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sábado, 22 de abril de 2023

O DEUS QUE ELA AMAVA

 



O DEUS QUE ELA AMAVA



Esse é o Deus que ela amava:

Um Deus que em uma madrugada a buscou em sua cama.

Ele, que tantas vezes lhe falou e não foi ouvido,

Ele, que não se cansou de procurá-la na escuridão do seu quarto.

Onde rendeu-se aos seus pés e o confessou como Senhor e Salvador.

 O Deus que ela amava a abraçou com ternura,

E nunca, nunca mais a largou.

Caminhou com ela por caminhos espinhosos,

Na dor, na tristeza, no abandono de seus familiares e amigos…

Caminhou com ela na alegria que foram tantas.

 Esse é o Deus que ela amava.

 Os anos chegaram e com eles tantas transformações.

Viveu alegrias e tristezas…, mas sempre com seu amigo por perto.

 Esse é o Deus que fez promessas incontáveis…e nelas sempre acreditou.

 Esse é o Deus que a buscou em outra madrugada…

E com carinho a abraçou fortemente,

E a levou para si.

 O Deus que ela amava segurou-lhe a mão na travessia escura,

E aos seus ouvidos sussurrou:  

 “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” (Isaias 41:10)

Esse é o Deus que ela amava…

Esse é o Deus que a acolheu em seus braços nas mansões eternas,

E que a amará por toda a eternidade.

 

Esse é o Deus de

 Maria de Fátima Arraz.

18/11/1948 – 16/02/2023

MEMÓRIAS DE UMA AMIZADE

 

Memórias de uma amizade


Algumas pessoas passam pela nossa vida, outras marcam as páginas da história da nossa vida.

A amizade com a minha querida amiga Fátima começou há muitos anos atrás, pois como a sintonia de uma bela música que nos atraiu, desenvolvemos uma amizade com respeito, sinceridade, gentileza e muito amor.

Tudo sempre caminhou em perfeita harmonia e a distância jamais nos separou.

Aprendemos a compartilhar as várias estações da vida, vivenciamos momentos de dificuldades, tristezas, perdas, alegrias, vitórias e muitas conquistas, mas sempre estávamos juntas, unidas em oração.

Seu primeiro amor foi escolher seguir e servir ao Senhor. Que apesar das circunstâncias sempre permanecia firme, fiel e confiante.

Afirmava o quanto amava e temia ao seu Senhor! E não perdia a sua alegria.

Seu segundo amor foi o seu esposo, Sr. Orlando que juntos tiveram dois filhos Méleri e André.

Sua felicidade não parou por aí...vieram o genro Washington e a nora Priscila que completaram a alegria dela com os netos: Esther, Benjamin e Gabriel.

Dizia estar realizada, que sentia orgulho da sua família e que desejava que todos fossem felizes e que permanecessem nos caminhos do Senhor.

Certa vez, compartilhou do quanto era grata a Deus por poder “cuidar” dos netinhos e investir na vida de cada um com o amor de Jesus. Afirmava que se esforçava para fazer o seu melhor.

Por várias vezes saímos juntas para comemorar nossos aniversários, trocávamos presentes e mantínhamos acesa a chama do verdadeiro valor de uma amizade sincera.

Sou eternamente grada a Deus pelo privilégio de conviver e desfrutar da sua companhia, cuidado e por cada conselho.

Minha família também sentia o seu amor nas pequenas atitudes e palavras.

Como ela sempre me perguntava: Como vai a Mamá? Esse era o jeito carinhoso de perguntar da minha filha Mayara.

Nossa amizade foi interrompida, pois a minha querida amiga Fátima mudou de endereço e não posso mais encontrá-la, mas eu sei que um dia estaremos juntas para sempre.

Com muita gratidão, amor e saudades...

Eliana B. R. Tavares

Fevereiro - 2023

terça-feira, 30 de agosto de 2022

A ESTRELA QUE BRILHOU



Estrelas foram feitas pra brilhar,

Em firmamento de azul profundo,

Você, qual estrela veio nos iluminar,

Com a mais doce alegria deste mundo.

 

Ao nascer, eram dois somente,

A contemplar em você todo seu brilho.

Mas aos poucos, a estrela, de repente,

Mais e mais iluminou o nosso trilho.

 

Hoje, após 50 anos não cessou

A intensidade do brilho fulgurante,

E a estrela que qual flor desabrochou,

É amada por nós a cada instante.

