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quinta-feira, 19 de junho de 2014

PARA ONDE FOI SUA LUZ?







Manda-nos luzir o Senhor Jesus, como quando a vela dá de noite a luz;
Quer que nós brilhemos com a luz do céu, eu no meu cantinho e tu no teu.
Ao redor, então, manda a luz raiar, pois que muitas trevas há que dissipar.
Para reluzirmos Deus nos acendeu, eu no meu cantinho e tu no teu.



Desde criança conheço esta linda canção, que me foi ensinada por minha professora da Escola Bíblica Dominical, minha mãe.
Na classe fazíamos gestos com nossos dedinhos, movendo-os como a luz trêmula de uma vela. Hoje, de cabelos embranquecidos, fecho meus olhos e me vejo gesticulando a canção que não envelheceu. Quanta saudade!

Há poucos dias ouvi esta canção por um grupo de crianças, também alunas da Escola Bíblica Dominical, e com elas cantei também.

Entretanto, naqueles dias que ficaram para trás, achava bem interessante os gestos, mas quanto à origem da letra meu entendimento era tão pequeno quanto eu.

Hoje entendo melhor a letra da canção escrita no século XIX, por volta de 1850, quando a luz de vela era a iluminação das casas. Eram colocadas no alto e conhecidas como lampião, ou lamparina. Portanto, não havia chegado a luz elétrica tão conhecida por nós.

A escritora desta canção, Susan Warner, viveu na época da luz de vela (1819-1885), e sem dúvida foi inspirada no texto sagrado:

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mat.5:16).

E nada melhor que a luz de uma vela para exemplificar a canção.

A iluminação de uma vela é bem fraquinha, e quando colocada num lugar bem alto ilumina todo o compartimento de uma casa. Assim somos nós. Fracos, mas dependentes do Senhor, e quando permitimos Jesus, que é a luz do mundo, assentar-se no alto dos nossos corações, iluminamos ao nosso redor este mundo repleto de trevas. Este é o desejo do Senhor Jesus.

É bom recordar a melodia e fazer os gestos como as crianças, mas, melhor, ainda, é viver refletindo a luz de Cristo em nossas vidas, perante a sociedade, dentro e fora do lar, entre nossos amigos. Só assim eles verão a Cristo em toda a sua formosura.

Que assim seja


Orlando Arraz Maz

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