Ele   assentado dentro do seu coração. Só assim será um Feliz Natal.  
 
Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©








sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

JESUS DE DEUS

  

"Todavia, as notícias a respeito dele se espalhavam ainda mais,
de forma que multidões vinham para ouvi-lo
e para serem curadas de suas doenças". (Lucas 5:15)

Este texto escrito pelo médico Lucas nos apresenta Jesus sendo procurado por multidões. Ele encantava as pessoas com seus discursos e aquelas que sofriam enfermidades eram curadas verdadeiramente, dando muitas graças a Deus.

Certa ocasião curou dois cegos, e novamente vemos sua compaixão:

Jesus, parando, chamou-os e perguntou-lhes: "O que vocês querem que eu lhes faça?  Responderam eles: “Senhor, queremos que se abram os nossos olhos”. Jesus teve compaixão deles e tocou nos olhos deles. Imediatamente eles recuperaram a visão e o seguiram.  ( Mateus 20:32-34)E  em todas ocasiões jamais  decepcionou seus seguidores.

Muitos séculos se passaram e ainda existem muitas pessoas procurando cura para seus males, em busca de homens que se dizem “de Deus”, que prometem curas de doenças as mais diversas, que depositam sua confiança neles e logo voltam decepcionadas para suas casas.  São curandeiros fraudulentos despidos de qualquer temor a Deus, e que se aproveitam da ignorância religiosa das pessoas.

Assim, a cura não veio, e a decepção ficou; traumas se instalaram e causaram males sem conta; seus segredos que foram guardados por elas porque foram abusadas, mergulhou-as em profunda depressão, e vivem vidas derrotadas. Uma tragédia.

Que contraste espantoso nas curas de Jesus. Ele sentia compaixão pelas multidões, e estas eram atraídas porque sentiam seu amor profundo. Era verdadeiramente “Jesus de Deus”, que hoje vive nos céus, e ainda pode curar a muitos que depositam sua fé nele.

Jesus, ainda, tem compaixão pelas pessoas, mas em primeiro lugar deseja salvá-las do pecado, quando o confessam como Senhor e Salvador. Ele não vê somente um corpo debilitado que se desfaz com o tempo, mas uma alma que tem a eternidade pela frente.  

O segundo passo  quando se busca por uma cura física, é confiar plenamente nele, e esperar que ele fará segundo sua excelsa vontade. Assim fazia o salmista: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”. (Salmos 27:14)

Por último, há muitos enganadores espalhados pelo mundo, homens maliciosos, perversos, verdadeiros charlatães. Não corra para seus braços, pois são fracos e insensíveis, mas vá imediatamente para os braços de Jesus por que eles esbanjam compaixão.

No passado foi assim, Clamaram a ti, e foram libertos; em ti confiaram, e não se decepcionaram”.  (Salmos 22:5)

E hoje ainda é. Ele é imutável.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©