 

Não mais por duas vidas tão somente,

Mas por todos em volta desta mesa

Que te abraçam bem alegremente,

E expressam amor com a maior certeza.

 

Parabéns, hoje, sempre, e a cada dia,

De todos nós com profunda emoção,

Que os céus te cubram de doce alegria,

E de bênçãos encham teu terno coração.

 São Paulo,

30 de agosto de 2022.

 

 

 

 


JARDIM BOTUCATU - CASA DE ORAÇÃO - 49 ANOS

 

 Aniversários comemorados

São tempos de grande alegria.

Bons amigos sempre são chamados

E assim a festa principia.

 

É tempo de agradecermos

Os anos que Deus nos deu.

Amigos que conhecemos,

E bênçãos vindas lá do céu.

 

Este dia também é de festa

Pelos anos desta igreja amada,

Quarenta e nove ! e só nos resta,

Gratidão com a alma inundada.

 

Deus nos deu bênçãos sem medida,

Graça, doce paz e comunhão.

E a grande família aqui reunida,

Traz gozo ao nosso coração.

 

Louvemos ao Senhor noite e dia,

Pois grandes bênçãos Ele nos deu,

Um canto precioso de alegria

Que de risos nossa boca encheu.

 

Louvemos todos, irmãos amados

E gratos adorando nos curvemos

Pelos anos tão abençoados

Que de suas mãos nós recebemos.

 

Que está festa renove nosso alento

Com mais vigor a cada dia,

E que juntos, a todo momento,

Tenhamos um canto de alegria.

 

Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres.

 

domingo, 8 de maio de 2022

FELIZ DIA DAS MÃES

 

Hoje é um dia bastante especial, portanto, diferente de todos os outros. Esse dia foi instituído para homenagear nossa mãe, e devolver-lhe um pouco do carinho que tanto nos deu ao longo da vida.

Lembro-me dos tempos em que este dia se transformava numa festa, almoço especial, todos os filhos reunidos, e ela sendo alvo de toda atenção. Muitas mães já se foram, mas sua vida ainda é lembrada com carinho.

Por certo, assim será este domingo, quando os filhos estarão reunidos comemorando com alegria a dádiva de Deus às suas vidas. Será um momento para ser fotografado não apenas nos celulares, ou postado nas redes sociais, mas gravado no coração sem riscos de vírus ou de perda total. Deverá ser um dia permeado de gratidão a Deus por sua vida e pelos anos que tem batalhado em prol dos filhos. Hoje é dia de súplicas pela continuidade de sua existência.

Lamentavelmente em muitos lares este dia não é festejado, pois muitos filhos se tornaram inimigos de suas mães, com mágoas que se avolumaram, e daí surgiu um abismo intransponível coberto de sombras. Que ainda haja tempo para que as feridas sejam curadas, que a reconciliação se estabeleça, pois a vida é passageira como a neblina, conforme escreve Tiago: “Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa”. (Tiago 4:14).

Que este domingo tenha um significado marcante na vida de muitos filhos, trazendo de volta a paz perdida e uma nova alegria.

O amor à nossa mãe está inserido no mandamento de Deus: “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá”. (Êxodo 20:12). Jesus repetiu esse mandamento várias vezes ao ensinar seus discípulos, e o apóstolo Paulo o citou em suas cartas.

Só assim, tendo nossa mãe e netos ao redor da mesa, e nossa esposa como mãe, este dia será um verdadeiro Dia das Mães e plenamente abençoado.

Como será, então, seu “Dia das Mães”?

O meu será muito feliz, abraçando a mãe dos meus filhos e netos, ao redor de nossa mesa.

Orlando Arraz Maz

 

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

MUDA O ANO, MAS DEUS NÃO MUDA

 

         Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. (Hebreus 13:8) 

 

Em breve, em poucas horas, o calendário será mudado – 2021 para 2022, e assim, tantas outras coisas vão mudar: planos novos, sonhos reestruturados, melhores conquistas, novas amizades, novos compromissos.

Nosso humor também muda a cada instante, e nossa alegria um dia está lá no alto, outro dia lá embaixo.

Mudanças e mais mudanças. Enfim, tudo muda, e assim mudamos também.

