No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus,
e o Verbo era Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós,
cheio de graça e de verdade;
e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai.
Com tais
palavras inicia-se o majestoso Evangelho de João.
Qual castelo esplendoroso abre suas portas
e nos convida a
entrar e apreciar seu interior. E João vai nos mostrar a beleza incomparável de
Jesus.
Primeiramente quer nos apresentar o Verbo de Deus, aquele
que sempre existiu. Assim se expressa o poeta sacro: “Verbo do altíssimo!
Eternamente, antes dos tempos, junto de Deus; antes dos séculos Deus sempre
foste, na glória eterna, nos altos céus”.
Muitos se esforçam para negar a divindade de Jesus, e para a
própria condenação deturpam as Sagradas Escrituras.
O apóstolo João deixa claro que “João”, o batista, foi
enviado de Deus; mas quanto ao Verbo era o próprio Deus.
O escritor da carta aos Hebreus esclarece-nos “ que Ele é “o
resplendor da glória do Pai”, e a “expressão exata do seu Ser”. (Hebreus 1:3 e
10:5) e que seu corpo foi preparado para vir ao mundo.
O Verbo se fez carne, gloriosa verdade! Deus não mandou um
espírito, nem tampouco um anjo, mas um homem de carne e osso, pois só assim
poderia se igualar com o ser humano em todas as áreas, exceto no pecado, o que
jamais conheceu. Ele é o Todo Poderoso, porque é Deus e assim mesmo,
identifica-se conosco porque é homem.
O verbo se fez carne para que pudéssemos imitá-lo, e para
andarmos como ele andou. “Aquele que diz estar nele, também deve andar como ele
andou” (I João 2:6)
O verbo se fez carne para tocar leprosos, para ressuscitar
mortos, para chorar com as irmãs de Lázaro, e para lamentar o destino de
Jerusalém. E habitou entre nós. Condescendeu em morar ao lado de criaturas vis
e pecaminosas, para em seguida ser levado a morrer em uma cruz.
Sim, o verbo que se fez carne não se envergonha de nos
chamar irmãos, “Pois tanto o que santifica como os que são santificados, vêm
todos de um só; por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos”. (Hebreus 2:11).
O verbo que se fez carne garante a ressurreição dos nossos
corpos, para sermos um dia como Ele é.
Permaneça de joelhos diante da grandiosidade do Verbo e
creia nele como seu Salvador.
Que assim seja
Orlando Arraz
Maz
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