Já fui jovem e agora sou velho,
mas nunca vi o justo desamparado,
nem seus filhos mendigando o pão.
( Salmo 37:25)
Este texto foi publicado em 01/09/2010, e novamente veio ao meu
coração na leitura bíblica, e agora segue novamente, pouco modificado.
Este era um dos versículos favoritos e
citados por meu pai, quando eu era criança. Nossa família possuía poucos
recursos e condições bastante limitadas, mas o básico nunca faltou em nossa
mesa, e meu pai confiava nesta citação bíblica.
Naqueles tempos não entendia a
profundidade deste versículo, talvez por não ser um idoso, ainda.
Os anos se passaram. Tornei-me adulto, pai
e avô, e novamente me confronto com este versículo. Desejo confiar nas
suas palavras, assim como confiavam meu pai e o rei Davi.
É bem provável que alguns
tenham certa dificuldade em sua interpretação, uma vez que há tantas
necessidades e carências ao nosso redor.
Davi, agora um idoso, tem plena certeza
que Deus nunca desampara o justo nem sua descendência.
É possível alguém passar por necessidades,
assim como Davi passou diversas vezes. Uma delas, com seus soldados famintos, esperavam pela
bondade de Nabal, um fazendeiro rico (I Sam. 25)
Lembro-me quando com seus moços esperavam
a bondade de Nabal, uma vez que estavam famintos (ISam.25), ou quando foi à
procura do sacerdote Aimeleque ( I Sam. 21).
Sim, o justo pode passar por privações,
mas nunca sentir o desamparo de Deus.
Este homem do nosso texto é aquele
que vive sem ganância (vers.21), que é abençoado (vers.22), que têm seus passos
confirmados pelo Senhor (23),e que ao cair contará com sua sustentação(vers.24).Por
isso, esse homem nunca sentirá o desamparo de Deus, tampouco sua descendência.
Bendito seja o Deus de Davi e de meu pai,
que embora não prometa bens materiais em abundância, nos abençoa e nos conforta
com a sua presença.
Esta é uma das incontáveis promessas de
Deus, e ele jamais deixará de cumpri-las, pois Ele é fiel. “Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus,
nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso
intermédio” (II Cor. 1:20)
Que ensinemos nossos filhos a
fidelidade de Deus em não desamparar o justo nem a sua descendência.
Ele não nos promete um tapete florido, mas
uma mesa farta da sua presença constante e abençoada.
Que assim seja.
Orlando Arraz Maz©
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