Entretanto, só há um que não muda: “Eu, o Senhor, não mudo” (Mal.3:1)

Jesus Cristo não muda:  Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente” (Hebreus 13:8)

O amor de Deus não muda: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

A sua compaixão não muda: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. (Hebreus 4:15)

O seu cuidado não muda: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. (I Pedro 5:7)

O seu poder não muda: “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” (Efésios 3:20)

Então, queridos amigos, que possamos enfrentar este novo ano com mais ânimo e fervor, certos de que enquanto tudo muda ao nosso redor, Deus não muda.

 Feliz e abençoado 2022.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 25 de dezembro de 2021

O VERDADEIRO NATAL


                                                                      “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS;

porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:21).

 

Falar ou escrever sobre o Natal cada ano fica mais difícil. Poucos sabem sobre ele, sua origem e seus benefícios para a humanidade, pois gastam seu tempo para fazer suas compras nos grandes shoppings, onde os pais se divertem com os filhos, e estes se alegram com a presença do papai Noel.

 O verdadeiro natal perdeu seu brilho, e por certo bem poucos conhecem sua história, e as crianças que conhecem bem o papai Noel, não conhecem a história do nascimento de Jesus.

 Não há nada de errado apreciar as luzes do Natal, levar nossos filhos para ver o papai Noel, e trocar presentes. O errado consiste em não os ensinar sobre a origem do Natal, a vinda de Jesus ao mundo, sua vida preciosa entre os homens, e os milagres feitos por Ele. Dizer-lhes, sim, que papai Noel jamais existiu, que é fruto da imaginação dos homens.

O verdadeiro natal nasceu no coração de Deus, quando olhou para este mundo imerso na escuridão, e viu que o ser humano precisava de um Salvador. Viu com compaixão a miséria causada pelo pecado, que afastava cada vez mais as pessoas do seu coração. E assim, concretizou sua ideia na eternidade, e enviou seu filho para nascer em Belém, com a seguinte mensagem dada pelos anjos à Maria: “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”.

Então, fica bem fácil descobrir por que Jesus nasceu? Nasceu para conquistar e limpar o coração de todos, como o melhor e inigualável presente de Deus ao mundo.

 O verdadeiro natal nasceu, sim, no coração de Deus, “que amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16)

 Que tal mudar seu foco a partir de hoje? Concentre seu olhar e seus pensamentos para o verdadeiro Natal, e ensine seus filhos sobre o amor de Deus em permitir o nascimento de Jesus, torná-lo homem para mais tarde morrer numa cruz. E só assim ele salvaria seu povo dos seus pecados. Quando isso acontecer dentro de cada um, o verdadeiro Natal será uma fonte perene de bênçãos e alegria.

Que este Natal seja de muita paz, comemorado na certeza de que Jesus veio ao   mundo, transmitiu seu ensino por quase três anos, morreu entre malfeitores numa cruz, e ao terceiro dia ressuscitou. Hoje Ele está vivo nos céus para um dia receber aqueles que creram nele.

Comemore o Natal de Jesus não só hoje, mas todos os dias de sua vida com Ele   assentado dentro do seu coração. Só assim será um Feliz Natal.  

 Que assim seja.

 Orlando Arraz Maz©

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

ESPERANÇA INABALÁVEL

    

Alegrem-se na esperança,

sejam pacientes na tribulação,

perseverem na oração.

Romanos 12:12

 

Durante a guerra civil americana, num determinado dia houve um momento de trégua, em que os dois exércitos inimigos se achavam em certo lugar, postados um diante do outro. Entre eles havia uma campina. De repente, um pequeno pássaro marrom saiu voando de uma moita, subindo para o céu. No alto, distante, mais parecendo um pontinho escuro no azul celeste, ele se pôs a entoar uma linda melodia. Era um canto belíssimo, cujo segredo somente a cotovia conhece. E os olhos daqueles homens calejados se encheram de lágrimas.

Os corações endurecidos se tornaram ternos e compassivos. Havia um Deus que cuidava deles. .Ainda poderia haver esperança para a humanidade.

A esperança é como uma cotovia num campo de batalha. Se estiver presa numa gaiola, ainda que dourada, ela não canta. Se estiver cercada por uma atmosfera de luxo religioso, ela não ganha as alturas.

Todavia, as almas fortes, que destemidamente se expõe ao perigo no campo de batalha da vida, seja por causa de Deus ou do próximo, ouvem a música da esperança. E com isso elas se alegram e se fortalecem. (E.Hermann). 

“Então a nossa boca se encheu de riso, ficamos como quem sonha”.

 A maré pode mudar; o vento pode se tornar favorável. Sempre estamos ouvindo falar que as coisas mudam. Isso já aconteceu no passado.

Esperando contra a esperança”, Senhor, aguardo. Mesmo diante de portões fortemente gradeados. A esperança nunca diz: “É tarde demais”. Por isso, Senhor, em ti espero.

Espero, Senhor, embora a noite seja longa. Espero o raiar de um novo dia.

A manhã deve chegar com um cântico, pois “na esperança fomos salvos”.

“Espera, pois, pelo Senhor”.

 Que assim seja.

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

 



UMA PRESENÇA CONFORTADORA

“...E assim, eu estarei permanentemente convosco até o fim dos tempos”

Mateus 28: 19,20)

 

Que bendita promessa deixada por nosso Amado Salvador, pouco antes de retirar-se para o lugar de onde Ele veio – os céus -. Os discípulos ainda sentiam o sofrimento de Jesus, mas, sem dúvida, suas palavras encheram de ânimo seus corações. Deixava-lhes uma tarefa de grande responsabilidade: fazer discípulos, batizar e ensinar. Eles foram instruídos por Jesus durante seu abençoado ministério, e agora deveriam colocar em prática o que aprenderam.

A presença de Jesus logo não mais seria possível, mas sua promessa tirava-lhes o medo de fracasso. “Eu estarei permanentemente convosco até o fim dos tempos”. Não apenas em ocasiões especiais, ou em dias tenebrosos, mas “permanentemente”. E assim aconteceu. Ao ser elevado às alturas, “o adoraram e voltaram para Jerusalém plenos de felicidade” (Lucas 24:52).

Tal promessa surtiu tamanho efeito na vida de cada um dos discípulos, que destemidos saíram proclamando a mensagem de Jesus e sua vitória sobre a morte, cujos resultados o livro de Atos nos revelam.

É maravilhoso contarmos com igual promessa nos dias de hoje. Em nada foi modificada, e seus resultados têm animado muitos corações com vidas transformadas.

Estamos já num novo ano – 2022 – e até aqui a presença de Jesus tem sido um estímulo para todos os seus filhos. Apesar das lutas e contratempos, de dias sombrios, onde o inimigo tenta nos abater, devemos nos apegar à sua promessa ““Eu estarei permanentemente convosco até o fim dos tempos”.

Que cada dia deste ano nosso coração seja igual ao dos discípulos “plenos de felicidade” levando-nos a adorá-lo com forças renovadas, produzindo alegria e poder.

Que assim seja

domingo, 31 de outubro de 2021

AFLIÇÕES QUE PASSAM


 

Porque para mim tenho por certo que

as aflições deste tempo presente não são para comparar

 com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rom.8:18)

 

 

Aflição é uma palavra que não gostamos de pronunciar, pois nos lembra momentos de tristeza em nossas vidas, quer sejam passados ou presentes. As aflições que se foram deixaram marcam profundas, e as que estamos passando, paralisados. Um exemplo bem marcante é a crise de pandemia que assola o universo. Por todos os lados somos atingidos, ora com a perda de familiares e amigos que tanto amamos, outros em hospitais ou confinados em suas casas. E assim, a aflição tira toda a tranquilidade.

 A aflição ainda pode ser mental que leva muitos à depressão, definhando-se a cada dia, sem ânimo para as mínimas coisas.

Entretanto, para os que confiam na Palavra de Deus, há lenitivo para as aflições, pois Deus tem suas misericórdias, e estas não têm fim, pois a cada manhã se renovam. (Lam. 3:22) Basta confiarmos de todo o coração e por certo Deus cuidará de cada aflição que pesa sobre seus filhos.

Atentando para a vida do apóstolo Paulo descobrimos suas aflições, conforme lemos na sua segunda carta aos Coríntios capítulo 11: abundantes trabalhos que não poupavam seu corpo cansado; crueldade e perseguições; perigos marítimos e terrestres; cansaço e necessidades; ansiedade pelas igrejas; humilhação ao ser baixado num cesto, e ainda pelo espinho na carne que o incomodava, e por fim sua morte bárbara ainda oculta aos seus olhos.

Em face de tantas dificuldades, ele escreve aos cristãos de Corinto e dá seu testemunho: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. Ele sabia que suas tribulações eram como gotas no oceano da glória de Deus e assim se tornavam em algo momentâneo, passageiro. E em sua carta aos irmãos de Roma, escreve: Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. (Rom.8:18). A perspectiva da glória enchia seus olhos e coração.

Suas palavras deveriam transbordar de ânimo todos os que passam por aflições, sabendo que o socorro vem da parte de Deus, e elas se tornam tão insignificantes diante do seu grande amor.

Que possamos voltar nossos olhos para Jesus nestes tempos tão difíceis, pois da mesma forma que um dia chorou em frente ao sepulcro de Lázaro, ele compreende perfeitamente as aflições e lágrimas de seus filhos.

Nas aflições do apóstolo João na ilha de Patmos, a revelação de Cristo trouxe paz ao seu coração:” E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas. (Apoc. 21:4)

As aflições são passageiras, enquanto a glória reservada aos seus filhos é eterna.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

sábado, 9 de outubro de 2021

SONO DE CRIANÇA

    

Senhor, como se têm multiplicado os meus adversários!

São muitos os que se levantam contra mim.

Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele em Deus. (Selá)
Mas tu, Senhor, és um escudo para mim,

a minha glória e o que exalta a minha cabeça.
Com a minha voz clamei ao Senhor;

ele ouviu-me desde o seu santo monte. (Selá)
Eu me deitei e dormi; acordei,

porque o Senhor me sustentou. (Salmos 3:1 a 5)
 

Quantas vezes a tristeza nos abate e nos derruba de tal forma que rouba nosso sono e tira-nos a paz. São tantas as adversidades que se tornam verdadeiros adversários. Talvez uma doença que chegou de repente, uma dor insuportável, a morte de um parente ou amigo, um mal entendido no ambiente familiar, enfim, grandes e pequenas mazelas, enormes gigantes.

A meditação deste salmo nos apresenta Davi totalmente derrotado em vista da insurreição de seu filho Absalão. O segundo livro de Samuel descreve seu estado deplorável: “E subiu Davi pela subida das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiam chorando sem cessar” (II Sam.15:30). A que ponto lastimável chegou o rei que no passado enfrentou o gigante Golias, que ganhou inúmeras batalhas, e agora foge apavorado pela revolta de seu filho, desejoso em tomar o reino de suas mãos.

Daí sua oração: “Senhor, como se tem multiplicado meus adversários! São muitos os que se levantam contra mim” (vers.1). De fato, foi rejeitado pelo povo, e é alvo de zombaria e insinuações maldosas. Bem antes de ser constituído rei, um dia as mulheres cantavam sua vitória contra os filisteus: “E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares” (I Sam. 18:7). E durante quarenta anos reinou com sabedoria e retidão o povo de Israel, mas agora é totalmente rejeitado pelo mesmo povo, e se torna um fugitivo com medo de seu próprio filho Absalão. Além do mais, em seu desespero, é insultado sob a afirmação de que não há para si salvação em Deus.

Igual situação pode ocorrer a cada um de nós em meio às profundezas de uma crise, algo insuportável que nos deixa sem rumo. Aqueles que um dia nos serviam de estímulo e que muitas vezes vinham nos socorrer, hoje são inimigos e afrontam a nossa fé em Deus.

O que fazer, então? Olhemos para Davi e sigamos os seus passos. Ele busca a Deus em oração, sem pensar em recorrer a outros meios, ou buscar conselhos entre os seus comandantes. Reconhece que “O Senhor é um escudo para mim”. Uma arma defensiva e bastante usada por Davi em suas batalhas. Assim, é Deus para ele. Seu escudo, sua fonte de glória e aquele que exalta sua cabeça. Assim, Deus lhe concede dignidade e justiça, anima e acalma seu coração.

Davi estava certo de que seria atendido em seu clamor: “Com a minha voz clamei ao Senhor, ele ouviu-me desde o seu santo Monte”. Tal era sua convicção que ele pode dormir em perfeita paz: “Eu me deitei e dormi; acordei, porque o Senhor me sustentou”. Assim escreve W. MacDonald em sua obra “Comentário Bíblico Popular do Antigo Testamento”: “O sono tranquilo é uma dádiva de Deus para aqueles que confiam nele em meios às circunstâncias mais desoladoras da vida”. E continua o ilustre comentarista: Depois de uma noite de repouso, Davi desperta consciente de que o Senhor acalmou seus nervos tensos de medo e maus pensamentos. Agora tem coragem para encarar os inimigos sem receio, mesmo que se encontre cercado por milhares deles”.

Depositemos, por fim, nossa fé em Deus no meio da tempestade, e nosso sono será inigualável, como o sono de criança.

Que assim seja.

Orlando Arraz Maz©

 

 

terça-feira, 7 de setembro de 2021

BANDEIRA DA ESPERANÇA

 Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio  
e a nossa proteção. Nele se alegra o nosso coração,
pois confiamos no seu santo nome. 
Esteja sobre nós o teu amor, Senhor,
como está em ti a nossa esperança. (Salmos 33:20-22)

 A esperança nas instituições ou nos governantes, cedo ou tarde trará tristeza e muita frustração. Bem escreveu o profeta Jeremias: “Assim diz o Senhor: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor” (Jer. 17:5).

A esperança sempre esteve presente em nosso coração, e muitas vezes é ela quem comanda nossos passos trazendo-nos confiança. Ela nos leva a acreditar que algo muito bom deve acontecer e dar um novo sentido à vida.

Em dias agitados como estes que vivemos, ela se faz presente sendo depositada ora em objetos ou pessoas, e muitos se alimentam dela e de maneira cega caminham confiantes. Ora pode trazer sonhos planejados, ou frustações sem conta.

No texto desta meditação o salmista nos dá uma ideia de esperança que não falha: “Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção”. Quando nossa esperança repousar no Senhor que é uma base firme e bastante sólida, só nos pode trazer alegria e paz ao nosso coração.

 Quando depositamos nossa esperança em pessoas, geralmente será falha trazendo-nos muita decepção e tristeza.

O apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos de Roma, deixa-lhes uma mensagem de ânimo em meio às suas inúmeras tribulações: “Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração”.

Alegrar-se na esperança! 

Mas que tipo de esperança? A esperança da vida eterna, pois ela é garantida a todos os que depositam sua fé em Jesus Cristo. Esperança de contemplar sua face e adorá-lo por toda a eternidade. Esperança em saber que no meio do caos e da desordem, há um que nunca nos deixa e sempre vem nos socorrer com seu braço forte. Esta esperança nos conduz à paciência levando-nos a perseverar na oração.

Vamos levantar a bandeira da esperança para que todos possam vê-la e saber que temos um Deus que jamais nos deixa ou nos cause frustrações.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

domingo, 22 de agosto de 2021

TORRE FORTE E INABALÁVEL

 


Uma homenagem à Casa de Oração de Jardim Botucatu pelos seus 48 anos de atividade.

1973 - 2021

 

As torres construídas ao longo da história têm demonstrado quão frágeis foram. Levantadas com todo cuidado e farto material, visavam proteger territórios contra os inimigos. 

Na Bíblia, a mais famosa foi a Torre de Babel, sendo impedida sua conclusão por Deus. O salmista descreve muitas torres, em seus salmos: “Percorram Sião, contornando-a, contem as suas torres” (Salmos 48:12). E em Juízes lemos: “Mas dentro da cidade havia uma torre bastante forte, para a qual fugiram todos os homens e mulheres, todo o povo da cidade. Trancaram-se por dentro e subiram para o telhado da torre”. (Juízes 9:51).

Foi pensando nestas torres que o texto de nossa meditação veio à mente. “O nome do Senhor é uma torre forte”. Ao longo da história da Igreja homenageada, o nome do Senhor tem sido comparado a uma torre forte, pois há 48 anos que o nome maravilhoso de Jesus tem sido anunciado trazendo bênçãos a muitos corações, e tornando pessoas fracas em verdadeiras fortalezas. Mas o versículo continua: “os justos correm para ela e estão seguros”. Nestes longos anos os crentes que foram abrigados nesta torre, tornaram-se justos pela morte de Jesus e se sentem seguros, pois correram para os seus braços.

Em todas as situações o nome do Senhor sustentou sua igreja. Desde os primeiros dias, naqueles idos de agosto de 1973 até o presente, sua bênçãos têm sido o combustível para a vida espiritual de seus membros. Mesmo em tempos tristes de pandemia, onde os cultos foram suspensos, a graça do Senhor se fez presente, reanimando e fortalecendo todos os seus filhos. 

A Ele rendemos toda a glória, por ser uma torre forte que jamais se abate e onde nada poderá destrui-la.

Que Jesus aumente nossa alegria e confiança,  e que sustentados por este nome sem igual, permaneçamos inabaláveis. 

Vale a pena ouvir o hino "O nome do Salvador" cantado por Feliciano Amaral, clicando aqui e abrindo este link:  O nome do Salvador.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz

 


quinta-feira, 12 de agosto de 2021

BOAS OBRAS NA PANDEMIA


                                                                                 Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo

e entregue o meu corpo para ser queimado,

mas não tiver amor, nada disso me valerá. (I Coríntios 13:3))

 

A pandemia trouxe inúmeros reflexos negativos a muitas pessoas espalhadas pelo mundo. O Brasil não escapou nem saiu ileso, e as consequências são vistas em todos os lugares. O desemprego, a miséria, a fome e tantos outros malefícios chegaram em grande medida à cada porta.

Assim, surgiram as entidades sociais, as Ongs e tantas outras com o objetivo de arrecadarem alimentos e agasalhos aos necessitados. Uma corrente enorme surgiu em todas as partes, e muitos se mobilizaram em ajudar com suas doações.

Todo esse movimento me faz pensar na carta do apóstolo Paulo aos Coríntios, aos escrever o majestoso capítulo sobre o amor: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá” (I Cor. 13:3).

Então, quais são os motivos que levam muitos a se envolverem em doações? Talvez um sentimento do dever cumprido? Um gesto de solidariedade? Uma demonstração de carinho?

Sem dúvida são motivos nobres, pois trazem o bem-estar e alivia o sofrimento daqueles necessitados. Mas, o que ganham os doadores? Perante Deus, caso suas ações não sejam movidas por amor, são como folhas ao vento e de nada valem.  O amor é o termômetro de todas e são estas, sim, apreciadas e aprovadas por Deus.

Ao mesmo tempo pensam muitos que tais ações lhes dão um passaporte  para os céus, uma salvação maravilhosa, mas há um aviso dado por Deus registrado em sua palavra: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8,9). Caso fossem pelas obras os que têm mais posses e por isso podem doar mais, teriam vantagens em detrimentos dos menos favorecidos, e dessa forma Deus seria injusto. Daí, nada valem para a salvação.

Assim, as doações que tanto vemos espalhadas em muitos lugares, além de não servirem para entrada nos céus, bem como sem o amor derramado nos corações dos que creem em Cristo, também de nada valem.

Quando há amor no coração, não o amor tão cantado em versos e prosas, mas aquele que é plantado no coração através da fé em Jesus Cristo, as obras que o acompanham são aprovadas por Deus e nos remetem aos galardões que um dia serão distribuídos na eternidade.

Portanto, bem-vindas são as doações e todas as Ongs, mas os que as promovem não se iludam como pontos ganhos para os céus, pois a salvação é presente de Deus, e como tal, sem qualquer preço. E que ninguém se esqueça: sem amor, o amor de Cristo no coração, perdem o seu valor.

Que assim seja

Orlando Arraz Maz©

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

UM NOVO VIGOR

 

UM NOVO VIGOR 

 

Senhor, traga de novo ao coração do crente

A comunhão da igreja dos primeiros dias.

A conversão sincera, novo andar e mente,

Vida nova de paz e doces alegrias.

 

Traga de volta a fé hoje fraca e perdida,

E o poder da oração que o chão estremecia.

Que a porta da prisão, segura, guarnecida,

A mão de Deus de pronto com poder abria.

 

Traga o poder real que transformava vidas,

Como naqueles dias, hoje já esquecidos,

Mensagens de esperança, santas, não fingidas,

De cristãos com Jesus todos comprometidos.

 

Traga de volta, sim, o desejo de outrora,

De abrir o lar, partir o pão gostoso à mesa,

E sentir bem de perto como a luz da aurora,

O coração pulsar e com total firmeza.

 

Traga de volta, ó Pai ao coração do crente

A fé que a todos salva, o poder que abençoa,

A oração de fervor, sincera, reverente,

Que nova vida dá e que Jesus perdoa.

 

Faça, Senhor, agora, ressurgir na igreja

Toda consagração que ficou no passado,

E que o viver de cada crente sempre seja

A vida de Jesus vivida com agrado.

 

Orlando Arraz Maz